O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

Mostrando postagens com marcador Brevíssima história econômica mundial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brevíssima história econômica mundial. Mostrar todas as postagens

domingo, 3 de novembro de 2024

Brevíssima história econômica mundial - Paulo Roberto de Almeida

Brevíssima história econômica mundial

Paulo Roberto de Almeida 

A Grã-Bretanha liderou a economia mundial entre a primeira e a segunda revoluções industriais, inclusive na dominância financeira e monetária. Os EUA assumiram esse lugar desde a segunda até a quarta, seguidos de perto pela Alemanha e Japão, que eles generosamente incorporaram à ordem econômica mundial (e às democracias de mercado) que a nação hegemônica moldou ao final da IIGM. 

A China, que perdeu todas essas revoluções industriais, só engatou na quarta, graças a Deng Xiaoping e já caminha aceleradamente pela quinta revolução industrial. O Brasil mal se encaixou na terceira e se arrasta penosamente para ficar na lista. Mas continua líder nas commodities, o que não deixa de ser uma vantagem comparativa.

Se Trump for eleito, os EUA recuarão para o mercantilismo, e arrastarão o mundo nesse inacreditável retrocesso histórico. 

Esse é o risco de se eleger um tosco capitalista trambiqueiro, totalmente ignorante em matéria econômica e politicamente autoritário.

Os EUA vão declinar apenas relativamente, mas os efeitos econômicos e políticos para o mundo seriam graves.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 3/11/2024