O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Relatório de atividades no IPRI (2016-2018) e programa para 2019

No início de 2018, sempre visando à transparência de minhas atividades como diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da Fundação Alexandre de Gusmão, publiquei meu relatório do ano anterior, assim divulgado: 


3258. “Relatório de Atividades no ano de 2017 do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), Funag/MRE”, Brasília, 30 março 2018, 11 p. Relação completa das atividades desenvolvidas no âmbito do IPRI durante o ano de 2017; divulgado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/03/relatorio-das-atividades-no-ipri-em.html). 

Ao final do ano passado, já antecipando que estávamos não apenas no final de um governo, mas também no final de um regime, e no começo de outro, e possivelmente minha saída da direção do IPRI, fiz um relatório completo de minhas atividades à frente do IPRI, desde que assumi sua direção em agosto de 2016. Aqui segue: 


3383. “Relatório de Atividades como Diretor do IPRI de 2016 a 2018”, Brasília, 24 dezembro 2018, 27 p. Organizado segundo o modelo próprio, usando dados do modelo adotado no IPRI, eliminando alguns eventos, incluindo outros. Total de eventos: 2016=38; 2017=74; 2018=102; total=214. Disponibilizado na plataforma Research Gate (DOI: 10.13140/RG.2.2.11298.89288; link: https://www.researchgate.net/publication/329905640_Relatorio_de_Atividades_Gestao_do_diretor_do_IPRI_Paulo_Roberto_de_Almeida) e em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/e66d6c1639/relatorio-do-ipri-diretor-paulo-roberto-de-almeida-2016-2018); anunciado no blog Diplomatizzando (25/12/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/ipri-meu-relatorio-de-atividades-2016.html).

Agora, em 2019, eu me proponho fazer, com meus auxiliares – Conselheiro Marco Túlio Cabral, coordenador de estudos e pesquisas, o ministro Antonio de Moraes Mesplé, e o gestor público e historiador Rogério de Souza Farias, ademais de outros colaboradores – o programa seguinte, se para tanto me ajudarem o engenho pessoal e a arte desses colaboradores, como diria Camões.


Programa de Trabalho do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
Ano de 2019 – por categoria de eventos

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag
 (versão: 31/01/2019)

            Em 2018, o IPRI excedeu todo o seu programa de trabalho fixado para o ano, deixando de realizar alguns poucos eventos, seja devido a restrições orçamentárias, introduzidas no meio do percurso, seja pela substituição de alguns dos eventos programados por novos, alternativos ou adicionais, que foram propostos ao longo do ano. Ademais das atividades correntes, regulares, mais de 100 eventos com participação de audiência foram realizados, ou seja, praticamente mais de um por semana, alguns fora de Brasília, em cooperação com entidades congêneres.
            Para 2019, se prevê um programa de trabalho mais moderado, e função das mudanças aguardadas nas grandes orientações do Ministério e da indefinição quanto aos recursos disponíveis. O corpo de funcionários do IPRI demonstrou notável desempenho em todas as atividades, cabendo ainda registrar o apoio da Funag, em termos logísticos e financeiros em cada uma dessas atividades, uma vez que o IPRI não dispões de recursos próprios ou autonomia.
            As sugestões abaixo representam uma lista maximalista, que poderá ser alterada em função das possibilidades concretas, bem como da agenda de trabalho da Funag e/ou do MRE.

