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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

As relacoes internacionais e a estrutura constitucional do Brasil - ensaios Paulo Roberto de Almeida

Minha mais recente compilação, na sequência desta anterior:  Eleições presidenciais no Brasil: Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira, 1985-2018, plataforma Academia.edu (https://www.academia.edu/s/01644a871c/eleicoes-presidenciais-no-brasil-relacoes-internacionais-politica-externa-e-diplomacia-brasileira-1985-2018), num universo paralelo, aqui:



3240. Estrutura Constitucional e Interface Internacional do Brasil: Relações internacionais, política externa e Constituição, Brasília, 29 janeiro 2018, 146 p. Compilação seletiva de ensaios sobre essa temática, elaborados depois de 1996, como complemento ao livro Parlamento e Política Externa (1996). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/abb1188ce4/estrutura-constitucional-e-interface-internacional-do-brasil



“O problema brasileiro nunca foi fabricar Constituições, e sim cumpri-las.” 
Roberto Campos, Lanterna na Popa (memórias), 1994.


Índice



Apresentação: A Constituição e as relações internacionais do Brasil , 11

Sumário do livro Parlamento e Política Externa (1996)  , 13



1. Consequências econômicas das constituições brasileiras, 1824-1946 (2015) , 15

2. A estrutura constitucional das relações internacionais (1999) , 39

3. Brasil: um Prometeu acorrentado pela sua própria Constituição (2007) , 73

4. A Constituição brasileira contra o Brasil (2013)   , 95



Apêndices

Relação de trabalhos sobre relações internacionais e constituição, 1986-2015 , 135

Livros de Paulo Roberto de Almeida ,139

Nota sobre o autor , 143



 
Apresentação

A Constituição e as relações internacionais do Brasil





Em 1996, uma vez efetuadas, por iniciativa do governo Fernando Henrique Cardoso, diversas reformas ao texto de da Constituição 1988, sob a forma de emendas constitucionais, eu decidi juntar num único volume, organizado sob a forma de edição de autor, os diversos textos que eu tinha elaborado desde a democratização, em especial no contexto do processo de reelaboração constituição, até meados daquele ano. O volume, montado artesanalmente, praticamente não teve circulação, mas entreguei um exemplar encadernado à biblioteca do Itamaraty. Depois, em formato pdf, resolvi coloca-lo à disposição dos interessados em minha página na plataforma Academia.edu. O sumário desse volume, Parlamento e Política Externa, está transcrito na sequência imediata desta apresentação.

A partir daquele ano, trabalhei pouco no esforço de explicar didaticamente os dispositivos constitucionais relativos às relações internacionais do Brasil, passando a repetir, em artigos de periódicos ou capítulos de meus livros subsequentes muito do que eu já havia escrito anteriormente. Alguns desses trabalhos se encontram coletados neste novo volume, que consolida alguns exemplos da produção ulterior, divulgado em vários veículos em tempos diversos, o que explica, portanto, alguma repetição que será inevitável encontrar nos ensaios compilados. Mas, depois dessas “explicações pedagógicas”, eu, na verdade, dediquei-me bem mais a criticar aquilo que eu chamei de esquizofrenia econômica da Constituição de 1988 (e diversas emendas posteriores), o que também se reflete em algumas repetições nos trabalhos mais recentes.

O que vai aqui, portanto, é uma simples seleção de trabalhos relativos ao mesmo objeto político, as relações internacionais nas constituições brasileiras, com ênfase em seus capítulos econômicos, e, obviamente, na sua crítica. Este volume pode ser lido como um complemento ao imediatamente anterior: Eleições presidenciais no Brasil: Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira, 1985-2018 (Brasília, 25 janeiro 2018, 299 p.), cujo o sumário foi postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/01/politica-externa-e-eleicoes.html) e o arquivo completo encontra-se disponibilizado na plataforma Academia.edu (https://www.academia.edu/s/01644a871c/eleicoes-presidenciais-no-brasil-relacoes-internacionais-politica-externa-e-diplomacia-brasileira-1985-2018), como aliás este aqui também. Ambos fazem parte de um esforço de recuperação de trabalhos dispersos, por vezes separados por décadas inteiras, mas que oferecem um testemunho da mesma disposição pessoal em analisar questões relevantes de nossa organização política e econômica, sempre com o objetivo de servir de informação didática e de orientação pedagógica aos que estudam a interface relações internacionais-sistema político brasileiro.

