Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Pasadena: "Nao foi um bom negocio..." - Como nao? Foi um otimonegocio...
Republica Assistencialista do Brasil: ate onde querem chegar os demagogos?
Bolsa Família: mais 10 milhões, por Ilimar Franco
Kindle: melhorando a plataforma de uso, de consulta, de guarda de documentos... (thanks Amazon)
Não tenho, por falar nisso, nenhum aparelho Kindle, aliás não preciso.
Tenho as ferramentas Kindle instaladas em todos os meus devices: computador laptop, computador Desktop, iPad mini e em três iPhones (3, 4 e 5, desculpem...).
Portanto, onde quer que eu esteja (não, ainda não fizeram um para usar enquanto estou na ducha), tenho sempre à mão, um desses aparelhinhos para ler correspondência, notícias, ou livros inteiros, que ficam se atualizando automaticamente à medida que passo de um para o outro.
Para o metro, ônibus, ou bicicleta, por exemplo, ou esteira, melhor um iPhone, para a cama um iPad, na mesa de trabalho ou na poltrona de leitura o MacAir, no trabalho a telona em Rwindows (ugh) também tem o Kindle, onde posso acessar não apenas todos os livros que já comprei, ou que downloadei (ugh) de graça, mas também trabalhos meus (livros inteiros) ou textos que recebo, e que continuo a ler, en cours de route...
Qualquer coisa pode ser enviada ao Kindle, desde que aceita pelas ferramentas do sistema e transformada em texto apropriado para leitura.
Ainda vou comprar um Kindle, algum dia, só para agradecer à Amazon o favor que ela me faz ao me permitir ler de tudo, em qualquer lugar, a qualquer hora.
Ah, esse terrível vício da leitura, que nos consome, a nós viciados em leituras, justamente.
Mas não só de Kindle e Amazon vive a humanidade.
Também tem o iBooks da própria Apple, tem o BlueFire e o OverDrive, o e-pub da Adobe, além de dezenas de ferramentas de livros eletrônicos nos mais diversos formatos, entre eles Ebook Reader, Playbooks, etc.
Ou seja, o que não falta é suporte para leitura. Só falta tempo, mas vamos lendo aos pedaços mesmo, já que os tempos de leituras proustianas ficaram definitivamente para trás...
Enfim, chega de falar de leituras, e vamos à informação do novo Cloud Drive.
Thanks Amazon.
Paulo Roberto de Almeida
The Docs Team
Amazon.com, 410 Terry Avenue N., Seattle, WA 98109-5210.
Parece que foi ontem: 40 anos de Relacoes Internacionais na UnB
terça-feira, 15 de abril de 2014
Cuba-Venezuela: cronica de uma servidao voluntaria - Moises Naim
Documental: La Invasión Consentida de Cuba a Venezuela 2014 HD
https://www.facebook.com/CubanosEnLaR...
World Bank Policy Research publications: poverty trap, Latin America and globalization, etc...
O primeiro tem a minha total discordância, por princípio, pois a noção de uma armadilha da pobreza é inerentemente anti-econômica. Todos podem progredir, desde que os estímulos certos sejam dados.
Essa coisa de armadilha da pobreza não é uma armadilha, e sim elites corruptas, governos incompetentes, ladrões e fenômenos no gênero. Todos podem se alçar na escala econômica.
O segundo, sobre a América Latina e a globalização, me parece um tanto distorcido.
É evidente que a América Latina deveria estar plenamente inserida no processo.
Se não o faz, mais uma vez é devido a governos incompetentes, elites ineptas, geralmente as duas coisas...
Paulo Roberto de Almeida
Table of Contents
Do Poverty Traps Exist?
Aart Kraay, World Bank - Development Research Group (DECRG)
David McKenzie, World Bank - Development Research Group (DECRG), Institute for the Study of Labor (IZA)
Voter Response to Natural Disaster Aid: Quasi-Experimental Evidence from Drought Relief Payments in Mexico
Alan Fuchs, United Nations Development Programme
Lourdes Rodriguez-Chamussy, Inter-American Development Bank (IDB)
Can Latin America Tap the Globalization Upside?
