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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 20 de março de 2025

Intelectuais na Diplomacia Brasileira: A Cultura a Serviço da Nação Organização: Paulo Roberto de Almeida (Francisco Alves)

 Próximo livro sendo preparado para publicação:


Intelectuais na Diplomacia Brasileira: A Cultura a Serviço da Nação
Organização: Paulo Roberto de Almeida
Rio de Janeiro: Francisco Alves; São Paulo: Editora da Unifesp, 2025

Índice

Prefácio , 13
Celso Lafer

Apresentação: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia , 23
Paulo Roberto de Almeida
Nas origens da feliz interação entre o Itamaraty e a cultura brasileira , 23
Por que uma nova iniciativa aliando diplomatas e cultura, muitos anos depois? 27
Um novo projeto cobrindo outros intelectuais associados à diplomacia brasileira 32

Bertha Lutz: feminista, educadora, cientista , 35
Sarah Venites
Não tão breve nota introdutória , 35
Uma formação cosmopolita , 38
A ciência, a educação e o Museu Nacional , 40
Política feminista, no Brasil e no mundo , 46-7
O legado de Bertha e considerações finais , 54

Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente , 57
Paulo Roberto de Almeida
Um membro do patriciado mineiro, de uma família de estadistas e intelectuais 57
Vida intelectual de Afonso Arinos, de uma família de escritores , 58
Um diplomata natural, chanceler num período atribulado , 63
A solução parlamentarista, sempre no horizonte , 73
A crise brasileira e seu caráter permanente , 75
De volta ao planalto, como senador e constituinte , 79

San Tiago Dantas e a oxigenação da política externa , 85
Marcílio Marques Moreira
Marcos de uma vida intensa , 85
San Tiago Dantas e os apelos do autoritarismo , 87
A trajetória na luta democrática , 90
Uma fina sensibilidade cultural , 91
O ingresso na vida política , 92
San Tiago e a reforma do Itamaraty , 94
San Tiago, diplomata , 95
Uma visão original da política externa e da política internacional , 99
San Tiago, o pacifista , 102
Em busca de uma esquerda “positiva”: San Tiago e Merquior , 104

Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia , 107
Paulo Roberto de Almeida
Uma vida relativamente bem documentada, senão totalmente devassada 107
O diplomata enquanto economista e, ocasionalmente, homem de Estado 112
Além da economia: um observador sofisticado do subdesenvolvimento brasileiro e latino-americano 117
Além da economia: o humanismo na sua versão irônica e política , 125
A premonição das catástrofes evitáveis, um fruto de sua racionalidade , 129
Um longo embate contra sua própria instituição , 132
A Weltanschauung evolutiva de Roberto Campos: do Estado ao indivíduo 136

Meira Penna: um liberal crítico do Estado patrimonial brasileiro , 145
Ricardo Vélez-Rodríguez
Breve síntese biográfica , 145
A crítica de Meira Penna ao Estado patrimonial , 146
O Brasil e o liberalismo , 148
Patrimonialismo, o mal latino , 149
Patrimonialismo e familismo clientelista , 153
Patrimonialismo e formalismo cartorial , 157
Patrimonialismo e estatismo burocrático , 160
Patrimonialismo e mercantilismo , 161
Patrimonialismo e corrupção , 163
Alternativas ao patrimonialismo , 165
Um Tocqueville brasileiro , 167

Lauro Escorel: um crítico engajado , 171
Rogério de Souza Farias
Esperançosa inteligência , 171
Retórica militante , 174
Escolástico inútil , 177
Cultura da política , 182


Sergio Corrêa da Costa: diplomata, historiador e ensaísta , 193
Antonio de Moraes Mesplé
Os anos 40 , 193
D. Pedro I e a exceção brasileira , 198
Floriano Peixoto e a história diplomática da Revolta da Armada , 206
Juan Perón, o hipernacionalismo argentino e a conexão nazista , 217
A globalização lexical e a Francofonia , 230
Um diplomata de escol , 234

Wladimir Murtinho: Brasília e a diplomacia da cultura brasileira , 237
Rubens Ricupero
Colocar o Estado a serviço da cultura , 237
As origens e os episódios latino-americanos , 238
A história de Wladimir é um romance de aventuras , 240
As marcas de Murtinho na cultura do Brasil , 242
Brasília como nova capital da cultura brasileira , 244
O legado de Wladimir Murtinho em Brasília e para o Brasil , 246

Vasco Mariz: meu tipo inesquecível , 251
Mary Del Priore
Uma infância carioca , 251
Como se fabrica um escritor e musicólogo? , 252
Itinerários na diplomacia: Porto e Belgrado , 254
De volta à América Latina e novos desafios diplomáticos , 256
A obsessão pela música , 258
Um longevo diplomata-escritor , 262
Vasco: demasiadamente humano , 271

