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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Companheiros da comunicacao pouco comunicativos: EBC quer segredo por100 anos!!!

O que será que a cúpula da EBC procura esconder da população? É mais uma tentativa golpista do Partido Totalitário:

A cúpula da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - estatal vinculada à Secretaria de Comunicação da Presidência da República responsável por emissoras públicas de rádio e televisão - avalia transformar parte de seus documentos em material protegido por sigilo oficial por até 100 anos. Hoje, nenhum papel da empresa é mantido sob segredo de Estado.
Se for aprovada, a nova regra abrangerá as atas do conselho de administração - colegiado que pode definir critérios para firmar contratos sem licitação e para realização de auditorias - e do conselho curador da EBC, grupo que orienta e fiscaliza a linha editorial de veículos jornalísticos da TV Brasil, emissora pública criada no governo Luiz Inácio Lula da Silva, e da Agência Brasil, que produz conteúdo usado por diversos veículos de comunicação do País, além das rádios públicas.
A proposta está em um documento de dez páginas obtido pelo Estado, chamado “Norma de Tratamento da Informação Corporativa - NOR 904”. Ela foi incluída na pauta da reunião realizada na segunda-feira pela Diretoria Executiva da EBC - um grupo restrito, composto por sete diretores da estatal, incluindo o diretor-presidente da empresa, Nelson Breve. O encontro terminou, no entanto, sem uma decisão sobre a adoção do sigilo. 
A norma classifica a produção da EBC em três categorias. A “informação pública” seria aquela “sem restrição de acesso tanto para o público interno quanto para o público externo”. Já a “informação pessoal” inclui dados relativos “à intimidade, vida privada, honra e imagem da pessoa” e pode ficar em segredo por até 100 anos.
Por fim, “informação reservada” é a que “estabeleça vantagem competitiva, controle estratégico e/ou comprometa a atuação da EBC no mercado”. O sigilo para papéis desse terceiro grupo é de até cinco anos. 
A proposta quer imprimir o carimbo de “reservado” em atas de três conselhos da EBC (o curador, o de administração e o fiscal) e também nas produzidas pela diretoria executiva. A medida estaria de acordo com os “princípios” expostos no item cinco da NOR 904, segundo o qual “toda informação corporativa que confere vantagem competitiva, controle estratégico e/ou comprometa a atuação no mercado deve ser protegida pela EBC”.
O texto diz ainda que “não devem ser divulgadas as deliberações estratégicas para a empresa ou aquelas informações corporativas que, se divulgadas antes da concretização do negócio ou fato empresarial, expõem as estratégias comerciais da EBC”. 
A medida discutida pela Diretoria Executiva da EBC não tem paralelo, por exemplo, em outra TV pública, como a Cultura, vinculada ao Estado de São Paulo. A emissora informou ao Estado que não tem nenhum documento classificado como sigiloso nem há qualquer tipo de regra para classificar seus documentos internos.
Questionamentos. A proteção aos papéis da EBC não foi discutida com o conselho curador da empresa, composto por 22 integrantes, dos quais 15 são representantes da sociedade civil.
A presidente do grupo, Ana Luiza Fleck Saibro, consultora legislativa do Senado, disse que ficou sabendo do assunto ao ser questionada pela reportagem. “Estou muito surpresa”, afirmou. Reação semelhante tiveram outros conselheiros.
Apesar de não ter acesso ao documento, o conselheiro Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo, criticou a proposta. “Eu sou da transparência total. O que salva a vida pública é a transparência”, disse.
Para Eliane Gonçalves, representante dos funcionários da EBC no conselho curador, os dados da estatal devem ser públicos porque “se trata de empresa pública fazendo comunicação pública com dinheiro público”. (Estadão).

