Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida
Site pessoal: www.pralmeida.net.quinta-feira, 29 de junho de 2006
535) Sempre a mesma receita: economia solidaria, mas com dinheiro publico...
"ALTERNATIVA
Economia solidária busca maior organização e apoio público
Existem hoje 15 mil empreendimentos alternativos no Brasil, envolvendo cerca de 1,5 milhão de pessoas em 2274 municípios. Participantes da I Conferência Nacional do setor querem mais crédito e facilidades na comercialização."
Ou seja, não basta ser solidário, mas tem de ser solidário com "apoio público". Assim eu também quero ser solidário, desde que o governo seja solidário comigo, e me arranje um crédito facilitado para trocar de carro, ajudar a pagar minhas contas até o final do mês (sem ser obrigado, como agora, a dar aulas para complementar salário), quem sabe algum juro hipotecário bem baixinho, para comprar casa própria, ou até algum subsídio-férias (os preços dos hotéis e restaurantes estão pelos olhos da cara)?
Mas, pensando bem: talvez fosse melhor o governo reduzir os impostos, que me obrigam a trabalhar cinco meses inteiros para o poder público. Só com isso, eu teria renda extra para viver razoavelmente, sem precisar de "solidariedade", isto é, de "apoio público" de ninguém...
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