Paulo Roberto de Almeida (sim, eu mesmo), uma das livrarias Cultura de Brasília (a do Shopping Casa Park), bem como as respectivas editoras, temos o prazer de convidar para lançamento de dois dos meus mais recentes livros:
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Debate-lançamento de livros PRA: 1/12, Livraria Cultura de Brasília
Paulo Roberto de Almeida (sim, eu mesmo), uma das livrarias Cultura de Brasília (a do Shopping Casa Park), bem como as respectivas editoras, temos o prazer de convidar para lançamento de dois dos meus mais recentes livros:
Adelante periferia: el Sur se adelanta...
"Hemos sido la periferia del mundo durante siglos, nos han impuesto lo que el norte le dio la gana de imponernos. Llegó la hora del sur, llegó la hora del nosotros mismos."
Hugo Chávez
Ministros da economia da Unasul se reunem: para que mesmo?
Ah, sim: eles se reuniram para salvar a América do Sul do contágio da crise europeia.
Certo, mas se os governos não cometerem as mesmas bobagens dos europeus -- gastos excessivos, déficits orçamentários acima de certos limites, dívida pública superando o PIB, juros elevados, maquiagem das contas nacionais -- não existe perigo de contágio, certo?
O resto é conversa...
Paulo Roberto de Almeida
Sur, Unasur y después: a propósito de la cumbre de ministros de economía
Madrid, 27 noviembre 2011
Si se atienden las declaraciones previas a la Cumbre, el éxito estaba al alcance de la mano. Sin embargo, hay una gran distancia entre las declaraciones exitistas del ministro argentino de Economía, y futuro vicepresidente, Amado Boudou, de antes de la Cumbre y sus palabras posteriores, mucho más medidas. Esta prudencia contrasta con el discurso de Hugo Chávez, quien consideró la reunión un “éxito total”, que logró un gran consenso en tres puntos, aunque, siempre hay un aunque, éstos “todavía requieren muchas definiciones, pero… vamos avanzando”.
Las numerosas ausencias, entre ellas la de los máximos representantes brasileños, comenzando por el ministroGuido Mantega, reforzó el dudoso protagonismo de viceministros y secretarios de estado. Pese a ello hubo algunos avances concretos, no tan importantes como se esperaba, con escasos resultados en torno a la integración regional. Si algo falló fue el trabajo de los equipos técnicos, uno de los problemas de fondo de la integración, que suele quedar librada a las genialidades presidenciales. Cuando la varita mágica de los mandatarios no protege las reuniones, sus resultados suelen ser manifiestamente mejorables.
Esta reunión fue precedida de numerosas declaraciones de lo bien que lo estaban haciendo los suramericanos frente al desastre europeo. Sin embargo, los melancólicos versos con los que concluye el tango “Sur” pueden aplicarse al encuentro del Consejo Económico: América del Sur ha cambiado mucho, también se ha fragmentado, pero sus autoridades siguen siendo incapaces, pese a sus discursos rimbombantes, de avanzar en la integración en un mañana que todavía no nació. Como dice Homero Manzi: “Nostalgia de las cosas que han pasado/ arena que la vida se llevó/ Pesadumbre de barrios que han cambiado/ y amargura del sueño que murió”.
domingo, 27 de novembro de 2011
Camisetas de Che Guevara: compre baratinho antes que saia de moda...
O homem que queria acabar com o capitalismo tornou-se um dos maiores ícones do capitalismo, dando lucros fabulosos aos capitalistas que ele queria eliminar, e que NUNCA pagaram direitos autorais seja ao autor da foto, seja à família do guerrilheiro heroico.
Sem dúvida, trata-se de um dos maiores sucessos da história do capitalismo: fazer milhões a partir de literalmente nada, ou seja, insumos gratuitos, e um mercado imenso de compradores ingênuos, dados apenas pela crença de milhões de idiotas na santidade do personagem...
Paulo Roberto de Almeida
WikiCuba: gente do regime libera dados secretos da nomenklatura comunista cubana
A ilha se aproxima do final do regime comunista, mas o processo da derrocada provavelmente será diferente do final dos demais regimes comunistas na Europa.
Paulo Roberto de Almeida
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Pausa para...A verdadeira Tragédia Grega
Commanding Heights - Daniel Yergin, Joseph Stanislaw
Mas, seguem as recomendações para a série"
Commanding Heights:The Battle for the World Economy
Ah, bom! Entao nao eram os mercados, mas os governos, os responsaveis pela bagunca??!!...
Agora, ao que leio na imprensa -- não em artigos de opinião, mas em simples matérias de fato, objetivas -- é que vão criar novas regras mais estritas para os governos:
Euro terá regras orçamentárias mais duras, diz ministra francesa
Então, eu concluo, os governos tem algo a ver com a crise, e não são só os mercados...
Aliás, os governos esperam que essas medidas possam restaurar a confiança dos mercados nos governos.
Mas que malandros: eles só estão fazendo isso para enganar os mercados. Quando estes estiverem calmos outra vez, eles vão aproveitar para continuar a gastar mais do que devem...
Espertinhos esses governos. Mas acho que os mercados são mais espertos. Afinal de contas, eles sempre vencem.
E não importa se alguns políticos se referem depreciativamente à "ditadura dos mercados".
Pois é: os mercados sempre se vingam.
E mais uma coisa: os mercados NUNCA se enganam, pela simples razão de que ninguém dirige os mercados. São as pessoas que fazem os mercados se moverem, e os mercados simplesmente seguem as pessoas.