terça-feira, 13 de março de 2012

O fascismo em construção no Brasil (3): o caso da EBC: tentaculos internacionais


TV do governo quer ter jornalistas em todos os continentes

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ANDREZA MATAIS
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
O governo quer contratar jornalistas em todos os continentes para abastecer com informações oficiais seus veículos de comunicação.
A meta está prevista no plano de trabalho da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) apresentado pela nova direção da estatal que assumiu em dezembro e controla uma TV, uma agência de notícias e uma rádio.
O primeiro passo foi dado na última semana quando a empresa reativou a cobertura na África, enviando um correspondente para Maputo, capital de Moçambique.
O custo de manter um repórter para abastecer a TV, que tem audiência próxima a zero, e os demais veículos é de R$ 543,21 mil anuais.
Com 192 jornalistas concursados e quatro anos de existência, a EBC informou que optou por contratar um profissional porque "não possui jornalista com a qualificação necessária para desenvolver o trabalho".
A EBC só conta com repórteres próprios no Brasil em três Estados (RJ, SP e MA) e no DF, onde é a sua sede.
O contrato com o repórter de Moçambique foi assinado sem licitação, na semana passada, com empresa que tem cinco meses de existência.
Emerson Penha, dono da empresa, foi escolhido, de acordo com a EBC, "por ter realizado inúmeras coberturas internacionais", entre as citadas, nenhuma na África.
Até janeiro, Moçambique foi o destino de apenas 0,96% das exportações brasileiras para a África.
A EBC diz que Moçambique é o maior país de língua portuguesa na África e abriga empresas brasileiras importantes como a Vale.
Segundo a EBC, o plano de trabalho é para 2012, mas o envio de pessoal para os demais continentes irá ocorrer "assim que o orçamento permitir essa expansão".
A empresa mantém também posto em Buenos Aires, "onde os serviços das agências de notícias não costumam ter eficiente qualidade".
O orçamento da empresa pública para este ano é de R$ 416,5 milhões. No Brasil, atinge 1.700 dos 5.565 municípios.
Ainda na cobertura internacional, a nova direção da EBC abriu licitação de R$ 800 mil para contratar uma empresa que ofereça serviços de produção de TV e transmissão de sinal via satélite em viagens de autoridades.
Justifica que a agenda da presidente Dilma no exterior é fechada de última hora, o que torna a negociação com as emissoras locais "sempre problemáticas".

O fascismo em construção no Brasil (2): o caso da EBC, grandes pretensoes


Blog de Lauro Jardim
9:26 \ Televisão

Franklin cresce

Franklin emplaca mais um nome na EBC
Franklin Martins continua aumentando a sua influência na EBC. No próximo dia 10, o conselho de administração da empresa vai analisar a nomeação de Ottoni Fernandes, seu ex-secretário executivo na Secom, para a diretoria internacional, um novo cargo a ser criado na estrutura. Pela proposta, Ottoni também cuidaria do escritório da EBC em São Paulo.
Por Lauro Jardim

