O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sábado, 26 de novembro de 2011

Aumento da importacao? Tome protecionismo...

A despeito do que diz o ministro, as medidas para "aliviar" o setor vão passar muito mais pela contenção das importações do que pela diminuição dos custos embutidos na produção nacional.
As razões são muito simples: 
1) O governo é drogado em impostos, alimentado por impostos, não vive sem impostos, e sempre quer mais; não existe hipótese de que o governo venha a renunciar a impostos, e se ele o fizer setorialmente, vai certamente buscar compensação em outros mecanismos, que vão penalizar, como sempre acontece, o conjunto da sociedade;
2) Não se pode, constitucionalmente, tratar pessoas, empresas, setores desigualmente, ou seja, de maneira discriminatória. O governo pode até fazer isso, mas o governo é um fora da lei, um contraventor viciado, um violador da Constituição, das leis, de suas próprias regras.
Sabem quando isso vai acontecer?
Em algum momento do futuro distante, talvez em outra galáxia, mas não no Brasil...
Paulo Roberto de Almeida 



Correio Braziliense Online
Mantega diz que governo adotará medidas para conter crise no setor têxtil
Agência Brasil, 
25/11/2011
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (25) que o governo vai anunciar medidas para impedir a crise no setor têxtil até o final do ano. Ele não antecipou quais serão as medidas, mas disse que servirão para baratear o custo do setor. A única garantia dada pelo ministro é de que as medidas para a indústria têxtil não vão prejudicar o consumidor. A declaração foi dada nesta tarde em São Paulo, após se reunir com representantes do setor têxtil e de confecções.

“A situação se agravou. Quando se começa a ter muita importação aí se acende o sinal vermelho. A luz vermelha acendeu e esse é o momento em que vamos tomar medidas para impedir que isso continue acontecendo. Antecipo que não serão as mesmas (medidas) do setor automobilístico porque é um setor que tem características diferentes. Mas vamos preparar medidas em todos os aspectos e que vão baratear e aumentar a competitividade do setor”, disse o ministro.

Mantega disse que o governo já tomou medidas para beneficiar o setor, como o aumento do capital de giro e a redução na folha de pagamento, mas, admitiu, que as medidas “ainda não são satisfatórias para o setor”.

Para o ministro, a importação de têxteis cresceu muito. “O que me deixou preocupado é ver que, de janeiro a outubro deste ano, todo o aumento do consumo foi praticamente atingido por importações. A produção brasileira retroagiu. O consumo subiu 14% e o setor caiu 16%. A importação tomou conta do setor”.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Aguinaldo Diniz Filho, o setor é grande empregados. “Somos um setor que investe e geramos 1,8 milhão de empregos diretos, com praticamente 8 milhões de empregos na nossa cadeia como um todo. Mas estamos numa contingência de mercado dura, com importação muito grande”, acrescentou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). Segundo ele, é preciso trabalhar para “que o consumo seja no Brasil”, aproveitando o mercado interno”.

Noticias inuteis (ou nao: depende dos seus habitos, digamos, relacionais...)

Vejo esta curiosa manchete no boletim do Le Monde: 



Une étude montre que les patients souffrant d'un cancer du pénis ont eu, de manière significative, plus de relations sexuelles avec les animaux que les hommes du groupe témoin.

E vou ler a matéria (enfim, sempre se pode perder tempo com bobagens...):