José Guilherme Merquior, o diplomata e as relações internacionais 279
Gelson Fonseca Jr.
O intelectual e o diplomata , 280
Encontros com Merquior , 284
Os textos sobre questões diplomáticas , 289
O intelectual antes do diplomata , 306

A coruja e o sambódromo: sobre o pensamento de Sergio Paulo Rouanet 309
João Almino
Diplomacia , 309
Literatura , 311
Filosofia , 313
Iluminismo e universalismo , 314
Universalismo e etnocentrismo , 316
Relativismo e particularismos , 318
Civilização ou barbárie , 319
A permanência da obra , 323

Apêndices:
1. O Itamaraty na cultura brasileira (2001), sumário da obra , 325
2. Introdução de Alberto da Costa e Silva à edição de 2001 , 327
3. Alberto da Costa e Silva – 1931-2023, Celso Lafer , 343

Sobre os intelectuais na diplomacia , 349
Sobre os autores , 353

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Livros sobre os 200 anos da independência do Brasil, organização, autoria de José Theodoro Mascarenhas Menck, nas edições da Câmara dos Deputados

 Meu amigo historiador e jurista, colega no, e secretário geral do, Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHGDF), José Theodoro Mascarenhas Menck, organizou ou escreveu pessoalmente diversos volumes no contexto da Comissão da CD de comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, que relaciono abaixo: 

Livros na coleção do Bicentenário da Câmara dos Deputados

"D. Pedro I, entre o voluntarismo e o constitucionalismo", em dois volumes; o primeiro volume cuida da vida do Imperador; o segundo, trata de aspectos da controvertida personalidade do Príncipe, com textos também de dois eminentes  sócios acadêmicos, Luiz Henrique Cascelli de Azevedo e Bernardo Felipe Estellita Lins. 

Também figuram na coleção: "A Imprensa no processo de Independência do Brasil"; "D. Leopoldina, Imperatriz e Maria do Brasil"; "Primeiras Eleições Gerais no Brasil (1821)"; "D. João VI e a construção das bases do Estado Nacional"; "José Bonifácio de Andrada, Patriarca da Nacinalidade", "O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio", todos disponíveis na Biblioteca digital da CD.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O "nunca antes" se amplia ao continente: nunca depois a Unasul sera como antes...

Bem, parece-me uma consequencia lógica do personagem: nunca antes a Unasul terá sido governada, se confirmada a escolha de Lula para seu posto máximo, por um presidente tão popular, não apenas em seu país, mas em todo continente.
Curioso que a Casa -- encarnação anterior da Unasul -- deveria ter seu secretariado no Rio de Janeiro, o que seria bem mais agradável -- e mais "à mão" -- para Lula continuar jogando em vários tabuleiros ao mesmo tempo, mas essa possibilidade foi recusada por quase todos os "parceiros" sul-americanos, que acabaram aceitando a proposta de Chávez para colocar o secretariado em Quito. Se Lula tiver de passar em Miami para vir ao Brasil, certamente vai tratar de mudar também esse "nunca antes".
Vamos ver...
Paulo Roberto de Almeida

Lula pode ocupar a secretaria da Unasul

Agencia EFE, Quito, 16 noviembre 201
 
O presidente equatoriano, Rafael Correa, disse nesta terça-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o ex-governante uruguaio, Tabaré Vázquez, poderiam ocupar a secretaria da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
O cargo ficou sem representante depois da morte do ex-presidente argentino, Néstor Kirchner.
A agência de notícias “Andes” informou que o tema foi abordado pelos chefes de Estado do Equador e do Uruguai, José Mujica, durante a visita oficial que o uruguaio realizou ao país andino.
“Teremos que seguir fazendo consultas, ainda não há um consenso, estamos só reunindo ideias”, assinalou o governante equatoriano à imprensa.
Além disso, Correa comentou que na lista estão muitos ex-presidentes da região, “portanto temos que seguir pensando um pouquinho, tomara que possamos conseguir um nome de consenso até Georgetown”.
Na capital de Guiana ocorrerá, em 26 de novembro, uma cúpula presidencial do Grupo, na qual o Equador entregará a Presidência.
O presidente equatoriano se mostrou esperançoso de que, até essa data, receba uma ratificação adicional do tratado constitutivo da Unasul, que daria caráter legal ao organismo.
“Temos oito países que aprovaram o tratado e nos falta um para que a Unasul tenha vida jurídica”, acrescentou.