O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

876) Forum do Instituto Nacional de Altos Estudos, Rio de Janeiro

Abaixo a programação do Fórum Nacional.O Fórum é organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Veloso, através do seu Instituto Nacional de Altos Estudos, e será realizado nas instalações do BNDES.

XX Fórum Nacional - 2008
BRASIL - "Um Novo Mundo nos Trópicos" *:
200 Anos de Independência Econômica e 20 Anos de Fórum Nacional
(sob o signo da incerteza)
26 a 30 de maio de 2008 (segunda a sexta-feira)
Local: BNDES (Rio de Janeiro)**

"Eu quase que nada não sei.
Mas desconfio de muita coisa;"
Riobaldo Tatarana, "Grande Sertão:
Veredas" (Guimarães Rosa)

"O Brasil não é para amadores"
Tom Jobim

"Todos os seres humanos nascem livres
e iguais em dignidade e direitos".
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948
(baseada na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, 1789).

Programação

Dia 26.5 – Segunda-feira (manhã) - Início às 10h30

Sessão de Abertura
20 Anos de Fórum Nacional, 200 Anos de Independência Econômica (sob o signo da incerteza)

Idéia: A preocupação central é tomar a Odisséia brasileira, nesses 200 anos desde a Abertura dos Portos (com a chegada da Família Real Portuguesa), como ponto de partida para indagar: Para onde vai o Brasil?

Com esse objetivo, faz-se uma comparação entre as duas Aberturas, a de 1808 e a dos Anos 90 para cá, a fim de poder colocar a questão: que Visão de Desenvolvimento adotar? Ou: Para onde vai o País, Econômica, Social e Politicamente?

Abertura:
Convidado de Honra - Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva: Para onde vai o Brasil – Econômica, Social e Politicamente – sob o signo da incerteza (Sugestão: 30 minutos).

Convidado Especial - Apresentação do Professor Edmund Phelps - Universidade de Columbia, Nova York, Prêmio Nobel de Economia de 2006: Brasil – Visão de Desenvolvimento, sob o signo da incerteza (sugestão: 30 minutos).

I – Apresentação (position paper): Roger Cohen, Colunista do New York Times: O futuro do Brasil é agora (20 minutos).

II – Comentário Especial: Embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi: 100 anos de parceria Brasil-Japão (Imigração Japonesa) (15 minutos)

III – Comentário Especial: Albert Fishlow, da Universidade de Columbia: Desenvolvimento brasileiro, Presente, Passado e Perspectivas – Visão de Síntese (15 minutos).

IV - Debate geral.

Dia 27.5 – Terça-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas

Painel I
"O Brasil Tem Jeito?"

Idéia: Discutir, principalmente:

Modernização das Instituições Políticas do Brasil, envolvendo: Modernização do Estado (Modernização do Modelo de Estado – principalmente Modelo de Gestão do Estado –, para evitar "apagões" e invasão da Administração Pública pelo vandalismo político); Modernização do Congresso e do Sistema de Partidos, para torná-los co-responsáveis pelo Desenvolvimento e pelas Reformas e capazes de dialogar com o Governo.
Como dar Oportunidade aos pobres? E a importante contribuição do Fórum – O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL (IDS), como instrumento para análise da Situação Social, no Brasil, nas Grandes Regiões e nos Estados.
Rumos do Desenvolvimento brasileiro (necessidade de uma nova Estratégia?).
Implicações da presente incerteza nos Mercados Globais.
A Sociedade Civil está cumprindo o seu papel de monitorar e dialogar com o Estado, para não continuar "tolerando o intolerável"? E fazer cobranças?
Abertura:
Lançamento do IDS (Índice de Desenvolvimento Social): Roberto Cavalcanti de Albuquerque, Diretor-Técnico do Fórum Nacional (15 minutos).

I – Apresentação (position paper): Arthur Ituassu e Rodrigo de Almeida - Organizadores de "O Brasil tem jeito - 1?" e "O Brasil tem jeito - 2?". O primeiro é Jornalista e Professor da PUC e o segundo, Jornalista e Pesquisador do IUPERJ: "O Brasil tem jeito – principais questões"? (20 minutos)

II – Comentário Especial: Roberto da Matta, Sociólogo e Escritor: O Brasileiro e o Brasil (15 minutos).

