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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 29 de setembro de 2013

Nova Kultura dos kompanheirus - Gustavo M. Fernandes



lula

Gustavo Miquelin Fernandes
“Os Ínclitos” era um grupo sediado na cidade de Paraty, Brasil, criado analogicamente ao “The Inklings” aquele ligado a Oxford, cujo objetivo, por aqui entre nós, era fazer a discussão da boa e alta Literatura tupiniquim.
E assim foi feito. O grupo de intelectuais foi crescendo, em latitude e longitude, transmudando aquela porca coisa de Bruno Tolentino e Machado em algo diametralmente superior e, o melhor, com um olhar mais ao social, mais ao país mesmo – já que Literatura deve, sim, ser mais um instrumento para o melhoramento de um povo.
Logo o círculo de altos estudos “Os Ínclitos” se tornou o centro irradiador da grossa intelectualidade e alta cultura do Continente Americano.
De início arrostou alguma dificuldade mais séria. Todo grupo em vias de crescimento tem esse tipo de obstáculo. Mas o patrimônio nacional foi imediatamente mobilizado para  alavancá-lo com forte patrocínio e o grupo salvador já não mais teria dificuldade financeira. A Caixa Federal e a Petrobras encabeçaram esse bonito projeto que já chamava a atenção de nossos vizinhos.
Todo Cone Sul estrepitou-se e, em visitas periódicas, tratarem de fazer uma parceria bem da umbilical e copiaram o modelo. Afinal, Literatura é o instante mágico que o cérebro torna-se mente, que torna-se espírito, que torna-se palavras, que novamente torna-se mente. Isso tudo constava das atas do grupo, bastante difundidas para toda população – orgulhosa que entendia não somente as figurinhas e ilustrações.
As pautas eram assustadoramente densas e riquíssimas em conteúdo.
Jovens uspianos e unespianos formavam grupos aos magotes nos recintos ricamente adornados com emblemas de estatais e, cá e ali, retratos em moldes do novo estilo neo-bolivaripetistomarxistosocialdesenvolvimensalistasulamericano, de escritores e filósofos como George Lukacs, alguns motoqueiros em poses sedutoras, munidos romanticamente com pistolas e fuzis. Não era violência, era arte da mais alta sofisticação.
A sedução era tanta que trataram de não descuidar da nossa infância pobre em intelectualidade literária. Era preciso expandir a capacidade imaginativa dos infantes. Foi criado, com apoio da Livrobras (estatal que apoiaria a criação e difusão do neo-literalismo) e ANLIVRO (agência reguladora da espécie) a sala “Turma da Mônica”, onde seu vestidinho vermelho ganhou uma estrelinha bem na altura do peito. Foi criado o PAL (Projeto de Aceleração da Literatura) para alavancar a nova ordem intelectual.
O Brasil tornou se a Capital Sul-Continental da Literatura. Era a super-literatura. Alguns países não endossaram o modelo; o Chile pedia mais detalhes do projeto, mas o Ministério da Educação rompeu diplomaticamente com aquele, chamou o embaixador de volta e tratou de aplicar uma provinha para ver se fora contaminado com tamanho analfabetismo social, cultural e literário.
As reuniões eram densíssimas. E o conteúdo programático embotado de sabedorias, quase que iniciáticas em níveis deveras elevados.
As atas, no apogeu do grupo, davam conta de uma brutal discussão do gênero misticista-esotérico inaugurador de uma nova ordem cultural, onde bruxos dominariam escritores e a alquimia mandaria todas as páginas, letras e rascunhos para um certa dimensão do espaço etérico cósmico.
Paulo Coelho era a grande sensação e sua cara já ilustrava moedas correntes no país.
O tradicionalismo, nessa época de mudanças rápidas e de uma nova espiritualização pelas letras e alta cultura deveria ser fortemente combatido. Clássicos sofreriam sua especial “noite de São Bartolomeu”. Tudo que era clássico era considerado um “kitsch relutante”, um “démodé reiterativo” e já definanhava no inconsciente coletivo daquele povo já tão bem aculturado. Épocas de boas mudanças.
O gigante Fiodor alquimisticamente transformado em um poeta menor, fruto de um conluio grafo-elitista foi devidamente desmascarado em praça pública; era um analfabeto funcional e, sobretudo, social.
Onde se lia “Os Demônios” se leria “o Aleph”. E ponto final – opcional, já que o anarco-grafismo e a licença poética eram assuntos bem aventados e já assentados como direitos inalienáveis de um povo, tese defendida por Marilena Chauí no Congresso “Como a classe média destruiu a Literatura”.
Na sala “E. L. James”, os 67 ghostwriters da coalizão governista, que já durava 25 anos, foram, numa noite emocionante, agraciados com o prêmio “Cágado Vermelho” pelos relevantes serviços prestados a toda América Latina – um continente unido pela cultura e transformação social.
O Governo distribuía almanaques para toda população, com conteúdos essenciais à promoção da “intelectualidade ativista e social” – nos dizeres oficiais.
O MEC apoiava o grupo e já repassa pingues verbas, já que o Ministro (que se honrava de no passado ter sido palhaço e ser o deputado mais votado do Brasil) considerava que aquilo era uma revolução no“pensamento geral de um povo socialmente coletivo unido em torno de uma estratégia comum de desenvolvimento generalizado para todos”.
O Ministério dos Livros tratou logo de fazer uma propaganda: “Brasil: Leia ou Deixe-o”. Jornais como “O mestre Keynes” passou circular gratuitamente produzidos pela estatal JornalBras.
O MEC também lançou o periódico “O Pravdão”, tendo como editor-chefe Franklin Martins, que insistia que o povo lia pouco, e que as elites abocanhavam os operários pelo vácuo intelectual.
Os “burokratas” todos intelectuais 5 estrelas (sim, os pensadores eram devidamente catalogados) insistiam num novo regime que estava se instaurando. E regozijavam-se. A miséria intelectual fora vencida. O espaço estava aberto para uma reforma política mais ousada, do tipo social, claro, em que os pobres teriam vez nas discussões.
De fato, o analfabetismo passava da casa dos 54%, mas o povo era culto, instruído e lia mais.
O Brasil era outro. Mas era preciso fazer mais… 
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Advogado e Articulista do Liberdade Econômica.
Está à disposição para responder dúvidas e questionamentos a respeito de temas como Direito, Política, Liberdade, Democracia e Economia, através de seu e-mail
gustavomiquelinfernandes@hotmail.com, onde vai tentar responder o mais rápido possível.
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Cuba: antes e depois dos Castro...

