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domingo, 28 de março de 2021

Quem gosta de música brasileira (ou seja, o mundo inteiro), não pode perder SoloBrasil do embaixador Lauro Barbosa Moreira

Não sou nacionalista nem patrioteiro, mas vocês vão me perdoar de ser um chauvinista tropical e um admirador incondicional do trabalho do embaixador Lauro Moreira.

Eu fiz o teste, em dezenas de shoppings ao redor do mundo, do Extremo Oriente à costa do Pacífico do hemisfério americano, na Europa e no Oriente Médio, em todos os lugares: impossível passar meia hora sem ouvir música brasileira tocada ao fundo.

Este trabalho resgata o que de melhor temos a oferecer ao mundo: um PIB musical que é várias vezes superior ao PIB futebolístico e "n" vezes maior do que o PIB simplesmente econômico.


O perfil do embaixador Lauro Moreira está aqui: https://quincasblog.wordpress.com/about/ 

E o maravilhoso grupo Solo Brasil está aqui: 

https://www.facebook.com/GrupoSoloBrasil/


sábado, 5 de outubro de 2019

Silviano Santiago: 35 ensaios, ao longo de uma vida inteira (OESP)

'35 Ensaios' concentra o essencial da obra ensaística de Silviano Santiago

Livro reúne artigos que revelam a diversificada carreira intelectual de um 

dos críticos brasileiros mais importantes da atualidade, 

em seus mais de 60 anos de trabalho

Ubiratan Brasil, O Estado de S. Paulo 
04 de outubro de 2019 | 17h19 
Silviano Santiago gosta de desafios intelectuais - um dos mais importantes críticos literários do Brasil, ele (que também é um premiado escritor) ganhou projeção ao longo dos anos por seu incansável interesse em investir em territórios inexplorados e, principalmente, por corrigir seu rumo se necessário e até em se desmentir. 
Silviano Santiago
Obra do crítico literário Silviano Santiago dialoga com grandes nomes da literatura, como Joaquin Nabuco, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.  Foto: Fernando Azevedo

Com seis décadas de uma carreira intelectual diversificada e múltipla, o crítico tem parte significativa de sua obra ensaística agora reunida no volume 35 Ensaios de Silviano Santiago (Companhia das Letras), com organização de Ítalo Moriconi. “A obra ensaística de Silviano dialoga com uma família de que fazem parte nomes como Joaquim Nabuco, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Antonio Candido, Caio Prado Jr., Celso Furtado, Raymundo Faoro, entre tantos outros”, observa Moriconi, no prefácio. 
De fato, os novos rumos da cultura e a política da globalização nunca escaparam ao olhar atento do escritor e ensaísta, que se debruçou em questões sociais e também na forma como a crítica literária é exercida na imprensa. Autor de obras referenciais, como Uma Literatura nos Trópicos (1978) e Cosmopolitismo do Pobre (2005), Silviano, em conversa com o Estado, faz uma relação entre dois clássicos, Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.
  
Capa do livro '35 Ensaios', de Silviano Santiago. Obra reúne boa parte da sua crítica ensaística Foto: Companhia das Letras

 

‘Machado de Assis é tão moderno como Kafka ou Borges’

