Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
A propósito de uma live com John Lewis Gaddis, Oona Hathaway, James Stavridis e John Negroponte, organizada pelo Yale University Jackson Institute of Global Affairs, Hi Paulo de Almeida,
Thank you for attending The Jackson McLarty Summer Series on Global Leadership: The Future of Great Power Conflict. We hope you enjoyed our event.
We hope you'll be able to join us for future events. Respondi o que segue: Dear Yale scholars, and participants at the webinar about The Great Power Conflict,
I have followed with great attention the analyses and comments, and my first comment deals precisely with the title: why Great Power Conflict? There is something fatalistic about that? Is it a kismet? Or could it be an inevitable outcome of current conspiratorial thinking among people afflicted by the “declinist feeling”?
Since 1945 at least, or since Briand-Kellog – one of the objects of a book by Prof. Oona Hathaway – international relations are directed to peaceful solution of conflicts, arbitration, mediation, and since UN onwards, multilateral cooperation towards peace and security.
It is perhaps symptomatic that you have chose the concept of Great Power Conflict, which reproduce, probably, the state of mind of a large sector of the American establishment. I identify this state of mind with the “normal” paranoia of the Pentagon, but not, up to this moment, with the Academia. I said “normal”, because we expect military to be paranoid, otherwise how could them capture the budget for their purposes?
But members of the Academia could be more scholarly normal, than the “normal paranoids” among the Armed Forces.
What are the evidences that China is in a course to challenge the US world power hegemony? Does China really pretend to export its political system? What you have done with the old proposal about a Chimerica, a true complementarity economic project between two truly complementary economies and markets?
This “Thucydides curse” has real empirical grounds? Or is it only a false analogy of a past “thesis” which no longer holds any consistency, and supports no general application?
Do you not think that the military build-up in China could represent a mere response to the American overstretch in the Asia Pacific region?
Frankly, I think that Americans, both military and people from the Academia, are having some malaise as they discover that the American century extended for less than a century. The 21st century will be more exciting…
All the best, and my compliments for the webinar.
--------------------------- Paulo Roberto de Almeida
Os civilistas François Laurent e Henri De Page, o jus-filósofo Chaïm Perelman, os historiadores do direito John Gilissen e Raoul Van Caenegem e os internacionalistas Philippe Couvreur e Koen Lenaerts são alguns dos juristas belgas de ontem e de hoje, que estão presentes na cultura jurídica brasileira, graças, de um lado, ao prestígio de universidades como as de Bruxelas, Liège, Lovaina e Gante e, de outro, à ampla difusão transatlântica de centenárias casas editoriais belgas como Bruylant e Larcier.
Muito além do diálogo na seara do direito, Bélgica e Brasil mantém uma profícua relação de amizade há tempos, selada, desde 1834, com a celebração do Tratado de Comércio e Navegação entre o Império do Brasil e o Reino da Bélgica (nação independente desde 1830), e reafirmada em episódios marcantes como o arbitramento do Rei Leopoldo I em favor do Brasil na “questão Christie” (que opôs Brasil e Reino Unido), em 1863, a criação da S.A. du Gaz de Rio de Janeiro, em 1876, a fundação da Compagnie Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil, em 1898, ou a instituição do Banque de l’Union Belgo-Brésilienne, em 1911.
