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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Agenda eleitoral: o que pensar dos candidatos? - Paulo Roberto de Almeida (Radio-entrevista)

Agenda eleitoral: o que pensar dos candidatos?

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: impressões pessoais sobre o processo eleitoral, a escolha de candidatos, etc.; finalidade: atender a demanda de programa radiofônico]


Eleições brasileiras em 2018: como julgar os candidatos?
Um programa de rádio demanda novamente minha opinião sobre os temas do momento. Pretendem fazer um boletim especial a respeito de orientações para o eleitor típico e me pediram para responder algumas perguntas, alinhadas abaixo.
Eis um resumo de meus comentários, gravados oralmente.

0 – Nome completo, profissão e especialidade
PRA: Paulo Roberto de Almeida, diplomata de carreira, professor de Economia Política nos programas de mestrado e doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), atual Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI, órgão da Fundação Alexandre de Gusmão, autarquia vinculada ao Itamaraty, ou seja, ao Ministério de Relações Exteriores do Brasil.

1 - O que analisar de um candidato? 
PRA: Embora a atenção da maior parte dos eleitores esteja voltada principalmente para os candidatos à presidência da República, a verdade é que candidato é todo aquele que se apresenta para as eleições gerais de 2018, e não apenas aqueles poucos que se apresentam para o cargo maior, o de presidente da República. Eu diria, até, que uma atenção maior deve ser dedicada aos membros do parlamento – Senadores e deputados –, assim como aos membros dos legislativos estaduais, sem esquecer, é claro, os candidatos aos governos de cada estado e, logicamente, os pretendentes à cadeira presidencial. Uma atenção muito maior, eu entendo, deve ser dedicada a esses membros dos corpos legislativos, estaduais e federal, pois é deles, com toda certeza, que dependem as leis que irão valer para o Brasil nos próximos quatro anos e mais à frente, no futuro previsível. Eles são decisivos, pois sem os senadores e deputados do Congresso Nacional, o presidente, por mais ativo e empreendedor que seja, não poderá fazer nada.
Pois bem, dito isto, o que penso de como deva ser um candidato? O eleitor médio brasileiro já é suficientemente informado para não mais ser engabelado por aquelas promessas falsas, mentirosas, enganosas, fraudulentas dos demagogos de plantão e dos populistas sempre à espreita do voto dos menos educados. Aqueles que prometem mudar radicalmente o Brasil estão, na verdade, pedindo um cheque em branco para não fazer absolutamente nada, pois sabemos que as coisas não mudam muito, ou radicalmente, da noite para o dia. Por isso, a primeira regra é ficar atento ao que diz o candidato e medir as promessas feitas à percepção que cada eleitor tem dos problemas brasileiros. Quais são suas principais preocupações?: Segurança, educação, saúde, emprego, habitação, o quê? 
Veja, concretamente, o que cada um deles tem a dizer sobre essas questões, propostas que possam ir além de promessas vagas e ofertas generosas de “fazer investimentos” nisso e mais aquilo. Sabemos todos que o Estado brasileiro é um Estado literalmente falido, sem recursos sequer para pagar seus funcionários em determinados estados, ou para assegurar uma aposentadoria digna quando a maioria dos atuais trabalhadores se aposentarão. O Estado, na verdade, não é apenas essa massa falida, e sim um sugador, um extrator, um arrecadador compulsivo, que mete a mão no bolso dos cidadãos e no caixa das empresas, para ser um perdulário em seu próprio favor, em benefício daqueles que já estão no Estado ou vivem em torno dele, gastando antes de mais nada consigo mesmo e com os mandarins da República, os altos funcionários, os políticos, os magistrados e outros marajás do serviço público.
Por isso, examine, eleitor, antes de mais nada, o que cada candidato tem a dizer a respeito do Estado: se ele prometer que, eleito, vai fazer isso e aquilo com o dinheiro público, fuja dele, pois já não existe mais dinheiro público, e sim um enorme déficit deixado pela Grande Destruição econômica feita pelos companheiros, pelo PT e por seus chefes, que vai pesar nas nossas costas por anos a fio, no futuro previsível. Quem disser que vai fazer isso e aquilo com o dinheiro público, está mentindo, quer enganar.

