Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014
TSE repele censura dos companheiros a consultoria economica; vou fazer a minha...
Morte do Santo: excesso de investigacoes nao vai resultar em nada...
Ministério Público Federal resolveu investigar acidente com avião de Eduardo Campos
Escandalo da Petrobras provoca enorme crescimento do mercado imobiliario no Rio de Janeiro
A presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró doaram imóveis a parentes após estourar o escândalo sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, como mostram registros em cartório obtidos pelo GLOBO no início da tarde desta quarta-feira. A movimentação envolve apartamentos em áreas valorizadas do Rio.
Os bens mudaram de mãos antes de o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar o bloqueio do patrimônio de dez gestores da Petrobras apontados como responsáveis por um prejuízo de US$ 792,3 milhões na compra da refinaria. O bloqueio foi determinado no dia 23 de julho justamente para garantir que os bens não sejam movimentados pelos gestores e possam garantir o ressarcimento aos cofres da estatal.
Na sessão em plenário desta quarta, os ministros do TCU vão decidir se Graça também terá o patrimônio bloqueado, uma vez que ela acabou excluída da primeira decisão por conta de um erro. O Palácio do Planalto opera para que a presidente não seja atingida pela medida. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que fez a defesa de Graça em plenário, já declarou que o bloqueio inviabilizaria a permanência de Graça no cargo.
Os documentos oficiais obtidos pela reportagem revelam que, em 20 de março deste ano, Graça doou “com reserva de usufruto” um apartamento em Rio Comprido a Flavia Silva Jacua de Araújo, tendo Colin Silva Foster como interveniente. No mesmo dia, a presidente da Petrobras fez uma doação semelhante a Flavia e a Colin de um imóvel na Ilha do Governador.
No dia 19 de março, um dia antes das transações feitas por Graça, veio a público um posicionamento da presidente Dilma Rousseff de que apoiou a compra da refinaria de Pasadena por conta de um “parecer falho” elaborado por Nestor Cerveró. Era o início de uma crise que resultou na instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso Nacional. Dilma, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras em 2006, votou a favor da aquisição da primeira metade da refinaria. No processo em curso no TCU, os ministros a eximiram de responsabilidade no negócio. Graça ainda fez uma “doação com reserva de usufruto” a Colin em 9 de abril deste ano. Trata-se de um imóvel na Praia de Manguinhos, com direito a uma vaga de garagem.
Cerveró, por sua vez, doou três apartamentos a parentes em 10 de junho, 45 dias antes de o TCU determinar o bloqueio de seus bens e de mais nove gestores da Petrobras. Cerveró doou um apartamento na Rua Prudente de Moraes a Raquel Cerveró; outro apartamento no mesmo prédio a Bernardo Cerveró; e um apartamento na Rua Visconde de Pirajá, também a Bernardo Cerveró.
Moldova: um pais de intelectuais, ou de espioes? Misterio...
Não é que os suspeitos de sempre apareceram, mas também países que estão, se ouso dizer, no olho do furacão.
Ucrânia em terceiro lugar (tirando o Brasil, que é hors concours)?
Como é que pode?
Aquele pessoal anda se matando e ainda tem tempo de vir pesquisar num blog que trouxe muito pouca coisa sobre a mais nova conquista do império czarista neo-kagebista?
Deve ser um prenúncio de mais uma guerra global, segundo os mais paranoicos.
Depois que a Espanha, a França, a Alemanha tentaram conquistar o continente, em sucessivas guerras de conquista que só arruinaram esses países, será que a Rússia imperial está atrás do mesmo destino?
Pode ser. A presença, em todo caso, da Ucrânia na terceira posição é muito curiosa.
Mais curiosa ainda é a presença da Moldávia, sabe-se lá por quê!
Eu nunca postei nada da Moldávia, ou Moldova, jamais cruzei com um moldavo na vida, nunca soube que ela sequer tivesse algum papel no sistema de equilíbrio geoestratégico mundial, e ela me aparece em décimo lugar (nono tirando o Brasil)?
Como é que pode?