O fascismo em construcao no Brasil (1): o caso da EBC, números e dados

Pretendo iniciar uma série sobre a construção do fascismo no Brasil.
Sim, do fascismo, e repito em maisúsculas: DO FASCISMO.
Muita gente -- ingênua ou desinformada -- pensa que fascismo é um assunto do passado europeu, aquelas coisas histriônicas (camisas negras, marchas de militantes fanatizados ao estilo militar, ditadores de opereta ou megalomaníacos de bigode ridículo, muita gesticulação, machismo espetacular, até um lado folclórico ou carnavalesco de gente paramentada, saudações ao chefe, etc) e, sobretudo, a força bruta, o lado militarista, da mobilização compulsória (e compulsiva) das pessoas, da organização centralizada, do Estado total e outras imagens clássicas do totalitarismo ordinário.
Não, fascismo não é isso, ou não é só isso.
Esse tipo de figuração dos anos 1920 ou 1930 efetivamente já passou, e os fascistas não precisam mais recorrer a essa pirotecnia toda para se implantar e dominar a sociedade.
O fascismo é uma coisa insidiosa: grupos organizados de militantes autoritários, quando não totalitários, que pensam controlar a sociedade, submetendo-a à autoridade de um partido, de uma ideia, de uma vontade, que é justamente a de subordinar todos os indivíduos ao Estado, de fazê-los obedecer sua vontade totalitária de comandar os corações e mentes das pessoas.
Começa por extrair da sociedade todos os recursos vivos que ela possui, a submerger suas organizações cívicas, sociais, nos canais de transmissão do partido totalitário, e a dominar, submeter todos os seus meios de comunicação, para transmitir apenas a doutrina dos chefes, a vontade do déspota, a opinião autorizada, a única possível.
O fascismo é antes de tudo um estado mental, a do Estado que tudo pode e tudo faz.
Por isso, os fascistas, os verdadeiros fascistas -- não a versão ridicularizada pela história, depois de muita guerra e destruição, é verdade -- se apossam dos meio de comunicação, e pretendem que todos rezem pela sua cartilha totalitária.
O fascismo no Brasil está se instalando insidiosamente, e tenho procurado aqui dar notícias de seu desenvolvimento, de sua implantação progressiva, sobretudo na área econômica -- que é a que me interessa intelectualmente -- mas confesso que estava negligenciando o seu lado mais prático, e mais perverso: a submissão das mentes pela propaganda oficial, esse Goebbels de fancaria que tentam nos impingir pela existência de uma "central de comunicações" do governo, um fascismo potencial que pode trazer mais prejuízos ao povo brasileiro que o simples custo orçamentário (e este já é enorme).
Por isso, vou deslocar minha atenção a esse órgão fascista por excelência que é a Empresa Brasileira de Comunicação (talvez fosse mais apropriado "de comunicações", pois eles se pretendem mesmo "plurais" e pervasivos, omnipresentes e oniscientes).
Vou transmitir os dados disponíveis e depois fazer minha análise do que considero ser o fascismo em contrução no Brasil.
É meu direito, e minha liberdade, mesmo ao custo de ataques dos fascistas disfarçados, apresentar dados e discutir suas implicações para todos nós, cidadãos comprometidos com as mais amplas liberdades, que os fascistas querem submeter, esmagar, cercear, impedir.
Não com a minha passividade.
Aguardem mais posts sobre isto.
Paulo Roberto de Almeida

Os números da EBC – orçamento, pessoal e audiência 26.02.2012 - 7:00 

Blog do 

A EBC (Empresa Brasil de Comunicação) é uma estatal criada em 2007. Tem melhorado seus resultados, mas ainda mais gasta do que ganha dinheiro. É o que mostram dados sobre o orçamento da instituição desde sua fundação. Todos os dados estão em tabelas ao longo deste post.
Em 2008, quando passou a funcionar mais para valer, o déficit foi de R$ 286,5 milhões. Em 2009, R$ 367,7 milhões. Em 2010, R$ 429,6 milhões. No ano passado, 2011, o valor foi de R$ 367,8 milhões –uma queda em relação a 2010.
O diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, participou em 24.fev.2012 do Poder e Política, programa de entrevistas do UOL e da Folha. Ele falou sobre a ideia de diversificar a carteira de clientes da EBC para além do governo federal a fim de conseguir receita própria para a estatal.
Breve declarou que já manteve conversas com a TV Cultura, controlada pelo governo de São Paulo (do PSDB) e com a Câmara Municipal de São Paulo (presidida por um político do PSD). Abaixo, trecho em vídeo da entrevista em que Nelson Breve fala sobre o tema. Para assistir em smart phones e tablets clique aqui.
(ver este link)

Estatal do governo federal, a EBC gere uma série de veículos públicos de comunicação, como a TV Brasil e as rádios Nacional e MEC. Ao todo, tem 2.222 funcionários: 339 jornalistas, 668 pessoas no departamento administrativo e 1.215 em áreas operacionais.
A audiência dos veículos da EBC não acompanha a grandiosidade de seu déficit nem do quadro de funcionários. A TV Brasil, que poderia ser o principal veículo da empresa, tem resultados pífios de audiência. Em 2011, segundo o Ibope, teve audiência média de 0,1% em São Paulo, 0,4% no Rio de Janeiro e 0,3% em Brasília.
(A seguir...)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O seu, o meu, o nosso dinheiro: torrado por aí, por nada...