2 – Como olhar e analisar os projetos? Ver se é ficha limpa?
PRA: Ficha limpa nem deveria ser uma condição a ser exigida, pois isso é o mínimo que poderíamos exigir de cada candidato. Político que meteu a mão no dinheiro público em seu próprio benefício ou no de alguma empresa que financiou sua campanha deveria ser sumariamente eliminado de suas possibilidades de voto. Risque-o de seu caderno e esqueça. Quem roubou no passado, vai continuar roubando no futuro.
Meu critério básico para escolher um representante do povo ou um executivo estadual ou federal, ou seja, governador ou  presidente, é simplesmente o seguinte: depois da imensa destruição econômica que fizeram os companheiros, depois do persistente assalto aos recursos públicos que percebemos em quase todos os representantes no Congresso, em seu próprio favor, a primeira palavra de ordem deveria ser: redução do peso do Estado. Comece, por exemplo, com uma pergunta simples: o candidato é contra ou a favor do Fundo Partidário, ou do Fundo Eleitoral? Esse é um critério básico. Se ele for a favor de qualquer desses mecanismos de roubo organizado do dinheiro do contribuinte, risque-o de seu caderno. Partido político é uma organização de caráter privado, da sociedade civil, e portanto deve viver com os recursos e doações de seus filiados, com as contribuições de seus próprios membros. Como é que eu, que sou um eleitor que favorece a economia de mercado, vou financiar representantes de um partido, como os de esquerda, que desejam mais Estado, mais socialismo, mais distribuição do dinheiro duramente ganho pelos trabalhadores com um Estado cada vez mais obeso e mais irresponsável? Pergunte, portanto, se seu candidato é a favor ou contra esses fundos partidários e eleitorais, que representam um roubo do seu dinheiro.

3 - Onde o eleitor pode localizar informações importantes sobre os candidatos? 
PRA: Existem muito sites, atualmente, que informam corretamente sobre a ficha regressa de cada candidato. Em alguns casos até poderíamos dizer ficha criminal, tal o número de processos em que alguns estão envolvidos, no STF ou nos foros primários, agora. Veja a ficha do candidato em algum desses sites. Não pretendo agora favorecer qualquer um, mas esses sites existem e podem ser pesquisados.

4 – Como evitar as fake News?
PRA: Esqueça fake News, elas existem e vão continuar existindo, pois cada candidato vai produzir o seu lote de mentiras, sobre si mesmo e sobre seus adversários. Impossível evitar fake News, que existem desde os tempos bíblicos e vão continuar existindo, o que quer que nós façamos. Apenas recomendaria usar o bom senso, e evitar propagar você mesmo essas notícias falsas que nos chegam todos os dias, a cada instante, pelo celular. Vídeos (alguns contendo vírus), mensagens de alerta, notícias espetaculosas, contendo algum grão de verdade (pois essa é a base das fake News, partir de algum conteúdo possuindo verossimilhança), devem ser todas descartadas, pois existe 80% de chance de que sejam ou fraudes deliberadas, ou propaganda enganosa.

5 – Quais cuidados devem ser tomados para evitar as famosas fake News?
PRA: Descarte o conteúdo que lhe chegar por internet, a menos que seja de uma pessoa que você confie, mas lembre que mesmo amigos e familiares podem cair no conto do material falso, e propagar involuntariamente essas mentiras plausíveis. Confie apenas na grande imprensa e nas grandes redes de comunicação, que possuem mecanismos para aferir as fontes reais de cada informação. Não confie sobretudo naquelas mensagens que dizem, sintomaticamente: “divulgue antes que apaguem”, ou “essa notícia a Globo não vai dar”, “eles não querem que você saiba disso” e coisas do gênero. Qualquer mensagem que já vem com alertas espetaculares, pedidos para que se repasse imediatamente, divulgue o mais amplamente possível, é POR PRINCÍPIO e POR DEFINIÇÃO, uma notícia falsa, fraudulenta. Descarte imediatamente e nem tente verificar a origem, pois você pode cair num vírus que vai lhe dar muitos problemas.
Esqueça, portanto, as Fake News duplamente: elas vão existir, o que quer que façam as autoridades e a grande mídia em geral, e você vai recebe-las inapelavelmente. Prepare-se, então, para apagar continuamente todo esse besteirol que lhe chegar.

