O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Thomas Sowell. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Thomas Sowell. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de junho de 2014

Pensar se tornou obsoleto? Um opiniao sobre a universidade

Leiam atentamente o que vai escrito. Volto ao final.
Paulo Roberto de Almeida 

Pensar está se tornando obsoleto

É sempre surpreendente — e apavorante — constatar quantos assuntos extremamente sérios não são discutidos seriamente hoje em dia; as pessoas simplesmente saem emitindo afirmativas e contra-afirmativas, tudo de maneira generalizada. Seja em debates de internet ou até mesmo em programas de televisão, as pessoas simplesmente tentam calar seu opositor falando mais alto do que ele ou simplesmente recorrendo a frases de efeito de cunho emotivo.

Há inúmeras maneiras de fazer parecer que se está argumentando sem que na realidade se esteja produzindo absolutamente nenhum argumento coerente.

Décadas de educação escolar e universitária simplificada — para não dizer idiotizante — certamente têm algo a ver com a atual situação, mas isso não explica tudo. A educação não somente foi negligenciada no sistema educacional atual, como também já foi quase que completamente substituída pela doutrinação ideológica. A doutrinação que hoje é feita por professores e instituições supostamente educacionais é amplamente baseada na simples vocalização das mesmas pressuposições básicas e não-comprovadas de sempre.

Se as instituições educacionais de hoje — desde escolas a universidades — estivessem tão interessadas em diversidade de ideias quanto estão obcecadas com diversidade racial e sexual, os estudantes ao menos adquiririam experiência ao ver as pressuposições que existem por trás de diferentes visões, e entenderiam a função da lógica e da evidência ao debaterem tais diferenças. No entanto, a realidade é que um estudante pode passar por todo o seu ciclo educacional, desde o jardim de infância até seu doutoramento, sem entrar em contato com absolutamente nenhuma visão de mundo que seja fundamentalmente diferente daquela que prevalece dentro do espectro de opiniões autorizadas e politicamente corretas que domina o nosso sistema educacional.

No que mais, a perspectiva moral da visão ideológica predominante é completamente maniqueísta: as pessoas imbuídas dessas ideias realmente se veem como anjos combatendo todas as forças do mal — seja o assunto em questão o desarmamento, o ambientalismo, o racismo, o homossexualismo, o feminismo ou qualquer outro ismo.

Um monopólio moral é a antítese de um livre mercado de ideias. Um indicativo desta noção de monopólio moral dentre a intelligentsia esquerdista é o fato de que as instituições que estão majoritariamente sob seu controle — escolas, faculdades e universidades — são justamente aqueles que usufruem muito menos liberdade de expressão do que o resto da sociedade.

Por exemplo, ao passo que a defesa e até mesmo a promoção da homossexualidade é comum nos campi universitários — e comparecer a palestras e aulas que fazem tal promoção é frequentemente algo obrigatório nos cursos introdutórios —, qualquer crítica ao comportamento homossexual é imediatamente rotulada de "reacionarismo", "preconceito" e "incitação ao ódio", sujeita a imediata punição.

Enquanto porta-vozes de vários grupos raciais e étnicos são livres para denunciar com veemência "os brancos" por seus pecados passados e presentes, verdadeiros ou imaginários, qualquer estudante branco que similarmente venha a denunciar as transgressões ou os desvarios de grupos não-brancos garantidamente será punido, se não expulso.

Até mesmo estudantes que não defendem ou não promovem absolutamente nada podem ter de pagar um preço caso não concordem com a lavagem cerebral que ocorre nas salas de aula. (...)

Estamos hoje vivenciando todo o esplendor do anti-intelectualismo que se espalhou por metástase ao longo de todo o mundo acadêmico. As universidades se tornaram tão dominadas por uma insistência na inviolabilidade de um determinado pensamento grupal, que qualquer professor "forasteiro", que não compactue com a predominância deste pensamento gregário, não mais pode falar a respeito de um determinado assunto sem antes ter sido devidamente credenciado por seus pares. Uma simples pesquisa sobre o tratamento dispensado a acadêmicos que ousam questionar a santidade do aquecimento global mostra bem esse ponto.

