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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

A doença do Brasil está predominantemente no setor público - Roberto Campos, Ricardo Bergamini

Ricardo Bergamini volta a sustentar evidências que Roberto Campos já enfatizava décadas atrás:

A doença do Brasil está predominantemente no setor público (Roberto Campos)

Prezados Senhores

Entre 2025/2026, a previsão de inflação está abaixo de 5,00% ao ano e o Congresso autoriza o provimento de cerca de 2 mil cargos nas forças de segurança pública do Distrito Federal, reajustes salariais que variam de 19,60% a 28,40% entre 2025 e 2026.

No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.

Em 2024, comparativamente ao ano de 2002 houve aumento dos gastos com servidores de 6,99% em relação à carga tributária e 7,86% em relação ao PIB. 

Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2018 foi de R$ 1.129,0 bilhões (16,38% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 22,70% representando 49,25% da carga tributária. Em 2022 migram para R$ 1.453,5 bilhões (14,66% do PIB), representado 43,46% da carga tributária. Em 2024 migram para R$ 1.691,5 bilhões (14,40% do PIB), representado 44,55% da carga tributária.

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.691,5 bilhões em 2024, correspondentes a 14,40% do PIB. Esse percentual representou 44,55% da carga tributária.

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais.

Congresso aprova 8,6 mil vagas no MEC e reajuste para policiais do DF

Projeto aprovado amplia o quadro da educação e garante reforço e reajustes às forças de segurança do Distrito Federal.

Congresso em Foco, 28/11/2025 

O Congresso Nacional aprovou na quinta-feira (27) projeto (PLN 31/2025) que cria 8,6 mil cargos efetivos no Ministério da Educação (MEC) e autoriza o provimento de cerca de 2 mil cargos nas forças de segurança pública do Distrito Federal, além de reajustes salariais que variam de 19,60% a 28,40% entre 2025 e 2026. O texto, relatado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF), segue agora para sanção presidencial.

Matéria completa clique abaixo:

https://www.congressoemfoco.com.br/noticia/114327/congresso-aprova-8-6-mil-vagas-no-mec-e-reajuste-para-policiais-do-df

  

Ricardo Bergamini

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Jesus Cristo multiplicou os pães e os peixes. São Lula multiplicou as dívidas e os déficits - Ricardo Bergamini

Ricardo Bergamini é uma espécie de "ave do mau agouro" para políticos e economistas oficiais. O problema é que tudo o que ele diz está alicerçado em estatisticas oficiais. Não dá para desmentir simplesmente... (PRA)

Jesus Cristo multiplicou os pães e os peixes. São Lula multiplicou as dívidas e os déficits (Ricardo Bergamini)

Prezados Senhores

Sendo o único projeto da oposição salvar o clã Bolsonaro do esgoto, Lula deita e enrola isoladamente, mas o mesmo fim do governo Dilma já está contratado, conforme abaixo:

No acumulado em doze meses até dezembro de 2022, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 460,4 bilhões (4,68% do PIB). No acumulado em doze meses até setembro de 2025, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 1.018,0 bilhões (8,16% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 74,36%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2022.

Ricardo Bergamini

Governo Lula amplia verba de comunicação e vai na contramão de cortes no Orçamento

FSP, 03/11/2025

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou em mais de R$ 116 milhões a verba destinada à comunicação da Presidência, elevando o orçamento da área para cerca de R$ 876 milhões em 2025 — valor recorde desde 2017. A expansão ocorre às vésperas do ano eleitoral e contrasta com cortes em ministérios e órgãos que enfrentam dificuldades para manter operações básicas, como a Polícia Federal e o Ministério da Educação.

A maior parte do montante é direcionada à Secretaria de Comunicação (Secom), que passou a apostar mais em anúncios digitais, vídeos e influenciadores desde a chegada de Sidônio Palmeira ao comando da pasta. Só a conta de publicidade soma R$ 562 milhões, incluindo campanhas como “Brasil soberano” e “Gás do Povo”. Além disso, o governo prepara um novo contrato de R$ 100 milhões anuais para ampliar a comunicação nas redes.