Amants des animaux, attention à votre pénis

improbablologie | LEMONDE | 25.11.11

Il y a les amis des animaux. Et il y a leurs amants. La science improbable - et cette chronique qui l'est tout autant - faisant fi des tabous, il nous faut rendre compte d'une étude brésilienne, parue le 24 octobre dans The Journal of Sexual Medicine,consacrée aux pratiques zoophiles masculines. L'article n'a pas été écrit à des fins sensationnalistes : en tout bien tout honneur, les 20 médecins qui l'ont signée se sont intéressés au lien pouvant exister entre cette pratique sexuelle et le cancer du pénis, beaucoup plus fréquent au Brésil qu'en Europe. Pour leur étude, les auteurs ont soumis à un interrogatoire poussé sur leur vie sexuelle 492 hommes, de 18 à 80 ans, provenant des régions rurales et pauvres du pays. Cent dix-huit d'entre eux étaient atteints d'un cancer du pénis, les autres servant de groupe de contrôle. Les résultats de ces entretiens sont un choc pour ceux qui croient que ce que l'on appelait autrefois la "bestialité" constitue une pratique hors normes. Près de 35 % des sujets interrogés ont reconnu avoir forniqué avec un animal ou plusieurs. L'affaire commence en général à l'adolescence, vers l'âge de 13 ou 14 ans, et s'arrête environ quatre ans après, la majorité des zoophiles cessant d'abuser des animaux quand ils obtiennent les faveurs d'individus appartenant à l'espèce humaine. Il existe tout de même des béguins durables : un homme de l'étude a connu l'amour "bestial" pendant vingt-six ans...

Rares sont les hommes qui se contentent d'une passade ou qui plaident l'erreur d'un soir. Près de 40 % de ceux qui ont goûté à la chose accomplissent au moins une fois par semaine leurs devoirs de basse-cour. Car ferme rime avec harem. Dans l'ordre des favori(te)s, on trouve en premier les juments, suivies des ânesses, des mules, des chèvres, des poules, des veaux, des vaches, des chiens et chiennes, des moutons et brebis, cochons et truies. L'étude dessine une carte du Tendre qui décalque celle de l'élevage brésilien : on préfère la volaille dans le Sud ou le Sud-Est, et les équidés dans le Nord-Est. On ne peut que déplorer le manque regrettable de précision de l'étude, car trois cas figurent dans la catégorie des "autres espèces"... La fidélité n'est pas toujours de mise, et nombreuses sont les personnes interrogées reconnaissant passer d'une espèce à l'autre. La zoophilie s'expérimente aussi en groupe, plusieurs hommes ayant expliqué s'êtreadonnés à des "tournantes" animalières. L'article montre que les patients souffrant d'un cancer du pénis ont eu, de manière significative, plus de relations sexuelles avec les animaux que les hommes du groupe témoin. Les premiers sont d'ailleurs adeptes des pratiques à risques : multiplication des partenaires, recours plus fréquent aux prostitué(e)s, tabagisme.
Les auteurs de l'étude avancent deux pistes pour expliquer le lien entre la zoophilie et le cancer qui les intéresse. Primo, le contact fréquent avec les muqueuses animales et les microbes qui les peuplent. Secundo, en commençant leur vie sexuelle en insérant leur membre viril dans des orifices qui n'y sont pas vraiment adaptés, les zoophiles peuvent multiplier les microtraumas, ce qui les exposera davantage à la maladie. Les amours "bestiales" s'avèrent donc des liaisons dangereuses. Dans une majorité des cas, le traitement de la maladie implique une amputation partielle ou totale de la verge. Adieu veau, vache, cochon, couvée..

A educacao brasileira retrocede cada vez mais, e vai continuar retrocendo - gracas a Anpuh...

Uma sumidade educacional acredita que o PISA é uma "imposição da OCDE".
É a melhor garantia de que a educação brasileira vai continuar indo para o brejo. Graças a cavalgaduras que pensam assim...
Paulo Roberto de Almeida


Associação Nacional de História 
Informe ANPUH - edição 17, ano 3
25 de novembro de 2011 17:06


Aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro nas dependências do Conselho Nacional de Educação - CNE o Seminário Internacional sobre Avaliação na Educação Básica. Estavam presentes representantes do Canadá, Chile, Portugal, Argentina e Equador para debaterem as experiências internacionais de avaliação do programa PISA – Programme for Internacional Student Assessment. Foi um evento para nos fazer refletir sobre o processo de avaliação da educação básica, no qual estão envolvidos 65 países. Mais do que um processo avaliativo, o PISA é um indicador desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O PISA constitui-se em um programa internacional que avalia o desempenho de estudantes na faixa-etária dos 15 anos, idade média do término da escolaridade básica obrigatória na maioria das nações. O indicador é resultante das provas adotadas a partir de um eixo temático de três áreas distintas que as compõem: Leitura, Matemática e Ciência. Em sentido estrito, trata-se de um teste padronizado para aferir e avaliar a qualidade dos sistemas educacionais nestes países, incluindo o Brasil.
Para quase todos especialistas que estiveram presentes ao seminário a aplicação destes testes é apresentada como uma solução simples para o que, na realidade, é uma questão muito mais complexa. Ou seja, o PISA, assim como qualquer outro instrumento de avaliação de desempenho, apresenta, no melhor dos casos, uma fotografia de uma parte que os alunos podem realizar, todavia, estes mesmos testes não nos dizem tudo o que podem fazer nem porque podem ou não fazer.
Nesse sentido, o PISA tem levado muitos governos, incluindo o nosso, a orientarem suas formulações no campo da educação pelos resultados do referido programa. Destaque-se também o papel da mídia, que dá publicidade, a partir de manchetes sensacionalistas, sobre o desempenho dos países em função da pontuação recebida. É singular o modo como o governo se posicionou sobre os resultados do PISA: "O Pisa produz indicadores que contribuem, dentro e fora dos países participantes, para discutir a qualidade da educação básica e subsidiar políticas nacionais de melhoria da educação. O Ministério da Educação usará seus resultados para orientar os investimentos e ajudas técnicas com mais efetividade. É a primeira vez que os dados são divulgados por estado, diz o ministro Fernando Haddad".
Para além destes aspectos, vale destacar que estas avaliações padronizadas e seus usos estão marcadas cada vez mais pela inserção dos países participantes no mercado global, em que a educação está sendo submetida. Não podemos considerar uma avaliação que testa apenas um grupo de três áreas do conhecimento (matemática, ciências e leitura) possa determinar a qualidade do sistema educacional. É importante questionar porque outras disciplinas como as das áreas das Ciências Humanas, desprivilegiadas e não avaliadas? Portanto, esse programa não pode ser visto ou analisado como um instrumento que ofereça um julgamento definitivo da qualidade do sistema educacional de um país.
No último resultado da avaliação, o Brasil ocupou a 53ª colocação, entre os 65. O país ficou um ponto à frente da Colômbia, mas um ponto atrás da Jordânia. Estas diferenças de um ponto para cima ou para baixo nos fizeram melhor ou pior que estes países? A nossa educação, a partir deste resultado, melhorou? Estas tabelas criam de fato uma expectativa positiva ou negativa na mídia, que de posse destes dados, tão limitados e simplistas, estimulam padrões de avaliação desenvolvendo o "ranqueamento" das escolas criando a falsa impressão de que estas estatísticas são de alguma forma, um ranking das melhores e piores escolas do Brasil, criando-se a panacéia da comparação.
O convite formulado a Anpuh pela Câmara de Educação Básica nos colocou diante dos reais problemas advindos do programa PISA e que parecem orientar o MEC e sua enxurrada de avaliações, tais como a Provinha Brasil, Saeb, Prova Brasil, Encceja e Enem. Portanto, termos participado deste seminário, foi fundamental para entendermos que os processos de avaliação a que estamos submetidos, notadamente na educação básica, são frutos dos acordos bilaterais e da imposição de organismos como a OCDE.
Por tudo isso, não podemos deixar de estar presentes nestes fóruns, nem delegar a outros o papel de também discutir os modelos de avaliação que serão implementados no futuro documento das Diretrizes Conceituais e Operacionais para a Avaliação na Educação Básica.
Carlos Augusto Lima Ferreira
Departamento de Educação e Mestrado em História da UEFS
2º Secretário da Anpuh Nacional

Debating a Post-American World - a book by Sabrina Hoque and Sean Clark (with a chapter of mine)

Just received from one of the organizers:

Good evening Dr. Almeida,

Good news! After much anticipation, our book, 'What Lies Ahead', is due to publish in the UK on 7th December, and you should be receiving a copy of the book within 3 weeks after that (Christmas post allowing). The American publication date is not yet finalised but will be around 6 weeks subsequent to the UK date, simply because of the 
time taken to physically transport the bulk of books.

