Pequenas e grandes diferenças
Paulo Roberto de Almeida
Existem momentos, na história da humanidade, que devem ser exaltados: descobertas científicas que salvam milhões de seres humanos de enfermidades ancestrais, que prolongam a vida de todos os que têm acesso a vacinas e medicamentos novos, ou até o simples letramento dos mais pobres, o que lhes permite aspirar a uma vida melhor no futuro.
Mas também existem ocasiões nas quais o ódio, a ambição, a prepotência falam mais alto, e isso simplesmente torna a vida de milhões num inferno de guerras, destruição, ou até mesmo a simples retração do comércio entre os povos, intercâmbios que sempre melhoraram a vida de todos, sempre quando foram livres e desimpedidos.
Cientistas, engenheiros, educadores, humanistas representam chances de uma vida melhor, para o bem de todos, indistintamente.
Tiranos, prepotentes, autocratas, proponentes da força contra o diálogo e o direito constituem uma desgraça para alguns países, por vezes para toda a humanidade.
O século XX já teve a sua cota de ditadores brutais, militaristas, nacionalistas extremados e senhores da guerra.
O século XXI, olhando em retrospecto, deveria se livrar de novos candidatos à miséria econômica e à opressão política e cultural. Ainda não conseguiu, mas vamos continuar tentando, se somos humanos racionais.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5/05/2025
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