A decisão de reforçar o caixa da Secom ocorre após o presidente confirmar que disputará a reeleição em 2026. A estratégia de comunicação ganhou tom mais popular e interativo, com vídeos de humor e referências culturais, como o uso do apresentador João Kléber em peças institucionais. Segundo o Planalto, a ampliação busca “maior alcance populacional e novos formatos digitais”.

Em nota, a Secom afirmou que o aumento da verba se deve ao lançamento de novos programas e à necessidade de divulgar políticas públicas. A secretaria destacou ainda que parte do orçamento foi bloqueada e que a suplementação de R$ 90 milhões servirá para “ações prioritárias” e reforço da comunicação regional.

Com informações da Folha de S.Paulo

Matéria completa clique abaixo:


https://www.blogdobg.com.br/governo-lula-amplia-verba-de-comunicacao-e-vai-na-contramao-de-cortes-no-orcamento/

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Brasil: o país dos privilégios, para alguns, dos coitadinhos, todos os demais - Ricardo Bergamini

 Ricardo Bergamini é implacável com as práticas que dividem o Brasil em cidadãos de 1a classe, poucos, e todos os demais, normais como eu e vc, que convivemos com o Estado extrator:


O populismo não tem planos para o Brasil, mas somente para grupos, patotas e falanges
Ricardo Bergamini

Prezados Senhores

1 – Todos os projetos populistas são nobres, assim sendo seria constrangedor votar contra.

2 – Todos os brasileiros sonham em participar do mundo privilegiado da 1ª classe, conforme abaixo:

O Brasil não pode mais conviver com devedores de primeira classe (amigos dos governantes de plantões) com juros subsidiados pela miséria brasileira e de segunda classe com juros de mercado, 3,93 vezes maiores.

Em agosto de 2025, o volume de operações de crédito foi de R$ 6.757,3 bilhões (54,5% do PIB), sendo:

- 57,45% do total - R$ 3.882,2 bilhões (31,3 % do PIB) com recursos livres com juro médio de 46,0% ao ano.

- 42,55% do total – R$ 2.875,1 bilhões (23,2 % do PIB) com recursos direcionados concedidos por bancos públicos (CAIXA, BB, BNDES) com juro médio de 11,7% ao ano.

A taxa média de juros das operações contratadas em agosto de 2025 alcançou 31,8% a.a.

Não há a menor dúvida que esse mecanismo de juro especial para os amigos e aliados dos governantes de plantões seja uma fonte primária de corrupção e de propina. Alguém tem dúvida?

3 – Em vista do acima exposto, somente resta saber o que fazer com os brasileiros de 2ª classe abaixo:

No trimestre encerrado em agosto de 2025, existiam 174,3 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo 65,8 milhões fora da força de trabalho.

No trimestre encerrado em agosto de 2025, existiam 108,5 milhões de pessoas na força de trabalho, sendo 6,1 milhões de desocupadas e 38,9 milhões de informais.

No trimestre encerrado em agosto de 2025, existiam apenas 63,5 milhões de brasileiros formais, sendo apenas 40,6 milhões de declarantes de imposto de renda.

Resumindo: O Brasil é um acampamento de refugiados.

Câmara analisa programa de renegociação de dívidas para professores

Proposta cria linha de crédito com juros reduzidos e retirada rápida do nome de inadimplentes
.
Congresso em Foco, 16/10/2025

A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei 966/2025, que propõe a criação do programa Desenrola Professores. A iniciativa tem como objetivo a renegociação de dívidas para professores que possuam renda mensal de até R$ 10 mil.

O programa é direcionado a profissionais que se encontram em situação de inadimplência por um período superior a 90 dias e cujas dívidas não ultrapassem o montante de R$ 30 mil.

Matéria completa clique abaixo:

https://www.congressoemfoco.com.br/noticia/112985/camara-analisa-programa-de-renegociacao-de-dividas-para-professores

Ricardo Bergamini

quarta-feira, 9 de julho de 2025

O gasto com pessoal do poder público é a maior usina geradora infinita de déficit - Ricardo Bergamini

 O gasto com pessoal do poder público é a maior usina geradora infinita de déficit

Ricardo Bergamini

Prezados Senhores

No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.