III – Mesa-redonda (O Brasil tem jeito?) (15 minutos cada um):

Mary Del Priore, Historiadora e Escritora.
Jaime Pinsky, Historiador, Professor e Escritor - Autor de "O Brasil tem futuro?", Editora Contexto, 2006.
Sérgio Quintella, Vice-presidente da FGV.
IV - Debate geral.

Encerramento:
Pronunciamento do Embaixador Alberto da Costa e Silva, Coordenador da "Comissão Dom João VI" (Membro da Academia Brasileira de Letras): O Brasil de Dom João VI e sua significação para o futuro do País (15 minutos).

De 13 horas às 14h30 - Almoço

De 14h30 às 17h30

Painel II
Construção das Bases – Mensagens da Sociedade:
Redução da Carga Tributária, com Contenção de
Despesas de Custeio e Reforma Tributária.
e Modernização da Infra-estrutura

Idéia: O Painel se volta, principalmente, para o que falta fazer para que o País tenha bases econômicas sólidas e caminhe no sentido de um novo ciclo de Alto Crescimento, após os avanços realizados quanto às Novas Famílias de Políticas Macroeconômicas e a elevar um pouco a taxa de Crescimento.

A situação Macroeconômica tem permitido ao Brasil reduzir a Vulnerabilidade Externa – fantasma de outros períodos de Crescimento –, ter mais credibilidade interna e externa e sair da fase dos "vôos de galinha". Mas ainda há uma espécie de camisa de força (baixa margem de manobra), no Setor Público e na Iniciativa Privada.

Daí o foco, no Painel, em levantar questões relativas ao que falta fazer na área das Políticas Macroeconômicas e da Infra-estrutura, principalmente. Fator favorável, que não deve ser subestimado, é a verdadeira Revolução que está ocorrendo no Mercado de Capitais. E sempre a dúvida: as condições políticas do País são favoráveis a essa criação de bons fundamentos?

Abertura:
Pronunciamento da Ministra Dilma Rousseff, Chefe da Casa Civil, Presidência da República: Modernização da Infra-estrutura (20 minutos).

Pronunciamento do Ministro Guido Mantega, da Fazenda: Perspectivas da Política Econômica do Governo (inclusive considerando a Turbulência Internacional) (20 minutos).

I – Apresentação (paper): Affonso Celso Pastore - Professor da USP e da EPGE (FGV), ex-Presidente do Banco Central: Bases para o Alto Crescimento – Onde estamos e o que falta fazer (inclusive considerando a Turbulência Internacional) (20 minutos).

II - Apresentação (paper): Raul Velloso - Consultor de Empresas. Ex-Secretário para Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento: Sustentabilidade de Longo Prazo das Contas de Governo (Redução da Carga com Contenção de Despesas) (20 minutos).

III – Mesa-redonda (Construção das Bases) (15 minutos cada um):

Senador Aloizio Mercadante, Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.
Deputado Arnaldo Madeira.
Carlos Rocca, Diretor-técnico do IBMEC (Mercado de Capitais).
IV – Debate geral.

Dia 28.5 – Quarta-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas

Painel III
Estratégia da "Economia Criativa":
"Partindo dos Recursos Naturais para Chegar à Economia do Conhecimento"
(sob o signo da incerteza)

Idéia: Com esse painel, chega-se ao cerne da questão de para onde vai o Desenvolvimento brasileiro.

Se desejamos, realmente, o Alto Crescimento, não é mais possível continuar fazendo "mais do mesmo". Ou seja, deixar o Crescimento brasileiro limitado à expansão de cadeias produtivas voltadas para commodities primárias e industriais, e algumas poucas de linhas de produtos nas Áreas de Tecnologias Avançadas (além de um vasto manancial de Serviços, na maioria fora da área de Serviços de Alta Tecnologia).

A reorientação tem de ser no sentido de evoluir para uma Estratégia de "Economia Criativa", com as aptidões modernas proporcionados pela Economia do Conhecimento.