Se a CIA ou o KGB (hoje FSB) não me derem explicações, vou ter de pedir para o Mossad, mas talvez ele esteja muito ocupado com aqueles gajos da banda de Gaza...
Vai lá saber...
Paulo Roberto de Almeida
Pageviews by Countries
Entry | Pageviews |
---|---|
Brazil
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8932
|
Germany
|
2771
|
United States
|
2052
|
Ukraine
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243
|
Netherlands
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205
|
United Kingdom
|
198
|
Russia
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152
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China
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134
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France
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127
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Moldova
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63
|
Conferencia da FGV-SP sobre comercio exterior do Brasil - Vera Thorstensen
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Ebola na Liberia: situacao fugiu ao controle, segundo esposa de embaixador
Mulher do embaixador do Brasil na Libéria descreve clima de horror com surto de ebola
Depoimento, enviado por e-mail a amigos, foi publicado no Facebook por outro diplomata
No relato, Arlinda explica o quão complicada está a situação na cidade. Famílias se recusam a entregar os corpos de parentes mortos às autoridades. Como estão proibidas de enterrá-los, elas fazem os funerais de madrugada, com a ajuda "contratada" de moradores de rua, que carregam os cadáveres e acabam sendo contaminados por isso. Mães embalam no colo seus bebês falecidos, e também são infectadas, segundo o depoimento da mulher do embaixador. Num comentário feito no post de Pedro Menezes, a própria Arlinda deixa claro que este é um relato pessoal, e não oficial da Embaixada Brasileira na Libéria.
Leia, abaixo, o texto na íntegra
"Amigos, vou escrever uma mensagem geral a todos aqui pois tenho recebido inúmeros telefonemas, emails e inbox e fica difícil responder a todos individualmente.
A situação por aqui segue gravíssima! Muitas famílias continuam nao querendo entregar os corpos às autoridades sanitárias e acabam escondendo o corpo, dentro de suas casas, por vários dias. Numa tentativa desesperada por nao deixar que os vizinhos descubram que existe um morto em casa, eles "contratam" mendigos e fazem enterro clandestino no meio da madrugada. Nesse processo, familiares e mendigos encarregados de mover e enterrar o corpo sao contaminados e morrem alguns dias depois. Por conta disso, a Presidente decretou toque de recolher entre 9 da noite e 6 da manhã, numa tentativa de impedir as pessoas de circularem pelas ruas e, assim, organizar enterros clandestinos.
A maior favela de Monrovia é considerada o epicentro do Ebola na capital e é onde os maiores horrores acontecem, como a invasão de um centro de isolamento onde foram roubados colchões e objetos infectados com fezes e sangue, e mais de 30 pessoas que se encontravam em tratamento fugiram.
Conversei por telefone como a Irmã Maria (freira brasileira que mora aqui há 30 anos) e ela me relatou cenas de filme de terror na localidade onde ela mora, a uns 20 km de Monrovia: famílias inteiras amanhecem mortas, mães que perdem seus bebês mas continuam carregando e ninando o corpo por vários dias, até que elas mesmas morrem, pais que ao perder a esposa de ebola se junta ao corpo com os filhos para que todos possam se contaminar e morrer…
A congregação dela tem feito muito pelos doentes, mas mais em termos de doações e orações, uma vez que elas estão proibidas de trabalhar junto aos doentes pois já sao freiras de idade avançada.
Andre e eu estamos bem fisicamente, mas emocionalmente está sendo difícil. Vemos como a economia do país está despencando,muitos estabelecimentos comerciais estao fechando, os empregados estrangeiros estão pedindo demissão e querem retornar aos seus países de origem, o desabastecimento de comida nos supermercados já é visível e, o pior de tudo, o número de infectados continuam aumentando, o que nos da a certeza de que a situação está longe de ser controlada. A cidade amanheceu sob vários portestos/distúrbios em alguns pontos devido ao fato de que a favela West Point foi cercada e colocada em quarentena e muitos liberianos sao contra esse procedimento.