6 – O que um bom candidato deve ter?
PRA: Em primeiro lugar, clareza de expressão, preparação adequada, propostas claras e compreensíveis, e sobretudo, uma mensagem de sacrifício. Não confie naqueles que dizem que vão consertar o Brasil, pois ele estará mentindo. O Brasil, como parece claro, aos olhos de todos, é um Estado falido, que necessitará anos de reconstrução dura e laboriosa, depois de tudo o que políticos incompetentes e corruptos fizeram com ele. O candidato, portanto, precisa expor claramente os PROBLEMAS, antes de tudo e acima de qualquer coisa, e depois dizer o que pretenderia começar a fazer para resolver esses PROBLEMAS, pois é tudo o que temos pela frente.

7 – O que o eleitor não pode esquecer?
PRA: NUNCA deixar de votar. O eleitor precisa ter a EXATA CONSCIÊNCIA de que se ele deixar de votar, se por desprezo, amargura abandonar sua chance de escolher alguém de boa índole e de bons propósitos, ele pode ter CERTEZA de que irá contribuir para eleger os mesmos que afundaram o Brasil, os mesmos desonestos, demagogos, ladrões, incompetentes, que nos deixaram nesta triste situação de falência virtual e real de qualquer possibilidade de termos uma vida melhor no futuro imediato. 
Se o eleitor dizer isso, ou seja, renunciar a expressar uma postura positiva em relação à política no Brasil, ele estará entregando o Brasil nas piores mãos que possam existir, que são, em grande parte, as mesmas que já estão aí, nos três poderes da República, em várias agências públicas, em todos os espaços que caem sob o domínio do Estado, e sabemos que é quase tudo. O Estado no Brasil não vai deixar de existir, ele vai continuar, mesmo falido e sugando cada vez mais impostos retirados de nosso patrimônio e do nosso trabalho. Portanto, a PRIMEIRA COISA que um eleitor não pode fazer é deixar de votar positivamente para aqueles que ele entende serem sinceros e comprometidos com o bem público. Lembre-se: os que estão atualmente no poder são os mesmos que nos levaram a essa situação. Portanto, não pense que você poderá abandonar o barco à deriva, ele vai nos levar para o abismo. Renove a representação política, mas faça-o de forma consciente e não se deixa engabelar por demagogos e mentirosos. Escolha os melhores, não deve ser difícil ver sinceridade nas palavras de algum candidato de sua escolha.

8 – Quais sites são confiáveis?
PRA: Não tenho recomendações a fazer, pois respeito a inteligência e o discernimento de cada eleitor. Ele deve decidir em função daquilo que lhe parece prioritário. Eu apenas acho que não se pode confiar em partidos ou movimentos que são a favor do socialismo, do Estado grande, dessas ditaduras execráveis que existem na própria região e em outros lugares do mundo. Tampouco se pode confiar naqueles que já estão no governo ou no Congresso. Sinto dizer isso, mas os que estão aí falharam miseravelmente não só em impedir que o Brasil chegasse nessa situação lamentável em que se encontra o país, como tampouco estão contribuindo atualmente para resolver esses mesmos problemas, e, num certo sentido, estão até agravando a situação ao autorizar novos gastos irresponsáveis.