Augusto de la Torre, World Bank
Tatiana Didier, World Bank Magali Pinat, World Bank
Learning from Financial Crises
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WORLD BANK POLICY RESEARCH WORKING PAPER ABSTRACTS
AART KRAAY, World Bank - Development Research Group (DECRG)
Email: akraay@worldbank.org DAVID MCKENZIE, World Bank - Development Research Group (DECRG), Institute for the Study of Labor (IZA) Email: dmckenzie@worldbank.org
This paper reviews the empirical evidence on the existence of poverty traps, understood as self-reinforcing mechanisms through which poor individuals or countries remain poor. Poverty traps have captured the interest of many development policy makers, because poverty traps provide a theoretically coherent explanation for persistent poverty. They also suggest that temporary policy interventions may have long-term effects on poverty. However, a review of the reduced-form empirical evidence suggests that truly stagnant incomes of the sort predicted by standard models of poverty traps are in fact quite rare. Moreover, the empirical evidence regarding several canonical mechanisms underlying models of poverty traps is mixed.
"Voter Response to Natural Disaster Aid: Quasi-Experimental Evidence from Drought Relief Payments in Mexico"
World Bank Policy Research Working Paper No. 6836
ALAN FUCHS, United Nations Development Programme
Email: alan.fuchs@undp.org LOURDES RODRIGUEZ-CHAMUSSY, Inter-American Development Bank (IDB) Email: mlrodriguez@iadb.org
The paper estimates the effects on presidential election returns in Mexico of a government climatic contingency transfer that is allocated through rainfall-indexed insurance. The analysis uses the discontinuity in payments that slightly deviate from a pre-established threshold, based on rainfall accumulation measured at local weather stations. It turns out that voters reward the incumbent presidential party for delivering drought relief compensation. The paper finds that receiving indemnity payments leads to significantly greater average electoral support for the incumbent party of approximately 7.6 percentage points. The analysis suggests that the incumbent party is rewarded by disaster aid recipients and punished by non-recipients. The paper contributes to the literature on retrospective voting by providing evidence that voters evaluate government actions and respond to disaster spending.
AUGUSTO DE LA TORRE, World Bank
Email: adelatorre@worldbank.org TATIANA DIDIER, World Bank Email: tdidier@worldbank.org MAGALI PINAT, World Bank Email: mpinat@worldbank.org
This paper discusses the theoretical arguments in favor of and against economic globalization and, with a view to ascertaining whether Latin America may be able to capture the globalization upside, examines the trends and salient features of Latin America's globalization as compared with that of Southeast Asia. The paper focuses on trade and financial integration as well as the aggregate demand structures (domestic demand-driven versus external demand-driven) that underpin the globalization process. It finds that Latin America is mitigating some bad side effects of financial globalization by moving toward a safer form of international financial integration and improving its macro-financial policy frameworks. Nonetheless, Latin America's progress in raising the quality of its international trade integration has been scant. The region's commodity-heavy trade structures and relatively poor quality of trade connectivity can hinder growth potential to the extent that they are less conducive to technology and learning spillovers. Moreover, Latin America's domestic demand-driven growth pattern (a reflection of relatively low domestic savings) may become an additional drag to growth by accentuating the risk of a low savings-low external competitiveness trap.
JAMUS JEROME LIM, World Bank
Email: jlim@worldbank.org GEOFFREY MINNE, Université Libre de Bruxelles (ULB) Email: gminne@ulb.ac.be
This paper considers the question of whether international banks learn from their previous crisis experiences and reduce their lending to developing countries in the event of a financial crisis. The analysis combines a bank-level dataset of bank activity and ownership with country-level data on the stock of historical crisis events between 1800 and 2005. To circumvent selection and endogeneity concerns, the paper exploits temporal variations in the relative recency of crises as instruments for crisis experience. The results indicate that foreign banks with greater crisis experience reduced their lending significantly more relative to other foreign banks, which can be interpreted as evidence in favor of a learning effect. The findings survive robustness checks that include alternative measures of crisis experience, additional controls, and decompositions into different types of crises. The question of learning is also examined from the perspective of other measures of bank performance.
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Petrobras-Pasadena: As curtas pernas da mentira - Coluna Carlos Brickmann
Coluna Carlos Brickmann, 15/04/2014
São duas opiniões, de duas pessoas que têm experiência no negócio. São opiniões divergentes; mas numa democracia é normal a divergência de opiniões.
Só que números são números. Segundo Gabrielli, a Petrobras pagou US$ 486 milhões pela Refinaria de Pasadena. Segundo Graça Foster, a Petrobras pagou US$ 1, 25 bilhão.
Há uma diferença de valores, entre o ex-presidente e a presidente atual, de US$ 764 milhões. Número não é opinião, não admite divergências. No caso de Pasadena, um dos dois está errado - muito, muito errado.
