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domingo, 11 de maio de 2014

Eleicoes 2014: traicoes aos companheiros seguem as pesquisas eleitorais


Queda nas pesquisas incentiva traição entre aliados de Dilma

Presidente não deve ter os quatro maiores partidos da base na campanha

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Santana, do PR, coloca retrato do ex-presidente Lula na parede
Santana, do PR, coloca retrato do ex-presidente Lula na parede

BRASÍLIA — A divulgação da última pesquisa Datafolha, que mostra uma tendência consistente de queda na avaliação e intenção de votos da presidente Dilma Rousseff , foi um incentivo a mais para empurrar para fora do barco governista setores expressivos da base aliada que já estavam de olho no crescimento dos adversários Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE). Uma parte dos quatro maiores partidos aliados — PMDB, PP, PSD e PR — não acompanhará Dilma este ano. No PMDB, mesmo com o vice Michel Temer, as defecções no apoio a Dilma já atingem Rio, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre e Roraima. Também há problemas no Paraná, no Mato Grosso do Sul e no Espírito Santo.
Na avaliação de aliados de diversos partidos, até as convenções de julho que decidirão pela manutenção ou não das alianças nacionais com o PT, o nível de traição crescerá caso a presidente continue caindo nas pesquisas de intenção de votos. Aécio vem sendo o maior beneficiário das dissidências entre os partidos dilmistas. No PMDB, estão com ele até o momento os diretórios de Bahia, Rio e Acre; ele pode ainda herdar dissidências no Ceará e no Paraná. Campos, que tinha muitos interlocutores no partido, perdeu terreno com a chegada de Marina Silva, mas ainda deve levar o apoio do PMDB gaúcho e pernambucano, e tem conversas com o diretório do Mato Grosso do Sul.
Segundo cálculos ainda não oficiais do PMDB, de 12 a 14 diretórios estaduais fecham com Dilma. Em alguns estados haverá palanque duplo, como Piauí, Rio Grande do Norte e Goiás. Na próxima semana, a Executiva Nacional reúne os presidentes dos diretórios estaduais, as bancadas da Câmara e do Senado para debater o quadro. Peemedebistas avaliam que a confirmação ou não da aliança PT-PMDB em 2014, na convenção do dia 10 de junho, dependerá do desempenho da presidente Dilma nos próximos dias.
— O que vai determinar a aliança, principalmente nos estados, é a conveniência estadual — diz Danilo Forte (CE), da ala dissidente do PMDB.
Pelas contas de integrantes do PSD, dos 27 diretórios estaduais, cerca de 20 devem estar com Dilma. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, diz que isso só será decidido nas convenções estaduais. Nas contas das traições, estão dois importantes colégios eleitorais que devem apoiar Aécio: Minas e Rio, além de Goiás, Rondônia, Acre, Roraima e Rio Grande do Norte. Com Campos deve ficar o diretório do partido em Pernambuco.
— Fomos o primeiro partido a definir o apoio a Dilma. É fato consumado. O tempo de TV nacional é dela. No Rio, a decisão de ficar com o PSDB é do Índio da Costa. Ele já foi o vice do José Serra. Mas no Rio teremos núcleo importante se organizando para apoiar Dilma. Estou entusiasmado, fazendo campanha para ela — disse Kassab.
Segundo ele, o partido é novo, e alguns integrantes vieram de siglas de oposição. Por isso, é compreensível que optem, nos estados, por outros candidatos.
No PR, apoio a presidente ainda é predominante
No partido, em que o líder Bernardo Santana (MG) explicitou o “Volta, Lula” — pregando o retrato do ex-presidente com a faixa presidencial na parede da liderança na Câmara —, o quadro de apoios aos presidenciáveis nos estados ainda é majoritariamente dilmista. Líderes do PR tendem a dar palanques a Dilma em 12 estados, contra quatro para Campos e um para Aécio. Em nove diretórios, a situação está indefinida. No partido a orientação é clara: se Dilma continuar caindo nas pesquisas até a convenção nacional, os apoios migram para Aécio ou Campos.
— O que determina o apoio é a performance da presidente. Se mantiver pelo menos os atuais índices, o PR não sai dela. Se despencar, aí não há santo que segure — avaliou o vice-líder do partido, deputado Luciano de Castro (RR).
No PP, a situação é parecida. Por enquanto, o partido dará palanque a Dilma em 20 estados, mas apoiará vários candidatos a governador do PSDB ou do PSB. A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP-RS), favorita na disputa pelo governo gaúcho, diz que o presidente do seu partido, o senador Ciro Nogueira (PI), terá de ouvir os diretórios mais expressivos do PP que não estão com Dilma — RS, Minas, SC, Acre, Rio, Amazonas e Goiás — antes da convenção que ratificará ou não a aliança nacional com o PT. No dia 24, o diretório gaúcho do PT fará uma grande festa para oficializar a aliança com Aécio e o Solidariedade, de Paulinho da Força Sindical.
— O melhor e mais inteligente para Dilma, Aécio e Campos é que o PP não feche a coligação nacional com nenhum, para evitar constrangimentos regionais. Assim, o tempo de TV do PP se divide entre os três, e o comando nacional de Ciro será fortalecido nacionalmente — defende Ana Amélia.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Brasil: "closer friend and ally"? - a pergunta do dia (Le Monde)

