“O momento exige união, organização e especial cuidado com nossa saúde e a daqueles que nos cercam”, afirmou o comandante. “O braço forte atuará se for necessário, e a mão amiga estará estendida mais do que nunca a nossos irmãos brasileiros”, seguiu Pujol, fazendo referência ao lema da caserna.
Ricardo Bergamini:
Prezado Senhores
Com as palavras acima do comando do Exército, eu me orgulho do nosso Exército e de ser brasileiro.
Estou radiante de felicidades com as palavras maduras e sábias do comandante do Exército Geral Edson Leal Pujol sobre o comportamento irresponsável do presidente da república em fazer oposição ao seu próprio governo. Acredito que na história da humanidade nunca se viu algo tão irracional, estúpido e idiota.
Ninguém está contra ao direito sagrado e legitimo de qualquer pessoa se manifestar sobre tudo no Brasil, nunca esquecendo que: “somente os ignorantes têm opinião formada sobre tudo”.
Em vista do acima exposto, cabe ao presidente da república tomar as medidas necessárias para colocar a sua tese em prática, e assumir a responsabilidade do seu ato, mas não desmoralizar os seus ministros, e consequentemente o seu governo.
Comunico aos aliados do Bolsonaro que se ele estiver provocando uma convulsão social para justificar a implantação de uma ditadura no Brasil, o comando será de um general de quatro estrelas da ativa do Exército.
Passado tenebroso de Bolsonaro: em 27 de outubro de 1987, Jair Bolsonaro informou à repórter Cássia Maria, da revista Veja, sobre a operação "Beco Sem Saída". Na época, Bolsonaro apoiava a melhoria do soldo e era contra a prisão do capitão Saldon Pereira Filho. A operação teria como objetivo explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, e em alguns outros quartéis militares com o objetivo de protestar contra o baixo salário que os militares recebiam na época.
O trabalho silencioso do Exército para aplacar a crise do coronavírus
Nessa guerra de Bolsonaro com governadores, o Exército decidiu atuar como força silenciosa de estabilização. Enquanto o presidente cria intrigas, as tropas começaram a atuar de maneira silenciosa no front. Em todos os estados, sem discriminar inimigos do presidente.
A caserna, aliás, anda incomodada com o jogo político na gerência da crise. Consideram que o momento não é de briga, dizem que a maneira de falar de Bolsonaro desagrega e que não há espaço para confrontos.
“O momento exige união, organização e especial cuidado com nossa saúde e a daqueles que nos cercam”, afirmou o comandante. “O braço forte atuará se for necessário, e a mão amiga estará estendida mais do que nunca a nossos irmãos brasileiros”, seguiu Pujol, fazendo referência ao lema da caserna.
O Radar já mostrou que as Forças Armadas adotaram medidas contra a crise. Para blindar a tropa de contaminação, os militares estão revezando equipes entre o trabalho interno e externo. Até esta semana, eram menos de dez os militares e familiares isolados por coronavírus na tropa.
Com Agências | noticias veja
Ricardo Bergamini
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