Um dos pontos mais altos e importantes desse diálogo belgo-brasileiro completa justamente um século neste ano de 2020 e merece ser celebrado com grande entusiasmo. Trata-se da visita do Rei Alberto I, o Rei Soldado ou Rei Cavaleiro, e da Rainha Elisabeth da Bélgica ao Brasil, entre 19 de setembro e 16 de outubro de 1920, a primeira visita de um chefe de Estado estrangeiro ao Brasil. E não se tratou de qualquer chefe de Estado, afinal o Rei Alberto é, sem tirar nem pôr, o rei mais honrado e mais estimado de todos os monarcas belgas. O príncipe herdeiro Leopoldo (mais tarde rei Leopoldo III) também se juntou à comitiva real, na visita ao Brasil, entre Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Tanto para a Bélgica como para o Brasil, a Primeira Guerra mundial significou o fim de uma neutralidade internacional. Esta neutralidade tinha sido uma condição do reconhecimento do novo estado belga nos anos 1830. Durante os anos iniciais do conflito, a jovem república do Brasil declarara-se neutra. A neutralidade só seria rompida em 1917, graças, entre outros motivos, ao firme empenho do senador Rui Barbosa, grande luminar da cultura jurídica nacional e baluarte da II Conferência de Haia. Em uma famosa conferência na Faculdade de Direito de Bueno Aires, Rui atacou duramente a neutralidade brasileira: “Entre os que destroem a lei e os que a observam não há neutralidade admissível. Neutralidade não quer dizer impassibilidade: quer dizer imparcialidade; e não há imparcialidade entre o direito e a injustiça.”
…
…
O retrato art nouveau de Rui Barbosa, ilustrado com as tábuas da lei, a espada e a balança, símbolos de justiça, reproduzido aqui (assim como as demais imagens deste texto), faz parte de um álbum com que o governo brasileiro presenteou o Rei Alberto I e a Rainha Elisabeth, com os principais momentos e personagens da visita real.
Para os visitantes belgas, a vinda, além de servir para prospectar negócios para um país em ampla reconstrução pós-bélica, significou o seu reconhecimento pelo apoio brasileiro durante a Grande Guerra, de 1914 a 1918, e, em seguida, durante a Conferência de Paz de Paris, que resultou no Tratado de Versalhes. Para os anfitriões da jovem república brasileira, receber o casal de soberanos belgas, às vésperas de completar o primeiro centenário da Independência, era a chance de emitir sinais de estabilidade, solidez e segurança jurídica no seu Estado de Direito, capazes de atrair investimentos no cenário internacional. Uma diplomacia do Law & Economicsavant la lettre.
…
…
Justamente por conta disso, um aspecto essencial da visita foi ressaltar, em mais de uma oportunidade, a Suas Majestades e à imprensa que cobria a visita o desenvolvimento, a maturidade, a importância e a estabilidade do aparato jurídico nacional. Não apenas a agenda oficial refletia essa preocupação, mas também muitos detalhes da iconografia da visita, como visto nas peças que ilustram este texto, encontrados nos Archives du Palais Royal, em Bruxelas.
O convite para vir ao Brasil, havia sido formulado aos reis belgas pelo presidente eleito Epitácio Pessoa, sua esposa Mary e filha mais velha Laurita, em visita a Bruxelas, entre 8 e 11 de maio de 1919. Pessoa, mesmo fora do Brasil, acabara de vencer as eleições presidenciais e precisava deixar Paris, onde chefiava a delegação brasileira na Conferência de Paz que resultaria no Tratado de Versalhes, para tomar posse, no Rio de Janeiro. No trajeto de volta ao Brasil, visitou o Rei Alberto I e a Rainha Elisabeth e formulou o convite. Durante a Grande Guerra, o Brasil oferecera à Bélgica inúmeros gestos de solidariedade e o rei não demorou em aceitar aquele chamado.
Em sua longa trajetória como homem público, Epitácio Pessoa sempre demonstrou enorme apego à racionalidade jurídica. Foi, antes de tudo, ao longo de toda a vida, um jurista. O ex-senador fluminense Hamilton de Lacerda Nogueira chega a dizer que Epitácio “era um soldado da lei, jamais admitindo, para a salvação da República e no interesse do bem comum, soluções extralegais. Poderia mesmo fazer suas estas palavras, escritas em letras douradas no pórtico do Palácio Federal de Berna [a capital suíça]: ‘In legibus, salus civitatis posita est’”. Nas leis, o bem-estar da comunidade está definido – cf. lib. I, cap. IV, De Arte Rhetorica, de Aristoteles. Isso certamente influenciou na decisão brasileira de sublinhar aos soberanos belgas aspectos do desenvolvimento alcançado pelo sistema jurídico brasileiro. A iconografia e o protocolo da visita revelam essa preocupação em exaltar o jovem Estado de Direito tropical.