A link to the product page for our book which you can forward to anyone who might be interested in learning more about it is: http://www.routledge.com/9780415690553

I have provided further details below on what steps the publishers are currently taking to effectively market our book. We would greatly appreciate it if you'd also be able to promote the book in any way you deem appropriate.

Sean and I would like to take this opportunity to thank you for your contributions, and for being such a big part of this project. It was an immense pleasure to work with you. We could not have pulled this major book project without your support, timely submissions, and steady encouragement. We now look forward to your thoughts and feedback on the end product!

Should you have any questions or concerns, or further suggestions on how we may do more to market the book, please do not hesitate to contact me at shoque@xxxx.xx. I look forward to continued correspondence with you.

Sincerely,
Sabrina Hoque

A library recommendation form is available at the following location, see: 
http://www.routledge.com/resources/librarian_recommendation/9780415690553 for more details. You can fill this out for your own librarian and forward the link to interested parties who would like to see our book appear in their libraries as well.

Our book has already been promoted by Routledge using the following tools:

- It has featured in the relevant subject catalogues, mailed to over 20,000 academics, librarians, and institutions worldwide
- It has been registered on Routledge's extensive standing order system, which means that bookshops, libraries and library suppliers worldwide with a special interest in our subject area automatically receive a copy.
- It has been promoted on Routledge's e-commerce site
- It has been presented to Routledge's global team of sales representatives
- It has been previewed in Routledge's New Titles catalogue, which is produced every three months and used by their agents to sell directly to bookstores and institutions

Our book will be promoted using further tools where appropriate, including:

- E-mail campaigns to relevant selections from both Routledge's  extensive internal customer database and from external databases
- Direct mail pieces sent to academics with an interest in our field
- Review copies that will be offered for review to Routledge's  extensive global list of potential reviewers in our subject area
- Display copies or other publicity materials at the major conferences Routledge attends in our subject area (THIS INCLUDES THE UPCOMING 2012 ISA CONVENTION IN SAN DIEGO)
- Inserts and adverts when space permits in all Routledge's relevant  in-house publications (both books and journals)
- Cross-marketing within relevant promotional material from other relevant subject areas

-- 
Sabrina Hoque
PhD Candidate of International Relations
Doctoral Fellow, Centre for Foreign Policy Studies
Dalhousie University

Debating a Post-American World: What Lies Ahead (Routledge, 2011)

Just Published: http://www.routledge.com/9780415690553


Debating a Post-American World

What Lies Ahead?

