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terça-feira, 2 de julho de 2024

Guilhon e as novas “pedras preciosas” - José Augusto Guilhon de Albuquerque

 Postagem do Prof. Guilhon de Albuquerque:

Nova regulamentação chinesa estabelece que metais de terras raras pertencem ao Estado

O governo chinês publicou, no Sábado 29, um regulamento que torna toda a cadeia de abastecimento de terras raras, incluindo mineração, processamento, distribuição e exportação, pertencerá a Pequim a partir de outubro. Cerca de 70% da produção mundial de terras raras veio da China no ano passado, de acordo com o Serviço Geológico Americano. Esta é a mais recente de uma série de regulamentos de Pequim para restringir o acesso aos metais, que são um componente das tecnologias industriais e de energia verde. (Nikkei)

 FONTE: COUNCIL ON FOREIGN RELATIONS

Meus comentários (Guilhon):

Primeiro, se é para aprender com os chineses, como parece inclinar-se a facção mais relevante do nosso atual governo, não basta ir acumulando os monopólios do Estado, aos pouquinhos, para ninguém notar. Não basta nacionalizar apenas o subsolo e o fundo do mar: no caso chinês, o monopólio também inclui o próprio solo e toda a cadeia de produção e de valor das terra raras. Para alcançarem o grau de progresso do capitalismo de Estado chinês, seria preciso ter coragem, e força política, para reverter e ir além do antigo monopólio da Petrobras, da re-nacionalização da Eletrobras, e criar, por exemplo uma Infobras, com monopólio dos meios de comunicação, e de toda  sua cadeia de produção e de valor, incluindo sua matéria prima, isto é o corpo e a alma de seus recursos humanos.

E segundo, é assim, de passo em passo, que governos destituídos de princípios internamente compartilhados, e incompetente para atingir os fins heterogêneos de sua coalizão, condenam o País a um recrudescimento da crise de inflação com depressão, que se arrasta há pelo menos 10 anos.

  Vídeo do WhatsApp de 2024-07-01 à(s) 17.12.52_e723c0c5.mp4

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Dr. José Augusto Guilhon Albuquerque
Professor of International Relations, University of São Paulo (USP)
Senior Fellow, USP Research Center for International Relations (NUPRI)
Director, Brazilian Society for the Study of Transnational Enterprises and Globalization
Senior Research Fellow, Wong Center for the Study of Multinational Corporations
+55.11.4704.1627(ho)  +55.11.99890.5568 (cel)

Meu comentário (PRA):

 A Constituição de 1934, seguindo as tendências estatizantes da época, estatizou o subsolo, à diferença dos EUA: se um americano encontrar petróleo no seu quintal, pode explorar. Se encontrar um esqueleto de dinossauro, pode vender no mercado. Os EUA começaram cerceando chips aos chineses. Eles revidam como que têm de mais útil aos americanos.

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Paulo Roberto de Almeida
Tel.: (61) 99176-9412
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pralmeida@me.com
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