Confesso, confesso: sou um rato de bibliotecas. Acredito que passei metade de minha vida lendo em bibliotecas, e a outra metade retirando livros de bibliotecas para ler em casa. Estou exagerando claro, mas os melhores anos de minha vida foram na embaixada em Washington, quando a pequena biblioteca da embaixada era considerada uma verdadeira biblioteca para empréstimos interbibliotecas. Pelas madrugadas, eu consultava o catálogo da Library of Congress; pela manhã, eu fazia os meus pedidos, com a ajuda da bibliotecária Lucilia Harrington, e ao meio-dia eu tinha o imenso prazer de receber, em minha mesa, livros sobre o Brasil do século XIX.
Gostaria de morar na Library of Congress, talvez na Hispanic Division, desde que eu pudesse dispor de uma máquina de espresso (o café americano é simplesmente horrível) e talvez de uma rede para ler confortavelmente. Seria pedir muito?
Paulo Roberto de Almeida
Brasilia, 30/10/2025
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