Em 2024, comparativamente ao ano de 2002 houve aumento dos gastos com servidores de 6,99% em relação à carga tributária e 7,86% em relação ao PIB.

Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2018 foi de R$ 1.129,0 bilhões (16,38% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 22,70% representando 49,25% da carga tributária. Em 2022 migram para R$ 1.453,5 bilhões (14,66% do PIB), representado 43,46% da carga tributária. Em 2024 migram para R$ 1.691,5 bilhões (14,40% do PIB), representado 44,55% da carga tributária.

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.691,5 bilhões em 2024, correspondentes a 14,40% do PIB. Esse percentual representou 44,55% da carga tributária.

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais.

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Câmara aprova texto-base de projeto que cria 160 cargos comissionados no STF

Durante a análise do texto, deputados protestaram contra a medida em meio a um debate sobre a necessidade de corte de despesas orçamentárias.

Por Luiz Felipe Barbiéri, Paloma Rodrigues, g1 e TV Globo — Brasília

09/07/2025

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) o texto-base de um projeto de lei que cria 160 cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Os parlamentares agora analisam os chamados destaques, sugestões de alteração no texto. Finalizada esta etapa, a proposta segue para análise do Senado. Os destaques devem ser analisados nesta quarta (10).

Durante a análise do projeto, deputados protestaram contra a medida em meio a um debate sobre a necessidade de corte de despesas orçamentárias.

Matéria completa clique abaixo:

https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/07/09/camara-aprova-texto-base-de-projeto-que-cria-160-cargos-comissionados-no-stf.ghtml

terça-feira, 17 de junho de 2025

Situação Fiscal do Brasil - Ricardo Bergamini, Abram Szajman (Terra.com)

Situação Fiscal do Brasil

Ricardo Bergamini, Abram Szajman

Terra.com, 17/06/2025

 No Brasil, por deformação cultural, debatemos apenas os candidatos a Presidência da República com poder de apenas 10,47% do orçamento, para o Congresso Nacional o debate é ZERO e tem poder sobre 89,53% do orçamento.

 

Rogo a Deus que um dia os brasileiros consigam debater os temas sobre o Brasil, e não sobre os governantes de plantões.

 

No Brasil, os bobos da corte lutam para eleger um “boneco de posto de gasolina” para presidente que, depois de eleito, lamenta que não possa governar. 

 

 

Análise da Política Fiscal da União – Fonte ME

 

Base: Ano de 2024

 

Base: R$ Bilhões

Tipo de Despesa

2002

% PIB

2010

% PIB

2018

% PIB

2022

% PIB

2024

% PIB

Despesas Correntes

339,1

22,78

901,4

23,20

1.806,6

26,46

2.414,0

23,95

2.898,9

24,68

Pessoal inclui (RPPS)

75,0

5,04

183,3

4,72

317,8

4,65

358,9

3,56

391,1

3,33

Juros e Encargos

55,3

3,71

122,4

3,15

279,4

4,09

247,3

2,45

352,0

3,00

Transferências para Estados e Municípios.

73,6

4,94

198,2

5,10

340,4

4,99

567,5

5,63

683,5

5,82

Benefícios Previdenciários (RGPS- INSS)

87,6

5,88

246,2

6,33

587,7

8,61

801,5

7,95

939,8

8,00

Outras Despesas Correntes

47,6

3,21

151,3

2,90

281,3

4,12

438,8

4,36

532,5

4,53

Despesas de Capital

100,0

6,71

230,2

5,92

419,4

6,14

292,6

2,90

537,5

4,57

Investimentos

10,1

0,68

53,3

1,37

20,2

0,30

20,0

0,20

33,9

0,29

Inversões Financeiras

20,9

1,40

36,4

0,94

63,0

0,92

65,4

0,65

132,7

1,13

Amortização de Dívida

69,0

4,63

140,5

3,61

336,2

4,92

207,2

2,05

370,9

3,15

Despesas Totais

439,1

29,49

1.131.6

29,12

2.226,0

32,60

2.706,6

26,85

3.436,4

29,25

Receitas Totais Realizadas

436,3

29,30

980,7

25,24

2.009,5

29,43

2.272,3

22,54

2.956,6

25,17

Resultado Fiscal Nominal

(2,8)