O que aconteceu com Cuba?

Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.
Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".
O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.
Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.
A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.
Em 1907, estreou em Havana oprimeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.
O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.
O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.
Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitirum concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.
A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.
Em 1937, Cuba decretou pelaprimeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, osalário mínimo e a autonomia universitária.
Em 1940, Cuba foi o primeiropaís da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleita por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.
O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.
Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americano de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.
segundo país do mundo aemitir uma transmissão pela TV foi Cuba em1950, poucos meses antes do Brasil. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.
O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.
Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.
Em 1955, Cuba é o segundopaís na América Latina com a menortaxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana todos com 50%.
Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes);, com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
Em 1958, Cuba é osegundopaís do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.
Em 1958, Cuba é o país da América Latina commaior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuíaeletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferroviaspor km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.
Ao longo dos anos cinqüenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.
Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era29ª economia do mundo.
Em 1959, Havana era a cidade do mundo com omaior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.

E depois o que aconteceu?

Veio a Revolução... comunista! e hoje... Resta o desespero de umapopulação famintasem liberdade nem mesmo de abandonar o país, sem dignidade, onde a atividade que mais emprega é a prostituição.
Esse mesmo regime que destruiu CUBA é o projeto petista para o Brasil.
O pior é que por desconhecimento, muitos ainda  apoiam  esse  partido.

