Um cenário inédito nos descaminhos da nação
O atual dirigente máximo promete aprofundar o grau de insanidades políticas e econômicas por puro desvario eleitoral.
A situação é deveras preocupante, mas o fato é que Bozo não vai ser reeleito.
O problema é que continuaremos a ser governados pelo mesmo estamento político oligárquico, plutocrático e cleptocrata que conduz a nação para a ruína, qualquer que seja o presidente eleito, pois terá de governar com base no parlamentarismo “branco” que, na prática, desgoverna o país.
O Brasil se arrasta lentamente para uma situação de crise terminal, que pode nos obrigar, numa hipótese mais otimista, a restaurar a sanidade geral da nação ou, no cenário pessimista, nos levar irremediavelmente a uma espiral de declínio irreversível por várias décadas.
Outras nações já passaram por isso, ou ainda passam. O caminho da reconstrução é lento e doloroso.
Nações não desaparecem, a não ser que sejam conquistadas por outras: a Polônia existiu e “desapareceu” ao longo da história: salvaram-na a língua e a cultura, inclusive a religiosa.
O Brasil não sofre tal ameaça: apenas pode repetir certos declínios espetaculares, como o da China do final do Império Qing e da República, da primeira metade do século XX, e o da Argentina, nos últimos 90 anos. Aparentemente estamos ainda livres desse risco, mas talvez estejamos perigosamente perto.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5 fevereiro 2022
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