Edited by Sean ClarkSabrina Hoque

To Be Published December 8th 2011 by Routledge – 316 pages

Description:
The United States is currently the linchpin of global trade, technology, and finance, and a military colossus, extending across the world with a network of bases and alliances. This book anticipates the possible issues raised by a transition between American dominance and the rise of alternative powers.
While a ‘post-American’ world need not be any different than that of today, the risk associated with such a change provides ample reason for attentive study. Divided into four parts, 50 international relations scholars explore and discuss:
    • Power Transitions: addressing issues including the rise of China; the passing of American primacy and the endurance of American leadership.
    • War and Peace: addressing nuclear weapons; the risk of war; security privatization and global insecurity
    • Global Governance: addressing competition, trade, the UN, sovereignty, humanitarian intervention, law and power.
    • Energy and the Environment: addressing resource conflict, petrol, climate change and technology.
This unique project offers a compilation of disparate arguments by scholars and policy practitioners, encompassing a plurality of disciplines and theoretical perspectives. By providing clarity and focus to this essential debate on the future of the world in the next several decades,Debating a Post-American World will be of interest to students and scholars of International Relations and global politics, American politics, US Foreign policy and International Security.
Contents:
 Foreword Madame Louise Frechétte 
1. Introduction: Into the 21st Century 
2. The Rise of the Rest Fareed Zakaria 
3. Optimism and Pessimism in an Era of Changing Power Sean M. Lynn-Jones 
4. Global Transitions Jacek Kugler, Ronald L. Tammen and John Thomas 
Part 1: Power Transitions: America in World Politics 
5. The Real Post-American World Christopher Layne
6. Grace, Murder, or Suicide? The Passing of American Primacy Terry Terriff 
7. A Flawed Lens for Viewing U.S. Foreign Policy Steven Holloway 
8. Analyzing Relative Decline in Zakaria’s Post-American World William R. Thompson 
9. Déjà Vu All Over Again? Kim Richard Nossal 
10. Constancy and Change in the Future International System James Fergusson 
11. A Post-American World? Perils, Possibilities, and Preparations Mark R. Brawley 
12. The American World, Mark III William C. Wohlforth 
13. The Misleading Metaphor of Hegemonic Decline Joseph Nye 
14. Postscript: Whither the American Colossus? 
15. Three Questions on China's Rise: What is causing it? Will it continue? What are the consequences? Paul Bowles 
16. Scenarios for China’s Role in a Post-American World Charles Burton 
17. A Hard Act to Follow: Thoughts on World Leadership in America’s Shadow Alexander Moens 
18. What Do Americans and Chinese Think of Themselves and Each Other? David R. Mandel 
19. The ‘Rest’ and the Global South: Varieties of Actors, Issues, and Coalitions Timothy M. Shaw 
20. America and the Emerging Powers in Tomorrow's Middle East Paul Salem 
21. Two Hubs, Many Spokes, No Frame: The Shape of the Post-American Americas Jean Daudelin 
22. Attraction and Repulsion: Brazil and the American World Paulo Roberto de Almeida 
23. Pondering Canadian Defence in a ‘Post-American’ World Philippe Lagassé 
24. Canada in the Post-American World John English
25. Postscript: Balances Disturbed 
Part 2: A Golden Age: The Passing of American Primacy 
26. Paths to War and Peace in a Post-American World Brandon Valeriano and John Vasquez 
27. Our Nuclear (Free?) Future David Mutimer 
28. Nuclear Weapons: Stability of Terror Kyungkook Kang and Jacek Kugler 
29. An Increasingly Fragile World David Carment and Yiagadeesen Samy 
30. New Wars, the Age of Risk, and the Future of International Relations Andrew Latham 
31. Security Privatization in a Post-American World Christopher Spearin 
32. The Global Insecurity Future Wesley Wark 
33. Zakaria’s Past Meets Zakaria’s Future Robert Bothwell 
34. Postscript: Security in the Post-Cold War Era 
Part 3: Global Governance 
35. What Lies Ahead for the OECD? Richard Woodward 
36. Competing Rules of the Game in a Post-American World Richard Stubbs 
37. Global Governance from America, Canada, and the Responsible Rest Aarie Glas and John Kirton 
38. Lies Ahead for the Emerging Countries? Denise Gregory 
39. On Free Trade, and the Post-American World C.L. Lim 
40. The United Nations and Europe in a Post-American World Thomas Fues 
41. 2025: A New World Order? Jeremy Kinsman 
42. Addressing ‘So What?’ Sovereignty and Humanitarian Intervention in a ‘Post-American World.’ Alistair Edgar 
43. Law, Power, and the International System Steven Haines 
44. Postscript: Ordering Anarchy 45. Postscript: Ordering Anarchy. 
Part 4: Energy and the Environment 
46. Still Living in a Material World? The ‘Rise of the Rest’ and the Question of Resource Conflict David G. Haglund 
47. Democracy's Petro State Satya Brata Das 
48. In the Face of an Unknown Future Matthew Paterson and Simon Dalby 49. American Prosperity and the High Politics of Climate Change Radoslav S. Dimitrov 
50. Words From the Forgotten: The Environment in The Post-American World Heather A. Smith 
51. Technology and the Future: Lessons from the Green Revolution Howard D. Leathers 
52. Postscript: Our Fragile Home. 
53. Concluding Reflections Denis Stairs
Organizers:
Sean Clark and Sabrina Hoque are PhD candidates in International Relations and Doctoral Fellows at the Centre for Foreign Policy Studies at Dalhousie University
Subjects:
  1. Politics & International Relations
  2. International Political Economy
  3. International Politics
  4. American Politics
  5. International Relations
  6. Foreign Policy
  7. Global Governance
  8. Security Studies - Military & Strategic