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quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Algumas cegueiras momentâneas pesaram terrivelmente no destino de alguns povos - Paulo Roberto de Almeida

 Algumas cegueiras momentâneas pesaram terrivelmente no destino de alguns povos 

 

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

Nota sobre os desastres incomensuráveis que foram sofridos por povos que sofreram sob o comando de mentecaptos carismáticos.

 

 

Os exemplos são inúmeros na História: Stalin, Hitler, Mao, Castro, Pol Pot, Chávez, Ortega, e vários outros, todos eles empenhados em programas de engenharia social e política “transformadora” de suas respectivas nações. Todos eles deixaram seus povos em pior situação do que eles estavam antes da aventura “libertadora”.

Sim, Putin é uma dramática e inesperada repetição de Hitler, 90 anos depois. Ele pode estar conduzindo a Ucrânia e a própria Rússia ao mesmo destino fatídico da Alemanha ao cabo da terrível guerra iniciada triunfalmente por Hitler.

Bolsonaro é algo absolutamente inédito na história do Brasil: um projeto de ditador que conseguiu empolgar parte de uma sociedade visivelmente cega para o tipo de destruição cultural e institucional que ele representa para a nação brasileira.

Já sabemos como termina o tipo de aventura destruidora com um psicopata da espécie de Hitler no comando do seu país.

Vamos esperar para saber que tipo de destruição pretende causar o nosso êmulo de Hitler a esta nação? 

Ele pode não ter mísseis, mas consegue destruir uma frágil e defeituosa democracia com o uso de uma simples caneta.

Recuso-me a permanecer indiferente ao projeto demencial de um farsante político dotado dos mesmos instintos destruidores que ditadores precedentes. O momento é de resistência cidadã contra o pretenso “salvador da pátria”. Não podemos permitir a repetição de uma nova farsa já ocorrida em outras nações que se deixaram cegar pelo discurso “libertador” de um outro protótipo de farsante demencial.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4252: 12 outubro 2022, 1 p.


Um comentário:

Anônimo disse...

Tempos em que, como nos alerta Shakespeare, os loucos conduzem os cegos