Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
1671) Zelaya: home alone
Bem, acho que ele não vai precisar lutar contra bandidos invasores, nem inventar armadilhas para aprisionar e empastelar seus inimigos e eventuais atacantes.
Se ninguém fizer nada, ele fica quieto onde está, já que seu protetor, patrocinador e financiador já tem problemas demais. Chávez, eu quero dizer...
Sim, e o Brasil?
Não tenho a menor idéia; parece que cansaram do Zelaya; pelo menos pararam de tocar no assunto.
Abaixo, uma pequena crônica jornalística sobre estes dias tranquilos em Tegucigalpa...
Paulo Roberto de Almeida
Zelaya, só um sem-teto
Por João Bosco Rabello
Blog do João Bosco, 6 de janeiro de 2010
No próximo dia 27, termina o mandato que Zelaya estaria exercendo não tivesse sido deposto sob a acusação de descumprir a Constituição hondurenha. Assume Porfírio Lobo, eleito recentemente.
Zelaya permanecerá na embaixada brasileira, já na condição de ex-presidente. Será uma voz autista a exigir a renúncia de Micheletti, que não estará mais no cargo.
Resta a hipótese de transferir a exigência de renúncia ao novo presidente, com base na tese da ilegitimidade das eleições. Será ainda mais quixotesco, para não dizer surrealista.
O subsecretário adjunto dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Craig Kelly, está em Tegucigalpa pela quinta vez, mas isso a cada dia parece ter menos importância efetiva no processo.
E o Brasil… bem, o Brasil espera que Zelaya se disponha a sair da embaixada. Mas se não o fizer, não haverá ação de despejo. Fica lá como sem-teto.
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