O presidente Obama, chefe máximo, supremo e último dos intrometidos da NSA, disse que os EUA iriam banir escutas telefônicas de "closer friends and allies".
A pergunta do dia é: os atuais líderes brasileiros são amigos próximos e aliados do Império?
Bem, o governo poderia emitir uma nota a esse respeito, esclarecendo seu entendimento sobre o conceito, que obviamente requer reciprocidade. 
Afinal de contas, não se pode ser aliado de quem não é amigo próximo, não é mesmo?
Quem sabe o partido não se manifesta a respeito, indicando se os imperialistas contam entre seus amigos, entre outros tantos amigos queridos, como os irmãos Castro, os bolivarianos, os anti-hegemônicos, e vários outros defensores das liberdades e da democracia?
A matéria abaixo já oferece uma resposta
Paulo Roberto de Almeida

Obama prévient que la NSA va continuer à espionner les étrangers

Le Monde.fr avec AFP |  • Mis à jour le 
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Barack Obama a assuré que la chancelière allemande Angela Merkel n'avait « pas à s'inquiéter » de la surveillance des Etats-Unis.

Après avoir annoncé vendredi une réforme limitée des opérations de surveillance américaines, le président Barack Obama a enfoncé le clou, samedi 18 janvier, dans une interview à la télévision publique allemande ZDF.

« Nos agences de renseignement, comme les agences allemandes et toutes les autres, vont continuer à s'intéresseraux intentions des gouvernements de part le monde, cela ne va pas changer. »
Il a toutefois assuré que la chancelière Angela Merkel n'avait « pas à s'inquiéter »de cette surveillance, alors qu'un de ses téléphones portables aurait été écouté par l'agence de renseignement NSA, ce qui a fait scandale en Allemagne. Et il insisté sur « la relation d'amitié et de confiance » qui lie selon lui les deux pays.
Mais loin de lui l'idée de renoncer à des pratiques dont la révélation l'an dernier par l'ancien consultant de la NSA Edward Snowden a profondément entaché la relation transatlantique. La collecte de données par le renseignement américain, est « au service de nos objectifs diplomatiques et politiques », a expliqué le président.
« Et ce n'est pas la peine d'avoir un service de renseignement si il se limite à [collecter] ce qu'on peut lire dans le New York Times ou dans Der Spiegel. La vérité c'est que par définition le travail du renseignement est de découvrir : Que pensent les gens ? Que font-ils ? »
Les révélations l'an dernier d'écoutes supposées sur le portable de dirigeants européens, dont celui de la chancelière allemande, avaient provoqué un scandale en Europe et particulièrement en Allemagne. Les annonces de M. Obama vendredi, qui a promis de rogner sur les compétences de la NSA en la matière, ont été accueillies avec scepticisme en Allemagne, comme un premier pas mais insuffisant.