Ora, o Brasil é rico – talvez até rico demais, para seu próprio bem, em Recursos Naturais. Nesse caso, a Estratégia que se propõe – num mundo com a marca da China e sujeito a turbulências – é tomar o desenvolvimento dos Setores Intensivos em Recursos Naturais, com base naquelas aptidões modernas, procurando chegar à criação de Vantagens Comparativas, seletivamente, em áreas de Tecnologias Avançadas.

Entretanto, o signo de incerteza na Economia Internacional cria a necessidade de termos margens de manobra.

Abertura:
Pronunciamento do Ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: Estratégia de Competitividade para o Brasil, no mundo da Economia do Conhecimento (20 minutos).

I – Apresentação (paper): Antonio Barros de Castro, Assessor Especial da Presidência do BNDES: Estratégias para o Brasil, num mundo com a marca da China (20 minutos).

II – Apresentação (paper): José Roberto Mendonça de Barros, Luiz Carlos Mendonça de Barros e Paulo Pereira Miguel - Economistas e Consultores Empresariais: A marca da China – As três cabeças do dragão (20 minutos).

III – Apresentação (paper): João Paulo dos Reis Velloso: Modelo de Economia do Conhecimento para o Brasil – A "Economia Criativa": "Partindo dos Recursos Naturais para chegar à Economia do Conhecimento" (20 minutos).

Complemento: Antonio Carlos Rego Gil, Presidente da BRASSCOM - Associação Brasileira das Empresas de Software e Serviços para Exportação (5 minutos).

IV – Comentário Especial: Roberto Hukai, Prof. do Instituto de Energia Eletrotécnica da USP: O Brasil como Centro Mundial de Energia? (15 minutos).

V – Comentário Especial: Aziz Ab'Sáber, Prof. da USP: Aquecimento Global – Avaliação (15 minutos).

VI – Debate geral.

De 13 horas às 14h30 - Almoço

De 14h30 às 17h30

Painel IV
O Brasil e suas Empresas Globais

Idéia: Inegável que a atual Globalização, baseada em Paradigma Econômico Moderno (Economia do Conhecimento) e em mercados mundiais, freqüentemente, oligopolísticos, tem seu grande instrumento nas Empresas Globais.

O Brasil já dispõe de certo número de Empresas Globais. Mas precisa avançar em duas direções. De um lado, fortalecer as Empresas Globais existentes e apoiar a emergência de muitas outras, na mesma categoria.

De outro lado, avaliar se essas Empresas Globais estão realmente atuando no sentido de acelerar o Desenvolvimento brasileiro.

I – Apresentação (paper): Cláudio Frischtak - Consultor de Empresas. Ex-economista Sênior do Banco Mundial: O Brasil diante da nova Competição Global – Como desenvolver novas Empresas Globais, apoiando as existentes. E o papel que devem desempenhar (20 minutos).

II – Apresentações: O Planejamento Estratégico das Empresas Globais brasileiras (15 minutos cada um):

Roger Agnelli, Diretor-Presidente da VALE.
Jorge Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho do Grupo GERDAU.
José Sérgio Gabrielli de Azevedo, Presidente da PETROBRAS.
Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da EMBRAER.
Emílio Odebrecht, Presidente do Conselho de Administração da ODEBRECHT.
Alessandro Carlucci, Diretor-presidente da NATURA.
III – Debate geral.

Dia 29.5 – Quinta-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas

Painel V
Universalizando a Inovação nas Empresas Brasileiras

Idéia: Desde os anos 70, o Brasil construiu as bases de um Sistema Nacional de Inovação, e de lá para cá evoluiu bastante no sentido de criar um bom sistema de Incentivos à Inovação – financeiros e fiscais, principalmente.

No momento, duas tarefas básicas se impõem. Primeiro, avaliar se o Sistema de Inovação está funcionando bem – e sabemos que não, por não haver suficiente número de parcerias entre Universidade (e Institutos de Pesquisa) e o Setor Privado.

Em segundo lugar, promover a Universalização da Inovação, através de um Programa Nacional (proposto pelo IPEA) que atinja, inclusive, a Pequena Empresa, multiplicando a geração de Pequenas Empresas Tecnológicas (que devem, também, ser Pequenas Empresas Exportadoras).

Abertura:
Pronunciamento do Ministro Sérgio Rezende, da Ciência e Tecnologia: Universalizando a Inovação – como chegar lá (20 minutos).