(A) Percursos Diplomáticos
         Trata-se de iniciativa conjunta do IPRI e do Instituto Rio Branco, com cujo diretor serão ainda definidas a ordem e a inclusão ou exclusão de alguns dos nomes abaixo:
1) Luiz Felipe de Seixas Corrêa 2) Marcílio Marques Moreira; 3) José Botafogo Gonçalves; 4) Gilberto Saboia; 5) João Clemente Baena Soares; 6) Ruy Nogueira; 7) André Amado; 8) Álvaro Costa Franco; 9) José Antonio Macedo Soares; 10) Sérgio Paulo Rouanet; 11) Synesio Sampaio Goes; 12) Paulo Tarso Flecha de Lima; 13) Sérgio Amaral; 14) Vera Barrouin Crivano Machado; 15) Fernando Reis;

(B) Diálogos Internacionais
            Lista completa a ser determinada oportunamente, mas alguns nomes podem ser adiantados:
1) José Truda Palazzo Jr., Secretário da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente: Acordos internacionais e biodiversidade brasileira; 2) Claudio Shikida, professor na UFPelotas: As constituições e o desempenho econômico; 3) Armínio Fraga, economista: O Brasil na economia global; 4) Marcos Troyjo, Secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais: Negociações comerciais; 5) Gustavo Franco, economista: Cenários monetários no mundo, o dólar, o euro, o yuan e as reservas internacionais; 6) Mansueto Almeida: O Tesouro do Brasil e o endividamento externo do Brasil; 7) Rubem Ferreira Novaes, presidente do Banco do Brasil: O BB e sua atuação externa; 8) Marcos Cintra, secretário da Receita Federal: Reforma do sistema tributário brasileiro e a integração regional; 9) Mario Vilalva, diretor da Apex: Promoção comercial; 10) Carlos von Doellinger, presidente do Ipea: Estudos de economia internacional; 11)  Pedro Luiz Rodrigues: Secretário de Assuntos Internacionais do GDF; 12) Antonio Augusto Cançado Trindade: Direitos Humanos em Perspectiva Internacional;13) Roberto Ellery, A Crise Fiscal Brasileira em Perspectiva Internacional; 14) José Alfredo Graça Lima: Reforma da OMC; 15) Carlos Malamud (Elcano, Madri): Integração na América Latina (1/04);

 (C) Seminários
         Propostas sumárias de possíveis seminários, a serem definidos em detalhe, com participantes e entidades colaboradoras em versão ulterior deste documento:

1) América do Sul: integração física; novas iniciativas de caráter econômico-comercial;
2) Segurança e Defesa: em cooperação com Institut Egmont e Université de Louvain-La-Neuve;
3) Relações Brasil-Argentina e posição no mundo: em cooperação com o CARI (Buenos Aires);
4) Relações Brasil-França e posição no mundo: em cooperação com IRIS ou Sciences Po;
5) Relações Brasil-China e posição no mundo: em cooperação com Chongyang Institute;
6) Cooperação Brasil-China-América Latina: em cooperação com CICIR e outras entidades;
7) Segurança estratégica internacional: em cooperação com IISS, do Reino Unido;
8) Seminário sobre Atlântico Sul: (a definir; cooperação com Min. da Defesa)
9) Historiografia brasileira das relações internacionais: CHDD-IPRI (revisão dos papers)

 (D) Mesas Redondas
         Destinadas a debater questões de interesse da diplomacia e da política externa brasileira:
1) A diplomacia brasileira vista pelo jornalismo especializado (brasileiros e estrangeiros)
2) San Tiago Dantas: pensamento e ação e seu legado para a diplomacia contemporânea
3) Fernão de Magalhães: 500 anos da primeira circunavegação; cooperação Portugal-Espanha;
4) Negociações de Paz de Paris; Liga das Nações; participação do Brasil;

