O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Eleicoes 2014: grosseria de eleitores na abertura da Copa deve ter incidencia na campanha dos presidenciaveis

Este blog tem horror de grosserias e xingamentos e normalmente Nunca publicaria matérias como ad que sãi transcritas abaixo.
Mas o que ocorreu deve ter consequências eleitorais e só por isso vai registrado aqui. 
Mas considero, pessoalmente, serem condenáveis as expressōes vulgares do público, além de inaceitáveis, como povo, em face do mundo.
Melhor só vaias, aliás mais do que merecidas, do que xingamentos grosseiros. Isso só depõe contra o Brasil e os brasileiros.
Paulo Roberto de Almeida 
PS.: A culpa é sempre da imprensa, para certos megalomaníacos:

Lula exalta PT e diz que 'imprensa fomentou xingamentos a Dilma'


Torcedores vaiam e xingam Dilma na abertura da Copa

• Apesar de presença discreta no estádio, presidente foi hostilizada quatro vezes

• Acompanhada pela filha, petista assistiu ao jogo ao lado do presidente da Fifa, que também recebeu vaias
-
Folha de S. Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2014

SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff foi hostilizada por torcedores quatro vezes nesta quinta (12) na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, apesar do esforço feito pelo governo para manter discreta sua presença no estádio.

Os protestos contra a presidente foram ouvidos com nitidez dentro do estádio. A terceira manifestação dos torcedores também foi ouvida com clareza por quem acompanhou o jogo pela televisão.

Logo após a cerimônia de abertura da Copa, Dilma foi xingada por cerca de um minuto, depois que o locutor pediu palmas para os operários que trabalharam nas obras dos 12 estádios do Mundial.

Encerrados os aplausos aos trabalhadores, os torcedores xingaram a presidente. "Ei, Dilma, vai tomar no c...", gritaram, em coro. "Ei, Fifa, vai tomar no c...", gritaram outros, voltando-se para a entidade internacional responsável pela organização da Copa.

A vaia começou na área VIP do estádio, mas se espalhou rapidamente por outros setores. Os protestos recomeçaram logo após a execução do Hino Nacional, quando parte da torcida hostilizou a presidente com o mesmo coro.

Dilma recebeu outra vaia por volta dos 30 minutos do segundo tempo, quando apareceu com destaque no telão do estádio, comemorando o segundo gol da seleção, após a cobrança de pênalti de Neymar. E foi hostilizada outra vez perto do fim da partida.

Dilma já tinha sido vaiada na abertura da Copa das Confederações, em junho do ano passado, em Brasília. Desta vez, numa tentativa de reduzir riscos, Dilma decidiu não fazer nenhum pronunciamento na abertura da Copa. Sua presença não foi anunciada pelo locutor e ela só apareceu uma vez no telão.

A presidente assistiu ao jogo acompanhada de sua filha, Paula, e do vice, Michel Temer, ao lado de Blatter. Ela fez figa com os dedos no início do jogo e comemorou com euforia os gols da seleção.

Segundo o Datafolha, a popularidade de Dilma está em queda desde o início do ano e hoje se aproxima do ponto mais baixo que ela alcançou, no auge das manifestações de junho do ano passado. Seu governo é considerado bom ou ótimo por 33% dos brasileiros, segundo o instituto.

A popularidade da presidente é ainda menor entre pessoas de renda mais alta, como as que provavelmente formavam a maioria do público no estádio --os ingressos mais caros para a abertura foram vendidos por R$ 990.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal rival de Dilma na corrida presidencial, disse que ela é uma "presidente sitiada", que "só pode aparecer em eventos públicos protegida". O ex-governador Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência, disse que "as pessoas colhem o que elas plantam".

O ex-ministro Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, saiu em defesa da presidente. "Vai perder quem quer misturar política com a Copa", disse.
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Conferência Internacional de História Econômica - Niteroi, 8-10 Setembro 2014

VII Encontro de Pós Graduação em História Econômica & 5ª Conferência Internacional de História Econômica 
O VII Encontro de Pós Graduação em História Econômica & 5ª Conferência Internacional de História Econômica têm por objetivo dar continuidade aos Encontros de Pós-Graduação promovidos pela Associação Brasileira de História Econômica – ABPHE desde 2002. 
Os eventos serão realizados na Universidade Federal Fluminense, entre os dias 08 e 10 de Setembro de 2014, na Faculdade de Economia e no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (departamento de Graduação e Pós Graduação em História). Este evento faz parte dos encontros destinados para a apresentação das pesquisas dos alunos de Graduação e Pós-Graduação, contando também com Conferências Internacionais e Mesas Redondas de professores e pesquisadores reconhecidos nas áreas. 
A divulgação dos artigos aprovados para o Encontro será realizada pelo site do evento (http://www.congressoabphe.uff.br/) no dia 20 de Junho de 2014. No site ainda é possível conferir informações sobre valores das inscrições e a localização da Universidade. Para outras informações ou dúvidas escreva para o email abaixo: congresso.abphe.uff@gmail.com 


