Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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sábado, 31 de maio de 2014
Eleicoes 2014: comecaram as mistificacoes companheiras...
As milicias violentas do PT: gangsterismo nazista?
O texto que segue é a integra da Carta ao Leitor, o editorial da revista Veja, em sua edição que está nas bancas neste sábado. Vale a pela ler, pois se trata de um retrato em alta definição sobre o modus operandi do PT. Só mesmo os fanáticos da seita - porque o PT não é partido político, mas uma seita de psicopatas - podem render alguma admiração a esse ajuntamento de doentes mentais.
Portanto, é de se esperar que a ficha tenha finalmente caído para os eleitores brasileiros que em outubro terão a oportunidade de interromper para sempre esse pesadelo diabólico que é ter um bando de comunistas malucos governando uma Nação de 200 milhões de habitantes. Leiam:
A FARSA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
Para entender o drama em que o PT mergulhou este País
Veja, sábado, maio 31, 2014
Stédile com Carvalho, em Brasília: bastou um dedo de prosa e o cerco do MST ao Planalto virou confraternização.
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Aldous Huxley: (Des)Admiravel Mundo Novo. Ja chegou?
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
AUTOR Aldous Huxley
TRADUÇÃO Lino Vallandro e Vidal Serrano
EDITORA Biblioteca Azul
QUANTO R$ 39,90 (312 págs.)
AVALIAÇÃO bom
Alberto da Costa e Silva vence o Premio Camoes 2014
Guito Moreto / Guito Moreto/11-12-2012
Piketty e seu erros elementares de teoria economica - Steve Kates
Dr Steven Kates
Associate Professor
and Marketing
RMIT University
O ataque a propriedade por Thomas Piketty e companheiros - Robert P. Murphy (Mises)
"Impostos não são uma questão técnica. Impostos são, isso sim, uma questão proeminentemente política e filosófica, talvez a mais importante de todas as questões políticas. Sem impostos, a sociedade fica destituída de um destino comum, e a ação coletiva se torna impossível." (p. 493)"Quando um governo tributa um determinado nível de renda ou de herança a uma alíquota de 70 ou 80%, o objetivo principal obviamente não é o de aumentar as receitas (porque essas altas alíquotas nunca geram muita receita). O objetivo é abolir tais rendas e heranças vultosas, as quais são socialmente inaceitáveis e economicamente improdutivas..." (p. 505)"Nossas descobertas [de Piketty e de seus co-autores] possuem importantes implicações para o grau desejável de progressividade tributária. Com efeito, elas indicam que impor alíquotas confiscatórias sobre as altas rendas não apenas é possível como também é a única maneira de acabar com os aumentos observados nos altos salários. De acordo com nossas estimativas, a alíquota ótima de imposto de renda para os países desenvolvidos é provavelmente uma maior que 80%." (p. 512)"Uma alíquota de 80% aplicada a receitas maiores que US$500.000 ou US$1 milhão por ano não traria ao governo muito em termos de receita, pois ela rapidamente alcançaria seu objetivo: reduzir drasticamente as remunerações, mas sem reduzir a produtividade da economia, de modo que os salários subiriam a níveis menores". (p. 513)"O propósito primário dos impostos sobre ganhos de capital não é o de financiar programas sociais, mas sim o de regular o capitalismo. A meta é, em primeiro lugar, acabar com os contínuo aumento na desigualdade de renda, e, em segundo lugar, impor uma regulação efetiva sobre os sistemas bancário e financeiro para evitar crises." (p. 518)"[A transparência financeira associada ao imposto global proposto por Piketty] iria gerar preciosas informações sobre a distribuição de riqueza. Os governos nacionais, as organizações internacionais, e os institutos de estatística ao redor do mundo iriam pelo menos ser capazes de produzir dados confiáveis sobre a evolução da riqueza global... [Os cidadãos] teriam acesso a dados públicos sobre fortunas, cujas informações seriam fornecidas por lei. Os benefícios para a democracia seriam consideráveis: é muito difícil ter um debate racional sobre os grandes desafios enfrentados pelo mundo atual — o futuro do estado de bem-estar social, os custos da transição para novas fontes de energia, o tamanho do estado em países desenvolvidos, e muito mais — porque a distribuição global de riqueza continua muito opaca." (pp. 518-519)"Um imposto de 0,1% sobre o capital não seria apenas mais um imposto; ele teria, acima de tudo, o intuito de ser uma lei que obriga o relato compulsório de informações pessoais. Todos seriam obrigados a divulgar informações sobre a natureza de seus ativos para as autoridades financeiras mundiais. Só assim poderão ser reconhecidos como os proprietários legais daquilo que possuem..." (p. 519)Referindo-se à necessidade de se abolir todos os paraísos fiscais por meio da obrigatoriedade de especificar todos os seus ativos às autoridades globais: "Ninguém tem o direito de determinar suas próprias alíquotas de impostos. Não é certo que indivíduos enriqueçam por meio do livre comércio e da integração econômica, obtendo lucros à custa de seus vizinhos. Isso é roubo puro e descarado." (p. 522)"Se, amanhã, alguém descobrir em seu quintal um tesouro maior do que toda a riqueza existente em seu país, seria correto aprovar uma emenda constitucional para que esta riqueza seja redistribuída de uma maneira mais sensata (é o que devemos desejar)." (p. 537)"Na África, a saída de capitais sempre excedeu o influxo de ajudas estrangeiras. Não há dúvidas de que foi algo bom vários países ricos terem impetrado medidas judiciais contra líderes africanos que saíram de seus respectivos países com grandes fortunas. Porém, seria algo ainda mais proveitoso criar uma instituição de âmbito global voltada para a cooperação tributária e para o compartilhamento de dados com o objetivo de permitir que os países da África e de outros continentes descubram essas pilhagens de maneira mais sistemática e moderna, especialmente quando se leva em conta que empresas internacionais e acionistas de todas as nacionalidades são, no mínimo, tão culpados quanto as inescrupulosas elites africanas. De novo, a transparência financeira e um imposto global e progressivo sobre o capital são a solução correta." (p. 539)"Do ponto de vista do interesse geral e do bem comum, é preferível tributar os ricos a tomar emprestado deles." (p. 540)