Pronunciamento do Presidente Luciano Coutinho, do BNDES: O BNDES e a Universalização da Inovação nas empresas (20 minutos).

Pronunciamento do Presidente Luis Manuel Rebelo Fernandes, da FINEP: A FINEP e a Inovação nas Pequenas Empresas (20 minutos).

I – Apresentação (paper): Presidente Marcio Pochmann, do IPEA: Como implementar o Programa de Universalização da Inovação nas Empresas brasileiras (20 minutos).

II – Comentários Especiais (Inovação em Pequenas Empresas) (15 minutos cada um):

Paulo Tarciso Okamotto - Diretor-presidente do SEBRAE.
Marisa dos Reis Azevedo Botelho - Professora do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia, Michelle de Castro Carrijo - Doutoranda do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia, Gilsa Yumi Kamasaki - Economista da Eletronorte
Fernando Sandroni - Presidente do Conselho Empresarial de Tecnologia da FIRJAN.
José Ricardo Roriz Coelho - Diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.
III – Debate geral (Abertura: Carlos Alberto dos Santos - Diretor de Administração e Finanças do SEBRAE).

De 13 horas às 14h30 - Almoço

De 14h30 às 17h30

Painel VI
Para onde vão aa Cidades Brasileiras? Planejamento Urbano (Desenvolvimento, Infra-estrutura, Segurança, Favelas) e Senso de Comunidade

Idéia: O Brasil tem passado por um processo de explosão da urbanização, que remonta a várias décadas atrás.

Só que, nas décadas recentes, a idéia de Planejamento Urbano, no País, praticamente deixou de constituir prioridade dos Governos – Federal, Estaduais e Municipais. A noção de Região Metropolitana deixou de ter sentido. Desapareceu o senso de comunidade e as favelas (e periferias) tenderam a transformar-se em guetos – território ocupado pelo narcotráfico, ante a ausência do Estado, seja sob a forma de Lei e Ordem (Polícia), seja sob a forma de Políticas Sociais e Políticas de Emprego.

Surgem, então, as previsões catastróficas – talvez até realisticamente.

O painel procura avaliar se as cidades brasileiras caminham para a inviabilidade. E definir estratégias para que haja a volta da Reforma Urbana e do Desenvolvimento Urbano. E do senso de comunidade, com a reintegração das favelas à cidade.

"Naquele dia, eu xinguei Deus"
(Garota de rua, 13 anos, depois que uma
"gringa" quis comprar-lhe a filha).

Abertura:
Pronunciamento do Ministro Márcio Fortes, das Cidades: Desenvolvimento Urbano no Brasil (20 minutos).

I – Apresentação (position paper): Luiz César de Queiroz Ribeiro - Coordenador do Observatório das Metrópoles (IPPURR-UFRJ): Para onde vão as cidades brasileiras? (Dinâmica da Geografia Urbana, Crise das Cidades, Desenvolvimento, Favelas) (20 minutos).

II – Mesa-redonda (Para onde vão as cidades brasileiras) (15 minutos cada um):

José Luiz Alquéres, Presidente da Light e Coordenador do "Projeto Megacidades" (ACRJ).
Cel. José Vicente da Silva Filho - Secretário Municipal de Valorização da Vida e Prevenção da Violência. Professor da UERJ. Ex-Secretário Nacional de Segurança Pública .
Luiz Eduardo Soares - Sociólogo, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública.
Rossino de Castro, Presidente da FAFERJ (Federação das Associações de Favelas – RJ).
II – Síntese e Conclusões (position paper): Hamilton Tolosa, Professor da Universidade Cândido Mendes e Ex-Superintendente do IPEA (RJ). (20 minutos).

III – Debate geral.

Dia 30.5, sexta-feira (manhã) - De 10 horas às 13 horas

Sessão de Encerramento
O Amor em Tempos de Desamor

"Inferno, ausência de amor"
Georges Bernanos

Idéia: Vivemos em "tempos de cólera" (ou, de forma mais branda, "tempos de desamor"). A Ordem Mundial dos tempos da Guerra Fria (com seu latente Apocalipse) parece ter sido substituída pela Desordem Mundial: volta do Terrorismo, guerras intermináveis no Oriente Médio, guerras civis em diferentes regiões, ameaças de guerras nucleares. Por outro lado, a sociedade passa por profundas transformações, nos ways of life, nas relações entre pessoas e grupos, nas repercussões das drásticas e altamente velozes mudanças econômicas e tecnológicas.