Programação 08 de Setembro 
09 de Setembro 
10 de Setembro 
09h - 10:45h 
Recepção 
Mesa Redonda II 
Mesa Redonda V 
11:15h - 13h 
Reunião do Conselho 
Sessões Ordinárias II 
Sessões Ordinárias IV 
13h - 14:30h 
Almoço 
Almoço 
Almoço 
14:30h - 16:15h 
Sessões Ordinária I 
Mesa Redonda III 
Conferência II 
16:45h - 18:30h 
Mesa Redonda I 
Sessões Ordinárias III 
Sessões Ordinárias V 
19:30h 
Conferência I 
Mesa Redonda IV 
Plenária Final 

Conferência I: 
40 years of Time on the Cross por Stanley Engerman 

Conferência II: 
Dos siglos de historia de la deuda externa da América Latina (1822-2010): en búsqueda de un dialogo entre historiadores y economistas por Carlos Marichal 

Mesas Redondas 
50 anos depois: A economia brasileira durante a ditadura 
Pedro Henrique Pereira Campos – UFFRJ 
Fernando Mattos – UFF 
Bernardo Kocher – UFF 
Fernando Eduardo Pires de Souza – UFRJ 
Sebastião Carlos V. Cruz – Unicamp 

Periódicos Científicos e Ciências Sociais 
Alexandre Macchione Saes – USP 
Claudia Heller – Unesp 
Luciano Raposo Figueiredo – UFF 
Roberta Cardoso Cerqueira – Fiocruz 

A escravidão brasileira no século XIX 
Rafael Bivar Marquese - USP 
Luiz Paulo Nogueiról - UNB 
Marcus Carvalho – UFPE 
Ricardo Henrique Salles – UNIRIO 

Georeferenciamento e História Econômica 
Maria Batista F. Bicalho – UFF 
Angelo Carrara – UFJF 
Carlos Eduardo Valencia Villa – UFF 
Tiago Gil – UNB 

História e Historiografia do Rural 
Josué Modesto do Passos Subrinho – UFSE 
José Jobson Andrade Arruda - USP 
Márcia Motta – UFF 
Paulo Pinheiro Machado – UFSC 

Revista História Econômica & História de Empresas 
A diretoria da Associação e a comissão editorial da revista convidam os sócios e demais interessados a submeter textos para História Econômica & História de Empresas (HE&HE, ISSN 1519-3314). A revista é uma publicação semestral da ABPHE, que agora possui um site próprio e cujo acesso pode ser realizado pelo endereço www.abphe.org.br. 
Atualmente a revista está indexada na EconLit, no Journal of Economic Literature (versões eletrônica on-line e CD ROM, na Econpapers, no IDEAS, no LATINDEX e no Portal de Periódicos da CAPES. Estamos dando continuidade aos esforços para indexá-la também nas bases SciELO e Redalyc o mais breve possível, com o objetivo de ampliar ainda mais sua visibilidade e qualificação. 
Como parte deste esforço, a partir de 2014 os artigos devem ser submetidos através do Open Journal System (OJS), um sistema eletrônico de editoração de revistas cuja utilização é indispensável para a inclusão da História Econômica & História de Empresas nos principais indexadores. Autores e pareceristas devem cadastrar-se através do link http://www.revistaabphe.uff.br
Aguardamos sua contribuição! 


Decreto bolivariano: o Rubicao dos democratas (e dos fascistas tambem...)

Abaixo meio artigo do jornalista Reinaldo Azevedo sobre o decreto bolivariano dos companheiros querendo institucionalizar a sua forma de sovietes no Brasil.
Creio, sem arroubos exagerados e sem falsas analogias históricas, que se trata de um Rubicão, que como sabem os mais velhos é aquele rio ao norte de Roma, que Cesar atravessou com suas legiões, contra os alertas do Senado republicano, para instaurar sua ditadura pretoriana, ou cesarista, para os mais afeitos a esse tipo de analogia. Mas é um Rubicão para as duas partes: tanto para os fascistas travestidos de gramscianos gentis -- quando são neobolcheviques mascarados mas tão perversos quanto os reais -- quanto para nós, os democratas sinceros, que queremos barrar a caminhada do Brasil para o abismo do bolivarianismo tropical.
O jornalista acha que a mandatária tem de recuar de sua "tentativa de "venezuelização" do Brasil. Pois eu acho que ela não recuará, mas tem de ser recuada. Ela tem de ser barrada e expelida, pela via democrática das eleições. Do contrário ainda nos arrependeremos amargamente de não ter barrado as tropas do fascismo que acabam de atravessar o seu Rubicão por meio de um decreto fascista.
Paulo Roberto de Almeida

Reinaldo Azevedo, 13/06/2014
 às 5:59

Leia trecho de meu artigo na Folha: “Dilma de Caracas”