(E) Publicações
         Ademais das publicações regulares (Cadernos de Política Exterior), algumas sugestões:
1) Escola Superior de Guerra: participação de diplomatas (seleção, compilação; introdução)
2) Informações ao Presidente da República (começando por Índices completos; seleção; edição)
3) Obras do Barão do Rio Branco, edição compacta (organizador: Manoel Gomes Pereira)
4) Participação na nova coleção do Bicentenário da Funag (títulos a serem definidos)
5) Assessoria na edição de textos (com pesquisa e bibliografia) de interesse da SERE
6) Continuidade dos “Clássicos do IPRI”: novos títulos em processamento (Editora da UnB?)
7) Colaboração com entidades congêneres, brasileiras e estrangeiras, em projetos editoriais
8) Homenagem a José Guilherme Merquior: ensaios, Paulo Roberto de Almeida (org.)
9) Nova edição, ampliada da obra O Itamaraty na Cultura Brasileira, Alberto da Costa e Silva
10) Processualística dos atos internacionais no Brasil, José Vicente da Silva Lessa
11) Historiografia brasileira de relações internacionais; coords: Gelson Fonseca; Paulo R. Almeida
12) Ensaios e artigos sobre relações internacionais e política externa, Ronaldo Mota Sardenberg
13) Prata da Casa: os livros dos diplomatas, Paulo Roberto de Almeida
14) Alexandre de Gusmão: Biografia, Synesio Sampaio Goes
15) Essays on Brazilian Diplomatic History, Stanley Hilton
16) Arquitetura  Diplomática: os palácios do Itamaraty, Heitor Granafei
17) Coleção Memória institucional do Ministério das Relações Exteriores (MRE), IPRI/DCD

(F) Plataforma Digital
         Atividades e produtos a serem desenvolvidos em formato digital, com a definição de séries documentais a serem disponibilizadas, ou plataformas abertas a atualização contínua:

1) Relatórios digitalizados dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores, em cooperação com o CHDD e a Biblioteca Azeredo da Silveira;
2) Painel de postos e remoções do corpo diplomático brasileiro, desde o século XIX
3) Estatísticas: atualização digital semestral;
4) Cadastro de entidades vinculadas a RI, nacionais e estrangeiras
5) Banco de Teses e Dissertações: atualização, ampliação
6) Repertório de Política Exterior
7) outros produtos a serem definidos

(G) IPRI Itinerante
         Trata-se de iniciativa a ser empreendida em cooperação com os cursos de graduação e de pós-graduação em RI, e centro de estudos afins, situados em Brasília e em seu entorno geográfico imediato, que pretende oferecer a colaboração do IPRI-Funag, e de diplomatas da SERE, sob a forma de participação em eventos a serem empreendidos por essas entidades, após coordenação e entendimento com seus coordenadores e responsáveis. A intenção é a de estreitar os laços entre o IPRI-Funag e o próprio Itamaraty, de um lado, e os programas de estudos em RI e temas afins com essas entidades próximas à capital federal.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 31/01/2019

Proposta dos EUA para o Brasil na frente externa - Matias Spektor


Marco Rubio concentra esforços no Brasil, país que quer ver como aliado.

Marco Rubio é chefe de facto da política externa dos Estados Unidos para a América Latina. Como senador do Partido Republicano pelo estado da Flórida, ele tem ascendência sobre a Casa Branca por força do voto latino, capaz de virar resultados numa eleição presidencial.

Rubio não dá ponto sem nó e apostou todas as fichas em virar líder da oposição à ditadura venezuelana. Com persistência ímpar, ele vem conseguindo empurrar o presidente Trump na direção que deseja.

As duas últimas vitórias foram acachapantes. Primeiro, conseguiu fazer com que os EUA liderassem uma coalizão internacional para negar reconhecimento a Nicolás Maduro. Segundo, transformou Juan Guaidó, jovem político desconhecido e sem experiência relevante, em rosto da oposição.

Agora, Rubio está concentrando seu esforço no Brasil, país que quer ver como aliado. O processo começou durante a viagem de Eduardo Bolsonaro a Washington, mas chegou a seu ponto de inflexão na terça (29).

Em artigo de opinião publicado pela CNN, Rubio fez a proposta mais audaciosa já apresentada por um líder político americano em décadas. Se vingar, afetará em cheio a posição do Brasil no mundo.

Rubio argumenta que os Estados Unidos deveriam fazer uma grande barganha diplomática com o Brasil.

O esquema funcionaria assim: os americanos ofereceriam um pacote de concessões ao governo Bolsonaro em troca de ajuda brasileira em temas de interesse geopolítico para Trump.