O governo brasileiro fez chegar aos reis belgas, por exemplo, uma carta do senador Rui Barbosa, internacionalmente conhecido desde a 2ª Conferência da Paz, de 1907, em Haia, em que ressaltava “a força do direito” no Reino da Bélgica. Segundo o jornal O Paiz,ademais, em 15 de outubro, o próprio senador Rui Barbosa (vencido pelo anfitrião Epitácio Pessoa nas eleições presidenciais do ano anterior) almoçou com os soberanos belgas no Palácio da Guanabara. À tarde do mesmo dia, no Palácio do Catete, os soberanos receberam uma “rica e luxuosa encadernação de um volume da Constituição Brasileira e outra do Código Civil Brasileiro, acondicionada em uma bela caixa de veludo verde escuro guarnecida de ouro, tendo gravada na tampa as armas da República”, ofertada pelo diretor da Imprensa Nacional, sr. Castelo Branco.
O rei também visitou alguns tribunais durante a sua visita. O Supremo Tribunal Federal, no Rio de Janeiro, em 20 de setembro; o Tribunal da Relação, em Belo Horizonte, a 2 de outubro, e o Tribunal do Júri, em São Paulo, a 5 de outubro. Durante o seu discurso na corte mineira, o soberano belga pontificou: “Plus un pays avance dans la civilisation, plus le pouvoir judiciaire y occupe une situation indépendante et respectée.”
O jornal O Paiz noticiou, em sua edição de 2 de outubro, que, no dia anterior, a eminente Congregação da Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro (atual UFRJ) ainda decidiu conferir o título de Doutor Honoris Causa para o rei Alberto da Bélgica, mas não há registro de que a imposição das insígnias doutorais tenha-se concretizado. Para os últimos dias da passagem pelo estado de São Paulo também estava marcado uma visita à Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. De todo modo, um decreto do presidente Epitácio Pessoa, assinado a 14 de outubro, concedeu a sua Majestade a cidadania brasileira e lhe conferiu a patente de marechal do exército nacional.
Durante a sua visita, o rei Alberto condecorou Epitácio Pessoa e alguns outros brasileiros com a “Ordem de Leopoldo II”. Hoje, na Bélgica, quando são atacados monumentos dedicados ao rei Leopoldo II, considerado responsável pela morte de milhões de negros no Congo, há um debate público sobre a extinção daquela ordem honorífica belga. Curioso é notar que a então vigente constituição brasileira de 1891, no art. 72, § 29, ordenava que “os que aceitarem condecoração ou títulos nobiliárquicos estrangeiros perderão todos os direitos políticos”. Em uma longa mensagem dirigida ao Senado da República, em 1921, o presidente Epitácio Pessoa apontou a injustiça, a inconveniência e a ilegitimidade daquele dispositivo constitucional, advogando a sua irrazoabilidade e, portanto, contrariedade ao direito.
O advogado, deputado federal e senador Irineu Machado também teve um trecho de suas históricas declarações, na Câmara Federal, ricamente ilustrado com a espada e a balança da justiça e os ramos de oliveira, representando a paz, para virar presente de Estado para os soberanos belgas. No trecho do discurso, datado de 8 de agosto 1914 (apenas quatro dias depois da invasão alemã na Bélgica, Machado ressalta e enobrece o recurso ao direito internacional para a solução dos diferendos internacionais. A mensagem brasileira era clara: L’état de droit e rule of lawdeveriam ser as balizas para as relações internacionais. A Bélgica ficou muito tocada com aquela firme condenação brasileira à invasão alemã, já no início da Grande Guerra, mesmo sendo o Brasil um país neutro àquela altura.