Com alguma impaciência, noto que há certos analistas com muita opinião e nenhuma memória. É claro que se pode ter uma sem outra. E outra sem uma. Memória sem opinião é banco de dados. Opinião sem memória é tolice. Trato do decreto comuno-fascistoide de Dilma Rousseff, o 8.243, que institui a tal “Política Nacional de Participação Social” e entrega parte da administração federal aos “movimentos sociais”, num processo de estatização da sociedade civil.
Sempre que alguém especula sobre a crise da democracia representativa, procuro ver onde o valente esconde o revólver. O assunto voltou a ser debatido nos últimos dias em razão do decreto, que chega a definir, Santo Deus!, o que é sociedade civil. E o faz com a ousadia do autoritarismo temperado pela estupidez. Lê-se lá: “Sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”. Quando um governo decide especificar em lei que o “cidadão” é parte da sociedade civil, cabe-nos indagar se é por burrice ou má-fé. Faço a minha escolha.
O “indivíduo” só aparece no decreto para que possa ser rebaixado diante dos “coletivos” e dos “movimentos sociais institucionalizados” e “não institucionalizados”, seja lá o que signifiquem uma coisa, a outra e o seu contrário. Poucos perceberam, como fez Oliveiros S. Ferreira, em artigo publicado em “O Estado de S. Paulo”, que o Decreto 8.243 institui uma “justiça paralela” por intermédio da “mesa diálogo”, assim definida: “mecanismo de debate e de negociação com a participação dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais”.
Ai, ai, ai… Como a Soberana já definiu o que é sociedade civil, podemos esperar na composição dessa mesa o “indivíduo” e os movimentos “institucionalizados” e “não institucionalizados”. Se a sua propriedade for invadida por um “coletivo”, por exemplo, você poderá participar, apenas como uma das partes, de uma “mesa de negociação” com os invasores e com aqueles outros “entes”. Antes que o juiz restabeleça o seu direito, garantido em lei, será preciso formar a tal “mesa”…
(…)
Leiam a íntegra aqui

A miseria educacional brasileira: testemunho de um integrante do sistema

Como eu digo sempre, a indigência educacional brasileira, tanto pelo lado pedagógico-ideológico, quanto pelo seu lado prático-didático, é muito pior, mas muito "mais pior" - como diria o apedeuta que nos comandou durante 8 anos, e que ainda o faz, impunemente e arrogantemente -- essa indigência, pois, é muito pior do que jamais poderíamos imaginar, do alto (que na verdade é muito baixo) de nossas poucas torres de observação de nossos raros quilombos de resistência intelectual à dominação marxo-grouchista-neobolchevique que tomou conta do país sob o regime dos companheiros.
Abaixo um depoimento sincero, e constrangido (pois que clandestino) de uma vítima e participante do nefando sistema, sobre o qual ele tem plena consciência, mas que é impotente para mudar, como somos todos nós, espectadores angustiados e tripulantes deste imenso Titanic que navega lentamente para o desastre: não será exatamente um choque e mergulho rápido para o fundo, pois existem amarras e anteparos, mas será um lento afundamento da nação na mediocridade intelectual, na erosão institucional, no atraso econômico e no retrocesso mental. Infelizmente...
Paulo Roberto de Almeida 
Um liberal na escola pública. Que horror!
Abaixo, "o relato pessoal de um professor de História da prefeitura de São Paulo que revela o caos e o domínio esquerdista na educação pública brasileira". Publicado pelo Instituto Liberal:

Sou professor concursado. Funcionário público. Tenho estabilidade e só posso ser exonerado se aprontar algo cataclísmico. Recebo rigorosamente em dia, sou crivado de benefícios trabalhistas, posso faltar quando quiser sem ser incomodado e não tenho de apresentar resultados. Ao final da carreira gloriosa, terei direito a aposentadoria integral.

Sobrevivi à dominação comuno-petista e à coação explícita das esquerdas terroristas na universidade.

Formei-me em história, o maior reduto “intelequitual” da corja. Não tive uma mísera aula sobre História Medieval ou uma definição político-social do Império Romano. Era apenas doutrinação marxista. Qualquer postura liberal era rechaçada de imediato pela maioria estridente.

De posse do canudo, passei num concurso, para, literalmente, buscar “endireitar” um pouco o ensino de História, atualmente agonizando nas mãos dos guevaristas.

Leciono para 6° e 7° anos do Ensino Fundamental numa escola na periferia paulistana, reduto que se considera acarinhado pelo PT por receber o assistencialismo comprador de votos do partido. Tenho quórum constante. Meus alunos não faltam nem sob chuva de enxofre com medo de perder o benefício do leite ou o bolsa-família. A presença maciça é um ponto positivo, mas seria melhor se ao menos trouxessem o material escolar (que receberam integralmente da prefeitura). Anos de permissividade e tolerância à indisciplina os tornaram imunes aos poucos mecanismos de controle que tenho. Damos o material, mas não podemos exigir que o levem. Damos o uniforme, mas não podemos impedir que entrem se estiverem sem ele, e em tempos de funk ostentação, o desfile fashion se torna inevitável. O Estatuto da Criança e do Adolescente os garante. Não há fator que posso impedir o Acesso e Permanência.

