Depois da realização da última atividade do ano, e do governo, talvez do regime, no dia 19/12/2018, sob a forma de lançamento da obra de Celso Lafer –
Relações internacionais, política externa e diplomacia
brasileira: pensamento e ação
(Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; lo. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6;
762 p.; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.) –, já disponível na Biblioteca Digital da Funag, dediquei-me a compor um rápido relatório de atividades, certamente não completo, não exaustivo, mas suficientemente explicativo para dar uma ideia do que andei fazendo nestes dois anos e meio desde a queda do regime companheiro.
Isso não foi tudo, obviamente, mas é a parte profissional do trabalho, ainda que apenas parcialmente, pois também me exerço como professor no Uniceub.
Transcrevo aqui a ficha, depois o índice do relatório. Os interessados podem acessá-lo na plataforma Research Gate.
Divirtam-se.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 25 de dezembro de 2018
3383. “Relatório de
Atividades como Diretor do IPRI de 2016 a 2018”, Brasília, 24 dezembro 2018, 27
p. Organizado segundo o modelo próprio, usando dados do modelo adotado no IPRI,
eliminando alguns eventos, incluindo outros. Total de eventos: 2016=38;
2017=74; 2018=102; total=214. Disponibilizado na plataforma Research Gate (DOI:
10.13140/RG.2.2.11298.89288; link: https://www.researchgate.net/publication/329905640_Relatorio_de_Atividades_Gestao_do_diretor_do_IPRI_Paulo_Roberto_de_Almeida) e em Academia.edu
(link: https://www.academia.edu/s/e66d6c1639/relatorio-do-ipri-diretor-paulo-roberto-de-almeida-2016-2018?source=link).
.
INSTITUTO
DE PESQUISA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Relatório
de Atividades
Gestão
do diretor Paulo Roberto de Almeida
Coordenador
de estudos e pesquisas: Marco Tulio Scarpelli Cabral
3
de agosto de 2016 a 19 de dezembro de 2018
Índice:
1. Introdução e sumário das
atividades pelo diretor do IPRI 2
2. Apresentação do Instituto de
Pesquisa de Relações Internacionais – IPRI 4
3. Atividades em 2016 5
(A) Diálogos Internacionais; (B) Relações Internacionais em
Pauta; (C) Outros eventos
4. Atividades em 2017 7
(A) Percursos Diplomáticos; (B) Diálogos
Internacionais; (C) Outros eventos
5. Atividades em 2018 10
(A)
Percursos Diplomáticos; (B) Diálogos Internacionais; (C) Outros eventos
6. Publicações do IPRI e colaboração
a publicações da Funag 16
7. Participação do diretor do
IPRI em eventos externos, de agosto de 2016 a dezembro de 2018 19
Totalização
dos eventos 22
Anexo:
gráficos selecionados sobre os eventos, inscrições e comparecimento 23
Instituto
de Pesquisa de Relações Internacionais: página institucional:
1. Introdução e sumário das
atividades pelo diretor do IPRI
Minha
gestão no IPRI teve início formal em agosto de 2016, a despeito de alguma
colaboração informal desde o início desse ano. Cabe registrar, antes de tudo,
que o IPRI não possui personalidade jurídica, não detém qualquer autonomia
operacional, e não possui orçamento próprio, dependendo para todas as suas
atividades do apoio e do provimento de recursos da Funag. Foi minha invariável
e constante orientação, mantida ao longo dos últimos dois anos e meio, realizar
projetos e eventos ao menor custo possível, se possível sem qualquer custo para
a Funag, de forma a poder ampliar o volume e a diversidade de atividades
realizadas ao longo do período. Deve-se reconhecer, especialmente, que, ao
comparar o relatório das atividades em cada período com os projetos listados ao
início de cada ano, o resultado é nitidamente superior ao projetado
inicialmente. Ao final deste relatório são apresentados alguns gráficos
relativos ao desempenho do IPRI, em volume não necessariamente concordante com
sua repartição anual nas primeiras seções deste documento.
Nos cinco meses restantes de 2016, o IPRI
realizou nove eventos sob o formato de “Diálogos Internacionais”, sete novos
eventos na série “Relações Internacionais em Pauta” (na continuidade de
iniciativa criada anteriormente, mas suspensa a partir de 2017, devido a
problemas de custos), ademais de atividades diversas, de interesse da Funag. No
primeiro semestre do ano, registro a organização de um seminário, de uma exposição
e de um livro, comemorativos dos 200 anos de nascimento do patrono da
historiografia brasileira, Francisco Adolfo de Varnhagen, e feitos em caráter
voluntário, sem qualquer vínculo formal com o Instituto.