Silviano Santiago respondeu, por e-mail, às seguintes questões do Estado 
O senhor já disse que o ensaio tem a ver com a tentativa, com a experiência e com a audácia de trilhar caminhos desconhecidos. 
Perdoe a insistência no tom subjetivo. Tenho formação universitária, escrevi e defendi tese de doutorado, fui professor por 40 anos, orientei umas 50 teses, mas sou também escritor. Desde logo, julguei o ensaio mais harmonizável com a carreira de escritor. Sim, ensaio é experimento, disse-o Theodor Adorno, e o repeti. Numa tese, você esmiúça uma obra, a de Carlos Drummond, por exemplo. É trabalho de meia-vida, um catatau de 400 páginas. Num ensaio, 20 páginas, você elege o objeto de estudo, centraliza o foco da atenção e da intenção em detalhe a ser destacado e examinado à luz de microscópio.  
Como assim?
Exemplifico o momento-chave da opção. Em meados dos anos 1960, já conhecia bem a poesia de Drummond, mas a lia com a ajuda dos manifestos de vanguarda. De repente, topo com o poema A Máquina do Mundo, no livro Claro Enigma. Puro Camões e Os Lusíadas. Isso não acontece num poeta modernista! Aconteceu. Insanamente, dedico-me a questões paralelas a Drummond. Escrevo ensaio e o publico. Apresenta leitura original do poema de Drummond, mas fala também do papel da tradição na vanguarda modernista, das relações ditas como nulas entre os modernistas brasileiros e a literatura portuguesa clássica, da necessidade de se estudar a literatura nacional da perspectiva comparada, e assim por diante. O poeta não gostou do ensaio e me enviou um poema bem irônico (incluiu-o nas Obras Completas). Em nada recomendável na época, o experimento atingiu a consciente inconsciência do modernista e o nervo do poema. 
No ensaio ‘Retórica da Verossimilhança’, o senhor afirma, acerca dos descaminhos que encontrava na crítica machadiana, que Machado é essencialmente um romancista “ético”. 
Narrador e personagens do romance machadiano não requerem a cumplicidade fraterna do leitor. Nenhuma empatia. Eis a grande originalidade e sua miséria em terra e em época de leitores apressados e altissonantes. O romance machadiano despreza a cumplicidade do leitor de calças curtas; requer seu espírito crítico. Retomando Leonardo da Vinci, o romance para ele “é cosa mentale”, que se oferece ao leitor como objeto matreiro e sedutor, bem no ponto para ser servido à reflexão. Ao contrário do mestre José de Alencar que, como bom nacionalista, se dedicou a pintar os heróis da brava gente brasileira, Machado é um autor pós-épico.  
Como assim?
Seus personagens são sub-heróis. Não são escritos só com a memória recente da independência. São escritos com “toda a memória do mundo”, para retomar o título do documentário de Alain Resnais sobre a Biblioteca Nacional. Pós-dramático, o autor não chega a endossar os valores do Iluminismo, à diferença dos companheiros Aluísio Azevedo e Lima Barreto. Machado é tão moderno quanto Franz Kafka, Samuel Beckett ou Jorge Luis Borges. É o romancista da voz cansada, íntima e percuciente. Trêfegos, falastrões e dissimulados, seus personagens escondem à flor da pele as imperfeições da alma. Em Machado, a estética se alia à ética. Exige seus princípios no ato de leitura. Se não há heróis, tampouco há verdade escancarada. Ou melhor, a verdade só se escancara na dimensão da leitura. Em Dom Casmurro, escancara-se a verossimilhança do adultério feminino para que o leitor chegue à verdade do ciúme masculino, possessivo. Se o leitor se encantar com a verossimilhança, tropeça, cai no chão e é devorado pela esfinge.  

Silviano Santiago
Silviano Santiago, um dos mais importantes críticos literários do país, segura a obra 'Mil Rosas Roubadas' da editora Companhia das Letras.  Foto: Daniel Teixeira/ Estadão

Uma das principais funções da crítica hoje seria a intermediação entre o leitor e a obra de arte de difícil compreensão? 
A questão da domesticação é dependente da boa intenção do crítico. Ele já tem um repertório de leituras e, no diálogo com o leitor, julga necessário lhe oferecer como intermediário uma segunda obra que o ajudará na compreensão da primeira. Compara a obra que apresenta certa estranheza à obra já conhecida e assimilada. As boas intenções da intermediação podem pavimentar a desorientação maior do leitor.  
Como assim?
Uma obra de arte, se comparada a outra, ajuda (facilita a leitura da estranheza) e não ajuda (embaralha a compreensão justa da estranheza). O problema está menos na ajuda duma obra para a leitura de outra do que no protocolo de leitura exigido por uma obra e pela outra.  
Que tipo de problema provoca?
Abordar o Grande Sertão: Veredas, apoiando-se em Os Sertões, de Euclides da Cunha, ajuda o leitor, mas embaralha a compreensão dos dois. São duas obras admiráveis e afins, mas são díspares na leitura. O épico de Euclides representa um acontecimento histórico que se passa em região precisa. É simbólico da passagem da monarquia à República e apresenta um trabalho com personagens que levam os nomes de batismo. Nação em tumulto, revisão das instituições nacionais (o Exército), revolta do atraso à modernização, etc., servem de referência clara e necessária na construção da trama. Os Sertões se enquadra no gênero romance histórico. Já Grande Sertão é romance de caráter alegórico. Por meio de alegorias, fala duma nação de gosto desenvolvimentista que acaba por ser uma das mais injustas do planeta. No presente, passado e futuro, a ostentação convive com a miséria social e econômica. Pensem: a abertura da Avenida Central, hoje Rio Branco, é causa da invenção da favela carioca. Hoje, a Barra da Tijuca da Olimpíada convive com o morro do Alemão. Seus personagens vivem, portanto, num enclave perdido e feroz e não se expressam como “vidas secas”, afônicas. Como referência geográfica, o romance de Rosa só tem a proximidade de Brasília, que o nega, e seu estilo tem como modelo a estética do “menos que é mais”, que ele nega. Não é romance moderno, é nosso contemporâneo. Sob o efeito das luzes do planalto central, quer enxergar as trevas da nacionalidade. Se adubado pela leitura de Os Sertões, o leitor se perderá ao embrenhar na selva selvaggia criada de maneira intempestiva por Guimarães Rosa. 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O Itamaraty na Cultura Brasileira - Alberto da Costa e Silva (org.)