(0,19)

(150,9)

(3,88)

(216,5)

(3,17)

(434,3)

(4,31)

(479,8)

(4,08)

Notas: 1) PIB 2002 – (R$ 1.488,8 bilhões); PIB 2010 – (R$ 3.885,8 bilhões); PIB 2018 – (R$ 6.889,2 bilhões); PIB 2022– (R$ 10.079,7 bilhões); 

PIB 2024- (R$ 11.744,7 bilhões).

2) Refinanciamento de Dívida, ou seja: não houve movimentação financeira, mas apenas contábil:

2002 – (R$ 235,8 bilhões); 2010 – (R$ 373,4 bilhões); 2018 – (R$ 450,2 bilhões); 2022– (R$ 1.425,1 bilhões);

2024 – (R$ 1.273,8 bilhões)

 

 

 

Considerações:

 

- Gastos com Pessoal (inclui RPPS) não obedece aos governantes de plantões, mas sim as cláusulas pétreas da Constituição com os seus ilimitados e intocáveis direitos adquiridos. Correspondeu a 11,38 % das despesas totais em 2024.

 

- Juros, encargos e amortizações da dívida não obedecem aos governantes de plantões, mas sim as leis do mercado financeiro. Correspondeu a 21,02% das despesas totais em 2024.

 

- Transferências da união para estados e municípios não obedecem aos governantes de plantões: as constitucionais obedecem aos percentuais estabelecidos na Constituição em função da receita da União, e as voluntárias dependem das catástrofes naturais. Correspondeu a 19,90% das despesas totais em 2024.

 

- Benefícios Previdenciários (RGPS), mesmo após as reformas dos governos FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro, essas reformas amenizam o problema, porém não resolvem, devido à magnitude do problema. Correspondeu a 27,35% das despesas totais em 2024.

 

- Em outras despesas correntes devemos destacar os gastos obrigatórios com: saúde de R$ 196,1 bilhões; educação de R$ 144,0 bilhões. Correspondeu a 9,88% das despesas totais em 2024.

 

Conclusões: 

 

- Em 2024, o total de despesas obrigatórias, sem nenhum poder do inútil presidente da república de plantão foi 89,53%.

 

- Em 2024, o total de despesas discricionárias, com poder do inútil presidente da república de plantão foi de 10,47%.

 

 

Trajetória fiscal do Brasil vai rumo ao desastre inflacionário (de novo)

 

Ignorar a realidade fiscal é aprofundar a desigualdade e comprometer o futuro das próximas gerações

Abram Szajman

Terra.com, 16 jun 2025

 

A situação fiscal do País é grave. Pior: os governos não têm se preocupado com o problema, ameaçando o nosso presente e nosso futuro. Estudos - como o de Marcos Mendes - mostram como, em 2027, o Brasil já não terá margem para as despesas discricionárias, ainda que para aquele ano estejam previstos R$ 122 bilhões em gastos dessa espécie, dos quais R$ 55 bilhões em emendas parlamentares obrigatórias e R$ 70 bilhões para custos em saúde e educação. O resultado: déficit de R$ 3 bilhões para outras despesas.

 

Esse descontrole fiscal está quase sempre ligado a práticas populistas. A ilusão de conquistar a confiança dos mais pobres acaba justamente prejudicando-os. Dois exemplos são sintomáticos. Um é a inflação dos alimentos, que acumula alta de 8% em 12 meses, enquanto os preços, no geral, subiram 6% no mesmo período. A comida é o que mais pesa no orçamento das classes menos abastadas. O outro exemplo são os juros elevados, que aumentam o custo do crédito e elevam a dívida das pessoas.

 

Matéria completa clique abaixo:

 

https://www.terra.com.br/economia/trajetoria-fiscal-do-brasil-vai-rumo-ao-desastre-inflacionario-de-novo,69aab11cfa4d284463f7315ef4540c1abyu696h4.html?utm_source=clipboard