Dou início aqui, por especial deferência do autor da resenha, à transcrição do resumo da obra de Marcelo de Paiva Abreu, preparada por meu aluno Gladson Miranda, do curso de mestrado e doutorado em Direito do Uniceub, a meu pedido.
Como o resumo tem mais de 60 páginas, começo pela transcrição do Sumário e Introdução, remetendo em primeiro lugar ao arquivo completo, que inseri na plataforma Academia.edu.
Em postagens subsquentes, transcreverei cada um dos capítulos.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6 de agosto de 2017
Resenha de livro:
Abreu, Marcelo de Paiva (org.):
A Ordem do Progresso:
dois séculos de política econômica no Brasil
2. ed. - Rio de Janeiro
: Elsevier, 2014, ISBN 978-85-352-7859-0
Resenha-resumo efetuada por Gladson Miranda, doutorando em Direito no
Uniceub, sob recomendação do Professor Paulo Roberto de Almeida, disciplina “Relações
econômicas internacionais e inserção global do Brasil”.
Sumário
A República comemora 100 anos durante o
que pode ser considerado uma das maiores crises econômicas da história do
Brasil após sua independência. Este livro trata disso, são vários artigos os
quais vão analisar a implantação de políticas econômicas no Brasil, como ela se
desenvolve e seus percalços, e ao mesmo tempo procura fornecer incentivos para
compreender a origem dos problemas enfrentados pela economia. (pg. XV)
É viável identificar inúmeros elementos
de continuação das políticas econômicas estabelecidas durante o período
republicano no Brasil. A articulação entre as economias brasileira e a mundial
tem sua importância atestada a todo momento. (pg. XV)
Os obstáculos frequentes de legitimação
da reposição de recursos entre classes e setores incentivam a ínfima
transparência em perceber quais consequências a política econômica gerará com
relação à sociedade. Multiplicam as formas de transferência disfarçadas de
recursos: “sobrevalorização cambial, controles de estoques de produtos
primários, taxas de juros reais negativas”. (pg. XVI)
Na história da República, as convicções
incomuns nas virtudes alocativas do mercado nunca tiveram facilidade em serem
implantadas dentre os costumes da classe dominante brasileira. No Brasil não
houve aceitação da crítica ao laissez-faire,
o qual marcou a política econômica na Argentina da classe dominante. (pg. XVI)
O método de abertura política enfrenta
atualmente o desafio de procurar que o exercício democrático concorde com a
adequada utilização dos recursos públicos. O mau uso e as falhas atuais no
âmbito da normatividade e também nas atitudes governamentais devem ser
analisados sob o aspecto dos limites impostos pela prática do passado. (pg.
XVII)
(continua...)
Muito bom! Esses resumos estão me ajudando muito na preparação para o CACD.
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