…
…
A visita dos reis belgas ao Brasil foi um estrondoso sucesso, em distintas direções. No plano pragmático imediato, consolidou as relações político-econômicas com a Bélgica, cujo resultado mais concreto foi a criação da mineradora e metalúrgica Belgo-Mineira, em 1921. No micro-universo das relações pessoais, ainda, a visita deu lugar, segundo o embaixador Carlos Alberto Pessôa Pardellas, neto de Epitácio Pessoa, a uma amizade duradoura entre as duas famílias:
….
“A admiração recíproca e uma série de afinidades mantiveram viva a amizade. Epitácio, sua mulher e suas filhas, passaram a deter‑se, a partir de 1923, todos os anos na Bélgica a caminho da Haia, para atender a convite dos reis e almoçarem ou jantarem no Palácio de Bruxelas ou no de Laaken em seus arredores. A correspondência entre o ex-presidente do Brasil e o rei dos belgas continuou assídua até a morte trágica de Alberto, em 1934, em consequência de uma queda quando praticava alpinismo nas Ardenas. Mary Pessôa e a rainha trocavam cartas até a Segunda Guerra Mundial” (Pardellas, Carlos Alberto Pessôa. Epitacio Pessôa: na Europa e no Brasil. Brasília: FUNAG, 2018, p. 56)
….
Numa dimensão mediata, consolidou a inserção internacional do Brasil no teatro das relações internacionais. No mesmo ano, logo em seguida, viriam ao Brasil, Vittorio Orlando, ex-primeiro-ministro da Itália (e colega de Epitácio em Versalhes), e Bainbridge Colby, secretário de Estado norte‑americano, representante do presidente Woodrow Wilson. Em 1922, as comemorações do primeiro centenário da Independência brasileira, trouxeram o presidente de Portugal, Antonio José d’Almeida, e delegações de vinte países da Europa, da Ásia e das Américas. Pelo resto de suas vidas, o Rei Soldado e o Soldado da Lei guardaram as melhores recordações daqueles dias na jovem república brasileira.
….
…..
….
Todas as imagens reproduzidas encontram-se nos Archives du Palais Royal, Bruxelas.
….
….
…
Georges Martyn é Professor Catedrático de História do Direito na Universidade de Gante (Ghent University) na Flandres (Bélgica), advogado honorário da ordem dos advogados de Gante e juiz de paz substituto em Kortrijk. Doutor em Direito pela Universidade de Lovaina (Bélgica).
…
Marcílio Franca é Professor de Direito da Arte do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba e Procurador-Chefe da Força-Tarefa do Patrimônio Cultural do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da Paraíba. Foi Professor Visitante do Departamento de Jurisprudência da Universidade de Turim e Research Fellow do Collegio Carlo Alberto. Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra (Portugal). Pós-doutorado em Direito no Instituto Universitário Europeu de Florença (Itália), onde foi Calouste Gulbenkian Fellow. Árbitro Suplente do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.
A selection of works on Brazilian Foreign Policy and Diplomacy in English
Ordem cronológica inversa: 2019 a 2003
Atualizado em 10 de janeiro de 2020
3474. “Brazil and the 1919 peace negotiations: a newcomer among the greats”, Brasília, 7-16 june 2019, 21 p. Paper prepared for the Peace Making after the First World War, 1919-1923 Conference, held on 27 and 28 June at The National Archives and Lancaster House. Sent to the Organizing Committee, on behalf of Dr Juliette Desplat (Head, Modern Overseas, Intelligence and Security Records; Collections Expertise & Engagement Department; The National Archives, Kew, Richmond, Surrey TW9 4DU. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/d498fd2bfa/brazil-and-the-1919-peace-negotiations-a-newcomer-among-the-greats-2019).
