Superhomens do super morticínio
Paulo Roberto de Almeida
Existem personagens, dos mais sórdidos que a humanidade ocorreu de gerar, por esses acidentes de percurso que por acaso ocorrem nos últimos mil anos de irregular evolução civilizatória, que nos surpreendem a cada duas ou três gerações: esse espaço sombrio no cenário mundial já foi ocupado, nos anos 1930-40, por Hitler, por Mussolini e por Stalin, super crápulas que assassinaram, mandaram assassinar, gazear, fuzilar, esquartejar (e nisso cabe incluir os militaristas-fascistas japoneses na China em 1937-45), ou mataram os próprios comunistas, como Stalin.
No século XXI, eles têm legítimos sucessores, tão sórdidos quanto esses antecessores: Putin, em primeiro e distinguido lugar, o Hitler do século XXI, o homem que mais matou supostos “inimigos nazistas” e seus próprios soldados “carne de canhão”, desde que Stalin mandava avançar contra as metralhadoras nazistas em Stalingrado; depois Bolsonaro, o elogiador de torturadores, que, além de lamentar que a ditadura tinha “matado de menos”, mais matou seus próprios concidadãos brasileiros (aliás, em grande parte bolsonaristas), durante a pandemia, comparativamente ou proporcionalmente, mais que a própria China, foco da Covid, com novas “metralhadoras” do brutal negacionismo vacinal e da oposição a medidas profiláticas ao longo do seu horrendo mandato, durante o qual também destruiu a credibilidade diplomática do Brasil; em terceiro, mas não menos importante lugar, o idiota consumado e boçal delirante mandatário do (ainda) Hegemon mundial, que não hesita em enviar inocentes emigrantes para seus dois Gulags, em Cuba e em El Salvador, onde podem ser esquecidos durante anos, como o foram os do Gulag stalinista.
Putin é uma mistura de Stalin e Hitler, sem o carisma de ambos, apenas a brutalidade. Trump é um bufão, como Mussolini ou Berlusconi, um idiota que está esfacelando tudo os próprios EUA construíram ao longo dos últimos 80 anos, entregando tudo, a própria Ucrânia, a Putin, de quem é um joguete e um serviçal obsequioso. Bozo é apenas um palhaço, dos mais patéticos na história do Brasil, um crápula boçal, que não deve ter sucessores na democracia de baixíssima qualidade que caracteriza atualmente o parlamentarismo fake do Brasil.
Esses personagens tenebrosos compõem um triste capítulo na história da humanidade, mas ainda não encerraram suas trajetórias respectivas neste passo sombrio do cenário mundial, que nos remete a tristes episódios dos anos 1930-40.
Continuarei atento, neste meu quilombo de resistência intelectual, aos desdobramentos das ações dos super homens do morticínio.
Paulo Roberto Almeida
Brasília, 25/04/2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.