E isso os alunos aprenderam. Podem não ter aprendido a decompor frações, a enumerar a herança filosófica grega e a conjugar o futuro do pretérito, mas aprenderam que, perante a lei, são inimputáveis.

Alunos me xingam e me afrontam porque represento a autoridade que eles aprenderam nas manifestações recentes a repudiar, vendo a polícia apanhar nos protestos e ainda ser considerada a culpada por isso. Fui recentemente ameaçado de ir parar “na vala” por ter erguido minha voz com um aluno. Não sou “melhor do que ele” para querer impor minha vontade. Palmas para Paulo Freire!

Não há livros didáticos para os trinta e cinco alunos de cada sala. Por ser material compartilhado, há nas páginas pichações toscamente grafadas, com xingamentos e palavras de baixo calão, com crassos erros de ortografia.

Sou orientado a usar o livro deteriorado, mesmo sendo uma tranqueira escrita por prosélitos de Fidel. Outros materiais de apoio não podem passar disso, textos de apoio, comprados com meu dinheiro. A escola não tem condições de tirar cópias a meu bel-prazer. A verba da escola tem outros importantes destinos. Não está sujeita aos meus caprichos pedagógicos e ideológicos.

Há um laboratório de informática excelente. Não posso reclamar. O professor responsável é formado em geografia. Não tem preparo. Fez dois cursos na Diretoria Regional de Educação, ministrados por alguém que deve saber menos que ele e não consegue orientar-nos a como usar o ambiente. Os alunos usam o laboratório como lan-house. A burocracia para usar o equipamento para, por exemplo, fazer uma pesquisa em sala sobre os benefícios da Revolução Industrial é desalentadora. Querem que os alunos fiquem com a opinião do livro. Foi a Revolução do Capitalismo Perverso e Assassino.

Na sala dos professores a situação é ainda mais inominável. Num quadro de avisos um aviso de greve “eminente”. Sei que a categoria presta histórica reverência ao “grevismo”, não obstante, o erro ortográfico, em tal ambiente, deveria ser imperdoável. Não conhecem a diferença entre “iminente” e “eminente”, nem o contrassenso crasso que é um funcionário público concursado, prestador de um serviço essencial, entrar em greve para questionar o salário que aceitara ao ler o edital, prestar o concurso e tomar posse do cargo.

Recebemos “formação” diária. Oito horas-aula por semana a mais no holerite. É o momento em que os educadores se reúnem e atualizam-se. Mostram as fotos da viagem de fim de semana que postaram no “face”, fazem pedidos nas revistas “Avon” e “Natura” que proliferam-se no meio mais do que qualquer livro de pedagogia. Entre uma ação pitoresca e outra, motivos de greve são aventados, afinal, ninguém é de ferro.

O representante do sindicato aparece mais vezes na escola que o supervisor da Regional. Também cumpre seu “papel” de forma mais efetiva. Há sempre a possibilidade de um novo levante irromper se um abono, benefício ou exigência da “categoria” não for acatado.

O Conselho de Escola, como propagam orgulhosamente, é soberano. Toma as decisões que ditam o rumo das verbas. Definiu a compra de um telão para a Sala de Leitura. Agora, graças ao Conselho, os alunos entram na sala, onde há oito mil livros, para assistir comédias de gosto discutível e animações da Disney. A professora de Sala de Leitura sorri e não esconde que a situação melhorou muito. Agora ninguém tira os livros do lugar e lhe dá trabalho extra. Os oito mil livros, adquiridos às expensas dos contribuintes, estão protegidos da ação dos desavisados que poderiam cometer a temeridade de querer lê-los. Estão agora onde querem que estejam: adornando prateleiras.

Em flagrante desrespeito aos alunos frequentes, se um desaparece por seis, sete ou mesmo oito meses inteiros, devo proporcionar a ele a oportunidade de fazer um (!) trabalho de compensação que apague suas faltas. O trabalho, me explicam os superiores, não deve ser difícil demais. Apenas uma documentação para o prontuário que garanta a promoção do aluno para o ano seguinte, sem ter frequentado este. E lá vou eu, passar de ano, rumo ao Ensino Médio, um analfabeto que me imprimiu uma página da wikipedia e colocou o primeiro nome em cima, em garranchos de letra de forma, já que ele não aprendeu a cursiva e foi promovido mesmo assim.

Chega a reunião pedagógica bimestral e lá vamos nós, receber um pouco mais de “Paulo-Freirezação”. Tudo de acordo com a cartilha. Nós fingimos que ensinamos e eles fingem que aprendem.

Mas tudo bem. Temos estabilidade, aposentadoria integral e, claro,greves bienais que aumentam nossos benefícios regularmente.