A verdadeira medida da Africa: cartografia real


The true true size of Africa



LAST month Kai Krause, a computer-graphics guru, caused a stir with a map entitled "The True Size of Africa", which showed the outlines of other countries crammed into the outline of the African continent. His aim was to make "a small contribution in the fight against rampant Immappancy"—in particular, the fact that most people do not realise how much the ubiquitous Mercator projection distorts the relative sizes of countries.
A sphere cannot be represented on a flat plane without distortion, which means all map projections distort in one way or another. Some projections show areas accurately but distort distances or scales, for example; others preserve the shapes of countries but misrepresent their areas. You can read all the gory details on Wikipedia.
Gerardus Mercator's projection, published in 1569, was immediately useful because it depicts a line of constant bearing as a straight line, which is handy for marine navigation. The drawback is that it distorts the shapes and areas of large land masses, and the distortion gets progressively worse as you get closer to the poles. (Africa looks about the same size as Greenland under the Mercator projection, for example, even though it is in fact 14 times bigger.) This was not a big problem for 16th-century sailors, of course, and the Mercator projection remains popular to this day.
In Mr Krause's map (above) he seems to have used the shapes of the countries from a Mercator projection, but has scaled up the outline of Africa, without changing its shape, to show the appropriate area. An alternative and arguably more rigorous approach would be to repeat the exercise using an "equal area" projection that shows the countries' areas correctly while minimising shape distortion. These two properties are the hardest to balance when showing the whole world on one map. I decided to rework Mr Krause's map using Gall's Stereographic Cylindrical Projection (1855) with two standard parallels at 45°N and 45°S. Distortions are still evident at the poles, but for most countries shape is maintained, and their areas are shown correctly. As you can see (below), the results are distinct from Mr Krause's map. But however you look at it, his point is a good one: Africa is much bigger than it looks on most maps.

Criacionistas contribuem para o atraso cientifico; tambem existem no Brasil

Creationists on Texas Panel for Biology Textbooks


Drew Anthony Smith for The New York Times
Students and activists marched through the University of Texas in Austin to the State Board of Education’s hearing on biology textbooks on Sept. 17.



Drew Anthony Smith for The New York Times
Ide Trotter, left, a chemical engineer, is among the evolution skeptics on a state review panel.
As Texas gears up to select biology textbooks for use by high school students over the next decade, the panel responsible for reviewing submissions from publishers has stirred controversy because a number of its members do not accept evolution and climate change as scientific truth.
In the state whose governor, Rick Perry, boasted as a candidate for president that his schools taught both creationism and evolution, the State Board of Education, which includes members who hold creationist views, helped nominate several members of the textbook review panel. Others were named by parents and educators. Prospective candidates could also nominate themselves. The state’s education commissioner, Michael L. Williams, a Perry appointee and a conservative Republican, made the final appointments to the 28-member panel. Six of them are known to reject evolution.
Some Texans worry that ideologically driven review panel members and state school board members are slowly eroding science education in the state.
“Utterly unqualified partisan politicians will look at what utterly unqualified citizens have said about a textbook and decide whether it meets the requirements of a textbook,” lamented Kathy Miller, president of the Texas Freedom Network, which monitors the activities of far-right organizations. The group filed a request for documents that yielded the identities of the textbook review panelists as well as reports containing their reviews.
Publishers including well-known companies like Pearson, Houghton Mifflin Harcourt and McGraw-Hill submitted 14 biology textbooks for consideration this year. Reports from the review panels have been sent to publishers, who can now make changes. Mr. Williams will review the changes and recommend books to the state board. Through a spokeswoman, Mr. Williams repeatedly declined requests for an interview. The state board will vote on a final approved list of textbooks in November.
The reports contained comments from Karen Beathard, a senior lecturer in the department of nutrition and food science at Texas A&M University, who wrote in a review of a textbook submitted by Houghton Mifflin Harcourt that “Students should have the opportunity to use their critical thinking skills to weigh the evidence between evolution and ‘creation science.’ ”
In reviews of other textbooks, panel members disputed the scientific evidence, questioning, for example, whether the fossil record actually demonstrates a process of mutation and natural selection over billions of years. “The fossil record can be interpreted in other ways than evolutionary with equal justification,” one reviewer wrote. Among the anti-evolution panelists are Ide Trotter, a chemical engineer, and Raymond G. Bohlin, a biologist and fellow of the Discovery Institute.
By questioning the science — often getting down to very technical details — the evolution challengers in Texas are following a strategy increasingly deployed by others around the country.
There is little open talk of creationism. Instead they borrow buzzwords common in education, “critical thinking,” saying there is simply not enough evidence to prove evolution.
If textbooks do not present alternative viewpoints or explain what they describe as “the controversy,” they say students will be deprived of a core concept of education — learning how to make up their own minds.
Historically, given the state’s size, Texas’ textbook selections have had an outsize impact on what ended up in classrooms throughout the country. That influence is waning somewhat because publishers can customize digital editions and many states are moving to adopt new science standards with evolution firmly at their center.
Even in Texas, districts can make their own decisions, but many will simply choose books from the state’s approved list. “It’s a Good Housekeeping Seal of Approval,” said David Anderson, a former official in the Texas Education Agency, as the department of education is known, and now a consultant who works with textbook publishers.
Four years ago, a conservative bloc on the state school board pushed through amendments to science standards that call for students to “analyze and evaluate” some of the basic principles of evolution. Science educators and advocates worry that this language can be used as a back door for teaching creationism.
“It is like lipstick on a Trojan horse,” said Ms. Miller of the Texas Freedom Network.
Parents are worried that their children will not be able to compete for jobs that require scientific backgrounds.

