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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Os novos amores Brasil-EUA: figuracao ou realidade? -

O artigo é um pouco ingênuo, mas ainda assim toca em questões reais. Mas o autor parte de suposições que nem sempre são verdadeiras...
Paulo Roberto de Almeida


Cooperación Brasil-EEUU: peor para Chavez, peor para la diplomacia iraní
Marcos Alan Ferreira
InfoBae.com, 25 Abril 2012


La visita del secretario de Defensa de los Estados Unidos, Leon Panetta, al Brasil  esta semana ha sido poco debatida en la prensa brasileña, aunque la seguridad y la defensa sean temas de gran importáncia para un país que se postula como una potencia emergente. Sin embargo, la visita de Panetta he traído puntos importantes que involucran no solamente a Brasil sino también a sus vecinos.

Mas allá de la proximidad declarada para la cooperación en términos de transferencia de tecnología, durante la visita se habló sobre el lobby para la compra de cazas supersónicos estadounidenses. Después de la cancelación de la compra de aviones de la empresa brasileña Embraer por parte de los Estados Unidos, fue necesario contener el malestar diplomático que esa medida he creado. No obstante, el tema está lejos de tener un punto final, ya que existe una declarada preferencia del Poder Ejecutivo brasileño por la tecnología francesa. Por otra parte, el incremento de la inversión brasileña en la industria de defensa es un tema no muy bien recibido por sus vecinos por razones obvias.

La visita de Panetta ha generado un debate también sobre el rol de Brasil en temas de seguridad en las Américas. En la agenda discutida con el ministro de Defensa,Celso Amorim, se encontraba la cuestión del apoyo brasileño en operaciones de paz, contra el tráfico de drogas y la estratégia del ejército brasileño en la lucha contradesastres naturales. Por parte de Brasil, hubo el interés de la contención al terrorismo, ya que existen temores respecto a lo que pueda pasar en la Copa del Mundo 2014 y en los Juegos Olímpicos de 2016. En relación al terrorismo, hay un creciente interés en el tema no solamente en el Poder Ejecutivo, sino también en el Legislativo. Con mucha discreción y pocas notas en la prensa, la Comisión Jurídica del Senado de Brasil aprobó en la última semana una primera versión de una ley que incluye la figura de terrorismo dentro de la Ley Penal.

En esta coyuntura, la visita de Panetta ha significado mucho más que la simple proximidad entre Brasil y EEUU en temas de seguridad y defensa. La actitud del secretario de Defensa de visitar al Brasil, conocer la dinámica del ejército en temas como desastres naturales y la busqueda de cooperación tecnológica, ha demostrado que para los estadounidenses la nación Sudamericana es definitivamente un aliado importante en relación con amenazas transnacionales y la industria de defensa. 

Por parte de Brasil, la recepción de Panetta sirvió para borrar definitivamente la posición ideologicamente de izquierda adoptada por parte del staff del antecesor en la presidencia, Luis Inácio Lula da SilvaDilma Rousseff y Celso Amorim simbólicamente han demostrado, al recibir a Panetta e incrementar la cooperación con EEUU, que la política de seguridad y defensa brasileña dejó de ser guiada por nombres como Marco Aurélio Garcia, y pasó a ser más pragmática. Ahora los aliados ya no son más los alineados ideologicamente, sino quienes pueden servir a los intereses brasileños en distintos temas. Peor para Chavez, peor para la diplomacia iraní.

Marcos Alan Ferreira es profesor de Relaciones Internacionales de la Universidad Federal da Paraíba (UFPB, Brasil) e investigador asociado en el Instituto de Estudos Econômicos Internacionais (IEEI) de la Universidade Estadual Paulista (Brasil)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

India-Brazil: same fight, same goals in Defence policy?

Significativo...



06/02/2012 India, Brazil discuss defence cooperation - PTI
Text of report by Indian news agency PTI
New Delhi, 6 February: India and Brazil on Monday [6 February] held discussions to enhance their bilateral cooperation in areas of defence and regional security.
"Defence Minister A K Antony held talks with his Brazilian counterpart Celso Amorim and had candid discussions on bilateral defence cooperation and regional security issues," the Ministry said in a release.
Amorim is on a five-day visit to India which started on February 4. After taking over as Defence Minister in his country recently, this is Amorim's first foreign visit.
The visiting Minister emphasised that due to the high importance accorded to New Delhi by his country, he chose to visit India first, officials said.
In the 40-minute meeting between the two Ministers, senior Brazilian officials along with its Air Force chief and Indian officials also took part.
The Brazilian Defence Minister will visit HAL in Bangalore on Tuesday. India has bought six Embraer aircraft from Brazil to develop its indigenous Airborne Early Warning and Control System aircraft.
Top Ministers and bureaucrats also use the Brazilian-origin Embraer aircraft for visits within the country and the neighbouring nations.
Source: PTI news agency, New Delhi, in English 1521gmt 06 Feb 12


sábado, 27 de novembro de 2010

Politica externa: continuidade assegurada...

Dizem que um dos lemas do Itamaraty é saber renovar-se na continuidade. Bem, em termos de continuidade, ele não precisa mais se preocupar...
Aliás, na Defesa também, como registra a matéria na sequencia.
Paulo Roberto de Almeida

Dilma mantém Marco Aurélio Garcia, assessor de Lula
Tânia Monteiro
O Estado de S.Paulo, 26.11.2010

A presidente eleita Dilma Rousseff decidiu manter o assessor especial internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, no mesmo cargo que ocupa hoje.
A manutenção da Garcia na cozinha do Planalto é um forte sinal da continuidade de política de boa vizinhança do Brasil com os países vizinhos, como a Venezuela, que rendeu muitas críticas à política
externa do presidente Lula. A própria Dilma, embora não tenha explicitado como pretende conduzir a política externa brasileira, já manifestou apoio ao Mercosul e foi celebrada pelo venezuelano Hugo
Chávez. Será uma reedição da dobradinha Garcia-Itamaraty, que o governo considera que deu certo na administração da política externa sob Lula.
Mas, a ajuda de Marco Aurélio à Dilma não se restringe à política externa. Garcia, que foi um dos coordenadores da campanha da petista, ajudará a presidente eleita também na relação com o PT.
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Convencida por Lula, Dilma irá se reunir com Jobim
Gerson Camarotti e Geralda Doca
 O Estado de S.Paulo, 27.11.2010

Dilma já considera possível mantê-lo no Ministério da Defesa

Depois das recomendações do presidente Lula, a presidente eleita, Dilma Rousseff, já diminuiu as resistências para manter no cargo o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Terá uma conversa definitiva com ele depois do dia 4 de dezembro, quando ele estará de volta ao Brasil de uma viagem a Itália, Sérvia, Polônia e Espanha. Oficialmente, a conversa será para tratar da compra dos caças para a Força Aérea Brasileira.
Lula tem dito a Dilma que Jobim é fundamental para evitar crise numa área delicada.
Na sua avaliação, o presidente vai além: hoje haveria poucos quadros preparados como Nelson Jobim para ter autoridade e conhecimento para comandar as Forças Armadas.
Todos os antecessores de Jobim enfrentaram crise e foram desestabilizados. Dilma analisou outros nomes para a Defesa. Até o do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), que irá para a Justiça, chegou a ser avaliado.
Mas cresce o consenso de que qualquer nome enfrentaria dificuldades. Para diminuir as resistências de Dilma, uma saída seria manter Jobim por um período determinado, até acabar a reestruturação do Ministério da Defesa. Mas Lula tem dito que o melhor seria mantê-lo por todo o mandato.
Confirmada a permanência de Jobim, devem continuar nos cargos os comandantes das Forças Armadas: brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica; almirante Moura Neto, da Marinha, e general Enzo Perri, do Exército.
Ontem, a atuação de Jobim no enfrentamento ao crime organizado no Rio foi elogiada no Planalto, o que contou pontos para sua permanência.
Ao saber das resistências ao seu nome, Jobim mandou sinais de que não tinha interesse em permanecer no posto. Isso preocupou Lula, que decidiu priorizar o assunto.
"Até Jobim, a Defesa foi um dos maiores problemas do meu governo", disse Lula para Dilma.

sábado, 21 de agosto de 2010

The END is not the end... (com perdão pelo trocadilho...)

Sim, um trocadilho infame com a grandiosa Estratégia Nacional de Defesa, publicada no final de 2008, e que não é absolutamente uma estratégia, é muito pouco de defesa e que apenas é, prosaicamente, nacional (talvez exageradamente).
Enfim, apenas para chamar a atenção -- já que acabo de receber o aviso -- para a publicação deste meu trabalho:

A Arte de NÃO Fazer a Guerra: novos comentários à Estratégia Nacional de Defesa
Meridiano 47 (vol. 11, n. 119, junho 2010, p. 21-31; ISBN: 1518-1219)
link para o boletim: http://meridiano47.files.wordpress.com/2010/08/v11n119.pdf;
link para o artigo: http://seer.bce.unb.br/index.php/MED/article/view/638/407.
Originais n. 2066; Publicados n. 972