Declaração de caráter público.
Certas pessoas, provavelmente pouco propensas a rir da vida, a tomar qualquer coisa levianamente, neste espaço público, que para mim é simples divertimento, andam reclamando de que eu posto coisas contra as quais elas têm duas ou três razões, sempre de mau-humor, para desejar nunca ter lido. Ora, eu não obrigo ninguém a me seguir, a ler o que posto e, sinceramente, acho essas reclamações simplesmente ridículas. Quem desejar ler apenas o que lhe dá prazer, deve montar o seu próprio estilo e estoque de coisas inteligentes, se mirar com prazer no espelho, convidar os que pensam como esse FBukiano e então dormir placidamente.
Quanto a mim, declaro o seguinte:
Eu costumo postar, sem uma ordem precisa, o que é compreensível, o que é inteligente, o que me dá prazer, o que me suscita comentário, o que é gozado, o que é absurdo. Se alguma coisa, de algum extremo, do centro, de meios centros de um lado e outro, do alto, de baixo, preencher qualquer um desses requisitos, puramente subjetivos, eu posto, do contrário ignoro.
Todos os que não gostam das minhas postagens tem duas opções: me eliminar completamente de suas "relações", ignorar o que escrevo, fingir que não leram, disfarçar e sair de fininho, me xingar, o que desqualificaria o interlocutor, podendo torná-lo passível de guilhotina.
Minha guilhotina não precisa nem de algum Comitê de Salut Public, sou eu mesmo quem opera o mecanismo, abro o alçapão e esqueço o deletado...
No que me concerne, fico tranquilamente com o bardo francês Georges Brassens:
Moi j'ai failli mourir de ne l'avoir pas eue
Car tous ceux qui l'avaient, multitude accablante,
en hurlant a la mort me sont tombés dessus.
Ils ont su me convaincre et ma muse insolente
Abjurant ses erreurs se rallie à leur foi
Avec un soupçon de réserve toutefois,
Mourons pour des idées, d’accord mais de mort lente
D’accord, mais de mort lente...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7 de abril de 2019