As corporacoes predatorias e as profissoes pervertidas: o Brasil deunisso

O Brasil hoje parece estar sendo dominado por corporaçōes predatórias, buscando seu próprio benefício ou alimentando sua tresloucada agenda de "mudanças", em projetos de engenharia social que são, em grande medida, guiados por um gramcismo rústico e de botequim.
Dentro do Estado, temos políticos, magistrados e corporaçōes capazes de o paralisar (e são muitas, da segurança aos portos e aduanas) e que comandam assaltos sistemáticos e cada vez mauiores aos cofres públicos em defesa de seus privilégios e na conquista de maiores nacos do orçamento público. Várias dessas corporações saúvas já conseguiram ultrapassar o teto constitucional de remuneração, que aliás é ridículo pela sua própria existência e também pelo fato de estar na Constituição.
Ou seja, o Estado é incapaz de resitir aos assaltos vorazes dos mandarins e dos marajás que o habitam, regularmente ou circunstancialmente.
À margem do Estado, se movimentam corporaçōes pervertidas por ideologias espúrias que, mesmo sem ter consciência disso, arrastam o país para trás. Duas dessas são, de um lado, os professores e a academia de modo geral, moldados pela fantasmagoria freireana e sua pedagogia para-marxista, e, de outro, os jornalistas, deformados pela mesma ideologia e mediocrizados pelo sistema de reserva de mercado, que ameaça ser constitucionalizado. 
A matéria abaixo trata justamente dessa segunda perversão mental. 
Paulo Roberto de Almeida 
A Abert, que é a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, emitiu uma nota oficial vergonhosa. Entidade que deveria estar na linha de frente na defesa da liberdade de expressão, abre mão de sua missão para fazer política populista e baixo proselitismo. Vai ver é por isso que certas emissoras — de rádio e televisão — fazem uma cobertura da política e da Copa mais perdida do que cachorro caído de mudança. Leiam a nota, que segue em vermelho. Volto em seguida.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudia violência cometida por policiais militares contra profissionais de imprensa nesta quinta-feira, 12/6, em São Paulo.
As jornalistas da emissora norte-americana CNN Barbara Arvanitidis e Shasta Darlington, e o assistente de câmera do SBT Douglas Barbieri foram feridos por estilhaços de bomba quando cobriam manifestações na zona leste da capital paulista.
Balas de borracha feriram ainda o jornalista argentino Rodrigo Abd, da agência de notícias Associated Press, e um repórter de uma equipe de TV francesa. Em Belo Horizonte, um fotógrafo da agência Reuters foi atingido na cabeça por uma pedra lançada contra a polícia.Todos os profissionais portavam identificação de imprensa e usavam equipamentos de segurança.
É inaceitável que, a pretexto de conter protestos durante a Copa do Mundo, a polícia empregue métodos violentos contra jornalistas, impedindo-os de exercer sua função profissional. Da mesma forma, são intoleráveis ataques de manifestantes contra a imprensa.
É imperioso que a orientação das autoridades de segurança da União e dos Estados esteja voltada ao respeito aos direitos humanos e, em especial, à liberdade de expressão, princípio basilar de uma democracia.
DANIEL PIMENTEL SLAVIERO
Presidente

A ABERT é uma organização fundada em 1962, que representa 3 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, e tem por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.


Retomo
Em primeiro lugar, a nota mente ao afirmar que a Polícia Militar de São Paulo cometeu violência contra jornalistas. Uma pergunta ao sr. Slaviero: eram eles os alvos dos PMs? Fosse eu comandante da força policial, convidaria o presidente da Abert para ministrar uma aula sobre como proteger jornalistas, especialmente quando estes cobrem os eventos misturados a depredadores e segundo o ponto de vista material destes. Estivessem entre os soldados, certamente seriam feridos pelos manifestantes. Não custa lembrar que, até agora, houve um único morto nos conflitos: o cinegrafista Santiago Andrade. E o assassino não é um policial. Há uma enorme diferença entre um jornalista ser ferido num conflito e a Polícia ferir um jornalista num ato deliberado.