O Itamaraty na Cultura Brasileira


Organizador: Alberto da Costa e Silva
Realização: Instituto Rio Branco
1a. edição: Instituto Rio Branco, 2001 (grande formato, ilustrada)
Produção Executiva: Arte 21 – Escritório de Arte e Projetos Culturais
Coordenação Geral de Produção: Karla Osório Netto
Programação Visual: Lumen Argo – Arte e Projeto Evandro Salles

Sumário da 1a. edição:
O Itamaraty na Cultura Brasileira, Celso Lafer *15
Diplomacia e Cultura, Alberto da Costa e Silva *26
Varnhagen, História e Diplomacia, Arno Wehling *40
Ritmos de Uma Vida: Brazílio Itiberê da Cunha Músico e Diplomata, Celso de Tarso Pereira *58
Joaquim Nabuco, Evaldo Cabral de Mello *88
Pai e Filho (Luis Guimarães Júnior e L. G. Filho), Sérgio Martagão Gesteira *106
Aluízio Azevedo, A Literatura como Destino, Massaud Moisés *136
Domício da Gama, Alberto Venancio Filho *158
Oliveira Lima e Nossa Formação, Carlos Guilherme Mota *180
Gilberto Amado Além do Brilho, André Seffrin *198
A Vida Breve de Ronald de Carvalho, Alexei Bueno *214
Ribeiro Couto, o Poeta do Exílio, Afonso Arinos Filho *232
Viagem à Beira de Bopp, Antônio Carlos Secchin *252
Guimarães Rosa, Viajante, Felipe Fortuna *270
Antônio Houaiss, A Cultura Brasileira e a Língua Portuguesa, Leodegário A. de Azevedo Filho *288

Vinícius de Moraes, O Poeta da Proximidade, Miguel Sanches Neto *302
Vinícius, Poeta e Diplomacia, na Música Popular, Ricardo Cravo Albin *316
João Cabral, um Mestre sem Herdeiros, Ivan Junqueira *336
O Fenômeno Merquior, José Mario Pereira *360
Os Autores, *380
2a. edição: Editora Francisco Alves, 2002 (brochura)
Acréscimo de Nota final (sobre funções e títulos diplomáticos), por José Roberto de Andrade Filho

Proposta de 3a. edição: (formato a definir)


Paulo Roberto de Almeida (21/03/2018)

