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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Concurso do Itamaraty: o CESPE hors concours (1)

Bem, com a ajuda dos leitores deste blog, parece que vou ter de abrir uma seção toda ela dedicada aos erros do CESPE, no exame geral de início do concurso de seleção para a carreira de diplomata, especialmente voltada, mas não exclusivamente, para os erros de Português, como estes exemplos que me envia um leitor:


Fora os erros supramencionados, houve erros de português grosseiros, que demonstram a falta de revisão. No enunciado da questão 8, o nome da autora está "ClariSSe Lispector". Na questão 61, um das questões diz "Sabendo-se que a função de serviços administrativos de determinado órgão público exiJe um computador para cada funcionário..." Lamentavelmente, o nível exigido dos candidatos está superior àqueles que redigem a prova. Uma falta de respeito! 

Eu me pergunto o que fazem os professores do CESPE -- ou seja UnB -- que elaboram as provas, o que fazem os professores revisores, e o que fazem os diplomatas, supostamente revisores dos revisores, e aqueles que, por último, têm o dever de verificar a prova antes que ela seja aplicada.

Ou seja, o erro que prejudicou tantos candidatos derivava de algo absolutamente estúpido: a inversão de letras na folha de resposta (ou na própria prova impressa, não tenho certeza agora). Mas o que estamos falando aqui são exemplos de erros primários.
E eu ainda não entrei nas bobagens substantivas, ou politicamente motivadas...
Paulo Roberto de Almeida