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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Protegendo os fortes e os ricos, alem de exploradores...

Um pequeno retrato de nossa política que enriquece os já ricos, protege os companheiros de um Natal incerto e condena todos os brasileiros a serem otários do lobby automotivo, sem motivo algum, a não ser continuar práticas esquizofrênicas de isolamento do Brasil dos mercados mundiais, além de penalizar todos os contribuintes.
O governo faz é um assalto pornográfico, escandoloso, criminoso, contra os nossos bolsos.
Paulo Roberto de Almeida 

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1020919-tributo-em-carro-importado-supera-56-do-preco-no-brasil.shtml

O esforço do governo para proteger as montadoras com fábrica no país aumentará o peso dos tributos nos veículos importados para mais da metade do preço de venda, informa reportagem de Gabriel Baldocchi publicada na Folha desta quarta-feira.

íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A nova alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os modelos estrangeiros passa a valer na sexta-feira e eleva a carga tributária de 48,72% para 56,12% do valor final dos estrangeiros, segundo cálculo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), feito a pedido da Folha.
O percentual para os nacionais permanece em 41,12%.
Significa dizer que cerca de R$ 52 mil do coreano Kia Sportage gasolina 2.0 vendido a R$ 93 mil seriam desembolsados para cobrir o custo tributário. O preço considera o aumento de 6,57% anunciado pela marca após a medida, em outubro.
A conta engloba tributos diluídos por toda a cadeia e repassados ao preço final de venda. O instituto utiliza a metodologia desde 2005 para o cálculo em diversos produtos.
O reajuste de 30 pontos percentuais no IPI será aplicado às marcas importadas com índice de nacionalização inferior a 65%. A redução do tributo está atrelada a contrapartidas de investimento em inovação.
Estão livres da tributação maior as unidades vindas de países com os quais o Brasil tem acordo, como a Argentina e o México.
O link tem quadros interessantes.
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Na verdade, é o governo o principal financiador das empresas automotivas estrangeiras: 



Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Paulo, deprimente essa noticia... o pior eh que nao tem como escapar dessa mao grande do estado... 56% de tributo eh uma aberração...
Dê uma olhada nessa materia que tem tudo a ver com o assunto: http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/12/05/governo-e-o-maior-financiador-das-multinacionais-do-carro-no-brasil.jhtm

Abs!