domingo, 29 de setembro de 2013

Nova Kultura dos kompanheirus - Gustavo M. Fernandes



lula

Gustavo Miquelin Fernandes
“Os Ínclitos” era um grupo sediado na cidade de Paraty, Brasil, criado analogicamente ao “The Inklings” aquele ligado a Oxford, cujo objetivo, por aqui entre nós, era fazer a discussão da boa e alta Literatura tupiniquim.
E assim foi feito. O grupo de intelectuais foi crescendo, em latitude e longitude, transmudando aquela porca coisa de Bruno Tolentino e Machado em algo diametralmente superior e, o melhor, com um olhar mais ao social, mais ao país mesmo – já que Literatura deve, sim, ser mais um instrumento para o melhoramento de um povo.
Logo o círculo de altos estudos “Os Ínclitos” se tornou o centro irradiador da grossa intelectualidade e alta cultura do Continente Americano.
De início arrostou alguma dificuldade mais séria. Todo grupo em vias de crescimento tem esse tipo de obstáculo. Mas o patrimônio nacional foi imediatamente mobilizado para  alavancá-lo com forte patrocínio e o grupo salvador já não mais teria dificuldade financeira. A Caixa Federal e a Petrobras encabeçaram esse bonito projeto que já chamava a atenção de nossos vizinhos.
Todo Cone Sul estrepitou-se e, em visitas periódicas, tratarem de fazer uma parceria bem da umbilical e copiaram o modelo. Afinal, Literatura é o instante mágico que o cérebro torna-se mente, que torna-se espírito, que torna-se palavras, que novamente torna-se mente. Isso tudo constava das atas do grupo, bastante difundidas para toda população – orgulhosa que entendia não somente as figurinhas e ilustrações.
As pautas eram assustadoramente densas e riquíssimas em conteúdo.
Jovens uspianos e unespianos formavam grupos aos magotes nos recintos ricamente adornados com emblemas de estatais e, cá e ali, retratos em moldes do novo estilo neo-bolivaripetistomarxistosocialdesenvolvimensalistasulamericano, de escritores e filósofos como George Lukacs, alguns motoqueiros em poses sedutoras, munidos romanticamente com pistolas e fuzis. Não era violência, era arte da mais alta sofisticação.
A sedução era tanta que trataram de não descuidar da nossa infância pobre em intelectualidade literária. Era preciso expandir a capacidade imaginativa dos infantes. Foi criado, com apoio da Livrobras (estatal que apoiaria a criação e difusão do neo-literalismo) e ANLIVRO (agência reguladora da espécie) a sala “Turma da Mônica”, onde seu vestidinho vermelho ganhou uma estrelinha bem na altura do peito. Foi criado o PAL (Projeto de Aceleração da Literatura) para alavancar a nova ordem intelectual.
O Brasil tornou se a Capital Sul-Continental da Literatura. Era a super-literatura. Alguns países não endossaram o modelo; o Chile pedia mais detalhes do projeto, mas o Ministério da Educação rompeu diplomaticamente com aquele, chamou o embaixador de volta e tratou de aplicar uma provinha para ver se fora contaminado com tamanho analfabetismo social, cultural e literário.
As reuniões eram densíssimas. E o conteúdo programático embotado de sabedorias, quase que iniciáticas em níveis deveras elevados.
As atas, no apogeu do grupo, davam conta de uma brutal discussão do gênero misticista-esotérico inaugurador de uma nova ordem cultural, onde bruxos dominariam escritores e a alquimia mandaria todas as páginas, letras e rascunhos para um certa dimensão do espaço etérico cósmico.
Paulo Coelho era a grande sensação e sua cara já ilustrava moedas correntes no país.
O tradicionalismo, nessa época de mudanças rápidas e de uma nova espiritualização pelas letras e alta cultura deveria ser fortemente combatido. Clássicos sofreriam sua especial “noite de São Bartolomeu”. Tudo que era clássico era considerado um “kitsch relutante”, um “démodé reiterativo” e já definanhava no inconsciente coletivo daquele povo já tão bem aculturado. Épocas de boas mudanças.
O gigante Fiodor alquimisticamente transformado em um poeta menor, fruto de um conluio grafo-elitista foi devidamente desmascarado em praça pública; era um analfabeto funcional e, sobretudo, social.
Onde se lia “Os Demônios” se leria “o Aleph”. E ponto final – opcional, já que o anarco-grafismo e a licença poética eram assuntos bem aventados e já assentados como direitos inalienáveis de um povo, tese defendida por Marilena Chauí no Congresso “Como a classe média destruiu a Literatura”.
Na sala “E. L. James”, os 67 ghostwriters da coalizão governista, que já durava 25 anos, foram, numa noite emocionante, agraciados com o prêmio “Cágado Vermelho” pelos relevantes serviços prestados a toda América Latina – um continente unido pela cultura e transformação social.
O Governo distribuía almanaques para toda população, com conteúdos essenciais à promoção da “intelectualidade ativista e social” – nos dizeres oficiais.
O MEC apoiava o grupo e já repassa pingues verbas, já que o Ministro (que se honrava de no passado ter sido palhaço e ser o deputado mais votado do Brasil) considerava que aquilo era uma revolução no“pensamento geral de um povo socialmente coletivo unido em torno de uma estratégia comum de desenvolvimento generalizado para todos”.
O Ministério dos Livros tratou logo de fazer uma propaganda: “Brasil: Leia ou Deixe-o”. Jornais como “O mestre Keynes” passou circular gratuitamente produzidos pela estatal JornalBras.
O MEC também lançou o periódico “O Pravdão”, tendo como editor-chefe Franklin Martins, que insistia que o povo lia pouco, e que as elites abocanhavam os operários pelo vácuo intelectual.
Os “burokratas” todos intelectuais 5 estrelas (sim, os pensadores eram devidamente catalogados) insistiam num novo regime que estava se instaurando. E regozijavam-se. A miséria intelectual fora vencida. O espaço estava aberto para uma reforma política mais ousada, do tipo social, claro, em que os pobres teriam vez nas discussões.
De fato, o analfabetismo passava da casa dos 54%, mas o povo era culto, instruído e lia mais.
O Brasil era outro. Mas era preciso fazer mais… 
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Advogado e Articulista do Liberdade Econômica.
Está à disposição para responder dúvidas e questionamentos a respeito de temas como Direito, Política, Liberdade, Democracia e Economia, através de seu e-mail
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