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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Brics nao existe, mas ainda assim o Brasil consegue ter o dobro da carga tributaria do bloco

Qual é o significado de juntar indicadores diversos dos países do assim chamado grupo dos Brics e compará-los entre si? Nenhum, pois nenhum desses países guarda relação, na parte tributária, com qualquer outra política que eles possam manter, inclusive  no comércio recíproco. Cada um deles mantém suas políticas e as toma de forma totalmente independente, sem qualquer coordenação conjunta.
Da mesma forma, essa matéria abaixo apenas confirma uma deformação integralmente brasileira, completamente nacional, e que vale na comparação do Brasil com qualquer outro país, inclusive naqueles que possuem cargas tributárias iguais ou mais elevadas (basta comparar serviços prestados pelos respectivos Estados).
Ou seja, fiquemos nos países de forma independente, ou por acaso eles pretendem unificar políticas fiscais?
Bobagens monumentais são difíceis de desmantelar...
Paulo Roberto de Almeida

Carga tributária brasileira é quase o dobro da média do Brics

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De acordo com estudo do IBPT, Brasil deverá encerrar 2013 com carga tributária de 36,42% do PIB, pouco superior a 2012
 
Com a previsão de fechar este ano com carga tributária de 36,42% do seu Produto Interno Bruto - PIB, o Brasil ocupa a última posição entre os BRICS, com relação à carga tributária, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de  Planejamento e Tributação – IBPT. Os demais países do bloco possuem as seguintes cargas tributárias: Rússia, 23%; Índia, 13%; China, 20% e África do Sul, 18%. A média desse percentual entre os BRICS é de 22%, mas, ao excluir o Brasil, cai para 18,5%. Sozinho, o Brasil apresenta quase o dobro da média de carga tributária dos demais países que fazem parte do bloco. O estudo"Evolução da Carga Tributária brasileira e previsão para 2013", divulgado pelo IBPT nesta quarta-feira, 18, está disponível no site www.ibpt.org.br.
 
Para o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, “os constantes aumentos da carga tributária brasileira deixam bem clara a dificuldade que o Brasil tem de expandir o seu comércio exterior e também de incentivar a produção nacional. Competir no mundo globalizado com uma carga tributária tão alta é o mesmo que colocar um lutador de sumô para disputar uma prova de 100 metros rasos numa olimpíada”, compara o tributarista.
 
Para concluir o estudo, o IBPT levou em consideração a arrecadação até o mês de novembro de 2013 e o PIB do 3º trimestre do mesmo ano. O Instituto estima um leve aumento da carga tributária em relação a 2012, quando o percentual foi de 36,37% do PIB. O estudo evidencia, ainda, o crescimento da carga tributária ao longo dos governos nos últimos 27 anos, desde o primeiro ano da gestão de José Sarney, em 1986, quando este percentual equivalia a 22% do PIB nacional, até o terceiro ano da administração de Dilma Rousseff.
 
Gilberto Luiz do Amaral está à disposição para comentar as informações do estudo. Para agendar um horário, entre em contato com a De León Comunicações, nos telefones (11)5017-4090//7604 ou e-mail pal...@deleon.com.br. 
 
O IBPT -  Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, fundado em 1992, atua na área de inteligência tributária e realiza auditorias, consultorias e implementa sistemas de governança tributária. No âmbito de mercado, o Instituto orienta estratégias de negócios a partir da análise de informações econômicas e fiscais.

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