Jessica Womack, who traveled from near Houston this month to participate in a rally before a public hearing on the books, recounted how her daughter, now 14, had been shamed by a third-grade teacher for raising her hand when the class was asked who believed in evolution.
Drew Anthony Smith for The New York Times
Kathy Miller is the president of the Texas Freedom Network.
Drew Anthony Smith for The New York Times
Students made signs before a public hearing on biology textbooks. Educators and advocates worry about standards that call for students to “analyze and evaluate” basic principles of evolution.
Drew Anthony Smith for The New York Times
Educators and advocates worry about science standards that call for students to “analyze and evaluate” some of the basic principles of evolution.
The publishers are considering changes. A spokeswoman for Pearson said that the publisher had made some adjustments but that they “did not compromise the integrity of the science.” She added, “Our book has always been honest that evolutionary biologists don’t have all the answers nor does evolution provide all the answers.”
A spokeswoman for Houghton Mifflin Harcourt said that the publisher had not yet received any requests for corrections, but that the company’s textbook was of the “highest quality based on research.” A spokesman for McGraw Hill declined to comment.
Across the country, textbook publishers are likely to increasingly tailor materials to the new science standards developed by a consortium of 26 state governments and several groups of scientists and teachers.
Already seven states — California, Delaware, Kansas, Kentucky, Maryland, Rhode Island and Vermont — have officially adopted the standards. This month, after a legislative committee in Kentucky voted to reject the new science standards, Gov. Steven L. Beshear overruled the decision and said he would use his executive powers to put the standards in place.
But educators note that standards and textbooks can be overridden by teachers who themselves question evolution.
“Most educational decisions are made in the 17,000 school districts and by individual schoolteachers in the classroom,” said Joshua Rosenau, programs and policy director at the National Center for Science Education, a nonprofit group that defends the teaching of evolution and climate change. “And it is really hard to know what is happening there.”
In a survey of more than 900 high school biology teachers conducted by Michael Berkman and Eric Plutzer, political scientists at Penn State University, one in eight said they taught creationism or its cousin, intelligent design, as valid scientific alternatives to Darwinian evolutionary theory.
In Texas, the debate has each side borrowing from the other to make its point. Those who challenge evolution invoke the scientists Carl Sagan and Richard Dawkins, while those who plead for the sanctity of science cite Genesis and the Book of Job.
At the public hearing this month, Michael Singer, a biology professor at the University of Texas who teaches courses to nonscience majors, said his students were often nervous about learning evolution. “I tell them that the Book of Job says that their faith will be tested,” he said. “You don’t need faith to believe what the evidence suggests. You need faith to believe what the evidence doesn’t suggest.”
Then he pulled out a £10 note from his native Britain to show the audience: on one side was a picture of Queen Elizabeth II, on the other, Charles Darwin.