Diz a regra do jogo político que, antes de mentir, é preciso combinar direitinho com os demais participantes, para que todos mintam a mesma mentira. Essa precaução elementar foi esquecida: a diferença de um número para outro é escandalosa, tão escandalosa que não pode ser explicada como um simples engano. Alguém está querendo enganar a opinião pública. Sem entrar no mérito da questão, já que não entende nada de petróleo, este colunista lembra que Sérgio Gabrielli é político, hoje secretário de Estado na Bahia, e foi um dos aspirantes petistas ao Governo baiano (o escolhido acabou sendo outro secretário, Rui Costa). Graça Foster não é política, mas funcionária de carreira da Petrobras.
Relembrando
A Refinaria de Pasadena foi comprada pela Astra Oil, belga, em 2005, por US$ 42,5 milhões. Em 2006, a Petrobras comprou metade da refinaria, pagando à Astra US$ 326 milhões (segundo Gabrielli, presidente da empresa na época) ou US$ 360 milhões, "pelo menos" (segundo Graça Foster, presidente da empresa, hoje). O valor inclui metade do estoque de petróleo de Pasadena. Em 2012, a Petrobras comprou a outra metade da refinaria, por US$ 820,5 milhões.
Bom negócio, segundo Gabrielli; definitivamente, não foi bom negócio, segundo Graça.
Tax Day: sortudos americanos; brasileiros precisam esperar mais um mes, ou mais...
Infelizmente, os brasileiros precisarão trabalhar durante mais um mês, ou mais, para se livrar do ogro famélico.
Nosso tax day, a cada ano se afasta mais para o meio do ano. Atualmente, deve andar na segunda quinzena de maio, mas aposto como estará mais próximo do final do que do meio...
Mas, o think tank Americans for Limited Government continua a ter preocupação com essa questão:
Last November, U.S. Rep. Jim Bridenstine introduced legislation to repeal the Sixteenth Amendment — which he hopes to replace in part with some form of consumption-based tax.
The Case Against Higher Taxes
Maybe you don’t like tax day … [because] it reminds you of how high taxes are—and you think that, because of those high taxes, the economy grows more slowly. That would mean fewer jobs and less pay for you—and the country as a whole. It’s not a crazy argument … But the evidence for this point of view turns out to be thinner than you’ve probably heard. Relative to other countries, tax rates in the U.S. are relatively low, even when you throw in local and state taxes and add them to federal levies. Overall, according to the Tax Policy Center and Center on Budget and Policy Priorities … taxes in the U.S. are among the lowest in the developed world. The average for countries in the Organization for Economic Cooperation and Development, an organization of rich countries, is higher. And in countries like Sweden, Norway, and the Netherlands countries, the average is much higher. In those nations, taxes account for more than half of total national income.That level may sound scary but, as many of us have written before, you could make a good case that the people of Scandinavia and Northern Europe know what they are doing. They are far more secure, thanks not only to national health insurance but also to generous provision of child care and unemployment benefits. And despite the high tax burden, their economies have historically been strong—in part, because the combination of investment and a secure safety net makes people more comfortable with a dynamic, ever-changing economy. The wonks used to call this economic model “flexicurity.”As conservatives like New York Times columnist Ross Douthat note, you can’t simply import that model to the U.S. wholesale. But the Scandinavian experience is one reason that many economists and policy experts think there’s room for U.S. taxes to rise ….
Eleicoes 2014: como o Brasil poderia ser melhor? - Paulo Roberto de Almeida (2010)
Acredito que o Brasil não avançou nada, e pode até ter piorado...
Paulo Roberto de Almeida
Republica Mafiosa do Brasil: inacreditavel, pagina politica virou pagina policial
Será que a política virou um caso de polícia?
Assim é se lhe parece...
Paulo Roberto de Almeida
Congresso em Foco
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15/04/2014
Destaques
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segunda-feira, 14 de abril de 2014
Republica Mafiosa do Brasil: Constituicao
Ou não?
Eleicoes 2014: uma ficcao politica escrita em 2010 - Paulo Roberto de Almeida
Mais exatamente foi escrita antes do primeiro turno das eleições de outubro daquele ano, e eu me encontrava fora do país desde o começo do ano, sendo assim puramente especulativa, pois eu não estava vivendo em nenhum clima eleitoral (sobretudo na China, que não é exatamente um modelo de democracia eletiva, ou eleitoral).
Em todo caso, sem reler agora o que escrevi, permito-me postar novamente, para checar depois.
Paulo Roberto de Almeida