3133. “A Brazilian Adam Smith: Cairu as the Founding Father of Political Economy in Brazil at the beginning of the 19thcentury”, Brasília, 30 junho 2017, 2 p. Proposal submission to the IASS international conference on Adam Smith (Universidad Adolfo Ibáñez; Viña del Mar, Chile, January 12-13, 2018; Publicado na revista Mises: Interdisciplinary Journal of Philosophy, Law and Economics (São Paulo, SP, Brazil; vol. 6, n. 1, edição 10 (janeiro-abril 2018); ISSN: 2318-0811, pp. 117-129; DOI:https://doi.org/10.30800/mises.2018.v6.64; e-ISSN: 2594-9187; link: https://www.misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/64; artigo em pdf, link: https://www.misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/64/179). Relação de Publicados n. 1278.
2924. “ Oswaldo Aranha: The continuity of Rio Branco’s Statesmanship”, Brasília, 23 janeiro 2016, 34 p. Tradução por Paul Sekscenski do trabalho n. 2502, destinado a ser publicado na versão em inglês do livro Pensamento Diplomático Brasileiro. Publicado in: José Vicente Pimentel (org.), José Vicente Pimentel (ed.), Brazilian Diplomatic Thought: policymakers and agents of Foreign Policy (1750-1964) (Brasília: Funag, 2016, 3 vols.; ISBN: 978-85-7631-547-6)Traduzido para o Espanhol por Paola Citraro; publicado in: José Vicente de Sá Pimentel (org.), Pensamiento diplomático brasileño: formuladores y agentes de la política externa(1750-1964); ISBN: 978-85-7631-588-9; vol. III, 496 p. sequenciais; p. 663-707.; Brasília: FUNAG, 2016; 3 v. – (História diplomática); Título original: Disponível no link: http://www.funag.gov.br/boletim-editorial/PDB-ES/livros/pdb_vol_3_es.pdf. Relação de Publicados n. 1110 e 1236.
2888. “The Great Destruction in Brazil: How to Downgrade an Entire Country in Less Than Four Years”. Publicado em Mundorama (n. 102, 1/02/2016, ISSN: 2175-2052; link: http://www.mundorama.net/?p=18052). Relação de Publicados n. 1210.
2875. Brazil, Latin America, and the World: Essays in Foreign Policy and in International Economic Relations, Hartford, 21 setembro 2015, 383 p. Livro (2881) para ser editado e publicado, com outro título, constando dos trabalhos n. 1999, 2128, 2494, 1902, 1213, 2207, 2871, 2516, 2510, 1983, 2025, 1871, 1845, 1920, 2202, 2680, 2488, 761+959; 2479 e 2321. Revisão completa, resultou no trabalho n. 2881, sob o nome de Going Global: Brazil and Latin America in International Context. To be published.
2680. “The Politics of Economic Regime Change in Brazilian History”, Hartford, 26 Setembro 2014, 41 p. Revisão final do trabalho 2673, para incorporação ao livro Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.), The Drama of Brazilian Politics: From 1815 to 2015 (Amazon Digital Services; Kindle Book, 2014, 301 p.; ISBN: 978-1-4951-2981-0; ASIN: B00NZBPX8A;available at: http://www.amazon.com/dp/B00NZBPX8A), com a participação de outros colaboradores. (Available Academia.edu; link: https://www.academia.edu/41579661/The_Politics_of_Economic_Regime_Change_in_Brazilian_History_2014_). Relação de Publicados n. 1142 e 1143.
2534. “Historical and Contemporary Trends of Brazilian Foreign Policy: a critical assessment”, Hartford, 14 November 2013, 24 slides. Presentation prepared at the invitation of Dr. Thomas O’Keefe, Chair, Western Hemisphere Area Studies at the Foreign Service Institute, Department of State, for a talk in the Brazil Advanced Area Studies Course, at the National Foreign Affairs Training Center (4000 Arlington Blvd., Arlington, VA, 22204; Room K-1504; Tel. 703/302-6857), December 3, 2013, 11-12am. Shared through Dropbox (links to file in pptx: https://www.dropbox.com/s/8j63y5f62v6q96g/PRAlmeidaBrzForPol.pptx; in pdf: https://www.dropbox.com/s/5sb9e0gu087m296/PRAlmeidaBrzForPol.pdf).