9 – Hoje em sua opinião os eleitores estão indo votar despreparados?
PRA: Não creio, o eleitor médio brasileiro já é suficientemente informado, pelos bons meios de comunicação, para saber a real situação do país e por quais motivos nos encontramos nessa situação deplorável. Eles acompanham as investigações policiais, estão atentos aos procedimentos do Ministério Público, e sabem exatamente quem são os que traíram a sua confiança nos últimos anos. Com exceção daqueles eleitores de educação muito precária, desinformados ou enganados pelo chamado voto de curral, a maior parte dos eleitores sabe distinguir quem é demagogo e quem é responsável. Claro, sempre existem os militantes, os mortadelas, os sindicalistas e aquela tropa de fanatizados ou de comprados, que vão seguir as recomendações fraudulentas dos mesmos demagogos que já os enganaram mais de uma vez. Com esses, não é possível fazer nada: ou porque são fundamentalistas de algum credo político, ou porque são oportunistas e aproveitadores da pior espécie, como são todos aqueles que participam de esquemas imorais de recursos estatais ou de grupos políticos que também vivem dos recursos públicos, eles vão continuar apoiando aqueles que já afundaram o Brasil. 
Os eleitores sabem que não existem salvadores da pátria, nem à direita, nem à esquerda, e esse tipo de divisão nefasta na vida política do país não é bem vinda para ninguém. Nem os que pedem intervenção militar, nem os que proclamam as virtudes de quem está atualmente preso, porque roubou, e muito, podem prevalecer sobre a opinião média do eleitor. Este sabe que temos um duro e longo caminho pela frente, um imenso esforço de reconstrução do país, com novos homens e novas ideias.
Eu sou pela renovação total de quem está hoje em cargos públicos; acredito que, se for para fazer alguma aposta, aceitar alguma promessa, que seja pelo menos de quem é novo, de quem não participou do descalabro dos últimos anos, do imenso, gigantesco, empreendimento de destruição do país, a que nos levaram os que foram expulsos do poder, em 2016, mas com a colaboração ativa de muitos que ainda nele se encontram.

10 – Informações adicionais:
PRA: Minha regra básica em política é: nunca deixar de participar, mas sem ser ingênuo. Políticos são seres que vivem para serem eleitos, reeleitos e eleitos de forma indefinida, e que fazem de seus cargos uma profissão, o que não deveria ser assim. Por isso sou pela renovação contínua, para que eles não se acostumem com os benefícios do poder, e com uma de suas práticas mais nefastas, que é o ato de gastar o dinheiro que não lhes pertence. Precisamos renovar continuamente o corpo político, para que eles não se sintam habilitados a gastar o que não é deles. Simples assim. 

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 11 de junho de 2018

quinta-feira, 1 de março de 2018

Relatório economico da OCDE sobre o Brasil, 2018

Divulgado no Banco Central do Brasil em 27/02/2018. Neste link:

http://www.academia.edu/36055847/OECD_Economic_Surveys_BRAZIL

OECD Economic Surveys BRAZIL
Fev. 2018, 166 p. 
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- 
OECD Economic Surveys: Brazil 2018
 
TABLE OF CONTENTS │ 3
OECD ECONOMIC SURVEYS: BRAZIL 2018 © OECD 2018
 
Table of contents
 
Basic statistics of Brazil, 2016........ 8
Executive summary ....................................................... 9
Sustaining inclusive growth with further significant reforms .................... 10
Stronger investment and productivity are key for future growth ................ 10
Brazil can seize greater benefits from greater global and regional integration .......... 10
Assessment and recommendations ................................... 13
The economy is gradually emerging from the recession ................. 20
Inflation has declined but financial intermediation could be improved ............ 25
Fiscal outcomes need to improve to ensure the sustainability of public debt ....... 28
Improving governance and reducing corruption ......................... 42
Raising investment is a key policy priority ................................... 43
Supporting the integration with the region and the world economy ................ 49
Green growth challenges....................................... 57
Bibliography .................................................. 61
Thematic chapters ....................
Chapter 1. Raising investment and improving infrastructure ................... 69
Stronger investment is a key requisite for solid growth .......................... 70
Why has investment been so weak? ....................................... 73
Raising returns on investment ........................................... 78
Strengthening competition and shifting resources to firms with the best investment opportunities .. 94
Attracting private investment into infrastructure projects .................................. 96
Improving access to investment financing ................................. 103
Bibliography .................................]............................. 113

Description of the empirical Annex 1.A. analysis and results ............. 118
Chapter 2. Fostering Brazil’s integration into the world economy ............... 121
Brazil is missing out on the opportunities arising from international trade ............. 122
Trade barriers have significant economic effects .............. 131
Seizing the opportunities of the global economy ....................... 140
Policy options to strengthen integration ......................... 148
Making trade work for all Brazilians ...................................... 150
Bibliography ....................................................... 159
 
