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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

Site pessoal: www.pralmeida.net.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Intelectuais no plural: reconfigurações da sociologia dos intelectuais - Carlos Benedito Martins, Felipe Maia (orgs.) (Ateliê de Humanidades)

Intelectuais no plural: reconfigurações da sociologia dos intelectuais

Carlos Benedito Martins e Felipe Maia (orgs.)

[Pré-lançamento]
https://ateliedehumanidades.com/produto/intelectuais-no-plural/

O livro de referência sobre os intelectuais no mundo contemporâneo. Com capítulos de Dominik Želinský, Fernando Perlatto, Gil Eyal, Larissa Buchholz, Randall Collins, Patrick Baert, Marcus Morgan, Jeffrey C. Alexander, Stefanos Geroulanos, Gisèle Sapiro, Aurea Mota, Cristina Patriota de Moura, Michèle Lamont, Enio Passiani, Peter J. Verovšek e Jorge Chaloub.


Compra em pré-lançamento. Envio a partir de 17 de outubro.

Descrição
“A densidade atual das pesquisas sociológicas sobre os intelectuais reconfigurou o campo disciplinar. A amplitude do leque temático, o tratamento rigoroso, resultante de perspectivas analíticas variadas, ressurgem em reflexões diversificadas, visíveis na construção de novos objetos, no estabelecimento de relações entre fenômenos incomuns à tradição reconhecida, enfim, em visadas originais. A coletânea Intelectuais no plural enfrenta as questões mais relevantes da área, reveladas no conjunto das contribuições dispostas nas três sessões que organizam a obra: o movimento de transformação da disciplina, o debate sobre a intervenção e os intelectuais públicos, modelos de intelectuais e trajetórias exemplares. A contribuição desses estudos acompanha o movimento de mudança, que reverbera a complexidade da Sociologia contemporânea. Este é um livro incontornável; imprescindível e oportuno” (Maria Arminda do Nascimento Arruda – Professora Titular, USP)

Orelha
Figuras da modernidade, os intelectuais conformaram o nosso mundo, a nossa imaginação e a nossa crítica durante a maior parte do século XX – hoje dizemos que constituíram nações, uma expressão masculina da experiência humana e um limitado anticapitalismo. Nossa apreciação sobre o mundo e sobre o pensamento mudou, se tornou mais aguda ao longo do tempo e continua mudando. Nossas vidas são afetadas por novas articulações entre nacional e global, história e teoria, razão e liberdade, e conhecem uma reflexividade que desbordou a versão do intelectual sartreano, arauto solitário da verdade e da justiça. Hoje, diante das ameaças que pairam sobre a civilização que conhecemos, é preciso contar com intelectuais ajustados ao tamanho desse desafio: intelectuais coletivos, que associem treinamento acadêmico a outras dimensões, como a comunicação, a articulação política, a tradução cultural para diferentes públicos.

Essa agenda urgente merecia uma bússola, um instrumento de organização do debate sobre a história e as teorias referidas aos intelectuais – desafio aceito por Carlos Benedito Martins e Felipe Maia, que reúnem, em trabalho ímpar, 13 ensaios de 16 autores e autoras de distintas nacionalidades, formações e perspectivas. O livro está organizado em partes: a primeira, situa a questão dos intelectuais nos séculos XX e XXI e oferece um mapeamento conceitual dessa área de conhecimento no Brasil. A segunda acentua a perspectiva de uma “sociologia das intervenções”, discute os nexos entre performance e experiência intelectual, e reconstrói analiticamente a noção de intelectual público. Na terceira e última parte, são tratados deslocamentos espaço-epistêmicos do tema, contemplando modelos plurais de intelectuais com perspectivas inovadoras.

Este livro, bem concebido e muito útil, é um verdadeiro “achado”, fruto do trabalho consistente e meticuloso de dois pesquisadores do tema, sensíveis aos percursos da atividade intelectual em suas historicidades, em seus contextos temporais e espaciais. Mas é também uma aposta na organização do campo, no trabalho coletivo e no futuro bem-pensado (Maria Alice Rezende de Carvalho – Professora Titular, PUC-RJ)

O que especialistas disseram sobre o livro?
“Intelectuais no plural é uma sólida contribuição sobre o papel dos intelectuais, reunindo trabalhos que nos proporcionam um panorama abrangente de teorias, perspectivas históricas, performances e reflexões sobre os desafios contemporâneos” (Elisa Reis – Professora Titular, UFRJ)

“Revisitando questões chaves da Sociologia dos intelectuais e propondo perspectivas renovadas, esta obra é um convite para pensarmos histórias culturais e intelectuais plurais e inovadoras para a Sociologia e para o mundo contemporâneo” (Mariana Chaguri – Professora da UNICAMP)

“A crítica à ideia de missão dos intelectuais não basta para compreender as dinâmicas sociais complexas em que eles se inscrevem, particularmente em contextos periféricos. A sociologia dos intelectuais oferece uma chave para entender sociedade e política, e não apenas para descrever idiossincrasias desse grupo. Esta coletânea, ao tratar os intelectuais, dá um passo importante nesta direção” (André Botelho – Professor Titular, UFRJ)

“Eis um volume plural e fecundo sobre as principais correntes e argumentos interpretativos no domínio da sociologia dos intelectuais, o qual esmiúça tópicos incontornáveis – as abordagens em disputa acerca de uma sociologia dos intelectuais no Brasil, as contendas em torno das feições e do alcance do que se entende por intelectual público –, confronta autores e obras seminais sobre o tema (Randall Collins, Pierre Bourdieu, Jürgen Habermas), sem relegar contribuições recentes e criativas (Gisèle Sapiro e Michelle Lamont). Um livro oportuno, fluente, vivaz, obra de referência por não a­brir mão de perscrutar divergências” (Sergio Miceli – Professor Titular, USP)

Acesse uma amostra do livro aqui:
https://ateliedehumanidades.com/wp-content/uploads/2025/10/E-versao-amostra.-Intelectuais-no-plural-reconfiguracoes-da-sociologia-dos-intelectuais.pdf