2510. “Democracy Deficit in Emerging Countries: Undemocratic trends in Latin America and the role of Brazil”, Hartford, 3 September 2013, 34 p. Paper for the Conference “Promoting Democracy: What Role for the Emerging Powers?”, organized by the Deutsches Institut für Entwicklungspolitik (DIE), the International Development Research Centre (IRDC), and the University of Ottawa (Ottawa, 15-16 October 2013). Feito resumo para apresentação por Joseph Marques, sob n. 2517, devido ao não comparecimento (available at Academia.edu; link: https://www.academia.edu/attachments/32627094/download_file).
2493. “Brazil-USA relations during the Fernando Henrique Cardoso governments”, Hartford, 23 Junho 2013, 28 p. Versão em inglês do trabalho 1413, preparado para o livro Relações Brasil-Estados Unidos: séculos XX e XXI. Munhoz, Sidnei J.; Silva, Francisco Carlos Teixeira da. (Orgs.). Maringá: Editora da UEM, 2011, p. 273-307; em tradução feita por Phillip Wigan, revista por mim. Publicado In: Munhoz, Sidnei J.; Silva, Francisco Carlos Teixeira da (editors). Brazil-United States Relations: XX and XXI centuries. Maringá: Eduem, 2013, 460 p.; ISBN: 978-85-7628-532-8; capítulo 7, p. 217-246; disponível no link: https://www.academia.edu/attachments/32626974/download_file. Relação de Publicados n. 1108.
2479. “Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis”, Hartford, 11 Abril 2013, 17 p. Versão em inglês do trabalho 2263, publicado como: “Historiografia econômica brasileira”, Revista de Economia e Relações Internacionais (vol. 11, n. 21, July 2012, p. 5-21; ISSN: 1677-4973). Para a 38a. Conferência da Economic & Business History Society, em Baltimore (23-25 de maio de 2013); publicado em inglês na História e Economia: Revista Interdisciplinar (vol. 12, n. 1, 1o. semestre de 2014, p, 149-165; ISSN: 1808-5318). Academia.edu (link: https://www.academia.edu/7858303/2479_Brazilian_Economic_Historiography_an_essay_on_bibliographical_synthesis_2013-14_). Relação de Publicados n. 1137.
2321. “Brazil and United States: parallel lives?”, Brasília, 29 setembro 2011, 3 p. Review of: Joseph Smith: Brazil and United States: Convergences and Divergences (Athens, GA: Georgia University Press, 2010; pp. xii, 244; $ 24.95, paper; ISBN: 978-0-8203-2770-9), for the International History Review (Dr. Gaynor Johnson:). Divulgado no blog Diplomatizzando (9/06/2013; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/06/relacoes-brasil-estados-unidos-um-livro.html).
2128. “Attraction and Repulsion: Brazil and the American world”, Shanghai, 8 abril 2010, 9 p. Ensaio para livro organizado por Sean Clark e Sabrina Hocque, What Lies Ahead?: Debating the Prospects for a ‘Post-American World’ (Routledge: London, 2011), como resposta às teses de Fareed Zakaria em The Post-American World (New York: W.W. Norton, 2009). Versão final em 5/03/2011, reduzida em relação ao original. Publicado in: Clark, Sean and Sabrina Hoque (eds.). Debating a Post-American World: What Lies Ahead? (London: Routledge, 2011, 288 p.; ISBN: 978-0415690553, p. 135-141; available: http://www.routledge.com/books/details/9780415690553/). Disponível (Academia.edu: link: https://www.academia.edu/41576924/Attraction_and_Repulsion_Brazil_and_the_American_world_2011_). Relação de Publicados n. 1061.
2025. “Relações do Brasil com a América Latina e os EUA”, Brasília, 9 julho 2009, 3 p. Artigo para a revista Conjuntura Econômica, edição especial sobre política externa brasileira (setembro 2009); Publicada versão em inglês, sob o título de “Brazilian Foreign Relations with South America and USA”, The Brazilian Economy: Economy, Politics and Policy Issues (FGV, Brazilian Institute of Economics: vol. 1, n. 8, September 2009) p. 30-33. Artigo postado em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41574082/Brazilian_Foreign_Relations_with_South_America_and_USA_2009_). Relação de Publicados n. 925.
