Breve notícia sobre o estado do mundo e de alguns de seus líderes
Resumindo um pouco uma pequena parte de nosso mundo, at large, e temporariamente meio louco.
Então ficamos assim: com o discurso do laranjão para 800 oficiais generais estritamente silenciosos, os EUA e o mundo descobrem, finalmente, que estão em face de um demente senil e incurável, mas no comando da maior economia do planeta e das FFAA mais poderosas em toda a história da humanidade (até aqui, aguardando o novo Hegemon).
Não é só um problema dos EUA, mas do mundo todo, e não sei o que aqueles congressistas apalermados farão a esse respeito, e só eles podem deixar o bufão anencéfalo terminar o seu prazo legal, ou impedi-lo antes desse prazo. Disponham…
Ele conseguiu ser muito mais pior, como diriam alguns, do que o nosso Bozo nas suas piores alucinações públicas e as com seus generais. Mais passons sur ça, pois que o nosso bufão covarde e incompetente está fora do circuito, embora ainda deva pagar por seus crimes na pandemia.
Existe um outro personagem que não é bufão, ainda não enlouqueceu, não é totalmente incompetente, mas que calculou mal uma guerra de agressão que imaginava poder ganhar em um prazo de dias ou poucas semanas. Ele já sabe que perdeu a guerra, que está destruindo o seu próprio país, mas não quer, não pode, não consegue parar. Seus generais, silenciosos (com alguns já suicidados), também sabem disso, mas não se encontra um jeito para encerrar essa crônica de uma tragédia nacional já anunciada. Como Mussolini, que se aliou a Hitler, mas que depois viu que tomou a decisão errada, o cleptocrata ex-kgbista confiou em que o novo imperador do Meio garantiria sua retaguarda, e hoje desconfia que poderá não ser assim. Não terá o triste fim de Mussolini, mas não creio que chegue a 2036, como era sua intenção desde alguns anos.
Persiste ainda certa confusão mental e operacional entre os líderes de uma União ocidental democrática (com poucos dissidentes incomodando o consenso), mas são os únicos com certo discernimento realista sobre o que fazer, embora sem poder militar ou econômico suficiente para avançar em suas causas contra os dois maiores perturbadores da paz e da segurança internacionais.
Por fim, chegamos a um simpático e pretenso líder de uma coisa chamada (equivocadamente) de Sul Global, que tem a sorte de ser apoiado pelos dois autocratas eurasianos, e também, mas involuntariamente, por aquele que pretenderia ser um imperador do mundo (talvez só ocidental). Está se dando bem, até aqui, mas pode ter cometido o erro estratégico (e também moral) de romper com os valores, princípios e velhos padrões históricos de conduta da diplomacia brasileira, ao escolher um campo no grande jogo do poder mundial, quando isso nunca tinha ocorrido, mesmo nos momentos mais cruciais da primeira Guerra Fria. Se essa guerra esquentar, a política externa do Brasil pode ficar em sérias dificuldades, em face dessa condução personalista desde o primeiro mandato.
Concluindo: dois dos personagens citados têm mandatos aparentemente intermináveis, mas os dois outros são “termináveis”, democraticamente, o que pode ser, não uma rima, mas uma solução, meio drummondiana.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4/10/2025
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