Já houve uma época em que um curso universitário era considerado um meio de introduzir as pessoas a uma ampla gama de assuntos que lhes permitiria pensar e falar inteligentemente sobre várias questões que estivessem afetando suas vidas. O pensamento coletivista — que hoje é predominante no meio universitário — rejeita tal ideia, conferindo o monopólio de determinadas questões apenas àquelas pessoas que são reconhecidas como "especialistas" por seus pares.

Este método educacional que recorre à intimidação e à simples repetição de frases de efeito de cunho emocional evidencia a completa falência do sistema educacional. Se professores universitários — teoricamente a nata intelectual da sociedade, pessoas que por vocação e profissão deveriam ser as mais rígidas seguidoras do rigor intelectual — agem assim, como podemos esperar que o restante da população apresente discernimentos mais profundos? 

Para sobreviver e progredir, seres humanos precisam saber pensar. Porém, estamos cada vez mais terceirizando esta função para acadêmicos, que por sua vez pautam o conteúdo da mídia. Tal terceirização de pensamento ajuda a explicar por que há hoje uma escassez de pensamentos originais e significativos. 

O fracasso do sistema educacional vai muito além da ausência de um aprendizado útil. O real fracasso está naquilo que de fato é ensinado — ou melhor, doutrinado — nas salas de aula, algo evidenciado pelos formandos que as universidades cospem para o mundo, seres incapazes de apresentar qualquer resquício de pensamento original. 

Jamais se preocupe em se aprofundar em qualquer assunto: os "especialistas" cujos empregos se resumem a promover a agenda do establishment político e cultural já têm tudo explicado para você. (Na íntegra).

Volto agora, Paulo Roberto de Almeida 
O que eu transcrevi acima é um artigo de Thomas Sowell, o famoso economista liberal americano, negro, que é contra cotas raciais e por uma politica econômica resolutamente livre da interferência do Estado. 
O texto dele é sobre a situação das universidades americanas, mas se encaixa perfeitamente no caso brasileiro também. 
Para ficar conforme, apenas exclui um trecho, que vai abaixo transcrito e que deve ser inserido na passagem com (...).
Devo o artigo ao sempre atento Orlando Tambosi, como creditado abaixo e cuja introdução faz parte de minha mensagem também, pois subscrevo inteiramente a seus argumentos. 
Paulo Roberto de Almeida 
Sowell: pensar está se tornando obsoleto
Para o economista Thomas Sowell, estamos vivendo "o esplendor do anti-intelectualismo" e da doutrinação ideológica travestida de conhecimento. Em vez de argumentar, as pessoas simplesmente tentam calar o opositor. As universidades estão menos preocupadas com a diversidade de ideias do que com a diversidade racial e sexual, graças ao relativismo imperante nos campi. Há um monopólio moral maniqueísta, particularmente entre a intelligentsia esquerdista que domina as instituições de ensino superior. Sowell fala das universidades norte-americanas, mas sua análise vale também para as universidades brasileiras, que sofrem do mesmo mal. É proibido pensar e, sobretudo, divergir:

Trecho suprimido no ensaio de Thomas Sowell, onde está indicado: (...)
Recentemente, nos EUA, um aluno da Florida Atlantic University que se recusou a pisotear um papel em que estava escrito a palavra "Jesus", a mando de seu professor, foi suspenso pela universidade. Felizmente, a história veio a público e gerou uma onda de protestos fora do mundo acadêmico.

A atitude deste professor pode ser descartada e ignorada como sendo um caso isolado de extremismo, mas o fato é que o establishment universitário saiu solidamente em sua defesa e atacou implacavelmente o estudante. Tal atitude mostra que a podridão moral que impera na academia vai muito mais além do que um simples professor adepto da doutrinação e da lavagem cerebral.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

E por falar em Thomas Sowell e ideias inteligentes...