TABLE OF CONTENTS │ 5
OECD ECONOMIC SURVEYS: BRAZIL 2018 © OECD 2018
Figure 1.7.Private sector assets under management ........................... 76
Figure 1.8. Brazil attracts less direct investment than other countries in the region ..... 77
Figure 1.9. FDI restrictions are low compared to OECD countries .................. 77
Figure 1.10. Regulatory barriers to entrepreneurship are high .............. 78
Figure 1.11. Ease of starting a business ................................... 79
Figure 1.12. The court system is slow to resolve commercial disputes ......... 83
Figure 1.13. Insolvencies are slow and recovery rates low ........................ 84
Figure 1.14. Hours required to prepare taxes .......................... 85
Figure 1.15. Unit labour costs have risen ....................... 88
Figure 1.16. Minimum wages are high in international comparison ... 89
Figure 1.17. Skill gaps are significant ........................... 90
Figure 1.18. Many firms struggle to fill jobs ...................... 90
Figure 1.19. The state of Ceará has made substantial progress in education quality ....... 92
Figure 1.20. The share of students in vocational and technical programmes is low ..... 93
Figure 1.21. Investment in infrastructure is low ................... 97
Figure 1.22. Density of paved road network by country .............. 98
Figure 1.23. Mobile telecom services are relatively expensive .......... 103
Figure 1.24. Real lending rates are extremely high .................... 104
Figure 1.25. Investment has been inversely correlated with ex-ante real interest rates ........ 104
Figure 1.26. BNDES disbursements and credit subsidies remain high ............ 105
Figure 1.27. Infrastructure finance is dominated by public banks, in particular BNDES ........ 107
Figure 2.1. Exposure to trade is low and export performance has declined ........... 123
Figure 2.2. Brazil integration in global value chains is minimal ....... 124
Figure 2.3. Brazil has remained on the side lines of global value chains .........125
Figure 2.4. Prices are relatively high ..................................... 126
Figure 2.5. The share of imported inputs is low ....................................... 127
Figure 2.6. Export diversification has fallen ........................... 128
Figure 2.7. The share of processed agriculture and good exports has diminished .......129
Figure 2.8. Brazil’s participation in food GVCs is small ................................. 130
Figure 2.9. China is Brazil's main trading partner .................................. 131
Figure 2.10. Brazil has not gained new markets for its exports in recent years .......131
Figure 2.11. Tariffs barriers are high ......................................... 132
Figure 2.12. Tariff to intermediate and capital products are very high ............... 134
Figure 2.13. Sectors with high tariffs are also hampered by high tariffs on their inputs.... 134
Figure 2.14. Brazil makes a large use of non-tariff trade barriers ............. 135
Figure 2.15. Local content rules are relatively abundant in Brazil ............. 136
Figure 2.16. The number of antidumping measures in effect in Brazil is relatively large ....... 137
Figure 2.17. The cost to export is high ................ 138
Figure 2.18. Trade facilitation procedures could improve further.............. 138
Figure 2.19. Brazil restricts trade in services more than other countries ........... 140
Figure 2.20. Sectors using more imported inputs will benefit more from tariff cuts .... 142
Figure 2.21. Estimated responses of value added by sector to changes in trade protection ...144
Figure 2.22. The share of tertiary graduates is relatively low .................. 146
Figure 2.23. Reducing tariffs would benefit especially low-income households ..... 148
Figure 2.24. Spending on active labour market is very concentrated in subsidies ......... 152
Figure 2.25. Vocational education is not well developed .................... 153
Figure 2.26. There are large differences in tariff protection across states ........... 154
Figure 2.27. Educational differences across regions are large .................... 157

domingo, 29 de outubro de 2017

Historia economica: 7 encontro internacional, julho 2018, Ribeirao Preto



7a Conferência Internacional de História
Econômica e IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica
A 7a Conferência Internacional de História Econômica & IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica objetiva dar continuidade aos Encontros de Pós-Graduação promovidos pela Associação Brasileira de História Econômica ABPHE desde 2002. Os eventos serão realizados na Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto, entre os dias 10 e 11 de Julho de 2018, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP/USP). Este evento faz parte dos encontros destinados para a apresentação das pesquisas dos alunos de Graduação e Pós-Graduação, contando também com conferência internacional e mesa redonda de professores e pesquisadores reconhecidos na área.
Os trabalhos serão divididos nas seguintes em área:
Brasil e América Coloniais
Brasil e América no século XIX
Brasil e América nos séculos XX e XXI História Econômica Geral
História do Pensamento Econômico História de Empresas