Na prática, o governo americano jogaria todo o seu peso para garantir a acessão do Brasil à OCDE, um pleito que, se efetivado, produziria enorme impacto positivo nas políticas públicas brasileiras e elevaria o status de Bolsonaro.

Na proposta do senador, a Casa Branca também se empenharia em fazer decolar os planos brasileiros para a base aérea de Alcântara. Com ela, viria uma enxurrada de oportunidades de negócios na área militar.

Em troca, o Brasil assumiria um papel maior na gestão da crise da Venezuela, que deve piorar muito durante os próximos meses e poderá criar instabilidade e insegurança na região. Rubio quer apoio brasileiro para atravessar a turbulência, que já está contratada.

O senador também pede ao Brasil um papel central no afastamento de China, Irã e Rússia, “inimigos da democracia”, da América Latina. A medida forçaria a diplomacia brasileira a dar uma guinada em relação aos Brics.

É impossível saber se a proposta do republicano vai vingar. O processo decisório do governo Trump é caprichoso e avança por sobressaltos, não pela avaliação cuidadosa de cenários alternativos.

Mas o argumento está feito e a bola, em campo brasileiro.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cyberdiplomacy: André Barrinha, Thomas Renard (Global Affairs)

Um artigo importante:



Venezuela: colonia dos comunistas cubanos - esquema de ocupacao do Exercito cubano

Ejercito Cubano en Venezuela

Reproducimos un resumen de este artículo que describe la estructura del ejército cubano en Venezuela, aunque la información no proceda de una Fuente official:
Estructura del ejercito de ocupación cubano en Venezuela.

Oficiales:
• 2 Generales de Brigada, (1 en Fuerte Tiuna otro en Barquisimeto),
• 4 coroneles,
• 8 tenientes coroneles,
• 6 capitanes de fragata,
• 25 oficiales subalternos.
• 4.500 hombres de infantería Organizados en 8 batallones de 500 efectivos, más un batallón estacionado en Fuerte Tiuna.
Con sala situacional independiente instalada en Fuerte Tiuna (Servicio de Remonta) y conectada WF encriptado por cable con el Centro de Operaciones de Comando de Valle Picadura en La Habana. Bajo el comando desde la Habana del general de División Leonardo Adolfo Valdez.
Estas tropas entran a Venezuela y salen hacia Cuba para sus remplazos constantemente, por una pista de aterrizaje ubicada en Apure, y por la rampa 2 (Base aérea) del aeropuerto de Maracaibo.
Llegados a Venezuela a partir de enero de 2012. Estos nuevos contingentes remplazaron los anteriores que comenzaron a llegar en enero y agosto 2011.

Generales:
En la Jefatura del Estado Mayor:
1.- Jefe: General de División Leonardo Adollo, 60 años, de teniente estuvo en Angola, segundo jefe del Estado Mayor de las FARC en Cuba, es coordinador del “Movimiento Bolivariano”. Vice director del Partido Comunista de Cuba. Dirige en Venezuela la “Operación Bastión” que es el nombre de las que realizaran los batallones cubanos estacionados en Venezuela en caso de una “emergencia” ante cambios políticos.
Jefe de Operaciones del Estado Mayor:
2.- General de Brigada Herminio Hernández Rodríguez, Comisario Político asesor de la Sala Situacional de Miraflores. Experto en operaciones urbanas; en manejo de situaciones de crisis. Asesor del CEO y con sede en la JEM de la II División en Fuerte Tiuna. Maneja la Orden de Operaciones para enfrentar (incluyendo empleo de las Milicias) situaciones de desorden civil en 11 ciudades del país, sofocar  cualquier situación que se desencadene.
Jefe del G2 del EMO:
3.- General de Brigada Alejandro Ronda Marrero.
Este general reporta directamente lo que le interesa al Mayor General Hugo Carvajal, actualmente máxima autoridad de la inteligencia nacional con el cargo de Vice Ministro para la investigación Penal. Ronda Marrero bajo la jefatura del Mayor General Carvajal Barrios quien reporta directamente al Presidente de la república, coordina, asesora y dirige desde la DIM-Boleíta en la Div. Telemática, en coordinación con el SEBIN-DIE todas las operaciones de inteligencia y contra inteligencia militar y civil (Comando campaña de Capriles y partidos políticos, y, de militares en servicio activo con comando de tropas, de oficiales superiores). Maneja Personal de oficiales cubanos, Iraní y chino. Opera desde la Jefatura del Estado Mayor de la II división del Ejercito Fte. Tiuna. Tiene injerencia en las Salas Situacionales de Miraflores y del Ejército.