Escreve ainda o sr. Slaviero: “É inaceitável que, a pretexto de conter protestos durante a Copa do Mundo, a polícia empregue métodos violentos contra jornalistas, impedindo-os de exercer sua função profissional. Da mesma forma, são intoleráveis ataques de manifestantes contra a imprensa.”
Com a devida vênia, “sob o pretexto” uma ova! A nota faz supor que a PM mente quando diz que está contendo os protestos, como se tivesse especial interesse em reprimir o trabalho da imprensa. Ora, e por que o faria? De resto, quem ataca a imprensa de forma sistemática, deliberada e planejada são manifestantes de extrema esquerda e baderneiros, que, na nota da Abert, ganham uma menção apenas lateral. Os jornalistas só não são mais agredidos porque são obrigados a ir para ruas sem identificar os veículos aos quais pertencem.
Muitas emissoras de rádio e televisão estão com um medo covarde das “ruas”, muito especialmente dos grupos organizados que partem para a porrada. Há tempos, dispensam-lhes uma cobertura reverente e acham que, caso lhes puxem o saco, serão poupadas dos ataques organizados nas ruas e nas redes sociais. Mais: em algum grau, haverá, sim, a tal “regulamentação da mídia” — ou “controle social”. Tanto pior para o setor (e para a liberdade de imprensa) se Dilma vencer.
Também a Abert decidiu se acovardar, vergar a cerviz ao espírito dos extremistas de rua, dando piscadelas para black blocs e outros delinquentes. No caso, então, melhor atacar a Polícia. A propósito: quando emissoras de televisão estão sob ataque, a Abert acha que se deve apelar a quem? Ao Lobo Mau? Aos Chapeuzinhos Vermelhos?
Certa cobertura da imprensa, muito mais do que as ações impróprias das polícias, é responsável pelo vulto que tomaram as ações violentas. Nesta quinta, deu para notar o esforço para “equilibrar” as coisas. Ocorre que, de um lado da balança, estava a PM tentando manter desobstruída a principal via que conduzia ao Itaquerão; do outro, gente disposta a bater, a quebrar, a incendiar. Se o noticiário estivesse certo, seríamos levados a concluir que os dois lados têm sua parcela de razão e de culpa.
E não que falte à Abert uma causa realmente séria e relevante em defesa da liberdade de expressão.  E ela está fugindo, por comodismo, às suas obrigações. Falarei a respeito nesta madrugada. Bater nas Polícias Militares é fácil. Quero ver é a associação brigar com gente realmente grande em defesa da liberdade de expressão.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

BRICS: 6a reuniao de cupula em Fortaleza: declaracoes dos encontros

Para a 6a reunião de cúpula dos BRICS (na verdade as três primeiras apenas como BRIC), o Itamaraty criou um site especial sobre o grupo.
Um dos links traz as declarações das cúpulas anteriores:

http://brics6.itamaraty.gov.br/declarations-action-plans-and-communiques/listadecplan

Leaders' Declarations and Action Plans

First Summit - Yekaterinburg, Russia, 2009 - Joint Statement
Second Summit - Brasilia, Brazil, 2010 - Joint Statement
Third Summit - Sanya, China, 2011 - Sanya Declaration
Fourth Summit - New Delhi, India, 2012 - Delhi Declaration and Action Plan
Fifth Summit - Durban, South Africa, 2013 - eThekwini Declaration and Action Plan

Meetings of the Ministers of Foreign Affairs

Meeting of the Ministers of Foreign Affairs of the BRICs - Yecaterinburg, May 16, 2008 - Joint Communiqué
Meeting of the Ministers of Foreign Affairs of the BRICS on the Sidelines of the Nuclear Security Summit in the Hague, March 24, 2014 - Media Note 
Press Communiqués of BRICS Foreign Affairs Ministers' Meetings on the sidelines of the United Nations General Assembly
New York, September 24, 2009 - Communiqué
New York, September 22, 2010 - Communiqué
New York, September 23, 2011 - Communiqué
New York, September 26, 2012 - Communiqué
New York, September 26, 2013 - Communiqué

BRICS Joint Statistical Publications

The 2014 BRICS Joint Statistical Publication will be issued at the VI Summit.

Seria interessante fazer um exercício de confrontar as declarações à realidade. Alguém se anima?
Paulo Roberto de Almeida 

Propanda enganosa: chefe maxima do Ipea desmentida pelo Ipea sobre reducao da pobreza

PROPAGANDA ENGANOSA
Dilma inflou dado sobre a diminuição da miséria, diz IPEA
Cálculos do instituto apontam que 8,4 milhões de pessoas saíram da miséria no Brasil e não 36 milhões, como declarou a presidente
IPEA: número anunciado por Dilma repete o apurado em outra prestação de contas
Opinião e Notícia, 12 de junho, 2014

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a presidente Dilma Rousseff usou dados inflados sobre a redução da miséria no Brasil no pronunciamento sobre a Copa do Mundo, transmitido em cadeia nacional na última terça-feira, 10.
Segundo o IPEA, informações do próprio governo derrubam a afirmação da presidente de que “em uma década foram retirados 36 milhões de brasileiros da miséria”.
Conforme um estudo publicado pelo IPEA em outubro do ano passado, de 2002 a 2012, o número de pessoas na extrema pobreza caiu de 14,9 milhões para 6,5 milhões. Ou seja, uma queda de 8,4 milhões ao longo dos primeiros dez anos da administração petista.
Segundo o IPEA, o balanço comunicado pelo governo foi retirado de um cálculo hipotético sobre o programa Bolsa Família, feito em 2013, pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Esse levantamento calcula apenas o número de beneficiários do programa, sem comparar a quantidade de pessoas que ainda vivem em situação de extrema miséria.
“Em 2011, havia 36 milhões de pessoas, beneficiárias do Bolsa Família, que estariam na miséria caso sobrevivessem apenas com sua renda familiar”, diz o balanço do Ministério do Desenvolvimento Social.