O cenário da América do Sul (pressupondo existir essa entidade–abstração) é inquieto, para não dizer conturbado.

No País, ao lado dos "circos de horrores" (crises políticas, escândalos, "conexões"), o problema da Segurança Pública e a crescente falta de integração das favelas na cidade criam a sensação de ausência do senso de comunidade.

Nesse cenário de dúvidas e pesadelos, parece chegado o momento de uma reflexão sobre o Amor, em suas múltiplas formas, como elemento de comunhão e convivência, desde o plano individual ao universal.

Como não há tabus para o Fórum – que já realizou painéis sobre a condição da Mulher, o "defeito da cor", Política de Cinema –, e tem o universo como seu campo de discussão e propostas, deseja-se aproveitar a oportunidade especial proporcionada pelo nosso vigésimo aniversário para navegar por mares nunca dantes navegados. Daí, esta Sessão de Encerramento, que procura captar sinais de esperança nos "tempos de cólera".

I – Apresentação (paper): Maria Adelaide Amaral, Escritora: Grandes Amores Universais (20 minutos).

II – Apresentações: AMOR ROMÂNTICO (à la Século XXI) (15 minutos cada um):

Maria Clara Bingemer, Escritora, Decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas (PUC-Rio): A Bossa Nova e o Amor (50 anos).
Renato Mezan, Filósofo, Psicanalista e Escritor: Amor Romântico e Filosofia.
II – Apresentação: AMOR-AMIZADE: Danilo Marcondes, Professor de Filosofia da PUC-Rio (15 minutos).

III – Apresentação: AMOR À PÁTRIA: Gilberto de Mello Kujawski, Filósofo e Escritor (15 minutos).

IV – Apresentação: AMOR EM ESCALA UNIVERSAL ("Homem algum é uma ilha, completo em si mesmo; todo homem é uma peça do continente, uma parte do todo": John Donne): Miriam Nunes, Professora de Letras da UFRJ (15 minutos).

V – Debate geral.

Encerramento

_________________
* Ver "New world in the tropics", Gilberto Freyre, Alfred P. Knopf, Nova York, 1959.
** Edifício do Banco – Av. Chile, 100

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa dia, senhor.

Meu nome é Juliana Felix, tenho 18 anos e sou aluna da Força Aérea Brasileira. Terminei o Ensino Médio em dezembro de 2007 e no mesmo ano ingressei nas Forças Armadas. Durante esse período acadêmico participei de duas simulações da ONU (no Conselho de Segurança, exatamente). E foi lá que descobri minha vocação, além do gosto antigo pelas ciências socias. Gostaria de questionar ao senhor doutor qual seria a melhor faculdade (em quesito de preparação) para realizar tal concurso e quais línguas estrangeiras, além do inglês que já tenho fluência, o senhor recomendaria. Para todos os efeitos, sou leitora assídua do Blog. Os posts são de muita valia para os jovens (e adultos) interessados na carreira diplomática.

Grata pela atenção.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Juliana,
Voce me pede conselhos, ou dicas, e nao envia e-mail, obrigando-me a postar um comentario sobre um comentario quase anonimo.
Acredito que voce deveria estudar espanhol, lingua importante, em vista dos processos de integracao, e depois frances, onde existe ainda uma vasta literatura para estudo e deleite.
Voce nao precisa fazer relacoes internacionais para prestar concurso para o Itamaraty, inclusive porque o curso tem poucas opcoes de mercado, para voce trabalhar enquanto aguarda aprovacao no concurso de ingresso. Eu faria um curso tradicional (economia, direito, adminsitracao, ou mesmo letras) e estudaria em paralelo e por conta propria toda a materia exigida no concurso de ingresso, pois é muita leitura para pouco tempo.
Estudo intensamente, leia em linguas estrangeiras, pratique muita redação de todos os tipos (Portugues, Ingles, nas areas tematicas) e acompanhe a atualidade por jornais americanos e europeus.
Boa sorte.
PRA