1996. “Brazil’s role in South America and in the global arena”, Urbana, 13 abril 2009, 7 p. Answers to questions presented by Amanda Wade, M.A. Candidate 2010 of the Latin American & Hemispheric Studies Elliott School of International Affairs - George Washington University. Blog Diplomatizzando (13.04.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/04/1063-turismo-academico-13-brazils-role.html).
1902. “Brazil in the world context, at the first decade of the 21th century: regional leadership and strategies for its integration into the world economy”, Rio de Janeiro, 26 junho 2008, 22 p. Essay for the volume edited by Joám Evans Pim (president IGESIP, Corunha; www.igesip.org; Editor Strategic Evaluation), on Brazilian Defense Policy: Current Trends and Regional Implications (to be published in United Kingdom). In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; p. 11-26). Divulgado em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41574135/Brazil_in_the_world_context_at_the_first_decade_of_the_21th_century_Regional_leadership_and_strategies_for_its_integration_into_the_world_economy_2008_). Relação de Publicados n. 935.
1900. “Brazil: Mileposts to Responsible Stakeholdership”, Brasília-Tóquio, 24 junho 2008, 53 p. Joint text, written with Miguel Diaz, for the project “Mileposts to Responsible Stakeholdership” of the Stanley Foundation (http://www.stanleyfoundation.org/); presented by Miguel Diaz in a Washington meeting (July 8, 2008) and published at the website of the Project “Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World” (November 3rd, 2008; link: http://www.stanleyfoundation.org/articles.cfm?ID=504), under the title: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, by Miguel Diaz and Paulo Roberto Almeida, with a reaction by Georges D. Landau (Muscatine, IA: The Stanley Foundation, Working Paper, November 2008, 24 p.; link: http://www.stanleyfoundation.org/powersandprinciples/BrazilCandidacyMPStatus.PDF). Published in book form as: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; $85.00; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; $32.95; p. 225-250; link: https://www.academia.edu/41574411/Brazils_Candidacy_for_Major_Power_Status_2008_). Relação de Publicados n. 897.
1868. “Brazil’s Integration into Global Governance: The rise of the Outreach-5 countries to a G-8 (plus) status”, Brasília, 9 março 2008, 29 p. Versão em inglês, ampliada, em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do Cebri, do trabalho 1866. Draft paper prepared for the Project Dialogue on Global Governance with the “Outreach” countries - Konrad Adenauer Stiftung, para apresentação em seminário no Cebri, Rio de Janeiro, em 4 de abril. Revisões: 4 de junho; 15 julho; 8 setembro (26 p.). Última revisão: 30 de dezembro. Publicado, como “Brazil”, no volume: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN: 978-3-940955-45-6; p. 11-30; link: http://www.kas.de/wf/en/33.15573/-/-/-/index.html?src=nl09-01). Trabalhos publicados n. 887.
1856. “Brazil and Global Governance”, Brasília, 30 janeiro 2008, 17 p. Colaboração a trabalho a ser apresentado pelo CEBRI para centro de estudos do Canadá (Centre for International Governance Innovation - CIGI). Unpublished. Available at Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41576829/Brazil_and_Global_Governance_2008_).
1811. “The Foreign Policy of Brazil under Lula: Regional and global diplomatic strategies”, Brasília, 30 setembro 2007, 25 p. Published as “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”, chap. 9, In: Werner Baer and Joseph Love (eds.), Brazil under Lula (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183; link: https://www.academia.edu/41574913/Lula_s_Foreign_Policy_Regional_and_Global_Strategies_2009_). Publicados n. 811.
