Gozado que poucos tem a coragem de dizer isso abertamente.
Como estamos em democracia, não devo ser acordado de madrugado para ser levado para algum lugar desconhecido, como aquele personagem do Kafka, que não sabia porque o estavam processando. Ou então aquele outro personagem do Arthur Koestler (de Darkness at Noon), que sabia, sim, do que o estavam acusando, mas ele não compreendia porque faziam aquilo com ele, pois sempre tinha sido fiel aos companheiros, em especial ao Número 1.
Deve ser aquele mesmo espírito que prevalece em 1984, a tentativa de controlar o passado, e o presente, para melhor moldar o futuro: o Grande Irmão tudo vê, tudo sabe, e precisa controlar absolutamente tudo o que acontece, mesmo nos cantinhos recuados do mundo, sem nenhuma importância para os altos desígnios da política nacional.
Não seja por isso: se eles precisarem saber o que escrevo, está tudo transparente, no meu site ou no meu blog, tudo informado, data de elaboração, teor, eventual data de publicação, veículo, link para facilitar a pesquisa, a leitura. Só fica faltando mesmo o processo.
Bem, para ajudar nas pesquisas, posto aqui o link dos três artigos anteriores ao que mereceu reparos do Grande Irmão, que vou postar novamente, em post subsequente.
Por enquanto, alguns (não todos) da mesma série.
Divirtam-se comissários do povo.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 12 de novembro de 2014
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