Bem, por quase nada. Talvez algo em torno de 0,0001% de audiência, o que, digamos assim, é um "traço estatístico", desde que a estatística se digne registrar décimos de milésimos de audiência negativa (se algo desse gênero, o que não tenho a menor ideia, existe nas ciências estatísticas).
Mas, isso para você ficar sabendo, caro leitor, para onde estão levando o seu rico dinheirinho, suado, suado, que você trabalhou tanto para ganhar, e nem desconfia que trabalhou de graça para o governo por cinco meses no ano que está prestes a findar...
Se você ficar com raiva, contenha-se. Você também já foi PT, ou votou pelo e para o PT pelo menos uma vez na vida. Você também é responsável pela gastança atual...
Paulo Roberto de Almeida

Quando “Cabrocra” enfrenta os poderosos, quem paga a conta são os desdentados
Reinaldo Azevedo | VEJA.com 06/12/10

Pô, pessoal, uma coisa sem a menor importância, com relevância zero, anunciada na sexta-feira, não mereceu registro da mídia conservadora, reacionária e de direita, que só pensa nos interesses do capital e se subordina ao imperialismo decadente. Refiro-me ao anúncio feito por Tereza Cruvinel, a “Cabocra Tereza”, de que a Lula News estreará oficialmente nos EUA no próximo dia 15.

A Lula News expande, assim, os seus domínios. Consumindo a fábula — esse é só o dinheiro do Orçamento — de R$ 400 milhões por ano, a emissora JÁ NÃO É VISTA HOJE no Brasil, em vários países da África, da América Latina e em Portugal! Cabrocra, diretora da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), espalha o traço pelos quatro cantos do planeta. Chegará o dia em que o mundo inteiro NÃO VERÁ a Lula News.

Dois dias antes, ela havia enviado um comunicado aos funcionários da EBC rasgando elogios ao próprio trabalho. Segundo disse, a emissora foi criada enfrentando “poderosos adversários externos”, mas segue fazendo os seu trabalho “longe das pressões do poder público e do mercado”. Ela tem razão. O “poder público”, entendido como o estado republicano, realmente não apita ali. Quem manda é o PT. E o mercado, que costuma exigir que uma emissora de TV, afinal de contas, fale para alguém, tenha um público, também é ignorado.

Os programas da Lula News são bons demais para o público a que se destina. Por isso, ninguém vê. A medida do sucesso de Tereza Cruvinel é esse desafio diário ao mercado. A principal objetivo da EBC, hoje em dia, é empregar os funcionários da EBC. Quando Cabrocra enfrenta “os poderosos”, quem paga a conta da mistificação e do empreguismo são os desdentados.
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TRÊS ANOS DEPOIS, MAIS DE UM BILHÃO DE REAIS GASTOS, E TV DE LULA NÃO DECOLA.
Da Folha de São Paulo, vem a informação de que a TV Brasil, a TV que ninguém viu, está completando 3 anos. E sua diretora diz que luta contra "poderosos" (deve estar se referindo aos telespectadores, que, "poderosamente", tem fugido da TV chapa branca do Lula).
Leda Nagle, talento desperdiçado no ostracismo de uma emissora de TV que quase ninguém assiste.
A diretora da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Tereza Cruvinel, disse que a emissora enfrentou "poderosos adversários externos" para ir ao ar e que seguiu "longe das pressões do poder público e do mercado".
Segundo ela, A TV pública brasileira está "fazendo história".
Tais declarações foram feitas em carta comemorativa dos três anos da emissora. A Folha pediu informações sobre a audiência à assessoria de imprensa da TV, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição.
O orçamento anual da EBC é de R$ 400 milhões. A Folha também entrou em contato com Cruvinel para saber quem eram os "poderosos adversários" citados na carta, mas ela `não quis citar nomes`. Disse apenas que se referiu a "todos aqueles que não entendem a função de uma televisão pública e torcem para que ela dê errado".
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Comentário final (PRA):
Eu posso apostar que o valor total supera 400 milhões de reais, aproximando-se, provavelmente, de um bilhão, computando-se todos os gastos, diretos e indiretos. Eu disse UM BILHÃO.
Já pensou em ter isso, caro leitor?
Paulo Roberto de Almeida