1748. “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”, Brasília, 3 maio 2007, 23 p. Contribuição ao seminário Re-Ordering the World? Emerging Powers and Prospects for Global Governance, organizado pela Friedrich Ebert Stiftung - Stiftung Wissenschaft und Politik (Berlim, 15-16 de maio de 2007). Versão reduzida em inglês para publicação pela FES-SWP, dia 7.07.07; publicado sob a forma de Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007; link: http://library.fes.de/pdf-files/iez/global/04709.pdf).
1585. “Brazil story: once a vigorous country, now a lag behind economy!”, Brasília, 22 abril 2006, 5 p. Apresentação em PowerPoint para um encontro de estagiários da Comissão Fulbright, em São Paulo, no dia 2 de maio de 2006 (35 slides de texto, gráficos e tabelas), a convite de Luiz Loureiro. Available at Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41576449/BRAZIL_story_once_a_vigorous_country_now_a_lag_behind_economy_2006_).
1213. “Comparing two foreign policies: FHC and Lula in perspective”, Brasília, 21 fev. 2004, 5 p. Revisto e ampliado em 28/02/2004. Tabela sinóptica, escrita originalmente em inglês, comparando princípios e práticas de política externa dos governos FHC e Lula, em grandes temas da agenda diplomática, para apresentação no seminário da Florida International University, em 4/03/2004: “Brazil Between Regionalism and Globalism: Old Ambitions, New Results?”, coorganizado pelo Summit of the Americas Center e o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; available at Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41576385/Comparing_two_foreign_policies_FHC_and_Lula_in_perspective_2004_).
962. “Selective Bibliography: Brazilian Studies in the United States”, Washington, 10 out. 2002, 23 p. Seção final do livro Envisioning Brazil: A Guide to the Study of Brazil in the United States, 1945-2000 (Marshall C. Eakin, as co-editor). Available at the plataform Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41576344/Bibliography_to_the_Guide_of_Brazilian_Studies_in_the_US_2005_).
961. “A Chronology of US-Brazil Relations and Academic Production, 1945-2002”, Washington, 10 out. 2002, 19 p. Capítulo 15 do livro Envisioning Brazil: A Guide to the Study of Brazil in the United States, 1945-2000 (Marshall C. Eakin, as co-editor). Tradução para o inglês Marcia Corteletti Loureiro; em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41576306/A_Chronology_of_US-Brazil_Relations_and_Academic_Production_1945-2003).
960. “Brazilian Studies in the United States: Trends, Perspectives and Prospects, 1945-2000”, Washington, 9 outubro 2002, 22 p. Capítulo elaborado para o livro sobre o brasilianismo acadêmico (publicado em O Brasil dos brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000; São Paulo: Paz e Terra, 2002), preparado originalmente para o seminário de estudos brasileiros nos EUA (realizado em Washington em 10/2000), para publicação (com cronologia e bibliografia separadas) no livro Envisioning Brazil: a Guide to the Study of Brazil in the United States, 1945-2000 (Marshall C. Eakin, as co-editor). Livro publicado pela University of Wisconsin Press (Maddison) em 2005. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41576278/Brazilian_Studies_in_the_United_States_Trends_Perspectives_and_Prospects_2002-2005_).
647. “O Brasil e o futuro do Mercosul: dilemas e opções”, Brasília, 23 novembro 1998, 20 p. Reelaboração ampliada do trabalho n. 612, com base em pareceres anônimos solicitados pelo INTAL. Publicado como “Brasil y el futuro del Mercosur: dilemas y opciones”, Integración & Comércio (Buenos Aires: BID-INTAL, vol. 2, nº 6, set.-dic. 1998, p. 65-81; link: http://www.iadb.org/intal/aplicaciones/uploads/publicaciones/e_INTAL_IYC_06_1998_deAlmeida.pdf). Versão em inglês: “Brazil and the future of Mercosur: dilemmas and options”, Integration and Trade (Buenos Aires: BID-INTAL, vol. 2, n. 6, sept.-dec. 1998, p. 59-74) Divulgado em inglês em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41575485/Brazil_and_the_Future_of_Mercosur_dilemmas_and_options_1998_). Relação de Publicados nº 232.