Espero que estas compilações, livremente disponíveis, sirvam a objetivos de estudo e debate sobre nossas peculiaridades constitucionais e idiossincrasias conceituais (ou o que passa por), uma vez que considero que o Brasil é um país que encontra-se, como disse num dos meus ensaios, “amarrado pela sua própria Constituição”. Talvez algum dia, a cidadania force os “representantes do povo” a substituir o prolixo texto atual por uma Carta mais enxuta, dando mais liberdade a todos os brasileiros, em especial os homens de negócios, como aos simples trabalhadores. Minha impressão, contudo, é que isso vai demorar, e o Brasil vai continuar como um Prometeu acorrentado por uma Constituição que simplesmente impede uma taxa mais vigorosa de crescimento econômico e, em consequência, de desenvolvimento social.

Alguns de meus ensaios mais recentes, assim como outros do volume anterior, explicam porque estamos nos arrastando penosamente em direção à modernidade com uma bola de ferro amarrada nos pés. Vamos nos libertar? Duvido...





Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 29 de janeiro de 2018



 A íntegra do volume pode ser acessada neste link de Academia.edu: 
https://www.academia.edu/s/abb1188ce4/estrutura-constitucional-e-interface-internacional-do-brasil

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A esquizofrenia economica da Constituicao - artigo dividido em partes Instituto Millenium - Paulo Roberto de Almeida

Uma longa análise sobre os equívocos econômicos da Constituição brasileira, quando da "comemoração" do seu primeiro quarto de século, dividido em sete partes, a ler a partir do primeiro link, colocando em último lugar nesta lista.
Paulo Roberto de Almeida

A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (VII)

Uma Constituição economicamente esquizofrênica Não cabe estender ainda mais as demonstrações de irracionalidade econômica contidas na maior parte dos dispositivos constitucionais que pretendem assegurar a todos os brasileiros sua cota de felicidade terrena, se possível assessorados, assistidos, ajudados e financiados por um Estado generoso, concebido pelos constituintes como sendo capaz ... Leia mais

A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (VI)

A Constituição dos “direitos sociais”: sem qualquer análise dos custos O Título VIII (Da Ordem Social), encerra, como se sabe, a visão generosa, e totalmente antieconômica, dos constituintes, ao determinar a prestação universal, não discriminatória, de diversos serviços públicos coletivos, sem que jamais tenha sido efetuada alguma avaliação sobre os ... Leia mais

A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (IV)

A Constituição “parlamentar”: muitos privilégios, baixa produtividade Os maiores problemas econômicos do processo legislativo não são decorrentes, explicitamente, de disposições constitucionais, mas de certas interpretações especiosas, quando não fantasiosas, quanto ao sentido que se deve dar às medidas executivas aprovadas pelo Congresso, em primeiro lugar, o orçamento, a peça básica ... Leia mais

A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (II)

A Constituição “cidadã”: distribuindo bondades para todos Já o Preâmbulo da Carta estabelece o compromisso dos constituintes com a instituição de “um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos ... Leia mais

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A Constituicao brasileira: um caso especial de esquizofrenia economica - Paulo Roberto de Almeida

Parece que a origem dos nossos problemas, de parte deles, pelo menos, está numa Constituição esquizofrênica, que pretende trazer a felicidades a todos e a cada um, acreditando que a letra da lei é capaz de criar realidades econômicas. Enquanto não se restabelecer o primado das realidades econômicas, o Brasil vai continuar vivendo essa grande ilusão de acreditar que legisladores (o que inclui os executivos também) conseguem distribuir felicidade impunemente, e gratuitamente.
A série abaixo foi publicada no site do Instituto Millenium, e creio que eu não havia ainda refletido essa publicação.
A ficha do trabalho está aqui:
2505. “A Constituição brasileira contra o Brasil: uma interpretação econômica da esquizofrenia constitucional”, Hartford, 8 Agosto 2013, 39 p. Ensaio interpretativo sobre os mais importantes dispositivos econômicos da Constituição de 1988, e dos que regulam direitos sociais com impacto na economia do país, enfatizando seu caráter distributivo, o que inviabiliza uma taxa de crescimento mais vigorosa para o país. Resumo em 20 p. em 08/08/2013, sob o título “A Constituição brasileira aos 25 anos: um caso especial de esquizofrenia econômica”, para a revista Digesto Econômico (Julho-Agosto 2013, p. 64-74). Divulgação desta versão dividida em sete blocos, no site do Instituto Millenium (abaixo); disponível no link: https://www.academia.edu/attachments/32626808/download_file. Publicado in: René Marc da Costa Silva (org.): 25 Anos da Constituição Federal de 1988: uma comemoração crítica (Brasília: Uniceub, 2013, 240; ISBN: 978-85-61990-17-6; p. 55-81; disponível: https://www.academia.edu/attachments/32627080/download_file). Relação de Publicados n. 1105 e 1112.
Paulo Roberto de Almeida

