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quinta-feira, 18 de julho de 2019
Hitler publica Mein Kampf: 18 de julho de 1925
Hitler publica Mein Kampf
Em 18 de julho de 1925, o líder nazista publica seu manifesto pessoal
Edição de 1927 do manifesto (Foto: Wikipedia)
No dia
18 de julho de 1925, Adolf Hitler publicou o primeiro volume de Mein Kampf
(Minha Luta, em português), sete meses depois de ter sido libertado da prisão
de Landsberg. Durante os nove meses que passou na prisão, ele ditou a obra, que
é uma narrativa amarga e recheada de desabafos antissemitas, o desprezo pela
moralidade, o culto do poder e os planos nazistas de dominação do mundo. Pouco
tempo depois, o manifesto autobiográfico se tornou a bíblia do Partido
Nazista da Alemanha.
Em
novembro de 1923, os nazistas tentaram retomar o governo à força, no que
ficou conhecida como o “Putsch da cervejaria”. Hitler esperava que sua
revolução nacionalista na Baviera se espalhasse e que o exército alemão
derrubasse o governo em Berlim. A revolta, no entanto, foi reprimida e Hitler
foi preso e condenado por alta traição.
Na
prisão de Landberg, para onde foi enviado, ele passou a ditar sua
autobiografia. Usava o tempo também para praticar suas habilidades de oratória.
Depois de nove meses, a pressão dos partidários nazistas resultou em sua
libertação. Nos anos seguintes, Hitler e outros líderes reorganizaram o Partido
Nazista. O movimento de massa fanática obteve maioria no parlamento alemão. Em
1932, o presidente Paul von Hindenburg derrotou Hitler nas eleições
presidenciais. Em 1933, von Hindenburg nomeou Hitler chanceler, em uma
estratégia para manter o líder nazista próximo de si, para que pudesse
vigiá-lo.
A
estratégia falhou, e um dos primeiros atos do novo chanceler foi usar
um incêndio do edifício do Reichstag – o parlamento alemão – como pretexto
para convocar eleições gerais. Boa parte da oposição ao Partido Nazista foi
reprimida por Hermann Goering, e os nazistas conquistaram a maioria. Pouco
depois, Hitler assumiu o poder através dos atos políticos. Em 1934, Hindenburg
morreu, e os últimos remanescentes do governo democrático da Alemanha foram
eliminados, deixando Hitler livre para conduzir a nação no que hoje é o
seu legado de terror.
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