Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 10 de março de 2009
1032) A crise segundo Einstein
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.
A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"
Albert Einstein
5 comentários:
Ótima mensagem!
Palavras absolutamente sábias, me remeteu ao encerramento do livro Retrato do Brasil de Paulo Prado, onde ele conclui que somente pela revolução o Brasil poderia mudar o curso de sua história de cobiça, luxuria, romântismo e tristeza.
Bem, não tenho certeza de que uma revolução -- sem que se saiba de que tipo -- seria capaz de fazer tudo isso pelo Brasil, supondo-se que nossos principais problemas sejam estes luxúria, cobiça, romantismo e tristeza.
Pessoalmente, considero que nossos problemas são mais prosaicos: trabalho, isto é, emprego, renda, segurança, educação e saúde de qualidade, habitação, um Estado menos corrupto e menos extrator, enfim, um país mais agradável de se viver, seja ela romântico ou não.
PRA
Pois é, ele não cita exatamente o tipo de revolução, mas eu gosto da idéia do Senador Cristovam Buarque, temos que fazer uma revolução na educação!!Porque todos os outros problemas são consequencia deste, da ausencia de educação de qualidade.
Talvez a revolução seja algo mais complexo e curiosamente, mais simples. A revolução em efetivamente sairmos do discurso de Cristovão Buarque, pela Educação. Ou talvez, do discurso de Lula, pelo Fome Zero. Quem sabe poderíamos buscar a Revolução da Moral em nosso país. Da decência que simplesmente deixou de existir. A revolução da integridade de nossos políticos, do caráter e do respeito às pessoas que os colocam lá. Mas para quê investir em Educação, se eles podem dominar as massas. Que revolução estamos falando aqui ?
Talvez, a revolução daquilo que eles não querem evoluir... é de se refletir...
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