Um artigo dele para o qual minha atencao foi chamada pelo leitor Eduardo R., do Rio:

Lugares comuns que substituem o raciocínio crítico
por 
Insitituto Mises Brasil, quinta-feira, 9 de maio de 2013


Se algum dia criarem um concurso para aquelas palavras que se passam por pensamento profundo e crítico, "diversidade" e pluralidade certamente iriam para a final e teriam um embate duríssimo.
A beleza destas duas palavras mágicas e encantadoras é que você não necessita de nenhuma nódoa de evidência empírica e nem de nenhum processo de encadeamento lógico para recitar rapsódias sobre os supostos benefícios da diversidade e do pluralismo.  A própria ideia de querer testar estes belos termos em relação a algo tão feio quanto a realidade é em si vista como um ato sórdido.
Gorilla origin of man.jpgDiversidade e pluralidade são termos que, justamente por englobarem de tudo, dispensam seus promovedores de explicar especificamente o que defendem.  Há diversidade e pluralidade de gênero, de cor, de preferências sexuais, de renda, de inteligência, de etnia etc.  Sendo assim, perguntar se aquelas instituições que promovem a diversidade 24 horas por dia e sete dias por semanas apresentam melhores resultados do que as instituições que não dão a mínima para estes "pré-requisitos" fará apenas com que você seja visto como um reacionário insensível, malicioso, racista, misógino e homofóbico. 
Citar evidências empíricas que mostram que aquelas localidades obcecadas com pluralidade e diversidade geram relações ruins entre as pessoas forçadas a conviver sob o mesmo ambiente é se arriscar a ser rotulado e marginalizado.  O livre pensamento e a liberdade de expressão não são livres.
A moda agora ao redor do mundo é afirmar que os governos devem promover a diversidade e a pluralidade — o que na prática significa que alguns grupos organizados têm mais direitos do que outros, o que por sua vez significa a abolição da ideia de "igualdade perante a lei".
Neste cenário, algumas perguntas se fazem necessárias.  Como é possível que um país racialmente homogêneo como o Japão consiga apresentar uma educação de alta qualidade sem ter de recorrer ao essencial ingrediente da diversidade e do pluralismo, uma necessidade "premente" segundo os sociólogos da atualidade?
Inversamente, por que a Índia, uma das mais plurais e diversas nações da terra, apresenta um histórico de intolerância e de violência letal entre seus diversos grupos de pessoas pior do que aquele observado no sul dos EUA durante a vigência da segregação racial?
O simples ato de fazer tais perguntas já é garantia de ser acusado de recorrer a táticas desonestas e de possuir motivações torpes demais para serem dignificadas com uma resposta.  Não que os genuínos defensores da pluralidade tenham alguma resposta, é claro.
Dentre os candidatos que disputam a segunda colocação no torneio dos lugares comuns que tornam o pensamento algo obsoleto está o termo "socialmente excluído" e todas as suas variáveis.
Pessoas que não se encaixam nos pré-requisitos básicos exigidos por determinados objetivos e funções, desde admissão em uma universidade a um empréstimo bancário, passando por empregos em cargos que exigem diversas habilidades, são tidas como pessoas socialmente excluídas cuja ascensão social lhes foi "negada pela sociedade".  Donde surgem as desculpas de que tais pessoas estão moralmente eximidas de seguirem uma vida pautada pelas mesmas regras aplicáveis ao restante da população — como, por exemplo, não recorrerem à criminalidade.
Tanto o 'pluralismo' quanto a 'exclusão social' devem ser corrigidos por políticas públicas, como por exemplo as cotas.  Segundo os teóricos, tais políticas equalizariam as "oportunidades de acesso".  O problema é que os defensores dessa tese sempre refugam quando instados a explicar por que uma igual oportunidade de acesso seria sinônimo de igual probabilidade de sucesso.
Há um exemplo interessante disso na própria política.  Peguemos um estado americano conhecido mundialmente: a Califórnia.  Trata-se de um estado majoritariamente progressista.  Neste estado, eleitores conservadores e eleitores progressistas têm exatamente a mesma oportunidade de votar.  No entanto, as chances de um candidato conservador ser eleito na Califórnia são muito menores do que as chances de um candidato progressista.  Será que os progressistas defenderiam cotas e uma lei de "igual oportunidade de acesso" para políticos conservadores na Califórnia?