A Constituição brasileira: Um caso especial de esquizofrenia econômica (I)
O contexto que presidiu à elaboração da Constituição de 1988 foi o da crise dos regimes socialistas na Europa oriental, mas os processos não tinham sido consumados no momento dos debates constituintes. O Brasil não dispunha, à época, de partidos conservadores, ou de um que fosse realmente liberal, no...
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A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (IV)

A Constituição “parlamentar”: muitos privilégios, baixa produtividade Os maiores problemas econômicos do processo legislativo não são decorrentes, explicitamente, de disposições constitucionais, mas de certas interpretações especiosas, quando não fantasiosas, quanto ao sentido que se deve dar às medidas executivas aprovadas pelo Congresso, em primeiro lugar, o orçamento, a peça...
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A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (VI)

A Constituição dos “direitos sociais”: sem qualquer análise dos custos O Título VIII (Da Ordem Social), encerra, como se sabe, a visão generosa, e totalmente antieconômica, dos constituintes, ao determinar a prestação universal, não discriminatória, de diversos serviços públicos coletivos, sem que jamais tenha sido efetuada alguma avaliação sobre...
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A Constituição brasileira aos 25 anos: Um caso especial de esquizofrenia econômica (VII)

Uma Constituição economicamente esquizofrênica Não cabe estender ainda mais as demonstrações de irracionalidade econômica contidas na maior parte dos dispositivos constitucionais que pretendem assegurar a todos os brasileiros sua cota de felicidade terrena, se possível assessorados, assistidos, ajudados e financiados por um Estado generoso, concebido pelos constituintes como sendo...
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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Relembrando alguns posts de 2013 (3): a esquizofrenia economica da Constituicao de 1988

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A esquizofrenia economia da Constituicao brasileira 

artigos de Paulo Roberto de Almeida

O Instituto Millenium colocou em sua página minha série de artigos sobre 
a esquizofrenia econômica da Constituição, na verdade um longo artigo 
sobre a análise econômica da Constituição de 1988, 
já reduzido a proporções razoáveis para publicação no Digesto Econômico, 
e agora dividido em sete partes para divulgação pelo blog do Instituto 
Millenium:

Home » Blog » Paulo Roberto de Almeida escreve sobre a 
“esquizofrenia da Constituição”


Relembre o artigo “A Constituição brasileira: Um caso especial de 
esquizofrenia econômica”, de Paulo Roberto de Almeida. Nele o 
diplomata comenta detalhadamente as distorções econômicas da 
Carta Magna 25 anos após sua criação. Almeida explica que “o 
contexto que presidiu à elaboração da Constituição de 1988 foi o 
da crise dos regimes socialistas na Europa oriental, mas os processos 
não tinham sido consumados no momento dos debates constituintes”. 
O diplomata afirma que a falta de partidos comprometidos com os 
princípios da liberdade dos mercados e da redução da presença do 
Estado na economia prejudicaram a formação da Constituição. 
Leia o artigo divido em sete partes:

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A esquizofrenia economia da Constituicao brasileira - artigos de Paulo Roberto de Almeida

O Instituto Millenium colocou em sua página minha série de artigos sobre a esquizofrenia econômica da Constituição, na verdade um longo artigo sobre a análise econômica da Constituição de 1988, já reduzido a proporções razoáveis para publicação no Digesto Econômico, e agora dividido em sete partes para divulgação pelo blog do Instituto Millenium:

Home » Blog » Paulo Roberto de Almeida escreve sobre a “esquizofrenia da Constituição”

Paulo Roberto de Almeida escreve sobre a “esquizofrenia da Constituição”

Relembre o artigo “A Constituição brasileira: Um caso especial de esquizofrenia econômica”, de Paulo Roberto de Almeida. Nele o diplomata comenta detalhadamente as distorções econômicas da Carta Magna 25 anos após sua criação. Almeida explica que “o contexto que presidiu à elaboração da Constituição de 1988 foi o da crise dos regimes socialistas na Europa oriental, mas os processos não tinham sido consumados no momento dos debates constituintes”. O diplomata afirma que a falta de partidos comprometidos com os princípios da liberdade dos mercados e da redução da presença do Estado na economia prejudicaram a formação da Constituição. Leia o artigo divido em sete partes: