O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador número especial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador número especial. Mostrar todas as postagens

sábado, 18 de junho de 2022

Revista InterAção: número especial sobre as eleições brasileiras: apelo a contribuições - Prof. Dr. José Renato Ferraz da Silveira

Convite para colaboração com a Revista InterAção: 

Prezados colegas: 

Convido a comunidade epistêmica de Relações Internacionais a produzir artigos, ensaios e resenhas sobre as eleições brasileiras em outubro para a Revista InterAção (2357-7975). 


 Há profecias tímidas, hesitantes, sombrias, decepcionantes e do gênero “mais da mesma coisa”. Profecias otimistas, realistas e pessimistas. 

As profecias se proliferam. 

Lembro que Chesterton dizia que a história só tinha uma lei: sempre acontece o que ninguém previu. 

Muitos “profetas” para pouparem-se diante da humilhação dos grandes desmentidos preferem pensar pequeno, prever coisas normais, medíocres, pois se arriscam menos. 

No entanto, este século XXI nos premia com um novo mal estar (que se repete na História da Humanidade como um ciclo recorrente): o temor diante de um mundo novo e ameaçador. 

Pois bem, a mediocridade e a falta de inspiração dominam os governos nacionais em diversas partes do mundo. 

E há questionamentos: a democracia liberal está ameaçada? A democracia representativa? Precisamos inovar na democracia participativa? E a democracia de opinião? Qual o futuro do Brasil nas eleições de outubro? O que desejamos? O que ansiamos? O que queremos? 

Neste sentido, a Revista InterAção conta com contribuições nacionais e internacionais sob a forma de artigos, ensaios e resenhas nesta edição em especial

Receberemos artigos, ensaios e resenhas até 24/08.

Data: 10/06/2022 – 24/08/2022

Prof. Dr. José Renato Ferraz da Silveira


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Revista ACERVO, do Arquivo Nacional: chamada para artigos, número especial sobre o Bicentenário da Independência

https://revista.an.gov.br//index.php/revistaacervo/announcement/view/53 

A revista Acervo torna pública a chamada para o dossiê “Independências: 200 anos de história e historiografia”, que tem como editoras a professora Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP) e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e a pesquisadora do Arquivo Nacional Renata William Santos do Vale, doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Em 2022, estão previstas as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. Comemorar significa, além do sentido de celebração, trazer algo à memória, rememorar juntos. Nesse sentido, convidamos pesquisadores de todo o Brasil e estrangeiros a rediscutir os acontecimentos que levaram ao rompimento com a metrópole portuguesa, levando-se em conta que se trata de um longo processo, iniciado, para diversos historiadores, com a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808, e que, decididamente, não se encerra no ano de 1822.

É necessário refletir sobre os aspectos políticos, econômicos, diplomáticos, sociais, culturais, simbólicos, artísticos que envolvem aquele momento particular da história do Brasil, atentando, por exemplo, para os discursos contrários e os movimentos resistentes à Independência, para as diferenças regionais, o vocabulário político, os projetos de nação, os debates públicos na imprensa, a relação com as repúblicas latino-americanas e o pacto em torno da manutenção da escravidão. Por conseguinte, há muito ainda para se rediscutir.

Apesar dos avanços da historiografia recente sobre o movimento de Independência, é preciso prosseguir no processo de desnaturalizar a visão ainda persistente de uma história nacionalista, de uma Independência pacífica, ordeira, centrada na narrativa dos grandes fatos e homens, visando reforçar os laços de unidade e identidade nacional, silenciando as vozes contrárias e eliminando as diferenças. Deve-se considerar também os usos e apropriações do passado feitos ao longo do tempo, sobretudo no período republicano, incluindo os eventos de 1922, quando da comemoração do primeiro centenário com uma monumental exposição internacional no Rio de Janeiro.

Portanto, muitas são as questões sem respostas que podem ser analisadas nesse dossiê sobre a Independência que a revista Acervo lança tendo como ponto de partida o ano de 1822.

As submissões devem ser encaminhadas até o dia 28 de fevereiro de 2022, pelo site da revista Acervo, para as seções Dossiê Temático, Artigos Livres e Resenha. O dossiê será publicado de forma contínua entre setembro e dezembro de 2022. As contribuições devem estar de acordo com o foco e o escopo do periódico e seguir as normas editoriais.

Acesse: http://revista.arquivonacional.gov.br/index.php/revistaacervo/about/submissions

Dúvidas: revista.acervo@an.gov.br

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Convite da revista Topoi: número especial - Qual Brasil? Projetos de nação em debate no contexto da independência brasileira

 

https://revistatopoi.org/site/dossie-tematico/

Dossiê temático

Chamada de artigos

Dossiê 2022, v. 23, n. 31, setembro-dezembro

Qual Brasil? 

Projetos de nação em debate no contexto da independência brasileira


Este dossiê tem por objetivo reunir artigos inéditos sobre o processo de Independência do Brasil, tendo em vista as várias visões que orientaram as ações das pessoas, as mobilizações e os movimentos que tiveram papel estratégico naquele contexto. 

No momento de sua independência, o Brasil era ainda uma entidade indefinida, com fronteiras instáveis no extremo norte e no sul; com uma população que englobava pessoas com diversas origens e relações com a terra, propriedade e autoridade real. Para alguns, os sentimentos nativistas estavam mais associados à província ou mesmo à vila de origem, enquanto para outros a conservação de sua unidade territorial era fator de definição do que deveria vir a ser o Brasil Independente. 

Ao mesmo tempo, os sentimentos dos portugueses com relação ao território, recentemente elevado a reino, também implicavam visões próprias do destino que se deveria dar ao Brasil no contexto dos debates das Cortes Constitucionais em Lisboa. Sentimentos separatistas no norte e no sul brasileiros encontraram ressonância na antiga metrópole e fizeram com que o processo de separação fosse mais difícil e prologado do que fazem crer os marcos temporais oficialmente estabelecidos. 


Nesse contexto, surgiram distintos projetos de um Brasil independente, desde os apontamentos que José Bonifácio enviou às cortes de Lisboa até as manifestações de Frei Caneca no âmbito da confederação do Equador; passando pelos argumentos da maçonaria do Rio de Janeiro, liderada por Joaquim Gonçalves Ledo; pelas reações contra a independência do português Silva Maia, na Bahia; identificando ainda tanto a presença de republicanos nesses debates quanto a quase ausência do tema da escravidão em uma disputa em que estava tão presente a palavra liberdade.


Neste dossiê reuniremos trabalhos que apresentem reflexões acerca de projetos e visões do Brasil que estiveram em disputa no contexto da Independência.


Os artigos a serem submetidos à avaliação podem ser escritos em inglês, espanhol e português e devem ser apresentados entre os dias 1º  de novembro de 2021 e 2 de fevereiro de 2022. 


O dossiê será publicado no número 31, volume 23, entre setembro e dezembro de 2022. 


Topoi. Revista de História é um periódico com revisão por pares publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), https://revistatopoi.org/site/


Os artigos devem ser originais e ter entre 40 mil e 60 mil caracteres, incluindo notas e referências. As submissões devem seguir as diretrizes do periódico Topoi sobre formatos de citação e submissão: https://revistatopoi.org/site/submissao/.


Os artigos e resenhas serão avaliados inicialmente pelas editoras do dossiês, quanto à sua pertinência ao mesmo e à qualidade do periódico. Caso a submissão seja aceita, os manuscritos serão avaliados por pelo menos dois pareceristas externos anônimos, nos sistema de revisão por pares, duplo-cego. Os autores serão informados da decisão até aproximadamente três meses após a submissão do manuscrito. 

A versão final revisada dos artigos será entregue em 1º de junho de 2022.


As inscrições devem ser feitas via ScholarOne, marcando a caixa que especifica o Dossiê Independência: https://mc04.manuscriptcentral.com/topoi-scielo


Topoi. A Revista de História é um periódico de acesso aberto, e não há cobrança de taxa de inscrição ou publicação.


Isabel Lustosa (CHAM/FCSH-Universidade Nova de Lisboa) e Kirsten Schultz (Seton Hall University), Editoras Convidadas

Luiza Larangeira da Silva Mello, Editora


Informações adicionais pelos e-mails: isabellustosa@gmail.comKirsten.Schultz@shu.edu ou topoi@revistatopoi.org