Similarmente, todas as pessoas podem tentar adentrar uma universidade, pedir um empréstimo bancário ou disputar um determinado emprego.  Se todas essas solicitações forem julgadas pelos mesmos critérios, então todos tiveram uma igual oportunidade de acesso.  Se aquele sujeito com pouquíssimas qualificações intelectuais não conseguiu o emprego na multinacional ou o ingresso em uma universidade, ou se um sujeito de histórico creditício duvidoso não conseguiu o empréstimo bancário, isso não significa que lhe foi negada a mesma oportunidade de acesso.  Simplesmente nunca houve uma igual probabilidade de sucesso.
A 'diversidade' e a 'exclusão social' geram um terceiro lugar comum: 'redistribuição de renda' — ou, sua variável próxima, 'justiça social'.
Aparentemente, todas as pessoas têm direito a receber uma "fatia justa" da prosperidade da sociedade, não importa se elas trabalharam 16 horas por dia para ajudar a criar essa prosperidade ou se não fizeram nada mais do que viver na mendicância ou recorrer ao crime.  No final, tudo indica que devemos alguma coisa a estas pessoas pelo simples fato de elas nos agraciarem com sua existência.  Tudo indica que elas "têm o direito" de viver à custa dos pagadores de impostos, mesmo que sintamos que poderíamos viver muito bem sem elas.
No outro extremo da escala da renda, os ricos supostamente devem pagar sua "fatia justa" em altos impostos.  Mas para nenhum dos dois extremos da escala da renda há uma definição concreta do que é uma "fatia justa".  Há um determinado número ou uma proporção exata?  Nunca se soube.  'Justiça social' e 'redistribuição de renda' são apenas sinônimos políticos para "mais poder arbitrário para o governo", cuidadosamente adornado por uma retórica sonoramente moralista. 
intelligentsia vem há décadas promovendo a ideia de que não deve haver nenhum estigma em se aceitar auxílios do governo.  Viver à custa dos pagadores de impostos é retratado como um "direito", ou, mais ponderadamente, como parte de um "contrato social".
É claro que você não se lembra de ter assinado qualquer contrato desse tipo, mas tal lugar comum soa poético e pomposo.  Ademais, e isso é o que interessa, ele rende muitos votos entre os ingênuos, e este é exatamente o objetivo de políticos que defendem assistencialismo.
Por fim, "acessível" é outro termo popular que substitui toda e qualquer necessidade de pensamento crítico.  Dizer que todo mundo tem direito a "moradia acessível" é bem diferente de dizer que todo e qualquer indivíduo deve poder decidir qual tipo de casa quer ter.
Programas governamentais que distribuem "moradias a preços acessíveis" nada mais são do que programas que dão a algumas pessoas o poder de não apenas decidir qual imóvel elas querem ter como também o de obrigar outras pessoas — os pagadores de impostos, os donos dos imóveis etc. — a absorver uma fatia do custo desta decisão, uma decisão da qual elas nunca foram convidadas a participar.
E, ainda assim, a crença de que pessoas que preferem que as decisões econômicas sejam feitas voluntariamente por indivíduos no mercado não são tão compassivas quanto aquelas pessoas que preferem que tais decisões sejam tomadas coletivamente por políticos nunca é vista como uma crença que deveria ser comprovada por fatos.
Mas, por outro lado, isso não é algo recente.  A crença na compaixão superior dos políticos é um fenômeno mundial que data ainda do século XVIII.  E, em todas as épocas e em todos os locais, nunca houve nenhum esforço genuíno dos progressistas para verificarem se esta pressuposição crucial é sustentada por fatos.
A realidade econômica, no entanto, é que o governo fazer, por meio de decretos, com que várias coisas sejam mais "acessíveis" de modo algum aumenta a quantidade de riqueza na sociedade.  Colocar o governo para redistribuir propriedade e determinar seu "valor justo" não faz com que a sociedade seja mais rica do que seria caso os preços dos imóveis fossem "proibitivos".  Ao contrário: tais políticas, que nada mais são do que controles de preços e redistribuição de propriedade, reduzem os incentivos para se produzir.
Nada do que aqui foi dito é uma ciência obscura e inacessível.  Porém, se você é do tipo que jamais se põe a pensar criticamente e se contenta com a mera repetição de lugares comuns, então não importa se você é um gênio ou um deficiente mental.  Palavras fáceis que impedem as pessoas de pensar criticamente reduzem até mesmo o mais reconhecido gênio ao nível de um completo idiota.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