Acordos preferenciais de comercio e barreiras temporarias - um estudo do Banco Mundial


CHAD P. BOWN, World Bank, World Bank - Development Research Group (DECRG)
Email: cbown@worldbank.org
BAYBARS KARACAOVALI,
University of Hawaii at Manoa - Department of Economics
Email: baybars@hawaii.edu
PATRICIA TOVAR,
Pontificia Universidad Catolica del Peru, Brandeis University
Email: tovar@brandeis.edu


Two of the most important trade policy developments to take place since the 1980s are the expansion of preferential trade agreements and temporary trade barriers, such as antidumping, safeguards, and countervailing duties. Despite the empirical importance of preferential trade agreements and temporary trade barriers and the common feature that each can independently have quite discriminatory elements, relatively little is known about the nature of any relationships between them. This paper surveys the literature on some of the political-economic issues that can arise at the intersection of preferential trade agreements and temporary trade barriers and uses four case studies to illustrate variation in how countries apply the World Trade Organization's global safeguards policy instrument. The four examples include recent policies applied by a variety of types of countries and under different agreements: large and small countries, high-income and emerging economies, and free trade areas and customs unions. The analysis reveals important measurement and identification challenges for research that seeks to find evidence of systematic relationships between the formation of preferential trade agreements, the political-economic implications of their implementation, and the use of subsequent temporary trade barriers.

Decreto bolivariano no Brasil: as sombras do totalitarismo sovietico - Hermes Rodrigues Nery

AS SOMBRAS DO DECRETO 8243/2014

O PT quer sovietizar o Brasil, para viabilizar o socialismo em nosso País, utilizando-se do mesmo roteiro que fez sofrer milhões de pessoas no Leste Europeu do pós-guerra. O roteiro é o mesmo, com as sombras já conhecidas.
Hermes Rodrigues Nery

A releitura do capítulo "A construção da democracia popular", do livro "Continente Sombrio - A Europa no século XX", de Mark Mazower, reforça as inquietações sobre o projeto de poder do PT no Brasil (especialmente após o decreto 8243/2014), que visa implantar aqui o que se tentou fazer no Leste Europeu do pós-guerra, cujo roteiro bastante conhecido, traz graves apreensões, especialmente pelas conseqüências que a história recente já registrou, de triste memória.
No pós-guerra, a União Sovietica autorizou a criação de partidos e sindicatos que unissem as forças progressistas, de colaboracionistas com a ideologia marxista que levassem a democracia popular ser capaz de fazer a revolução comunista acontecer nos países destruídos pela guerra, transformados em satélites de Moscou. "A democracia popular foi claramente identificada com a ditadura do proletariado". Na Polônia, por exemplo, Mazower lembra o nome sugestivo do partido criado lá para tais objetivos: Partido dos Trabalhadores. O comunismo só avançaria com a "democracia popular" e não a chamada "democracia burguesa ou de partido". Feito isso, os próximos passos se tornaram conhecidos: os "julgamentos exemplares de figuras públicas anti-soviéticas", e o aumento das tensões, que exigiu perseguições, confinamentos, eliminação física inclusive dos descontentes.
A democracia popular estaria a serviço do "regime monolítico" determinado por Moscou. Inicialmente, coalizações foram feitas "para encobrir o controle comunista", mas depois, prevaleceu o pragmatismo das forças totalitárias. E o comunismo só tomou força e avançou, por causa da fraqueza e falta de coesão de muitos partidos, e também das forças conservadoras, sempre divididas, atônitas, acuadas, assustadas. Não foi possível agregar a resistência, por causa justamente da tibieza das lideranças. Políticos liberais e católicos principalmente hesitavam em fazer oposição quando podiam, e muitos vergonhosamente se acomodaram à nova situação, como colaboracionistas.
Mazower ainda conta que "a cultura, a educação e os meios de educação (...) estavam sob o domínio de Moscou". E mais: a polícia e o funcionalismo em geral se tornaram reféns dos comunistas. Muitos se curvaram à nova realidade e também passaram a colaborar, porque queriam mesmo era garantir seus empregos. Os que resistiram, foram expurgados. "Julgamentos exemplares converteram-se em demonstração visível de lealdade ao partido". E com a retórica da "democracia popular", os comunistas foram intimidando cada vez mais. "Só na Tchecoslováquia foram realizados julgamentos maciços de ex-socialistas, católicos e social-democratas". Muito tarde se percebeu no que resultou os serviços prestados pelas "democracias populares" naqueles países subjugados: o terror stalinista.
É claro que houve resistência, mas "a maioria dos presos foi mandada para os campos de trabalho (...) O trabalho tornou-se um castigo e também um meio de redenção, um direito e um dever por meio do qual os inimigos do 'proletariado' poderiam reintegrar-se à sociedade para participar  da grande Construção Socialista". E enquanto tudo acontecia, a máquina publicitária funcionava com vigorosa propaganda, para não alardear tanto, no lado ocidental da Europa, os horrores ocorridos nas "democracias populares". E mais terrível ainda foi a obcessão pelo "controle da terra pelo Estado", que gerou rebeliões camponesas: "os esforços do partido para subjugar os trabalhadores rurais pelo terror geraram uma inquietação generalizada". Na Romênia, houve pelo menos oitenta mil processos e deportações de camponeses, "30 mil em humilhantes julgamentos exemplares. Outros tiveram suas casas saqueadas pela milícia, a produção e o gado requisitado, sua família espancada ou ameaçada. Na Hungria milhares de agricultores definharam em campos de internamento, enfraquecendo ainda mais a economia rural". A coletivização, com a forma socialista de "fazenda coletiva ideal" gerou traumas e grandes rejeições. mesmo os que escaparam de lá se viam também com outros problemas agudizantes: "milhões de jovens camponeses apinhavam-se nas cidades, e os regimes tentavam resolver a iminente falta de moradia, desalojando proprietários 'burgueses'". Nas cidades tchecas ocorreram "expulsões maciças" desses "inimigos sociais". Medidas foram criadas "contra indivíduos socialmente perigosos". E mais: "As vítimas iam engrossar os exércitos de escravos usados em projetos grandiosos, como o canal Danúbio-Mar Negro (que envolveu 40 mil prisioneiros). Atrás das cercas de arame farpado eles viviam a céu aberto até conseguir erguer abrigos de junco e cavar poços de água. A escassez de alimento e as precárias condições de higiene levaram muitos ao suicídio".

