Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Disputa Moro-Bolsonaro: episódios de baixa política- Revista Veja
Deirdre McCloskey, por Fernando Schuler
General Santos Cruz: a podridão moral dos olavo-bolsonaristas - J. R. Guzzo
Os filhos do capitão e aquele guru destrambelhado que se expatriou estão diretamente implicados, com a ajuda de milicianos da guerra eletrônica clandestina, nesse que foi o maior, mas apenas o segundo (antes tinha ocorrido um similar contra Gustavo Bebbiano) episódio de um macabro festival de torpezas de um governo que vive imerso nesse mar de sandices políticas.
Esses personagens são uma espécie de figurantes de baixíssima qualidade de dramas shakespeareanos do submundo das torpezas políticas, algo indigno até para o baixo nível desse ajuntamento de ambições pessoais que se pretende uma administração pública.
O prosseguimento das investigações policiais deveria permitir chegar aos criminosos, mas os seus mandantes já se sabe que são.
Paulo Roberto de Almeida
===========
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Voos da FAB: a imoralidade e os abusos continuam - Victor Farias
Sobre certas “decisões” do governo - Paulo Roberto de Almeida
Como sabem muitos colegas e observadores, não tenho qualquer cargo no Itamaraty atual, muito menos do governo, o que aliás me envergonharia muito, tanto um quanto outro. Vou ser claro sobre o assunto do título desta micro-nota: o governo carece, nunca teve, e talvez jamais venha a ter, essa coisa simples que se chama processo decisório, que existe em qualquer governo digno desse nome.
Quem está no poder, ou pelo menos responde por ele, age por instintos, em geral os mais primitivos e toscos, certamente cercado de aspones ineptos e totalmente despreparados para lidar com a política internacional.
A propósito, o Itamaraty não conta para nada em certas “decisões” e a mídia precisa parar de falar coisas do gênero: “o Brasil fez isso”, “o Itamaraty disse aquilo”.
Nem o Brasil, nem muito menos o Itamaraty, aqueles de verdade, têm qualquer coisa a ver com as “decisões” alopradas que saem como se fossem suas.
Não são, e nunca seriam num governo normal, o que manifestamente não temos.
Certas coisas precisam ser ditas e chamadas pelos nomes corretos: quem decidiu certas coisas, geralmente as mais malucas, não foi nem “o Brasil” e muito menos “o Itamaraty”.
A mídia, brasileira e estrangeira, precisa referir-se aos termos exatos: o governo Bolsonaro, os que formulam sua diplomacia.
A execução pode até estar, formalmente, a cargo do Itamaraty. Mas tenham certeza de uma coisa: não foi, não é, nunca seria do Itamaraty. A instituição nunca seria deformada a esse ponto.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 30/01/2020
Lula-Bolsonaro: um depende do outro - José Nêumanne
Blog do Nêumanne, 27/01/2020
A nação renega seu passado e afunda na mediocridade - Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 30 de janeiro de 2020