E por falar em Thomas Sowell, dois livros em Portugues...

Muito bem lembrado, e chamando a atenção, um fiel leitor deste blog, Wagner Bento.
Paulo Roberto de Almeida




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dois grandes livros do Thomas Sowell lançados no Brasil pela É Realizações



Recebi há alguns dias mais dois livraços lançados pela É RealizaçõesOs Intelectuais e a Sociedade e Conflito de Visões - Origens Ideológicas das Lutas Políticas, ambos do economista Thomas Sowell. Fiz a revisão técnica da tradução do Conflito de Visões e estou relendo Os Intelectuais e a Sociedade.

Espero em breve tecer alguns comentários sobre os argumentos de ambas as obras, cuja leitura recomendo.

Leitura recomenda

Intelectuais têm cometido erros desastrosos para a sociedade, diz livro.

Thomas SowellL um intelectual completo (relacao de livros)

Ao encomendar, e receber, recentemente, um livro de Thomas Sowell, fui conferir, na sua página (http://www.tsowell.com/), suas demais publicações. A lista é impressionante, como vocês podem conferir abaixo.
Aliás, o livro que encomendei, e que recomendo, pois se trata de uma síntese de seu pensamento e posições, é este aqui:
The Thomas Sowell Reader (2011)
Paulo Roberto de Almeida

Thomas Sowell

Rose and Milton Friedman Senior Fellow
The Hoover Institution
Stanford University
Stanford, California 94305



Thomas Sowell Books: 

BOOKS WRITTEN:
Intellectuals and Race,(2013)
Intellectuals and Society, second edition (2012)
Basic Economics: A Common Sense Guide to the Economy, fourth edition (2011)
Intellectuals and Society (2010)
The Housing Boom and Bust, revised edition (2010)
The Housing Boom and Bust (2009)
Applied Economics (2009)
Economic Facts and Fallacies (2008)
A Conflict of Visions, revised edition (2007)
Basic Economics: A Common Sense Guide to the Economy, third edition (2007)
A Man of Letters (2007)
On Classical Economics (2006)
Black Rednecks and White Liberals (2005)
Affirmative Action Around the World: An Empirical Study (2004)
Basic Economics: A Citizen's Guide to the Economy, second edition (2004)
Applied Economics: Thinking Beyond Stage One (2003)
The Einstein Syndrome: Bright Children Who Talk Late (2001)
Basic Economics: A Citizen's Guide to the Economy (2000)
A Personal Odyssey (2000)
The Quest for Cosmic Justice (1999)
Conquests and Cultures: An International History (1998)
Late-Talking Children (1997)
Migrations and Cultures: A World View (1996)
The Vision of the Anointed: Self-Congratulation as a Basis for
      Social Policy (1995)
Race and Culture: A World View (1994)
Inside American Education: The Decline, The Deception, The Dogmas (1993)
Preferential Policies: An International Perspective (1990)
Choosing a College: A Guide for Parents and Students (1989)
A Conflict of Visions: Ideological Origins of Political Struggles (1987)
Marxism: Philosophy and Economics (1985)
Civil Rights: Rhetoric or Reality (1984)
The Economics and Politics of Race: An International Perspective (1983)
Ethnic America: A History (1981)
Markets and Minorities (1981)
Knowledge and Decisions (1980)
Race and Economics (1975)
Classical Economics Reconsidered (1974)
Say's Law: An Historical Analysis (1972)
Black Education: Myths and Tragedies (1972)
Economics: Analysis and Issues (1971)

BOOKS OF COLLECTED WRITINGS:
The Thomas Sowell Reader (2011)
Dismantling America: and Other Controversial Essays (2010)
Ever Wonder Why? (2006)
Controversial Essays (2002)
Barbarians Inside the Gates (1999)
Is Reality Optional? (1993)
Compassion versus Guilt (1987)
Education: Assumptions versus History (1986)
Pink and Brown People (1981)
Essays and Data on American Ethnic Groups (1978)

MONOGRAPHS:
"Trickle Down" Theory and "Tax Cuts for the Rich" (2012)
Judicial Activism Reconsidered (1989)
Affirmative Action Reconsidered: Was it Necessary in Academia?(1975)

E aqui suas frases e citações preferidas: 

