Qual o sentido de minhas reflexões, de minha ação prática, minha produção intelectual?
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre meus objetivos primários na vida social.
Apenas um curto registro sobre o que me motiva, pessoalmente, o que me induz nas atividades concretas, o que espero que delas resultem.
Em primeiro lugar, o conhecimento pelo conhecimento, o indizível prazer intelectual, sempre solitário, de buscar saber um pouco mais pela leitura, pela pesquisa metódica, pela busca incessante de encontrar respostas para as muitas questões sobre a existência humana, sobre o mundo, sobre os problemas da vida em sociedade.
Em segundo lugar, a preocupação em sistematizar esse conhecimento adquirido na formulação de respostas possíveis, tentativas, aproximativas a esses mesmos problemas e suas soluções mais adequadas num contexto social mais amplo.
Em terceiro lugar, na propagação intencional, numa perspectiva pedagógica, desse saber adquirido no estudo a um círculo maior de possíveis recebedores desse conhecimento ampliado, partindo do princípio de que todo ser humano nasce zero quilometro em matéria de conhecimento util à sua sobrevivência, à diferença dos instintos animais na natureza.
Em quarto e mais importante lugar, de sistematizar estudo, pesquisa, conhecimento e experiência adquirida nas atividades precedentes de maneira a poder transmitir o estoque de saber acumulado a um leque mais amplo de pessoas, pela divulgação da produção intelectual pelos meios mais apropriados de disseminação gratuita desse estoque de saber, o que é uma forma de devolver à sociedade o que dela recebi sob a forma de leitura em livros e revistas científicas e no contato com gente mais inteligente ou mais experiente.
Finalmente, em quinto lugar, participar de atividades públicas, profissionais ou de lazer, na academia ou na burocracia, que redundem na elevação espiritual de meus semelhantes ou no acréscimo de bem-estar a um número bem mais amplo de concidadãos ou a todo e qualquer indivíduo da espécie humana.
Por último, não tenho nenhuma adesão a qualquer tipo de nacionalismo exclusivista, a qualquer religião organizada, a quslquer grupo, tribo ou nação em especial. Não me sinto obrigado a seguir ou obedecer a qualquer tipo de autoridade política ou estatal, sou levemente anarquista, contra qualquer poder da autoridade, e sim a favor da autoridade do argumento racional, podendo ser exsminado, inquirido, questionado e respondido da mesma forma.
Sou livre, tanto quanto me permitem as condições sociais e materiais que me cercam, em favor das quais contribui ao melhor dos meus esforços.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5099, 28 2utubro 2025, 1 p.
Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/10/qual-o-sentido-de-minhas-reflexoes-de.html)
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