Quando lhe disserem que os mercados são incapazes de se corrigirem a si mesmos, responda ao espertinho: "Engano seu, meu caro. Os mercados SEMPRE corrigem a realidade, já que eles se colam à realidade. São os políticos que vivem num mundo de ilusões...".
Vivendo e aprendendo...
Paulo Roberto de Almeida
Socialismos do seculo XX: as mistificacoes (algumas continuam)
Todos eles, sem exceção, TODOS, foram ditaduras sanguinárias, que só se sustentaram durante tanto tempo na base da censura, da repressão, algumas vezes do terror.
Quando é que os socialistas sinceros (existem muitos, mais ainda os do gênero ingênuos) vão aprender que eles fazem parte de uma obra de mistificação?
Aqui também, usada para enriquecer alguns, os mafiosos, a custa dos muitos, em especial dos capitalistas...
Quem deve a quem, na Europa?- uma teia de devedores e credores
BBC, 18/11/2011
The circle below shows the gross external, or foreign, debt of some of the main players in the eurozone as well as other big world economies. The arrows show how much money is owed by each country to banks in other nations. The arrows point from the debtor to the creditor and are proportional to the money owed as of the end of June 2011. The colours attributed to countries are a rough guide to how much trouble each economy is in.
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Brasil aprende pequenas licoes de imperialismo economico...
Os chineses já chegaram lá.
Vamos ver quando os brasileiros aprenderão a fazer o mesmo...
Paulo Roberto de Almeida
China investe somente metade do que diz
Dos projetos do país asiático no Brasil, 25% não saíram do papel e 29% são financiados por grupos de outra nacionalidade
Montadora da JAC Motors na Bahia terá investimento de R$ 900 milhões, 80% bancados pelo sócio brasileiro
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
GUSTAVO HENNEMANN
FOLHA DE SÃO PAULO, Domingo, 27 de Novembro de 2011
A China investe no Brasil só metade do que anuncia. Segundo levantamento da Folha, dos principais projetos de investimento chineses no país, anunciados em 2009 e 2010, 25% não saíram do papel e 29% são, na realidade, investimentos brasileiros ou de empresários de outras nacionalidades.
Tal como a taiwanesa Foxconn, que teve investimentos de US$ 12 bilhões anunciados e recentemente indicou que quer contribuir apenas com a tecnologia, muitos projetos tidos como chineses serão financiados por brasileiros.
Um exemplo é a fábrica da montadora chinesa JAC na Bahia. Do investimento anunciado de R$ 900 milhões, 80% virão do sócio local.
A XCMG-Êxito é outro caso: a brasileira Êxito e a chinesa XCMG assinaram acordo de joint venture em 2010 para construir uma fábrica de retroescavadeiras e escavadeiras hidráulicas em Suape (PE). O projeto está no prazo e a produção deve começar no segundo semestre de 2012.
Mas os US$ 25 milhões de investimentos sairão totalmente do bolso dos sócios brasileiros. "Os chineses por enquanto estão apenas repassando tecnologia", diz José Lacy de Freitas, diretor-presidente da Êxito.
"Apesar do grande alarde, o investimento chinês observado no país efetivamente é muito baixo", afirma Luís Afonso Lima, da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização).
"É uma grande promessa que não se concretizou ainda", diz Lima.
Dos investimentos anunciados e mapeados pela Folha, seis não saíram do papel. A East China Mineral Exploration and Development Bureau assinou uma carta de intenções em março de 2010 para comprar a Itaminas Mineração, do empresário Bernardo Paz, por US$ 1,2 bilhão.
Os chineses vieram ao Brasil fazer o processo de checagem, mas depois foram sumindo aos poucos. "O processo chinês de compra é muito moroso, talvez por passar por estatais", diz Sebastião Ricardo Maciel, assessor de comunicação da Itaminas. "Hoje estamos avaliando outras opções de compradores."
No caso da Guangdong Yuandong, a Prefeitura de Santa Maria (RS) diz que a empresa assinou um protocolo de intenções em 2009 para construção de fábrica de equipamentos de envase e embalagens, um investimento de US$ 10 milhões.
BANHO-MARIA
"Nada foi concretizado, está tudo em banho-maria", diz o secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Maria, Cezar Augusto Gehm.
Outro negócio anunciado que não saiu do papel foi a compra da Passagem Mineração pela Wisco, negócio de US$ 5 bilhões anunciado em maio de 2010. Dessa vez, não foram os chineses que deram para trás -a família dona da mineradora não chegou a um acordo sobre a venda.
Segundo Alexandre Comin, diretor do departamento de competitividade industrial do Ministério do Desenvolvimento, os asiáticos têm um ritmo mais lento que os ocidentais, são bem mais cautelosos que investidores americanos e europeus.
"Nós já vimos esse filme antes. Quando os japoneses vieram investir aqui, nos anos 80, eles também começavam se associando a brasileiros e resistiam a investir. Depois ficaram mais confortáveis."
A Folha analisou 24 investimentos chineses anunciados e compilados nos levantamentos do Conselho Empresarial Brasil-China, do Ministério do Desenvolvimento, do Banco Bradesco, da Sobeet e da Heritage Foundation para checar os projetos em andamento. Há ainda outros cinco projetos relatados, mas que não foram localizados pela reportagem.
Está numa situação ambígua o investimento estimado em US$ 3,5 bilhões da chinesa Wisco na EBX, para construir uma siderúrgica no porto de Açu. As duas empresas assinaram um acordo em abril de 2010.
De acordo com a EBX, o acordo é para "a realização de estudos de viabilidade". A empresa não confirma o valor de investimento.
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