Ricardo Bergamini volta a sustentar evidências que Roberto Campos já enfatizava décadas atrás:
A doença do Brasil está predominantemente no setor público (Roberto Campos)
Prezados Senhores
Entre 2025/2026, a previsão de inflação está abaixo de 5,00% ao ano e o Congresso autoriza o provimento de cerca de 2 mil cargos nas forças de segurança pública do Distrito Federal, reajustes salariais que variam de 19,60% a 28,40% entre 2025 e 2026.
No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.
Em 2024, comparativamente ao ano de 2002 houve aumento dos gastos com servidores de 6,99% em relação à carga tributária e 7,86% em relação ao PIB.
Em 2002 os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2018 foi de R$ 1.129,0 bilhões (16,38% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 22,70% representando 49,25% da carga tributária. Em 2022 migram para R$ 1.453,5 bilhões (14,66% do PIB), representado 43,46% da carga tributária. Em 2024 migram para R$ 1.691,5 bilhões (14,40% do PIB), representado 44,55% da carga tributária.
Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.691,5 bilhões em 2024, correspondentes a 14,40% do PIB. Esse percentual representou 44,55% da carga tributária.
Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais.
Congresso aprova 8,6 mil vagas no MEC e reajuste para policiais do DF
Projeto aprovado amplia o quadro da educação e garante reforço e reajustes às forças de segurança do Distrito Federal.
Congresso em Foco, 28/11/2025
O Congresso Nacional aprovou na quinta-feira (27) projeto (PLN 31/2025) que cria 8,6 mil cargos efetivos no Ministério da Educação (MEC) e autoriza o provimento de cerca de 2 mil cargos nas forças de segurança pública do Distrito Federal, além de reajustes salariais que variam de 19,60% a 28,40% entre 2025 e 2026. O texto, relatado pelo senador Izalci Lucas (PL-DF), segue agora para sanção presidencial.
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Ricardo Bergamini