E Mazower prossegue com o relato: 

"Até os trabalhadores comuns - supostamente a classe favorecida da nova ordem - sofriam restrições e pressões inesperadas. 'lutar sem trégua contra os inimigos dos proletários' - como o Partido Romeno se comprometera a fazer - significava atacar a própria força de trabalho. As autoridades não só proibiram greves e paralizações como restringiram a mobilidade da mão-de-obra e tentaram acabar com o 'absenteísmo'. na Bulgária, o 'abandono arbitrário' do emprego era punível com 'serviços corretivos'. os trabalhadores tinham de se registrar na polícia local para obter carteiras de identidade e profissional e corriam o risco de ser processados por 'violações da disciplina'. Além disso, agastavam-se com a falta de aumento salarial e incentivos convincentes, com o baixo padrão de vida, a escassez de alimento e de outros bens de consumo, as normas cada vez mais rígidas de 'sabotadores' e 'agentes'. Não podiam, porém, rebelar-se abertamente; tinham de policiar-se, sendo os sindicatos extensões do Estado".
  
Este é, portanto, o panorama sombrio que se descortina com o decreto 8243/2014, entre nós. O PT quer sovietizar o Brasil, para viabilizar o socialismo em nosso País, utilizando-se do mesmo roteiro que fez sofrer mihões de pessoas no Leste Europeu do pós-guerra. O roteiro é o mesmo, com as sombras já conhecidas. Por isso nos posicionamos de modo inequívoco pelo "não" a isso. Queremos o Brasil livre e desenvolvido, a nação pujante, cujo gigante não pode ficar agrilhoado como quer o governo do PT. Por isso é hora de fazer ressoar com vigor o nosso hino: "Ou ficar a Pátria livre / Ou morrer pelo Brasil".

Historia Diplomatica: lista de discussao e postagem (em ingles)

A quem interessar possa, acabo de receber estes novos links para uma lista que andou desaparecida por algum tempo.
Paulo Roberto de Almeida 

Greetings Paulo Almeida,
New discussion post items have been posted in H-Diplo.

Temporary Access Pages for H-Diplo Publications

Dear valued H-Diplo subscribers:
The H-Diplo websites are currently being rebuilt as part of our transition to the H-Net Commons. The H-Diplo Web and Production Editor, George Fujii, has worked to provide temporary access to our H-Diplo publications, which are available at the following sites:
Most ISSF publications can be found on the beta ISSF website, http://issforum.org
Please note that in most cases, links for our publications have changed from http://www.h-net.org/~diplo/ tohttp://h-diplo.org
So, for example, Article Review 460, previously located at http://www.h-net.org/~diplo/reviews/PDF/AR460.pdf can now be found at:  http://h-diplo.org/reviews/PDF/AR460.pdf
We apologize for any inconvenience caused and we greatly appreciate your patience during this transition. We look forward to offering you a greatly improved H-Diplo user experience soon.
For assistance, please send a note to the new H-Diplo address for editorial correspondence: editorial-diplo@mail.h-net.msu.edu . The editors do not yet have access to that account and so requests for immediate assistance should be addressed to Diane Labrosse at  labrosse@mail.h-net.msu.edu
With best regards,
The H-diplo editors

Reflexao do dia: amarelou, amarelou...

Basta isso: amarelou, amarelou...

Vai ser difícil falar em público outra vez...
Paulo Roberto de Almeida