...I wish that I may never think the smiles of the great and powerful a sufficient inducement to turn aside from the straight path of honesty and the convictions of my own mind.
--David Ricardo1

The study of history is a powerful antidote to contemporary arrogance. It is humbling to discover how many of our glib assumptions, which seem to us novel and plausible, have been tested before, not once but many times and in innumerable guises; and discovered to be, at great human cost, wholly false. 
--Paul Johnson2


Half the harm that is done in this world is due to people who want to feel important. They don't mean to do harm-- but the harm does not interest them. Or they do not see it, or they justify it because they are absorbed in the endless struggle to think well of themselves. 
-- T. S. ELiot3

There is no safety for honest men but by believing all possible evil of evil men. 
--Edmund Burke4

...you can never be happy and dress yourself solely in the glass of other men's approval. 
--Nicholas Flood Davis5

If I could think that I had sent a spark to those who come after I should be ready to say Goodbye.
--Justice Oliver Wendell Holmes6

We shall not grow wiser before we learn that much that we have done was very foolish.
-- F. A. Hayek7

You know, doing what is right is easy. The problem is knowing what is right.
--Lyndon B. Johnson8

The first thing a man will do for his ideals is lie.
--Joseph A. Schumpeter9

Civilization is not inherited; it has to be learned and earned by each generation anew; if the transmission should be interrupted for one century, civilization would die, and we should be savages again.
--Will and Ariel Durant10

Certainly, it is a world of scarcity. But the scarcity is not confined to iron ore and arable land. The most constricting scarcities are those of character and personality.
--William R. Allen11

The task of weaning various people and groups from the national nipple will not be easy. The sound of whines, bawls, screams and invective will fill the air as the agony of withdrawal pangs finds voice.
--Linda Bowles12

This war was a revolution against the moral basis of civilization. It was conceived by the Nazis in conscious contempt for the life, dignity and freedom of individual man and deliberately prosecuted by means of slavery, starvation and the mass destruction of noncombatants' lives. It was a revolution against the human soul.
--Time, May 14, 194513

The gods mercifully gave mankind this little moment of peace between the religious fanaticisms of the past and the fanaticisms of class and race that were speedily to arise and dominate time to come.
-- G. M. Trevelyan14

Publicly inconsolable about the fact that racism continues, these activists seem privately terrified that it has abated.
--Dinesh D'Souza15

Everybody has asked the question. . ."What shall we do with the Negro?" I have had but one answer from the beginning. Do nothing with us! Your doing with us has already played the mischief with us. Do nothing with us! If the apples will not remain on the tree of their own strength, if they are wormeaten at the core, if they are early ripe and disposed to fall, let them fall! I am not for tying or fastening them on the tree in any way, except by nature's plan, and if they will not stay there, let them fall. And if the Negro cannot stand on his own legs, let him fall also. All I ask is, give him a chance to stand on his own legs! Let him alone!
--Frederick Douglass16


Of all tyrannies, a tyranny sincerely exercised for the good of its victims may be the most oppressive. It would be better to live under robber barons than under omnipotent moral busybodies. The robber baron's cruelty may sometimes sleep, his cupidity may at some point be satiated; but those who torment us for our own good will torment us without end for they do so with the approval of their own conscience.
-- C. S. Lewis17

...mercy to the guilty is cruelty to the innocent...
--Adam Smith18

Examine the records of history, recollect what has happened within the circle of your own experience, consider with attention what has been the conduct of almost all the greatly unfortunate, either in private or public life, whom you may have either read of, or hear of, or remember, and you will find that the misfortunes of by far the greater part of them have arisen from their not knowing when they were well, when it was proper for them to set still and to be contented.
--Adam Smith19

The quality of ideas seems to play a minor role in mass movement leadership. What counts is the arrogant gesture, the complete disregard of the opinion of others, the singlehanded defiance of the world.
--Eric Hoffer20

There are many who find a good alibi far more attractive than an achievement. For an achievement does not settle anything permanently. We still have to prove our worth anew each day: we have to prove that we are as good today as we were yesterday. But when we have a valid alibi for not achieving anything we are fixed, so to speak, for life.
--Eric Hoffer 21