Em 2017, o
IPRI organizou seis eventos na série “Percursos Diplomáticos”, em cooperação
com o Instituto Rio Branco, 24 eventos da série “Diálogos Internacionais”, 13
seminários e encontros de natureza acadêmica no próprio Itamaraty, não
considerando aqui eventos externos, dos quais participei como o diretor do IPRI
ou a título individual. No decorrer do ano organizei pessoalmente ou colaborei
com um livro sobre Roberto Campos (publicado externamente), de uma antologia de
textos de Oswaldo Aranha e de várias outras publicações, inclusive uma sobre o
embaixador Souza Dantas.
Em 2018, o
IPRI organizou oito eventos na série “Percursos Diplomáticos”, em cooperação
com o Instituto Rio Branco; 56 eventos da série “Diálogos Internacionais”, em
diferentes formatos, sendo alguns de natureza reservada, dada a sensibilidade
dos temas tratados. Registre-se, ademais, cerca de onze seminários e outros
encontros de natureza acadêmica no próprio Itamaraty, embora alguns eventos externos
ao Itamaraty, no Brasil ou no exterior, possam ser enquadrados na categoria
institucional, mais do que convites a título individual.
Na área de
publicações, o IPRI deu continuidade à edição da revista semestral do IPRI, os Cadernos de Política Exterior, bem como
prestou sua colaboração no caso de diversas obras editadas pela Funag, quando
não elaborou inteiramente por sua iniciativa obras de referência para o campo
das relações internacionais, da política externa e da história diplomática
brasileira, a exemplo da coletânea em dois volumes de textos de Oswaldo Aranha
(2017) e obra similar de Celso Lafer (2018).
Nos dois
anos e meio de minha gestão, em minha qualidade institucional como diretor do
IPRI, ou na condição de acadêmico, fui convidado e participei de diferentes atividades
externas, sob a forma de palestras, mesas-redondas, seminários ou aulas magnas.
Em 2016, foram 4 eventos externos ao Itamaraty, em 2017, 17, no Brasil ou no
exterior, em diferentes formatos, aos quais podem ser agregados, em 2018, outros
23 eventos externos ao Itamaraty, no Brasil ou no exterior (em Portugal e no
Marrocos). Nem sempre é possível distinguir a motivação dos convites recebidos,
se pela direção do IPRI ou pela obra acadêmica conhecida nos meios
especializados.
O IPRI organizou ou participou diretamente de
diversas outras obras publicadas pela Funag, assim como tem no seu pipeline a 3a
edição, ampliada (com acréscimo de seis novos diplomatas intelectuais), da obra
publicada originalmente em 2001 O
Itamaraty na Cultura Brasileira (atualmente em preparação, para publicação
em 2019). Os trabalhos realizados, de todos os tipos, à exclusão da
participação externa em eventos de natureza tipicamente acadêmica, não poderiam
ter sido conduzidos de maneira satisfatória sem a colaboração inestimável do Coordenador
de Estudos e Pesquisas, conselheiro Marco Tulio Cabral, assim como do
pesquisador principal, Rogério Souza Farias, e do ministro Antonio de Moraes
Mesplé, aos quais sou extremamente grato pelos esforços empenhados na boa
consecução de todos os projetos. Sou também grato à coordenadora do IPRI,
Valeria Figueiredo Ramos, que manteve perfeito controle operacional de todas as
atividades. Assistentes contratados e estagiários, cujos nomes estão
registrados a seguir, para o período recente, também envidaram esforços para
que todas as atividades fossem realizadas a contento.
A todos eles sou muito grato pela ajuda a
mim prestada à frente de uma instituição relevante do ponto de vista da
produção de conhecimento, que no entanto poderia ser descrita como um think
tank com pouco think – por não possuir pesquisadores próprios – e nenhum tank,
ao não dispor de recursos especificamente administrados em função de uma agenda
de eventos eventualmente mutável, dadas as oportunidades que surgem irregularmente
ao longo do tempo.
Independentemente
das limitações, creio poder dizer que o IPRI soube atender às demandas surgidas
da própria Casa ou externamente, assim como foi capaz de corresponder às
expectativas criadas por uma clientela crescente de frequentadores de seus
eventos, diplomatas e acadêmicos, nacionais e membros do corpo diplomático
baseado em Brasília e até em outras capitais.
Paulo Roberto de Almeida,
diretor do IPRI
Brasília, 24 de dezembro de
2018.
Ler o relatório completo neste link:
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