www.abphe.org.br
As propostas de comunicação (textos completos) nas sessões temáticas deverão ser enviadas até o dia 20 de março de 2018 para o endereço eletrônico abphe2018@gmail.com. Favor indicar no título do e-mail a área temática para a qual o trabalho se direciona. A partir dessa etapa, os textos serão enviados para os membros da Comissão Científica, que procederão à avaliação das propostas a partir dos critérios já estabelecidos pela comissão organizadora, a saber:
Pertinência do tema à sessão temática considerada e ao evento em geral;
Relevância do tema em relação ao estado atual da historiografia de cada módulo;
Fundamentação teórica adequada e atualizada;
Identificação de referências bibliográficas essenciais sobre o tema;
Qualidade da pesquisa empírica (quando for o caso);
Rigor lógico da argumentação;
Relevância dos resultados e das conclusões para a área específica em que se insere o trabalho; Redação clara e correta.
Os textos devem ser encaminhados seguindo-se as normas indicadas pela Revista História Econômica & História de Empresas, publicação da ABPHE, a saber:
Os trabalhos devem ter no máximo 30 páginas e estar escrito em português, inglês ou espanhol; Os trabalhos devem ser gravados em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (não serão aceitos arquivos em PDF) e conter título, resumo e cinco (05) palavras-chave em português e inglês. Trabalhos submetidos em outros idiomas que não em português devem conter título, resumo e 05 (cinco) palavras-chave no idioma da submissão e em português;
O resumo não deve ultrapassar 10 linhas;
TEXTOS: devem seguir as seguintes especificações: fonte Times New Roman, corpo 12, entrelinhas 1,5;
MARGENS: “normal”, superior e inferior 2,5 cm, esquerda e direita 3,0 cm; TABELAS: devem vir em arquivos Word, inseridas no texto;
GRÁFICOS e PLANILHAS: devem vir inseridos no texto;

FIGURAS, GRAVURAS, ILUSTRAÇÕES e DESENHOS EM GERAL: devem vir inseridos no texto. As imagens digitalizadas devem ter resolução mínima de 600 dpi reais (não interpolados), em tamanho natural. Cromos ou slides devem ter resolução mínima de 2.500 dpi reais (não interpolados). Materiais provenientes de câmeras digitais devem ter resolução mínima de três megapixels sem compressão (módulo high definition).
Todas as TABELAS, GRÁFICOS, FIGURAS, GRAVURAS, ILUSTRAÇÕES e DESENHOS EM GERAL devem ser numerados, acompanhados de legendas e indicação de fonte (de acordo com as normas para citação).
Maiores informações em:
http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe&page=about&op=submissions#authorG uidelines
A divulgação da lista de trabalhos aceitos para apresentação nas sessões temáticas ocorrerá no dia 07 de abril de 2018.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Preparando o acompanhamento das eleicoes de 2018 - Paulo Roberto de Almeida


Preparando o acompanhamento das eleições de 2018

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: Seguimento das eleições presidenciais de 2018; Finalidade: informar, refletir, esclarecer, participar, contribuir]


1. Introdução: de um Brasil sem eleições à redemocratização
2. A sociologia política da representação dos interesses na Constituinte de 1987-88
3. As relações internacionais na ordem constitucional e os partidos políticos
4. Seguindo sistematicamente os programas partidários nas eleições presidenciais
5. A concentração do foco analítico na grande mudança do PT, com Lula
6. A política companheira, para o bem e para o mal
7. As eleições presidenciais de 2006, desta vez seguidas por um blog especial
8. As eleições presidenciais de 2010, novamente seguidas por blog dedicado
9. Campanha de 2014, sem blog dedicado, mas intensamente no Facebook

10. Perspectivas para 2018: sem grandes ilusões quanto aos resultados


Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 25 de outubro de 2017.


Texto integral (27 páginas), disponível neste link de Academia.edu
http://www.academia.edu/34952110/Preparando_o_acompanhamento_das_elei%C3%A7%C3%B5es_de_2018