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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Deja vu all over again, ou patetico passadismo?: a Internacional e a Comissao da (In)Verdade

Como diria um líder do partido totalitário, existe o neopassadismo e o novovelhismo, e eles estão perfeitamente representados neste brilhante coral e entre os membros de tão ridícula comissão.
Seria patético, se não fosse justamente ridículo.
Como diria Millor Fernandes, o Brasil é aquele país onde as velhas e anacrônicas ideias veem morar, depois que elas já passaram de moda em outros países...
Paulo Roberto de Almeida

Coral canta 'Internacional Socialista' em ato da Comissão da Verdade do Rio

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Antigo hino das esquerdas, a "Internacional" voltou a ser cantada em ato da Comissão Estadual da Verdade do Rio, nesta terça-feira (11). A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, participava da cerimônia.
A canção é cantada por militantes socialistas e comunistas desde o século 19. Também chegou a ser adotada como hino da extinta União Soviética até 1944.
A música foi entoada por jovens do coro Nheengarecoporanga, de Petrópolis (RJ), que cantaram a parte final com os punhos cerrados. O gesto foi repetido por militantes na plateia. No fim, o maestro Carlos Fecher puxou uma saudação com gritos de "Pátria livre!" e "Venceremos!".
A Comissão da Verdade do Rio apura atos cometidos por agentes da ditadura militar (1964-1985) contra militantes de esquerda no Estado.
Na semana passada, o órgão divulgou depoimento do coronel reformado Raymundo Ronaldo Campos, que admitiu ter participado de uma farsa para encobrir o assassinato do ex-deputado Rubens Paiva pela repressão, em 1971.