Como já mencionei anteriormente, o risco de contaminação, no nosso caso, é baixo. Nós estamos mantendo o mínimo de contato possível com os locais, lavando as mãos 50 mil vezes ao dia e nao estamos frequentando qquer evento social. Por enquanto a evacuacao de diplomatas está descartada por todas as embaixadas presentes aqui em Monrovia, incluindo a nossa. Continuaremos acompanhando a situação e reavaliando essa posição semanalmente.
Por enquanto é isso. Agradeço a todos pelo carinho, orações, telefonemas, mensagens. Continuem rezando por todas essas pessoas aqui que estão sofrendo muito".
Eleicoes 2014: a irresistivel ascensao de Marina Silva? - Reinaldo Azevedo
![A vespa se aproxima da Joaninha inocente; o objetivo é injetar um ovo em seu abdômen sem que a coitadinha perceba. Nem dói...](http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2014/08/vespa-chega-perto-da-Joaninha.jpg)
A vespa se aproxima da Joaninha inocente; o objetivo é injetar um ovo em seu abdômen sem que a coitadinha perceba. Nem dói…
![Depois de algum tempo, a Joaninha passa a carregar a estrovenga, como um zumbi, uma morta-viva. Assim que a nova vespa nascer, a hospedeira morre... para valer](http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2014/08/Joaninha-já-portando-a-larva.jpg)
Depois de algum tempo, a Joaninha passa a carregar a estrovenga, como um zumbi, uma morta-viva. Assim que a nova vespa nascer, a hospedeira morre… para valer
1: Marina disse há quatro dias que acataria os acordos regionais feitos por Eduardo Campos. Isso não vale mais: ela só vai subir em palanques em que todos os partidos pertençam à coligação nacional. Isso exclui São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio.
2: O comando do PSB afirmou que Marina assinaria uma carta de compromisso mantendo os fundamentos da programa que Campos queria para o país. Marina já deixou claro que não assina nada.
3: O PSB tinha o comando da campanha de Eduardo Campos, que estava a cargo de Carlos Siqueira. Marina resolveu dividir o a função com o deputado federal marinheiro Walter Feldman (SP). Na prática, todo mundo sabe, Siqueira foi destituído.
Vale dizer: Marina está, como sempre, fazendo tudo o que quer, do modo que quer, na hora em que quer. Para alguma melancolia deste escriba, acabo de ouvir na TV uma jornalista a dizer que isso só prova a… “coerência” de Marina. É mesmo, é? Entre a burrice e a desinformação, acuso as duas.
Feldman, agora seu braço direito, é um portento da “nova política” que Marina diz abraçar.Foi secretário do governador Mário Covas e dos prefeitos José Serra e Gilberto Kassab. Só não se tornou secretário de Saúde do então prefeito Paulo Maluf porque Covas não deixou. Saiu do PSDB atirando contra o governador Alckmin e voltou tempos depois, fazendo uma espécie de mea-culpa. Durou pouco a fidelidade. Ainda como deputado tucano, juntou-se aos marineiros e passou a comandar a resistência a qualquer acordo com o PSDB em São Paulo. Não se trata de uma sequência para depreciá-lo. Trata-se apenas de fatos.
É claro que Feldman vai atuar contra a candidatura de Alckmin à reeleição. Até aí, tudo bem, né? Faça o que quiser. Ocorre que o candidato a vice na chapa do governador é o deputado Márcio Franca, do PSB, partido ao qual, formalmente ao menos, Marina e seu coordenador pertencem. Aliás, depois de Campos, França é a liderança de maior expressão nacional da legenda, que tem uma grande chance de ocupar um posto político importantíssimo no Estado mais rico do país e com o maior eleitorado.
Se Marina já deixou claro que não vai respeitar os acordos firmados por Campos, ainda que esteja ocupando o seu lugar, por que ela respeitaria o programa do PSB caso se eleja presidente da República? A minha tarefa é fazer a pergunta. A dela é cuidar da resposta.
