Não ao financiamento público dos partidos políticos e das
campanhas eleitorais
Paulo Roberto de Almeida
O governo insiste no seu
modelo viciado de reforma politica: a sociedade não pode aceitar uma nova
fraude pela qual ela vai pagar. Não ao financiamento público de campanhas!
Os ministros da
descoordenação política acabam de fazer pronunciamentos para, supostamente,
retirar as lições das manifestações do dia 13 e do dia 15 (sendo que o ministro
Miguel Rossetto prefere a primeira do que a segunda), e acaba de confirmar que
pretende avançar em sua reforma política, cujo ponto central é o financiamento
público de campanhas.
A sociedade brasileira não
pode aceitar pagar mais uma vez por um sistema político completamente
disfuncional, e notoriamente promíscuo em relação ao mundo dos negócios. É
preciso ficar claro que a raiz do problema não está no financiamento
empresarial das campanhas, que existe nas maiores democracias do mundo,
devidamente regulamentada.
Partidos políticos são
associações de interesse de direito privado, e não podem ser financiados pelo
Estado, ou seja, por todos nós. Partidos só podem ser financiados por quem
concorda com suas plataformas e objetivos. Partidos devem ser financiados por
entes privados, indivíduos ou empresas, assim como as suas respectivas campanhas
eleitorais.
Hipocrisia achar que o fim
do financiamento empresarial vai acabar com a promiscuidade nas relações entre
partidos (ou seus caciques) e as empresas. Melhor tornar isso tão transparente
quanto possível.
NÃO AO FINANCIAMENTO
PÚBLICO DE CAMPANHAS.
FIM DO FINANCIAMENTO
ESTATAL DOS PARTIDOS.
A sociedade precisa
aprender a se defender de um governo extorsivo e de um partido notoriamente
corrupto e autoritário.
Hartford, 2787: 15 de março de 2015, 1 p.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.