Oficiales estacionados en Venezuela ejerciendo el comando de tropa cubanas, que dependen directamente del General de División Julio Cesar Gandarilla actual Jefe de la Contra inteligencia cubana.
• Ramiro Méndez Olayeta, 59 años
• Eusebio Serrat Lennis
Coroneles:
• Rodrigo Hernández Maite
• Rufino Zabaleta Corvino
• Jaime Freitas Sambrano
• Simon Guillermo Sénior
Tenientes coroneles:
• Luis José Fernández Fernández
• Armando García Rotondaro
• Hermagoras Ruiz
• Braulio Menéndez
• Luis Carlos Castro Guiño
• Federico Trompis Cap. Nav/ Fragata
• Federico Corsi C/A, Infantería de Marina
• Norberto Arango C/F
• Luis Gerardo Vera Gonzales
• Jose Dionisio Bilbao Menéndez
25 Oficiales subalternos de infantería. Constituyen oficiales expertos en inteligencia, contrainteligencia, sabotaje, contra sabotaje que están dirigidos por el General Julio Cesar Gandarilla. Gandarilla es máximo Jefe de la Contra Inteligencia Militar Cubana en Valle Picadura. Portan carnet especial de la DCIM (Suscritos por el General director de la DCIM, F. Figueroa Chacín) venezolana y armamento autorizado con porte de arma especial emitido por el Darfa.
Estos agentes móviles especiales cubanos tienen 12 puntos de concentración en Caracas, ubicados en estaciones de salida y entrada del Metro.
• Dos importantes en el este: En Metro los dos Caminos y Unicentro el Marqués.
• Dos en el Oeste: Parque del Oeste y Capitolio.
• Tres en el Sureste: La Bandera-Roosevelt, UCV y el Valle.
Coordinan con los 70 puestos de comando ubicados en las Urbanizaciones de las zonas residenciales altas de Caracas (Plan Guaraira Repano).
Armas que portan y detentan las tropas cubanas:
• AK-A-103 y AK-109 equivalente el FAL de fabricación Belga
• Lanza cohetes Tropv R1Vde 50 mm.
• Obuses Kalisnef-120contra carros.
• Morteros lanza granadas-tipo Katiuska M30- Kamarakov.

Intendencia:
Uniformes tipo “patriota” venezolano, con insignias y grados militares venezolanos.
Ubicación:
Geoestrategicamente ubicados, (Móviles), de manera tal, que puedan movilizarse y cortar avance de unidades terrestres del Ejército de Venezuela hacia Caracas:
• Agua Viva
• Barinas
• Morón- Coro
• Barquisimeto
• Elorza
• Puerto Cabello
• El Tigre-Pariaguan
• La Encrucijada- Maracay
La base iraní que está localizada en Zuata, Municipio Monagas del Estado Anzoátegui operada por personal Iraní. Ingenieros aeronáuticos, tiene en sus silos, ya en condiciones operativos misiles con alcance de 1.480 Kmts del tipo Sheralabs 3 y tres con un alcance de 2.500 Kmts tipo Alghadv-110. En estos momentos se instalan igualmente en Paraguaná del mismo alcance 6 nuevos misiles tipo Alghadv-110 con un alcance de 2.800 Kmts.”