Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida
Site pessoal: www.pralmeida.net.
Um comentário:
Pergunto-me muitas vezes durante o dia se é meu negativismo, minha visão de sexagenário, algum saudosismo enrustido, a falta de lógica, um certo pessimismo primitivo, que anda me indispondo com a ação dos homens. Será que os brasileiros resolveram deitar-se no divã freudiano e botarem para fora seu dark side? Ou a lente de meus óculos, por um processo de desgaste natural, obnubilam a realidade distorcendo-a? Pelo sim, pelo não, tenho enorme dificuldades em apontar homens dignos que representam a quintessência da humanidade. Será que eu vivia num mundo de fantasia onde a bússola apontava para o ideal, a perfeição, mesmo sabendo que lá não se chega nunca? Que somos animais perfectíveis, disso eu não tenho dúvida, mas parece que atravessamos um período que o hindus chamam de Kali Yuga, ou algo assim, que prevê noites escuras e tormentosas. Mas que me assusta, assusta. Mas, porém, no entanto, ainda me resta uma veia otimista que coloca o processo num permanente estágio de teleologia. Se a tecnologia somente avança, porque seu autor há de ficar no meio do caminho?
Postar um comentário