Olhem aqui. No dia 19 de dezembro de 2013, escrevi um post em que comparava Marina a certa vespa que usa outros insetos, especialmente a Joaninha — ainda viva — para depositar seu ovo. A estrovenga é injetada diretamente no abdômen da vítima, que carrega, então, a futura larva até que uma nova vespa venha à luz. Quando esta nasce, o hospedeiro morre. Há oito meses, portanto, com Campos ainda vivo, afirmei que era precisamente isso o que Marina faria com o PSB. Como eu sabia? A partir de determinado momento, ela tentou ser hospedeira do PT, com agenda própria. Foi repelida. Buscou fazer o mesmo com o PV. Foi repelida outra vez — e sua grande votação não levou a um aumento da bancada da legenda. Era o partido do “Eu-Sozinha”. Não fez, por exemplo, o menor esforço para eleger uma bancada do PV. Terminada a eleição, tentou tomar a direção do partido. Não conseguiu e saiu para fundar a Rede. Agora, no caso do PSB, não sei, não, parece que o ovo foi parar no abdômen do partido.
Ganhe Marina a eleição ou não, tão logo ela migre para a sua Rede, o PSB será menor do que era antes da sua entrada. Na nova legenda, aí sim, ela será, como sempre quis, em sua infinita humildade, Igreja e Estado ao mesmo tempo; rainha e autoridade teológica. E sempre cercada de fanáticos religiosos, com diploma universitário.
A frase da semana, do ano, talvez de sempre: gramatica
I don't judge people based on race, creed, color or gender.
I judge people based on speeling, grammar, punctuation, and sentence structure.
Grammarly Cards
Aproveitando a deixa, eu diria o seguinte: não voto em quem não sabe falar, em quem atenta contra as regras mínimas da gramática, em quem não sabe construir uma frase simples que tenha sujeito, verbo e complemento, ponto.
Ponto não: não voto em quem não sabe pensar...
Paulo Roberto de Almeida
Livros, livros, autores, escritores: Bienal do livro de Sao Paulo
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Eleicoes 2014 e o Fim do Brasil: os paradoxos do governo
Mas não é para afundar o Brasil, e sim para salvá-lo dos malucos que estão no comando da economia.
Vão conseguir?
Não sei, mas vocês têm mais notícias abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Os 4 paradoxos do Governo Dilma
00:12- Sala cheia
Agradeço a presença de todos em nosso evento, realizado esta manhã em São Paulo. Além da tese sobre O Fim do Brasil, apresentada pelo Felipe Miranda, o expediente contou com um debate econômico construtivo entre Eduardo Giannetti, Mansueto Almeida e Marcos Lisboa.
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Faço das palavras de Masueto as minhas: independentemente de quem venha governar, é preciso ao menos ouvir os contrapontos. Um debate econômico aberto só tem a agregar.
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01:12- Giannetti e os 4 paradoxos do governo
1. O governo estatizante quebrou as duas principais estatais do país
2. O governo com viés nacional desenvolvimentista foi responsável pela maior desindustrialização da história 3. O governo com a bandeira de reduzir os juros vai entregar o país com a Selic maior do que pegou 4. O governo com bandeira de crescimento entregou o menor crescimento do PIB de todo regime republicano (considerando Collor+Itamar como um ciclo de 4 anos)
01:56- Lisboa e as injustiças com o governo
Por sua vez, Marcos Lisboa, além de ressaltar a importância da transparência e da meritocracia nas políticas públicas, citou algumas injustiças cometidas com o governo atual, dentre elas:
+ o argumento de que o governo é refratário com os empresários: segundo Lisboa não é; o governo conversa com os empresários, mas conversa demais, a portas fechadas e concede benefício a alguns (em detrimento ao prejuízo de outros)
+ a crítica ao modelo de crescimento baseado em consumo: para Lisboa o modelo nunca foi baseado em consumo, mas sim em investimento; mas não deu certo.
02:22- Mansueto e o ajuste
Dentre diversos pontos, Mansueto destacou o problema das contas públicas e alguns dos truques utilizados para maquiar (ou, postergar) as discrepâncias. Para ele existe sim espaço para um ajuste firme no balanço do governo. Mas disse não acreditar em expressivos ajustes fiscais de curto prazo.
Para ler mais sobre o evento:
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