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quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Estado brasileiro é o principal inimigo dos brasileiros (os pequenos), segundo Ricardo Bergamini, Carlos Andreazza

O Estado brasileiro é o principal inimigo dos brasileiros (os pequenos), segundo Ricardo Bergamini:

Prezados Senhores,
No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.

Em 2002, os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2023 migrou para R$ 1.576,4 bilhões (14,52% do PIB), representado 43,27% da carga tributária. Crescimento real em relação ao PIB de 8,76% e de 3,91%, em relação à carga tributária.

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.576,4 bilhões em 2023, correspondentes a 14,52% do PIB. Esse percentual representou 43,27% da carga tributária.

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais.

A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 84,11% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana), e o Brasil 58,85% e apenas 15,89% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação), e o Brasil 41,15%. Com uma Carga Tributária total de apenas 27,7 do PIB, e o Brasil de 33,3% do PIB.


Ilustríssimo privilégio: 'Castigo' a juízes custa R$ 60 milhões por ano e tem distorções em relação à aposentaria do INSS

Estadão Analisa com Carlos Andreazza
10 de mai. de 2025
SIGA O PROGRAMA NAS PLATAFORMAS DE ÁUDIO: https://open.spotify.com/show/20Mxy5Tjju7Sq49AHJ2ESf?si=696f3f929ec84437

A aposentadoria compulsória é a pena mais “dura” que um magistrado ou membro do Ministério Público pode sofrer. Esse punição implica, na verdade, garantir remuneração vitalícia aos servidores que foram afastados do serviço público por darem decisões ou terem atitudes que não condizem com os seus ofícios. No episódio desta semana do Ilustríssimo Privilégio, o repórter Weslley Galzo rememora o caso da primeira aposentadoria compulsória realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e compartilha os dados dos custos dessa “punição” para os cofres públicos. Estima-se que o gasto anual apenas com juízes, desembargadores e ministros seja de R$ 59 milhões. Como mostrou o Estadão, 123 juízes foram aposentados compulsoriamente pelo CNJ ou por seus respectivos tribunais, desde 2006. Levantamento realizado pelo Estadão mostra que apenas o Conselho foi responsável pelo afastamento de 88 magistrados. Outros 35 tiveram punição definida por tribunais regionais ou estaduais. ASSINE O ESTADÃO:Seja assinante por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao nosso conteúdo.

Artigo completo clique abaixo:

https://pt.everand.com/podcast/859826395/Ilustrissimo-privilegio-Castigo-a-juizes-custa-R-60-milhoes-por-ano-e-tem-distorcoes-em-relacao-a-aposentaria-do-INSS 

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Record publicará livro vetado pelo Itamaraty com prefácio de Rubens Ricupero

Três hurrahs para a Editora Record, que vai editar e publicar a biografia de Alexandre de Gusmão, "avô" da diplomacia brasileira, pelo historiador e diplomata, embaixador, Synesio Sampaio Goes Filho, com prefácio do embaixador e grande historiador Rubens Ricupero, autor da obra "A diplomacia na construção do Brasil, 1750-2016 (Versal). A biografia de Alexandre de Gusmão por Synesio deveria estar sendo publicada pela Fundação Alexandre de Gusmão (justamente), do Itamaraty, pois foi encomendada a ele pelo presidente anterior da Funag, mas a atual administração, consoante o "stalinismo diplomático" que vigora na Casa de Rio Branco vetou o prefácio de Rubens Ricupero.
Meus cumprimentos ao editor Carlos Andreazza por ter tomado a iniciativa de publicar pela Record essa obra que dá início, praticamente, ao processo de preparação das comemorações do bicentenário da independência brasileira.
Paulo Roberto de Almeida

Record publicará livro vetado pelo Itamaraty devido a prefácio de desafeto de chanceler

Obra com texto de Rubens Ricupero foi escrita por um dos maiores historiadores da diplomacia brasileira

A editora Record vai publicar o livro que foi vetado pelo Itamaraty devido a seu prefácio, escrito por um desafeto do chanceler Ernesto Araújo. O livro será editado por Carlos Andreazza, editor-executivo da Record, e deve sair no começo de 2020.
O embaixador Synesio Sampaio Goes Filho, um dos maiores historiadores da diplomacia brasileira, havia sido incumbido pela Funag (Fundação Alexandre de Gusmão), braço cultural e pedagógico do ministério, de escrever a biografia de Alexandre de Gusmão, que batiza a fundação.
Gusmão, conhecido como “avô da diplomacia brasileira”, foi um diplomata com papel crucial nas negociações do Tratado de Madri (1750), que determinou os limites territoriais das colônias portuguesas e espanholas na América do Sul.
Em julho deste ano, quando entregou à diretoria da Funag os originais de “Alexandre de Gusmão (1695-1753): O Estadista que Desenhou o Mapa do Brasil”, Goes Filho foi informado de que o livro só seria publicado se ele retirasse o prefácio escrito por Rubens Ricupero, ex-embaixador em Washington e também historiador da diplomacia.
Ricupero já fez muitas críticas ao chanceler e aos rumos da política externa no governo Bolsonaro.
Goes Filho afirmou que houve censura e que estava procurando uma nova editora para publicar seu livro.
Ele também é autor de “Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas: um Ensaio sobre a Formação das Fronteiras do Brasil (2001)”, livro que é um dos mais vendidos da Funag e considerado leitura essencial para diplomatas.