Seria a AL o novo quintal da China, como já foi da Europa no século XIX, e dos Estados Unidos no século XX? Pode ser...
Mas, o lado patético da relação China-AL é que os EUA, dando continuidade a paranoica política da "armadilha de Tucídides" das administrações, sob Biden continuam tentando colocar a China no antigo papel da finada URSS dos tempos da primeira Guerra Fria geopolítica dos anos 1947-1991, numa deformação inacreditável das novas realidades, a serem deformadas pela postura adotada no contexto da chamada nova Guerra Fria Econômica no século XXI.
Por acaso saiu agora o novo livro de Vargas Llosa, Tiempos Duros (Harsh Times), sobre o primeiro golpe da CIA na região, contra os governos de Arevalo e de Arbenz na Guatemala, realizado em 1954, a pretexto de "ameaça soviética" (na verdade contra os interesses da United Fruit em toda a América Central). No caso do Brasil não precisaram inventar nenhum novo pretexto, pois o governo dos novos bárbaros sempre tentou ser subserviente aos interesses americanos, especialmente ao presidente Trump (caso do 5G, por exemplo), o que foi por enquanto neutralizado por setores mais sensatos da economia e da política.
Paulo Roberto de Almeida
Seminário importante...
Com o intuito de refletir sobre as relações entre a China e a América Latina no cenário contemporâneo, sobre a atuação chinesa na América Latina e sobre de que maneira essa estratégia se insere nas grandes disputas globais atuais, o Laboratório de Financiamento e Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (LACID) organizará o seminário “América Latina na Política Internacional da China” nos dias 24 e 25 de novembro.
O evento contará com uma mesa de abertura e quatro mesas-redondas de debates em torno das temáticas apresentadas, confira a programação detalhada:
Inscrições, dia 24: Inscrições | 24/Nov.
dia 25: Inscrições | 25/Nov.
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