Na verdade, apenas dois países contavam, Estados Unidos (digamos por 50% do poder decisório) e a Grã-Bretanha (no máximo uns 25%, e mais intelecto do que poder, de fato), todos os demais eram meros protagonistas.
O embate se deu entre Lord Keynes -- que se acreditava o cérebro da conferência -- e Harry Dexter White -- o segundo do Tesouro americano, o órgão que controlava o dinheiro real -- e este último depois se revelou um dócil servidor dos soviéticos (que, a despeito de terem tudo garantido pelos EUA, inclusive uma supercota de associação, recusaram entrar no FMI e no BIRD).
Então, no próprio comprei um livro apropriado, do historiador Benn Steil:
Vim numa nova visita sentimental, para me preparar para escrever um trabalho sobre as relações entre o Brasil e o Fundo nos últimos setenta anos, digamos assim. Exagero, claro, mas vamos ver o que vai sair...
E aqui, com Carmen Licia, contra o fundo das White Mountains (por enquanto verdes...) no terraço do hotel Mout Washington em Bretton Woods.