A ruling intelligentsia, whether in Europe, Asia or Africa, treats the masses as raw material to be experimented on, processed, and wasted at will.
--Eric Hoffer22

The intellectuals and the young, booted and spurred, feel themselves born to ride us.
--Eric Hoffer23

Nowhere at present is there such a measureless loathing of their country by educated people as in America.
--Eric Hoffer24

From my earliest childhood I have been toiling & wearing my heart out for other people, who took all I could do & suffer for them as no more than their just dues.
--John Randolph25

. . .time misspent and faculties mis-employed, and senses jaded by labor, or impaired by excess, cannot be recalled any more than that freshness of the heart, before it has become aware of the deceits of others, and of its own.
--John Randolph26

Alas, how many have been persecuted for the wrong of having been right?
--Jean-Baptiste Say27

   To put meaning in one's life may end in madness,
    But life without meaning is the torture
    Of restlessness and vague desire--
    It is a boat longing for the sea and yet afraid.
--Edgar Lee Masters28 

N O T E S
  1. The Works and Correspondence of David Ricardo, Vol. VII, p. 372. 
  2. Paul Johnson, The Quotable Paul Johnson: A Topical Compilation of His Wit, Wisdom and Satire, edited by George J. Marlin, et al (New York: Farrar, Straus and Giroux, 1994), p. 138. 
  3. T. S. Eliot, The Cocktail Party, (London: Faber and Faber, 1974), p. 111. 
  4. Edmund Burke, Reflections on the Revolution in France, p. 249. 
  5. Nicholas Flood Davis, The Irishman in Canada, p. vii. 
  6. Oliver Wendell Holmes, The Mind and Faith of Justice Holmes, edited by Max Lerner (New York: Modern Library), p. 451. 
  7. Friedrich A. Hayek, The Road to Serfdom (Chicago: University of Chicago Press, 1972) 
  8. Robert L. Hardesty, The Johnson Years: The Difference He Made (Austin: Lyndon Baines Johnson Library, 1993), p. 181. 
  9. Joseph A. Schumpeter, History of Economic Analysis (New York: Oxford University Press, 1954), p. 43n. 
  10. Will and Ariel Durant, The Lessons of History, p. 101. 
  11. William R. Allen, "Bunnie Rabbit, Winnie, and the Grand Plan," California Political Review, Winter 1993, p. 13. 
  12. Linda Bowles, "The Weaning Process, " Washington Times, December 20, 1994, p. A16. 
  13. Time, May 14, 1945, p. 17. 
  14. G. M. Trevelyan, English Social History, p. 354. 
  15. Dinesh D'Souza, The End of Racism: Principles for a Multiracial Society (New York: The Free Press, 1995), p. 554. 
  16. Frederick Douglass, "What the Black Man Wants," Negro Social and Political Thought 1850-1920: Representative Texts, edited by Howard Brotz (New York: Basic Books, Inc. 1962), p. 283. 
  17. C. S. Lewis, God in the Dock (Grand Rapids: W.B. Eerdmans,2002), p. 292. 
  18. Adam Smith, The Theory of Moral Sentiments, p. 170. 
  19. Adam Smith, The Theory of Moral Sentiments, p. 252. 
  20. Eric Hoffer, The True Believer, p. 107. 
  21. Eric Hoffer, The Passionate State of Mind, p. 181. 
  22. Eric Hoffer, The Temper of Our Time, p. 83. 
  23. Eric Hoffer, First Things, Last Things, p. 65. 
  24. Eric Hoffer, First Things, Last Things, p. 71. 
  25. John Randolph, Collected Letters of John Randolph of Roanoke to Dr. John Brockenbrough, 1812-1833, edited by Kenneth Shorey (New Brunswick, N. J.: Transaction Books, 1988), p. 124 
  26. John Randolph, Collected Letters of John Randolph of Roanoke to Dr. John Brockenbrough: 1812-1833, edited by Kenneth Shorey (New Brunswick, N. J.: Transaction Books, 1988), p. 53 
  27. Jeam-Baptiste Say, An Economist in Troubled Times: Writings Selected and Translated by R. R. Palmer (Princeton: Princeton University Press, 1997), p. 154. 
  28. Edgar Lee Masters, Spoon River Anthology (New York: Simon & Schuster, 1997), p.87.